Você sabia que um furo de 2 mm num encanamento, para uma pressão de 15 metros de coluna de água, desperdiça aproximadamente 3.200 litros de água por dia? Supondo que as grandezas sejam diretamente proporcionais, um furo de 1 mm, para uma pressão de 18 metros, desperdiçaria aproximadamente quantos litros de água por dia? Show
Você se lembra de quando ninguém falava sobre economia de água? Difícil resgatar na memória a época em que isso não era pauta. Pois é, há muitos anos aprendemos que o planeta precisa ser cuidado e que economizar água era nossa obrigação. Acontece que o tempo passou e as notícias sobre o desperdício de água não são animadoras: no Brasil, para cada 100 litros de água captada, tratada e potável, 38 litros não chegam de forma oficial a ninguém. Por dia, uma pessoa precisa de 50 litros de água para garantir que as necessidades básicas sejam atendidas. A “água é o petróleo de amanhã” e essa demanda cresce cada dia que passa, enquanto a disponibilidade só diminui e o preço aumenta. Os números impressionam e evitar o desperdício de água é uma luta que não tem fim. A água virtualAntes de mais nada, precisamos entender sobre a “água virtual”. O nome parece estranho mas é basicamente a água que a gente não vê mas que o consumo existe, sim. É a água que é usada de forma indireta ou direta na produção de algum bem ou serviço. De acordo com a Agência Nacional de Águas, em um ano, o Brasil exporta cerca de 112 trilhões de litros de água doce em forma de agricultura e pecuária, por exemplo. Todos os alimentos precisam de água para crescer, o que torna a agricultura uma atividade que corresponde a aproximadamente 70% do consumo mundial de água. Mas é claro que não é só este setor que consome água, afinal, tudo o que fazemos requer água para beber, lavar, cultivar alimentos e para a indústria, construção e manufatura. A água está acabando?A água até parece ser o recurso mais renovável que existe, afinal temos a maior parte do planeta coberta por água e a chuva. O problema é que a maioria dos recursos hídricos da Terra são inacessíveis e os que são acessíveis estão distribuídos de forma desigual. E vamos combinar que transportar água não é uma tarefa tão fácil assim, né? Tudo está contribuindo para que a água desapareça aos poucos ou então vire um recurso caríssimo. A mudança climática está causando secas e ondas de calor em todo o mundo, a poluição aumenta drasticamente e o uso irresponsável também colabora para isso. As consequências de um mundo sem água são as piores. Imagine não poder tomar banho todo dia ou precisar ser seletivo com a comida, produtos e tudo o que faz. Se não tem água para ser humano, quem dirá animal…. Sem água não existe vida. A gente precisa fazer a nossa parte para economizar água! Vamos além do óbvio de não demorar no banho ou fechar a torneira ao escovar os dentes? Separamos 5 dicas de economia de água e para evitar o desperdício que você pode começar a fazer hoje mesmo. 5 dicas para economizar águaÉ óbvio que para cultivar alimentos é preciso de água, certo? Por dia, uma pessoa consome de 2.000 a 5.000 litros de “água virtual” na forma de alimentos. Uma dica muito legal para economizar água é revisar a sua alimentação. Para produção de um quilo de carne bovina são necessários mais de 15.000 litros de água. Adote o #SegundaSemCarne ou diminua o consumo de carne durante a semana. Já conhece nosso cardápio vegetariano? Outra opção é diminuir a quantidade de chocolate ou as várias xícaras de café por dia. Olha só outros alimentos e o consumo de água virtual:
Levando em consideração toda a água virtual que é necessária para a produção de alimentos, você já parou para pensar na quantidade de comida que é desperdiçada por dia? A Associação Brasileira de Supermercados conta que, no Brasil, são desperdiçadas 23,6 milhões de toneladas de alimentos por ano. Imagina só a quantidade de água que é desperdiçada com isso, também! Por isso, ao preparar suas refeições, tenha certeza da quantidade e evite comprar ou cozinhar comida em excesso. Quando for fazer compras, faça uma lista com tudo que precisa, dessa forma quando estiver no mercado, além de otimizar o tempo, vai comprar apenas o que realmente precisa, sem exageros. Se a água é a principal questão ambiental do século, é dever das marcas e empresas também estarem engajadas no tema. Por isso, uma boa alternativa para economizar água é consumir também empresas que tenham esta responsabilidade social. Você já sabe que a Liv Up é superpreocupada com o impacto que causa no planeta. Tratamos com muita seriedade porque sabemos da importância de compartilharmos nosso crescimento com as pessoas ao nosso redor. É por isso que buscamos o selo EuReciclo. Contribuímos para uma reciclagem mais inclusiva no Brasil e a reciclagem de 100% da massa de embalagens colocadas no mercado. Reciclar é uma forma de consciência ambiental, afinal, os resíduos em decomposição lançam gases nocivos e produtos químicos que poluem o ar e a água. Por isso, escolher marcas que se preocupam com o meio ambiente é uma ótima maneira de reduzir a escassez da água, sim! Lavar uma máquina cheia de roupas consome menos água e energia do que lavar “2 meias cargas”. Parece contraditório, não é? Mas a quantidade de água é a mesma a cada ciclo da máquina de lavar e não importa a quantidade de roupa a ser lavada. O lado bom é que isso também significa contas mais baixas! Vale lembrar que lavar roupa com temperatura de até 30°C, em vez de em temperaturas mais altas, gasta cerca de 40% menos energia. E por falar em economia de energia… Isso contribui também para a economia de água! Em uma casa com quatro pessoas são consumidos 240 quilowatts/hora por mês, o que equivale a 1,6 milhões de litros de água. Em tempos de pandemia, o que mais fazemos é ficar em casa, mas vale o lembrete de não abusar dos eletrônicos e da energia sem necessidade. Troque as lâmpadas incandescentes, que gastam cerca de 60.000 litros de água pelas de led, que reduzem o gasto da água para 8.000 litros. Economizar água com as alternativas que estão ao nosso alcance é muito mais simples do que parece. Vale lembrar que essas dicas não invalidam as outras tantas que provavelmente alguém já te contou: banhos curtos, não lavar quintal com água potável, checar vazamentos… Cuidar do nosso planeta é nossa obrigação. Fonte: livup.com.br
Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit.Morbi adipiscing gravdio, sit amet suscipit risus ultrices eu.Fusce viverra neque at purus laoreet consequa.Vivamus vulputate posuere nisl quis consequat. Matemática, 15.08.2019 00:08, Ristermit Em um plano cartesiano, construa um triângulo cujos vertices são os pontos de interseção das retas r: y=8, s: 2x-2y+4=0 e t: y+x=-4 e determine a area desse triângulome ajudem, é urgente. Total de respostas: 3 Vazamento de água em São José dos Campos — Foto: Arquivo Pessoal/Fabiana Pupio O Brasil desperdiça 39,2% de toda a água potável que é captada. Isso significa que a água não chega ao seu destino final: as residências dos brasileiros. Essa quantidade desperdiçada seria suficiente para abastecer mais de 63 milhões de brasileiros em um ano. As informações são de um estudo inédito do Instituto Trata Brasil, feito a partir de dados públicos do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) de 2019. Desde 2015, o Brasil registra piora em relação à perda de água. De 2015 para 2019, houve um aumento de 2,5 pontos percentuais na quantidade de água potável que é desperdiçada. Em nota, o Ministério do Desenvolvimento sinalizou que as metas do novo Marco Legal do Saneamento, além da universalização do atendimento e ampliação da coleta e tratamento de esgotos, também tem metas quantitativas de não interrupção do abastecimento, redução de perdas e de melhoria dos processos de tratamento (veja íntegra abaixo). Estados e regiõesAs regiões que registram as maiores perdas são Norte (55,2%) e Nordeste (45,7%). Em seguida, estão Sul (37,5%), Sudeste (36,1%) e Centro-Oeste (34,4%). São 15 os estados brasileiros que têm um desperdício de água maior do que a média do país — de 39,2%. Segundo o estudo, o número é considerado muito ruim, uma vez que a média brasileira já é preocupante. As unidades federativas que registram maior desperdício de água potável são Amapá (74% de água desperdiçada), Amazonas (68%) e Roraima (65%). Entre as grandes cidades, os destaques negativos no Índice de Perdas na Distribuição são Porto Velho (RO), com 84% de desperdício, Macapá (AP), com 74%, e Manaus (AM), com 72%. Na outra ponta, as cidades que se destacam positivamente são Santos (SP) e Limeira (SP), com apenas 12% de desperdício, e Blumenau (SC), com pouco mais de 16%. Em um ranking que compara o desperdício entre dez países da América Latina, o Brasil ocupa a 5ª posição. Apesar de ficar na metade da lista, o desperdício brasileiro — que é de 40% quando se utiliza a métrica para comparar países — fica mais próximo do valor do país com pior avaliação, que é a Colômbia com 46%, do que do melhor ranqueado (o Chile, com 31%). O presidente executivo do Trata Brasil, Édison Carlos, acredita que o desperdício de água, em momentos de pandemia e pouca chuva, cobra um preço alto à sociedade. “O Trata Brasil já há alguns anos estuda a situação das perdas de água potável e estamos cada vez mais preocupados, pois os números só pioram. Ao não atacar o problema, as empresas operadoras de água e esgotos precisam buscar mais água na natureza, não para atender mais pessoas, mas para compensar a ineficiência”, afirma. A análise feita pelo Instituto Trata Brasil ainda estima que se o país reduzisse as perdas de água poderia ter um benefício líquido de mais de R$ 27 milhões em 15 anos — até 2034. Para a diretora de relações institucionais e governamentais da Associação Brasileira dos Fabricantes de Materiais para Saneamento (Asfasmas), Luana Siewert Pretto, a solução para o problema envolve diversos setores. "Passa por ações melhor estruturadas e maior eficiência dos sistemas de saneamento, conjuntamente a um combate mais efetivo aos furtos de água. Também é fundamental investir em materiais de qualidade, que suportem as exigências técnicas das redes de água com mais robustez e eficiência, garantindo menos vazamentos e melhor aproveitamento dos recursos hídricos", diz ela.
Redutor nas torneiras ajuda moradores de São Paulo a economizar água Posicionamento do ministério do desenvolvimentoVeja abaixo a íntegra da nota da pasta: "As metas do novo Marco Legal do Saneamento, sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro em julho de 2020, são exatamente alcançar a universalização do atendimento de 99% da população com água potável e de 90% com coleta e tratamento de esgotos até 31 de dezembro de 2033, assim como, metas quantitativas de não interrupção do abastecimento, redução de perdas e de melhoria dos processos de tratamento. Com o Marco, a expectativa do Governo Federal é promover um salto nos investimentos no setor de saneamento, além de um amplo processo de reestruturação que garanta uniformização da regulação; maior segurança jurídica; e regionalização da prestação dos serviços. Desde a sanção, foram realizados quatro leilões para concessões de serviços de saneamento com as regras da nova legislação. Há outros 14 projetos em elaboração." |