São Sebastião do Paraíso onde fica

Com a corrida provocada pela descoberta de minas de ouro no sul de Minas Gerais, isto no final do século XVIII, surgiu Jacuí (1750), cidade Mãe de todas as cidades da região. Com o declínio da mineração, cujos vestígios ainda podem ser vistos, nos limites do perímetro urbano desta cidade, seus moradores foram se dedicando tanto à agricultura quanto à pecuária, numa adaptação natural. Daí surgiram inúmeras fazendas, e dentre essas, a “Fazenda da Serra”, de propriedade da abastada família Antunes Maciel, constituída de descendentes de destemidos sertanistas e mineradores, ora transformados em conceituados criadores de gado. Paralelamente à expansão do café da região de Campinas para o oeste paulista, impulsionou a cafeicultura em Ribeirão Preto e toda a região. Esta proximidade com a zona cafeicultora paulista e a vocação agrícola, fez de Paraíso uma das maiores produtoras de café do estado, chegando a colher, no final do século XIX, doze milhões de sacas anuais. Participar do surto cafeeiro do Segundo Reinado fez com que a cidade fosse beneficiada com a vinda das primeiras levas de imigrantes que chegavam aqui ainda em carros de boi, depois de desembarcar na última estação da Cia. Ferroviária São Paulo e Minas, em Mococa. Ainda em 1870, já temos crianças de pais italianos registradas no Cartório Local. As primeiras estações de trem, no entanto, só chegaram em 1910, apesar de preencherem desde 1901 as atas da Câmara dos Vereadores. O DISTRITO foi criado em 18 de Maio de 1855, pela lei n.º 714. A VILA foi criada em 13 de Setembro de 1870, pela lei n.º 1641.

O patrimônio doado a São Sebastião

A família Maciel fez com que Antônio Antunes e os demais parentes doassem, a 25 de outubro de 1821, uma sorte de terra de 5 (cinco) alqueires, para a edificação da capela e patrimônio a São Sebastião, que se constituiu um ponto de partida para a formação de um povoado que, num crescente tomou aspecto de Vila, até se transformar na crescente e pujante Cidade dos Ipês, da atualidade.

Elevação à categoria de cidade

O comércio e intercâmbio com o Rio de Janeiro e São Paulo, foram intensificados através da propaganda e gazetiose dos mercadores e mascates ao alardearem a beleza impressionante destas paragens, a exuberância e a qualidade do solo, a suavidade do clima, rincões cobertos de extensas matas, de ótimas aguadas e nascente, algumas termo-minerais, escarpas o­ndulantes, que provocaram a cobiça e o interesse dos pecuaristas e agricultores de outras bandas que para ali foram chegando e dilatando os limites da respeitável Vila Paraisense. Deste fluxo dinamizador, composto de forasteiros de todas as camadas sociais, resultou emancipação político-administrativa, uma melhoria intelectual, comercial e social de São Sebastião do Paraíso, que já ansiava pela sua emancipação político-administrativa. E esta veio com a lei Provincial n.º 2042, de 1o de Dezembro de 1873, que a elevou à condição de cidade, sede de um vasto município, reconhecimento do Governo Provincial Venâncio José de Oliveira Lisboa, do franco desenvolvimento e da influência liderativa da cidade dedicada a São Sebastião do Paraíso. Na ocasião, era composto o município pelos distritos de São Sebastião do Paraíso (sede), Espírito Santo da Prata, Peixoto e São Tomás de Aquino. Atualmente é composto pelos distritos: São Sebastião do Paraíso(sede) e Guardinha. A Comarca: assim no ano de 1892, é instalada a Comarca de São Sebastião do Paraíso, sendo seu primeiro juiz, Cláudio Herculano Duarte, natural de Porto Alegre – MG, que cursou a Faculdade de Direito de São Paulo, fazendo parte de uma turma do ilustre Rui Barbosa e Rodrigues Alves, vultos que se tornaram eminentes no cenário da política nacional. Atualmente São Sebastião do Paraíso conta com um Poder Judiciário de 3a estância, e sua jurisdição abrange São Tomás de Aquino, e é representado por dois juízes e dois promotores.

Motivo do nome

Eis que depararam com uma campina verdejante, ornada com alguns Ipês e uma fonte de água cristalina. Caía a tarde de 21 de Outubro… raios solares eram filtrados por coloridas nuvens que restaram da chuva que caíra horas antes. O ambiente era encantador; dois compadres contemplavam o horizonte. Antônio Soares quebra o silêncio proferindo estas palavras, que geração após geração são repetidas: “Compadre Antunes Maciel, isto aqui é um Paraíso, aqui deverá ser construída a Capela”. “Sim, tens razão, isto aqui é um Paraíso!”. Estava assestado o lugar adequado, faltava a oficialização que efetivou sob a pena do tabelião Pedro José Correia de Jesus. A cópia autenticada deste termo encontra-se no arquivo do Escritório da Santa Casa de Misericórdia local. Dentro de pouco tempo estava construída a capela, inicialmente de sapé, logo substituída por uma mais ampla, de alvenaria. Casa, a princípio modestas e acanhadas foram se alinhando ao redor do novo ponto de convergência dos moradores da região. A Capela de São Sebastião, formando um largo que se tornou pouso obrigatório para os viajantes que vinham e iam para São Paulo, Jacuí e demais povoados sul mineiros. O lago, do atual Parque da Lagoinha servia de repasto para as tropas sedentas e carregadas de mercadorias. Jacuí crescia e igualmente aumentava a população do novo povoado que já em 1845 recebe a visita do Padre Antônio Bento da Costa(Livro de Batizado n.º1), da Igreja Matriz de São Sebastião. Em 1853, um grande passo é dado tendo em vista a emancipação administrativa paraisense. Dom Antônio Joaquim de Melo, Bispo de São Paulo, “cura” a capela de São Sebastião, o que vale dizer que religiosamente já não dependiam de Jacuí. No Livro de Batizado da Igreja Matriz de São Sebastião do Paraíso, encontramos os membros da família Antunes Maciel, ora batizando seus filhos, ora servindo como testemunhas.

A Secretaria Municipal de Esporte, Lazer e Cultura torna público os editais de credenciamento para o recebimento de recursos provenientes da Lei Federal 14.017/20 - Lei Aldir Blanc, referente ao Programa Emergencial de Fomento ao Setor Cultural.

São Sebastião do Paraíso onde fica

O município de São Sebastião do Paraíso pertence ao estado Minas Gerais, ele fica localizado na latitude -20.9167 e longitude -46.9837.

Aproximadamente 70.450 habitantes segundo dados do IBGE.

Atualmente o município é administrado por MARCELO DE MORAIS.

4.5 de 5 estrelas para o Município paraisense   by Cidades do meu Brasil atualizado até 23/05/2022 - São Sebastião do Paraíso - Minas Gerais.

São Sebastião do Paraíso faz parte do estado de Minas Gerais, localizado na divisa com o Estado de São Paulo, na microrregião de mesmo nome. A população recenseada em 2010 era de 65.034 habitantes. A área é de 822,295km², e a densidade demográfica, de 76,53 hab/km².

O município tem como principal atividade a produção de café.

São Sebastião do Paraíso, antigo distrito criado em 1855/1891, foi elevado à categoria de vila pela lei provincial nº 1641 de 13 de setembro de 1870.

História da cidade de São Sebastião do Paraíso Minas Gerais - MG

OS PRIMEIROS moradores procederam de Jacuí. Entre eles, veio a família Antunes Maciel, que se estabeleceu com atividades rurais. Em uma das propriedades foi doado, em 1821, terreno para a construção da Capela de São Sebastião, em torno da qual se desenvolveu o povoado. O lugar se tornou pouso obrigatório para os viajantes em trânsito para São Paulo, Jacuí e outros povoados sul mineiros.

Em 1855 foi criada a Freguesia e, três anos depois, o Curato de São Sebastião do Paraíso.

O intercâmbio comercial intensificou-se. As notícias da excelência das terras atraíram agricultores e pecuaristas, gerando grande surto de desenvolvimento, consubstanciado pela elevação a Vila e a Cidade, em 1870 e 1873, respectivamente.

Os naturais de São Sebastião do Paraíso são conhecidos como paraisenses.

Gentílico: paraisense

Formação administrativa

Distrito criado com a denominação de São Sebastião do Paraíso, pela lei provincial n°. 714, de 18-05-1855, e por lei estadual n°. 2, de 14-09-1891.

Elevado à categoria vila com denominação de São Sebastião do Paraíso, pela lei provincial n°. 1641, de 13-09-1870. Sede na povoação de São Sebastião do Paraíso ex-Vila de Jacuí. Constituído do distrito sede. Instalada em 12-09-1871.

Pela lei provincial n°. 2087, de 24-12-1874, e por lei estadual n°. 2, de 14-09-1891, é criado o distrito de Espírito Santo do Prata e anexado ao município de São Sebastião do Paraíso.

Pela lei provincial n°. 3042, de 23-10-1882, e por lei estadual n°. 2, de 14-09-1891, é criado o distrito de Peixotos e anexado ao município de São Sebastião do Paraíso.

Pela lei estadual n°. 54, de 06-05-1890, e por lei estadual n°. 2, de 14-09-1891, é criado o distrito de São Tomaz de Aquino e anexado ao município de São Sebastião do Paraíso.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído de 4 distritos: São Sebastião do Paraíso, Espírito Santo do Prata, Peixotos e São Tomaz de Aquino.

Pela lei estadual n°. 622, de18-09-1914, o distrito de Peixotos passou a denominarose Goianases.

Nos quadros de apuração do Recenseamento Geral de 1-IX-1920, o município é constituído de 4 distritos: São Sebastião do Paraíso, São Tomaz de Aquino, Goianases ex-Peixoto e Espírito Santo do Prata.

Pela lei estadual n°. 843, de 07-09-1923, desmembra do município de São Sebastião do Paraíso o distrito de São Tomaz de Aquino. Elevado à categoria de município e ainda sob a mesma lei são criados os distritos de Guardinha ex-povoado com território desmembrado do distrito sede São Sebastião do Paraíso e Capetinga exopovoado com território desmembradado do distrito de Goianases. Ambos anexado ao município de São Sebastião do Paraíso.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído de 5 distritos: São Sebastião do Paraíso, Capetinga, Espírito Santo do Prata, Guardinha e Gioanases.

Assim permanecendo em divisãoes territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XIIo1937.

Pelo decreto-lei estadual n°. 148, de 17-12-1938, desmembra do município de São Sebastião do Paraíso os distritos de Capetinga e Goianases, para formar o novo município de Capetinga e ainda sob a mesma lei o distrito de Espírito Santo da Prata passou a denominar-se Pratápolis.

No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de 3 distritos: São Sebastião do Paraíso, Guardinha e Pratápolis ex-Espírito Santo do Prata.

Pelo decreto-lei estadual n°. 1055, de 31-12-1943, desmembra do município de São Sebastião do Paraíso o distrito de Pratápolis. Elevado à categoria de município.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 2 distritos: São Sebastião do Paraíso e Guardinha.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Fonte: IBGE


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