O que estudar em raciocinio logico para concursos

O que estudar em raciocinio logico para concursos

Inicialmente, todo mundo que começa a estudar para concurso público acaba gerendo um pouco de receio por conta da quantidade de assuntos em meio ao vasto conteúdo exigido nos editais.

Entretanto, é importante saber que dividindo bem as disciplinas e o seu tempo, além de sua determinação, é claro, dá para se preparar bem antes da prova. Para isso, você precisa se organizar antes de começar a estudar efetivamente.

Se você vai prestar concurso para área de tribunais, por exemplo, vale a pena checar alguns pontos importantes como os assuntos mais cobrados nos editais anteriores e a banca examinadora do certame.

Eu acredito que a melhor maneira de estudar Raciocínio Lógico para Tribunais é dividir o estudo em três etapas:

  1. Na primeira etapa, você deve procurar um curso teórico, completo, onde o professor possa explanar toda a teoria exigida nos principais concursos para tribunais. Nessa etapa, o seu objetivo é compreender todos os conceitos, propriedades, enfim, entender o que é a disciplina e de que forma ela costuma ser cobrada.
  2. Na segunda etapa, você deve buscar um curso de resolução de questões, onde você possa assistir ao professor resolvendo questões sobre todo aquele conteúdo que você aprendeu no curso teórico. É importante, e faz parte do processo de uma boa aprendizagem, ver alguém fazendo aquilo que lhe será cobrado mais tarde. Nessa etapa, você deve estar atendo ao raciocínio seguido pelo professor em cada questão. Porque ele tomou aquele caminho, porque ele usou aquele conceito, e assim por diante.
  3. Na terceira etapa, é chegada a hora de “colocar a mão na massa”! Agora você deve buscar questões de provas anteriores para que você possa resolvê-las. Para isso, é fundamental ter a assinatura de algum site de questões (existem vários na internet) e organizar o seu material. Procure filtrar as questões por conteúdos, cargos ou nível, de acordo com o seu interesse. A essa altura, você já deverá ter uma certa autonomia para resolver questões e poderá seguir com sua preparação.

Dicas

Se o concurso que você irá prestar já tiver a banca definida, concentre-se em questões desta banca. Dê preferência as questões cobradas nos últimos 3 ou 4 anos. Isso vai lhe dar uma boa ideia de como aquela banca vem cobrando os conteúdos em suas últimas provas. Será uma espécie de retrato fiel do seu concursos. Entre nessa peleja com muita garra e determinação, que as conquistas virão como consequência!

Principais assuntos que costumam cair:

A disciplina de Raciocínio Lógico é bem ampla em relação aos assuntos normalmente cobrados em provas. Aliás, dependendo da banca organizadora, os conteúdos programáticos podem ser bem diversos. Mas de uma maneira geral, há um núcleo comum com os principais assuntos que estão na maioria dos concursos. São eles:

a) Estruturas lógicas: este capítulo vai desde o conceito de proposição lógica até o estudo dos argumentos. Compreende, portanto, a lógica proposicional e a lógica de argumentação. Os principais tópicos são: proposição lógica, proposições simples e compostas, operadores lógicos, tabela-verdade, classificação das proposições compostas (tautologia, contradição e contingência), equivalências e negações; quantificadores lógicos, diagramas lógicos e argumentos. Este capítulo está em praticamente todos os concursos para tribunais.

b) Problemas de raciocínio lógico: esse é um capítulo essencialmente prático. Sua preparação é basicamente através de resolução de questões. Não há, portanto, quase teoria alguma para se estudar, e o bom desempenho depende muito do seu raciocínio. No entanto, um aspecto facilitador é que os tipos de questões estão, de certa forma, mapeados de acordo com os seguintes itens: associações de informações, sequências lógicas, problemas com verdades e mentiras, orientação espacial, raciocínio temporal, o princípio das gavetas e raciocínio matemático (básico).

Um detalhe a se observar é que muitas questões desses tópicos podem ser resolvidas por um candidato que nem assistiu a um curso, visto que, como falei, não há uma parte teórica a se estudar. No entanto, a prática em resolvê-las, a habilidade em chegar mais rápido à solução farão a diferença a seu favor. Tem muita coisa aqui que, se você não vir antes, terá enorme dificuldade em acertar. Pode até conseguir, mas dificilmente fará num tempo satisfatório. Costumo dizer para os alunos que, neste capítulo, o que conta muito é a experiência que o candidato tem em relação a esses tipos de questões. Este capitulo está principalmente constante nos editais dos concursos organizados pela Fundação Carlos Chagas, que é uma das principais organizadoras de concursos para tribunais.

c) Raciocínio lógico matemático: este talvez seja o mais temido de todos! Como você sabe, muitos candidatos apresentam enormes dificuldades em matemática, desde a época da escola, e isso, sem dúvida, irá impactar em seu desempenho aqui. Não há como negar. Daí você avalie a importância de um curso preparatório bem feito. É no curso onde você irá suprir suas dificuldades e entrar no certame em condições de igualdade. Neste capítulo, os principais conteúdos estão divididos em dois blocos, a depender do concursos. O primeiro bloco traz conteúdos da matemática básica, com destaque para os conjuntos numéricos, razão e proporção, porcentagens e equações de primeiro grau. Já o segundo bloco traz conteúdo do ensino médio, como análise combinatória, probabilidades, operações com conjuntos e problemas envolvendo raciocínio lógico aritmético, geométrico e matricial. Este segundo bloco costuma estar presente, principalmente, em concursos elaborados pelo CESPE/UnB.

Indicação de bibliografia

Hoje em dia, há uma vasta bibliografia no mercado. Mas eu não poderia deixar de indicar a minha obra “Descomplicando o Raciocínio Lógico” pela editora Armador. A coleção “Item a item – para tribunais” da mesma editora também traz uma contribuição nossa para esta disciplina. Mas não esqueça que uma parte de sua bibliografia é você quem vai montar! Sugiro que você gaste um tempo (uma manhã, quem sabe!) filtrando nos sites de busca as questões de provas passadas. Em termos de questões, esse é o melhor material que você poderá encontrar.

Preparação

Se você ainda estiver precisando de ajuda, vale a pena participar do aulão interativo de Raciocínio Lógico. Nem só de tribunais será a aula, mas você poderá aproveitar o conteúdo! Confira:

O que estudar em raciocinio logico para concursos

Olá, concurseiros!

Raciocínio Lógico e Matemática para Concursos está presente nos editais mais procurados! É fato que, em alguns deles, essa matéria será diluída em duas, separando-se Raciocínio Lógico de Matemática. De qualquer modo, os conteúdos que comumente caem nos editais estão relacionados.

Raciocínio lógico e matemática para concursos públicos na prática

Em provas para determinadas carreiras policiais, procuradorias, judiciais, fiscais, agências e bancos, por exemplo, há determinação de conteúdos de raciocínio lógico. Por isso, é essencial estar atento aos tópicos que mais caem!
Aqui estão alguns deles:

Lógica das proposições

Cleone Lima, professora da IFRJ, define a lógica das proposições como:

“O conceito mais elementar no estudo da lógica é o de Proposição. Proposição “vem de propor” que significa submeter à apreciação; requerer um juízo. Trata-se de uma sentença declarativa – algo que será declarado por meio de termos, palavras ou símbolos – e cujo conteúdo poderá ser considerado verdadeiro ou falso. Então, se eu afirmar “a Terra é maior que a Lua”, estarei diante de uma proposição cujo valor lógico é verdadeiro”

As sentenças que constituem as proposições podem ser exclamativas, interrogativas e imperativas, cabendo ao candidato avaliar o seu sentido e validade na questão de concurso.

Teoria de conjuntos

A teoria de conjuntos estuda as coleções de elementos, relacionadas por símbolos matemáticos. Nos concursos, os enunciados trarão situações em que os candidatos irão definir as relações apresentadas. Esse é uma das matérias que menos desperta medo aos candidatos, mas deve ser uma das mais estudadas por provocar confusão no momento de ansiedade em que o concurseiro está realizando a prova!

Porcentagem

Para acertar as questões de porcentagem, é importante ter em mente duas características: a primeira é o viés interpretativo, pois comumente as questões que trazem porcentagem vem relacionadas a casos concretos; a segunda delas é assimilar o teor formal, associado ao estudo do conteúdo, que é bem delimitado.

Análise combinatória

A análise combinatória é o conteúdo responsável pelas possibilidades e combinações. Ela possibilita a separação de grupos em três tipos de agrupamento: os arranjos, as permutações e as combinações, podendo ser simples ou com elementos repetitivos.

Veja um exemplo:(CESPE – Escrivão da Polícia Federal – 2018) Para cumprimento de um mandado de busca e apreensão serão designados um delegado, 3 agentes (para a segurança da equipe na operação) e um escrivão. O efetivo do órgão que fará a operação conta com 4 delegados, entre eles o delegado Fonseca; 12 agentes, entre eles o agente Paulo; e 6 escrivães, entre eles o escrivão Estêvão.Em relação a essa situação hipotética, julgue o item a seguir.

A quantidade de maneiras distintas de se escolher os três agentes para a operação de forma que um deles seja o agente Paulo é inferior a 80. Certo ou Errado?