O ano bissexto consiste em um ano em que possui um dia a mais no calendário, ou seja, o mês de Fevereiro possui 29 dias. Por isso, o ano tem uma duração de 366 dias. Enquanto, um ano normal apresenta 365 dias, com o mês de Fevereiro tendo apenas 28 dias. Show A denominação de bissexto refere-se aos 366 dias do ano. Logo, os dois números seis que dão esse nome. Um exemplo é o ano de 2020, que foi um ano bissexto, tendo nele os 366 dias. Esse ano bissexto existe com um objetivo, que é ajustar o calendário terrestre. Isso porque um ano apresenta 365 dias, 5 horas e 48 minutos. Portanto, a soma desse tempo extra resulta em um dia, que leva a ocorrência do ano bissexto. HistóriaAcredita-se que o primeiro calendário romano foi criado pelo fundador de Roma, o Rômulo, e que nele tinha 304 dias, contendo 10 meses. Em seguida, o sucessor de Rómulo, Numa Pompílio, criou outro calendário contendo 355 dias, aumentando mais dois meses.
Posteriormente, Júlio César convocou o astrônomo Sosígenes, e que baseando no que os egípcios adoraram, definiu 365 dias, em 12 meses. Com isso, alguns meses, com exceção de Fevereiro, ficaram com 30 dias e outros com 31 dias. Além disso, definiram que cada mês abrangeria as quatro fases da Lua. Entretanto, com o calendário de Júlio César, ainda existia uma diferença de 80 dias em relação ao ano solar. Com o intuito de solucionar esse problema, Júlio decretou que o ano 46 a.C. tivesse 455 dias, gerando uma confusão. Por fim, em 1582, o Papa Gregório XIII realizou alterações para solucionar as diferenças entre o calendário e o ano solar. Ademais, a reorganização das datas fez com que o dia adicional do ano bissexto fosse de 24 para 29 de Fevereiro. Logo, esse calendário foi chamado de gregoriano e é utilizado até hoje.
Mês de FevereiroO mês de Fevereiro foi escolhido para acrescentar um dia por motivos supersticiosos. Contudo, por ser um mês mais curto e o último do calendário romano, ele apresentava energias negativas. Depois, foi acrescentado um dia ao mês de Fevereiro, trazendo uma ideia de algo novo, e renovação.
Por que existe o ano Bissexto?O ano bissexto tem o objetivo de ajustar o calendário terrestre. Isso porque o ano apresenta 365 dias, 5 horas e 48 minutos. Logo, cada ano apresenta em média 6 horas extras, que somadas em quatro anos totalizam 24 horas. Ou seja, as horas extras somadas durante quatro anos geram um dia a mais, que é adicionado no ano bissexto. Entretanto, caso não existisse o ano bissexto, com o passar do tempo acarretaria diversas consequências. Por exemplo, as estações do ano começariam a ficar descompassada, isso porque não estaria correta a sincronização com o movimento de translação da Terra. Lista dos próximos anos bissextos
Regras para calcularPara calcular quando haverá um ano bissexto existem certas regras, como:
Em suma, a criação do ano bissexto foi importante para alinhar o calendário com o movimento da Terra. Então, você conhecia a origem do ano bissexto? Se você gostou dessa matéria, também vai gostar dessa: Ano Novo – Origem, significado, tradições e comemoração pelo mundo.
Fontes: Brasil Escola, Toda Matéria, Calendarr, Mundo Educação  A Terra leva cerca de 365 dias e seis horas para completar uma volta em torno do sol. Na prática, um ano teria 365,25 dias –algo complicado de se colocar em um calendário. Os anos bissextos, como é o caso de 2020, ajudam a arredondar a conta. Mas vamos por partes. Na Roma Antiga, o calendário se baseava nas fases da lua para contar os dias. Com a ideia de alinhar o calendário ao ano solar, o imperador Júlio César pediu ao astrônomo Sosígenes que reformulasse o calendário para um sistema mais preciso. Esse novo formato foi chamado de calendário juliano e tinha 365 dias, divididos em 12 meses, com 30 e 31 dias. Para compensar as seis horas que ficam de fora todos os anos, acrescentou-se um dia a cada quatro anos. O dia extra é a soma das seis horas que sobram todos os anos durante quatro anos, totalizando 24h, assim 6+6+6+6 = 24. Em 1582, o papa Gregório 13 promulgou uma bula papal que alterava o calendário, após novas análises realizadas pelo astrônomo Cristóvão Clávio. O objetivo era corrigir erros na relação das datas com o ano solar. Esse calendário é o que usamos atualmente: o gregoriano. Já o nome do fenômeno, "ano bissexto", surgiu por outra razão. Fevereiro, no calendário juliano, era o último mês do ano. Decidiu-se que o dia extra deveria ser acrescentado no sexto dia antes das calendas (1º dia do ano), ou seja, 1º de março. Havia uma frase que nomeava e ao mesmo tempo explicava a regra: "ante diem bis sextum Kalendas Martias", que quer dizer "o sexto dia antes das calendas de março". Por ser longa, a frase foi reduzida a "bis sextus" e, hoje, bissexto. Apesar fevereiro não ser mais o último mês do ano, o dia extra ainda é acrescentado no segundo mês. Os anos bissextos são aqueles divisíveis por 4. No caso dos anos centenários, só será bissexto aquele que for divisível por 400; todos os outros centenários, como 2100 e 2200, por exemplo, não serão bissextos.
O ano bissexto é o ano que possui 366 dias em comparação ao ano normal, com 365 dias. Nesse caso, o mês de fevereiro, que possui 28 dias, passa no ano bissexto para 29 dias. A denominação “bissexto” refere-se aos 366 dias do ano, com os dois números seis (“bis sextum”). HistóriaO emprego do ano bissexto justifica os estudos dos povos antigos sobre as diferenças do calendário tradicional e do calendário solar. Para harmonizar as estações do ano, pesquisas sobre planeta Terra e seu movimento de translação foram essenciais para a inclusão do ano bissexto no “calendário gregoriano”. Esse calendário foi estabelecido em 1582 pelo Papa Gregório XIII, substituindo a “calendário juliano”, em que os anos bissextos eram múltiplos de três. O tempo em que o planeta Terra leva para dar a volta completa em torno do sol, não é exatamente 365 dias, ou seja, ela leva 365 dias e 6 horas. Proposto pelo cientista grego Ptolomeu em 238 a.C., em Alexandria no Egito, o ano bissexto somente foi incorporado ao calendário juliano, 220 anos depois, por volta de 45 a.C., pelo imperado romano Júlio César. Esse excesso de 6 horas em relação ao calendário solar (ano bissexto: 365 + 6 horas), em cada quatro anos, totalizaria o tempo de um dia (24 horas). Por esse motivo, seria acrescido um dia no mês de fevereiro, de modo a compensar essa diferença. Mais tarde, para definir melhor essa diferença no calendário, o imperador César Augusto instituiu o “calendário augustiano”, com a contagem a cada quatro anos. No século XVI, o “calendário augustiano” foi substituído pelo “calendário gregoriano”, utilizado até os dias atuais, o qual considera os anos bissextos múltiplos de quatro. CuriosidadeO mês de fevereiro foi escolhido pelos romanos por motivos supersticiosos, uma vez que era o mês mais curto e, no calendário romano, o último mês, o qual carregava conotações negativas. Portanto, a fevereiro seria acrescido esse dia a cada quatro anos, o que fez surgir na mentalidade do povo, algo novo, ou a renovação, associado a esse mês. Como Calcular o Ano Bissexto?Para saber se um ano é bissexto existe uma regra básica: os anos bissextos são aqueles múltiplos de 4, ou seja, a cada quatro anos temos um ano bissexto. Por outro lado, esses anos não são múltiplos de 100 (por exemplo,1800, 1900, 2100), exceto os múltiplos de 400 (por exemplo, 1600, 2000, 2400). Para saber se um ano é bissexto basta dividi-lo por 4 e conferir se o resultado é um número exato, por exemplo:
O último ano bissexto foi em 2020 e o próximo será em 2024. Lista de Anos BissextosSegue uma lista dos anos bissextos, de 2000 a 2060, onde o mês de fevereiro possui 29 dias:
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Por que motivo existe o ano bissexto
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