O que é um perfil profissional

O que é um perfil profissional

Um perfil profissional não é só para aqueles mais experientes, todo mundo precisa ter um. Seja qual for a área, setor ou graduação em que você investe, é necessário criar uma reputação que o destaque entre seus colegas.

No mundo online de hoje, o currículo por si só não é suficiente para se destacar, até porque os estágios, trainees e cargos profissionais estão cada vez mais competitivos. Um perfil profissional é a maneira perfeita de compartilhar mais sobre seus interesses, habilidades, soft skills e o que o torna um candidato único.

Perfis profissionais são dinâmicos, permitem que você se conecte mais facilmente a projetos, certificados e muito mais. Isso dá aos empregadores uma imagem melhor de você, da sua personalidade. Acompanhe o artigo para saber mais sobre a importância de criar um perfil profissional e aumentar suas chances de conseguir aquela vaga ou cargo ideal, e ainda uma dica bônus no final!

O que é um perfil profissional?

Um perfil profissional é essencialmente a explicação do seu portfólio de experiências ou motivos que o qualificam para aquela área ou carreira. Geralmente é um parágrafo que fica no topo do currículo.
Nesse parágrafo, brevemente descreva quem é você, suas habilidades e pontos fortes relevantes para o setor ou o papel e seus objetivos de carreira. São muito semelhantes a cartas de apresentação.

É realmente necessário?

Não há uma unanimidade dos especialistas quanto a esse caso, mas uma coisa é certa. Se o seu currículo não se destacar, os recrutadores não terão motivos para fazer uma leitura minuciosa nele.
Você deve dar uma razão para ser escolhido e, para isso, pode ser importante compartilhar suas ambições e personalidade com os recrutadores. O perfil pessoal é a maneira perfeita de atrair atenção e persuadir recrutadores a dar mais enfoque ao que vem a seguir.

Como escrever meu perfil profissional?

Ao escrever seu perfil, você deve abordar métodos tradicionais e modernos. A primeira tarefa é decidir o que vai ser escrito, o que te torna único. Se você está pensando em uma carreira em inovação, fale sobre a indústria e seus desenvolvimentos. Se quer ser visto como alguém que agregue valor financeiro, fale sobre seus sucessos em aumento de patrimônio e daí em diante.
Tenha certeza que a mensagem é coerente e do tamanho adequado, geralmente entre 4 e 6 linhas. Basta escolher o que você se sente confortável em escrever e, enquanto estiver consistente, não está errado. Use todo seu autoconhecimento e criatividade!

O que incluir no perfil profissional?

Mantenha 3 perguntas na sua cabeça: quem sou eu, o que posso oferecer à empresa e quais são meus objetivos? Essas perguntas devem ser direcionadas para demonstrar que você é o candidato ideal para o trabalho.
Para completar, lembre-se de ser você mesmo. Não adianta entrar com um texto pronto que os recrutadores já leram várias vezes. Quando se trata de ser o candidato ideal, não escreva algo sem graça e maçante.

Como criar um perfil profissional usando o LinkedIn

Já conhece o LinkedIn? É uma rede social para quem está procurando uma oportunidade de emprego ou conexão com colegas e ex-colegas de estudos e trabalho. Lá você pode pesquisar por projetos, pessoas e organizações e mostrar sua experiência de trabalho. Primeiramente, você precisa criar um perfil. Existe a modalidade premium, mas com a gratuita já é possível fazer várias conexões. No seu perfil, escreva um resumo que chame atenção. Dê uma visão geral de habilidades, interesses e experiências.

Inclua toda a experiência de trabalho que você achar relevante. Mantenha atualizado e detalhado, isso ajuda a construir uma imagem de quem você é profissionalmente e encontrar conexões relevantes.

Encontre colegas e compartilhe conteúdo relevante!

Daí é só procurar seus colegas, organizações e pessoas públicas de interesse. Para fazer uma conexão, é só clicar em “conectar”. Quando alguém quiser fazer conexão, você receberá uma notificação também.
Por último, compartilhe conteúdo relevante! Sim, o LinkedIn também é uma ótima forma de compartilhar textos, infográficos e experiências. Esta é uma maneira útil de criar seu perfil em torno de áreas específicas de interesse e ajudar a espalhar mensagens-chaves sobre a organização para a qual você trabalha.

DICA BÔNUS: como criar um perfil profissional usando o Facebook

Isso mesmo, além do LinkedIn, é possível usar o Facebook como perfil profissional. Se você deseja aliar sua vida social ao seu status profissional, é bom dar um pouco mais de atenção ao que você publica nesta rede social. Na internet você é visto por muitas pessoas, inclusive pelo RH da empresa que um dia pode te recrutar. Você não precisa deixar de postar determinados conteúdos no Facebook, mas pode limitar o alcance de algumas fotos, vídeos e informações que você publica selecionando determinados públicos. A rede social permite a você criar critérios de exibição de conteúdos e eles são chamados de Filtros. No menu “Sobre”, você tem no os itens “Trabalho e Educação” e é importante você completar as informações que são apresentadas ali. Use fotos profissionais também. Se você trabalha em uma empresa que tem páginas para fãs no Facebook, compartilhe os conteúdos desta empresa, citando o seu trabalho, isso favorece a sua imagem profissional.

Tanto no Facebook quanto no LinkedIn, é possível fazer parte de grupos de discussão sobre assuntos que são importantes para você. Junte-se a grupos para encontrar e compartilhar conhecimento e experiência, faça networking com outras pessoas e tenha acesso a recursos úteis. Para tirar o máximo proveito dos grupos, tente participar ativamente!

Fazer ou não fazer, eis a questão!

Aprendeu muito sobre o perfil profissional nesse artigo? Bom, aqui está um resumo do que fazer e o que não fazer na hora de colocar esse importante diferencial no currículo:

Faça!

  • Forneça evidências de suas habilidades e experiência, mas seja breve! Ofereça apenas o suficiente para conectar o recrutador;
  • Lembre-se de que você está vendendo seu peixe, seja profissional;
  • Seja sincero! Recrutadores, em última análise, querem conhecer você como pessoa e o que você pode trazer para a mesa;
  • Revise a ortografia e gramática;
  • Leia em voz alta para garantir que o texto esteja fluindo corretamente.

Não faça!

  • Um grande montante de qualidades vazias e palavras sem sentido que não vão te favorecer;
  • Ser chato – acreditar que é o único com qualidades notáveis;
  • Copie da sua carta de apresentação ou de algum modelo pronto da internet – isso apenas demonstra que você é preguiçoso.

Curtiu as nossas dicas sobre perfil profissional? Procure o Grupo Selpe no LinkedIn e se conecte com a nossa empresa, nós publicamos diversos conteúdos como artigos e infográficos que podem ser relevantes para você!

Qual é o perfil do profissional atual? Já parou para pensar nisso e no quanto é importante estar atento ao movimento do mercado? Isso, de fato, faz muita diferença nas contratações.

Muitos profissionais carregam bons títulos no currículo, mas se esquecem de apresentar e/ou desenvolver características e habilidades que integram o perfil profissional tão procurado pelas empresas.

Quando não há essa preocupação por parte dos profissionais, as chances de  deixar de conquistar aquela tão sonhada vaga aumentam bastante. Isso porque o mercado procura pessoas com competências que vão além do conhecimento técnico.

Neste momento, em que o país passa por uma retomada econômica e as oportunidades ainda estão em falta, se atentar ao perfil do profissional atual é uma grande vantagem competitiva.

No entanto, não quer dizer que o futuro está garantido! É preciso otimismo pé no chão no ano que vem.

Portanto, se você almeja se destacar e ser o perfil do profissional que as empresas procuram no mercado, nós queremos, por meio deste artigo, ajudar você a identificar algumas das competências e habilidades exigidas.

Perfil do profissional atual: 24 características que você precisa ter

Conversamos com a coordenadora do MBA Gestão de Pessoas por Competências, Indicadores e Coaching do IPOG, Cyndia Bressan, que apontou as 24 características do perfil do profissional mais procurado pelo mercado atualmente. 

Confira:

1) Capacidade para solucionar problemas

Uma das competências mais valorizadas pelo mundo corporativo é a capacidade de solucionar problemas. Sejam eles simples ou complexos, essa qualidade compõe o perfil de um profissional que também tem iniciativa.

Problemas ocorrem em qualquer tipo de organização, no entanto, é a forma como o profissional lida com eles que faz toda a diferença.

O profissional precisa, mesmo em um ambiente de cobranças e pressão, ser produtivo. O que isso significa? Nos momentos em que surgem problemas, ou até mesmo nos períodos de crise, dificuldades na empresa e mesmo escassez de recursos, ele deve se manter focado e entregar resultados. Resumindo: ter resiliência.

Portanto, converse com a sua equipe, ouça o que os colaboradores têm a dizer, considere possíveis soluções, levante resoluções, busque conselhos de colegas experientes e apresente as soluções mais palpáveis.

2) Ética empresarial

Com uma lógica de sociedade baseada no crescimento individualista e no aumento da competitividade, muita gente acaba esquecendo de valores básicos, como a ética.

Um espaço de trabalho com pessoas éticas tende a ser um ambiente organizacional harmonioso e sadio. 

Ser um profissional ético impacta de maneira positiva a produtividade e a manutenção de práticas diárias adequadas, estabelece um espaço de trabalho ancorado na confiança mútua, no respeito e que será refletido até mesmo na reputação da empresa no mercado. 

E não esqueça! As empresas estão de olho em quem é lembrado por ser ético.

3) Inteligência emocional

O profissional atual precisa compreender e gerenciar os seus próprios sentimentos, e isso implica em praticar a inteligência emocional, uma capacidade perfeitamente desenvolvível. Ela tem o poder de potencializar a sabedoria das intuições, além de compreender de onde vem as emoções e quais são suas energias.

Por meio dela, o líder tem total condição para aprimorar os relacionamentos interpessoais outro fator que também está presente no perfil do profissional atual. Essa habilidade indica que o profissional se relaciona bem tanto dentro como fora da empresa e em todos os níveis hierárquicos.

O resultado dessas duas competências é um profissional que sabe se comportar, gerir suas próprias emoções e, assim, conquistar pessoas com quem pode contar em todos os níveis hierárquicos.

4) Liderança

No blog do IPOG sempre divulgamos artigos que falam sobre liderança por entender que é um assunto extenso, complexo, com vários tipos existentes de liderança e suas características. Afinal, é comum que grande parte dos profissionais desejem ocupar uma função de líder.

Alguém que realmente sabe o que é liderar é o tipo de profissional que o mercado mais precisa. Ser líder é assumir responsabilidades, delegar tarefas, saber se comunicar e desenvolver pessoas. E o mais importante a ser dito: é alguém que precisa ter visão de dono.

Ter essa visão é estar atento a tudo o que acontece dentro da empresa. Dar sugestões para poder reduzir custos, ver novas oportunidades de melhoria, oportunidades de mercado, ou seja, estar atento ao que está acontecendo fora para que seja aplicado na empresa também.

5) Diplomacia 

O perfil do profissional atual envolve essa habilidade de criar pontes, de ser um mediador e um facilitador de processos no ambiente de trabalho. 

Em um mundo em que os resultados, a estabilidade e a qualidade de vida no espaço de trabalho formam uma tríade de importância, o profissional que não se orienta de forma diplomática, visando construir um espaço colaborativo com gestores e colegas, não ascenderá profissionalmente e poderá ficar malvisto.

6) Persistência

Não é à toa que esta é uma das habilidades que o mercado mais procura em um profissional. Alguém que mantenha o seu foco com comprometimento, engajamento e envolvimento, mas sabendo também o limite tênue entre ser insistente e se tornar um chato na organização.

Cuidado para não ser aquela pessoa que sempre abre a boca para falar e as pessoas logo pensam: “Lá vem ele! Enquanto não concordarmos, não vai parar de falar”.

7) Capacidade de negociação

Eis mais uma competência que pode ser trabalhada, desenvolvida ou aperfeiçoada. Muitos profissionais têm dificuldade em negociar e não conseguem se vender bem. A coisa pode se complicar quando consideramos que negociar também requer a técnica de improvisação.

Se esta é uma característica fraca no seu perfil, convém trabalhá-la de forma constante, pois o mercado necessita de líderes e gestores que tenham esta competência, que saibam apresentar propostas e, acima de tudo, que tenham convicção daquilo que falam e defendem.

8) Conhecimentos técnicos e diversos

Dominar a parte técnica de sua função e ser um bom profissional são pontos que nunca sairão da lista de requisitos do perfil que o mercado procura. Sempre foram e continuarão sendo importantes.

O profissional que hoje deseja se destacar em sua carreira precisa estar sempre estudando, formal e informalmente, ser curioso e estar sempre em busca de novidades.

Além disso, para aumentar o seu escopo de aprendizagem, é importante estudar áreas correlatas que podem agregar à sua. Nesse sentido, Cyndia pontua que a área de gestão de pessoas é um diferencial, pois todas as áreas trabalham com pessoas: marketing, produção, comercial, entre tantas outras.

9) Comprometimento

Essa característica é, na verdade, bem básica, mas tem gente que anda se esquecendo da importância de respeitar os compromissos acordados. 

Compromisso, na origem da palavra, significa “promessa recíproca”, mas essa característica no perfil do profissional atual deve estar ligada ao respeito aos acordos de pontualidade, de entrega de tarefas, aos contratos em geral, sejam eles escritos ou verbais.

Mais do que isso, o comprometimento no âmbito profissional é uma base crucial para a construção de uma boa imagem e, consequentemente, de boas referências. A pessoa comprometida, seja ela líder ou colaboradora, gera credibilidade.

10) Posicionamento com elegância e educação

Pode até parecer algo óbvio, mas não é. O perfil que o mercado procura envolve saber se posicionar quando necessário. Significa que, se o colaborador não concorda com algo, ele pode expor sua opinião contrária, mas de uma forma agregadora, não conflituosa.

Isso deve ser feito de uma maneira que as pessoas compreendam que não se trata de um conflito, mas do fato de alguém que pensa de maneira diferente. Inclusive, essa competência é extremamente benéfica para a empresa, pois ajuda a evitar conflitos entre colaboradores, como já apontamos.

11) Protagonismo

O perfil do profissional atual é pautado na autonomia crescente, e isso vai além de tomar iniciativas. Os gestores esperam, ao contratar novos colaboradores, que eles desenvolvam essa independência para que não seja necessária aquela velha dinâmica de ser cobrado e demandar constante supervisão.

Os profissionais do futuro se desenvolvem de forma autônoma para agregar dinamismo à sua própria rotina, desenvolver habilidades diante dos desafios, tornando-se também mais responsáveis pelos seus próprios resultados.

Profissionais autônomos são desejados pelas empresas, porque normalmente têm alta produtividade e são capazes de gerar confiança e economia de tempo para os seus pares; mesmo os líderes podem se sentir mais confortáveis em delegar tarefas.

12) Propósito e Paixão pelo que faz

Gostar da atividade que desempenha é a chave do sucesso para qualquer profissional. Afinal, pessoas apaixonadas pela função que exercem têm constante interesse de aprender e fazer melhor.

Isso também é uma garantia de que o profissional vai estar em renovação e progresso constantes, tentando superar os obstáculos e fazendo do trabalho uma forma de reinventar e motivar a si e aos outros

“Saber ser o gestor das pessoas é um diferencial muito grande porque vai ajudar você em qualquer área de atuação. E também vai fazer com que você conheça melhor as técnicas do RH e possa até cobrar uma postura mais estratégica do seu próprio RH”, reitera Cyndia.

Habilidades e competências: necessidades do mercado

Além das características e do perfil que o mercado procura, o profissional também precisa estar preparado para as necessidades das organizações.

Ainda estamos em um período de recessão econômica, então as empresas valorizam comprar melhor, reduzir custos e encargos, além de pensar em inovação, em mudanças estratégicas e em coisas que agreguem mais valor.

Dentro desse contexto, a lista de características do perfil que o mercado procura continua. Dê uma olhada:

13) Flexibilidade

Segundo Cyndia Bressan, às vezes será preciso desempenhar várias tarefas. “Essa questão de descrição de cargo está em desuso, o futuro é de um profissional com foco técnico, mas que também seja mais disponível e flexível”, diz.

Com os avanços tecnológicos, o mercado tem enfrentado grandes mudanças, e de forma rápida. Assim, as necessidades dos clientes mudam, as estratégias das empresas se transformam e um profissional engessado é a última coisa que as organizações querem!

Portanto, um profissional flexível é aquele que sabe lidar com as adversidades de forma assertiva, que sabe mobilizar os recursos da organização e propor ideias diferentes, além de compreender os riscos e trabalhar para gerar resultados e estratégias distintas.

14) Inovação e criatividade

O perfil do profissional atual precisa ser integrado por duas palavrinhas mágicas: inovação e criatividade. Dentro de uma empresa é necessário fazer mais com menos o tempo inteiro, sempre oferecendo melhorias que envolvam baixo custo.

Nesse ponto, não há caminho melhor para se fazer isso se não pela criatividade e inovação. Um profissional criativo e inovador explora novas ideias que podem aumentar a competitividade e gerar mais resultados para a empresa. Qual negócio não deseja isso para si? Então desenvolva a sua criatividade e o seu poder de inovação!

15) Atenção a novas formas de trabalho

Sabe a importância do networking? Pois é! O profissional atual precisa ter bons contatos que abram portas para outras opções de trabalho. Por exemplo: permutas de serviços, parcerias com outras empresas e até mesmo ampliação do portfólio por meio dessas parcerias podem ser estratégias para aproveitar e conquistar espaço.

“[É importante] Pensar em novas formas de contrato, principalmente depois da Reforma Trabalhista. O profissional precisa enxergar que uma vaga temporária pode se tornar definitiva, assim como ele pode ser contratado posteriormente como um terceirizado, por exemplo, um prestador de serviço”, destaca Cyndia Bressan.

16) Facilidade de comunicação

Uma falha de comunicação dentro de uma empresa pode prejudicar um projeto inteiro e fazer o negócio perder muito dinheiro! Parece exagero, mas falha de comunicação é um dos principais causadores de conflitos dentro de uma organização.

Portanto, é imprescindível que um profissional tenha uma boa comunicação para conduzir uma reunião, delegar tarefas, negociar, debater ideias e até mesmo dar feedbacks.

17) Vivências fora do ambiente profissional

O perfil do profissional atual condiz com alguém que tenha uma vida além do trabalho, mas que traga realizações e visão de mundo que o tornem uma pessoa mais engajada profissional e socialmente. Nesse sentido, participação em projetos sociais, ONGs e até vivências internacionais contam muito!

Essas experiências contribuem para ampliar e diversificar a maneira de pensar de cada ser humano. Como consequência, o profissional provavelmente terá mais condições de colaborar com novas ideias na organização.

18) Pensamento orientado por dados

Na busca por maturidade digital, as empresas têm compreendido a importância dos dados, tanto para desenvolver seu perfil enquanto negócio quanto para entender melhor os seus clientes, agindo de forma estratégica.

Por essa razão, a ciência dos dados tem crescido muito como tendência, e mesmo os profissionais que não são cientistas de dados devem buscar meios de desenvolver a habilidade de ser data-driven, isto é, ter a capacidade de interpretar dados, filtrá-los e transformar esse grande volume de informações em conceitos e informação útil.

19) Designer mindset

Você já ouviu falar em Design Thinking? Esse conjunto de técnicas surgiu nas escolas de design estadunidenses e depois se expandiu para outras áreas do saber. O objetivo dessa metodologia é remover a prioridade da busca imediata por solução para uma abordagem mais orientada à compreensão multifocal do problema.

Pensar como um designer, ou adquirir o mindset de um designer, nessa perspectiva, é ser um profissional capaz de se integrar a processos não lineares que incluem ouvir os clientes, unir diferentes profissionais, observar, fazer brainstorm e experimentar.

As técnicas do design thinking envolvem uma série de práticas baseada em outras características, como inteligência emocional, criatividade e flexibilidade com o objetivo de chegar a soluções realmente significativas. 

20) Colaboração remota

A colaboração virtual é a bola da vez no mundo do trabalho. Os espaços de co-working crescem no país e os times estão cada vez mais conectados globalmente. Isso implica que as fronteiras geográficas não podem mais ser um obstáculo para que as organizações funcionem de maneira plena.

Profissionais que tenham a habilidade de trabalhar de forma produtiva, com bem-estar e engajamento, além de demonstrar presença como membro, mesmo operando virtualmente, serão as escolhas das companhias na jornada rumo ao futuro. 

21) Conhecimento intercultural

Falando em globalização e superação de fronteiras, a capacidade de atuar em diferentes cenários culturais é uma característica de grande valor para profissionais na contemporaneidade. E isso não tem a ver só com a necessidade crescente de que profissionais se desloquem a locais culturalmente variados. 

A diversidade cultural na força de trabalho dentro das empresas tem sido vista como elemento vital para a inteligência e inovação, afinal, idades, talentos e repertórios diferentes ampliam as perspectivas e criam um espaço de pensamento multifacetado, gerando resultados e soluções mais assertivas e criativas.

 22) Competência em tecnologia

Novas formas de mídia têm surgido nos últimos anos, e isso tem impacto na comunicação e nas relações do mundo trabalho. As novas ferramentas de comunicação corporativa e de gestão e a democratização de ferramentas de edição de vídeos e imagens pedem que os profissionais saibam acessar, mas também produzir a sua própria informação visual com uso confortável dessas tecnologias.

Saber ligar um computador e fazer uso do pacote Office é o básico, o plus agora é acompanhar a lógica da imersão, da interatividade e do estímulo visual para informar mais, melhor e de forma moderna, mantendo o engajamento.

23) Transdisciplinaridade

O mundo atual está cheio de problemas multifacetados e que requerem ações baseadas no diálogo de várias disciplinas.

Por esse motivo, a transdisciplinaridade é uma tendência de característica para o perfil do profissional atual, no sentido de saber conectar diversos saberes para abordar os problemas de múltiplos ângulos. 

Esse profissional tem uma compreensão aprofundada em pelo menos um campo, mas está apto a dialogar com áreas afins com destreza e assertividade. Esse perfil de pessoa necessariamente tem sede constante por aprender para além dos limites de sua formação.

24) Especialização

Há pesquisadores que, ao colocar a transdisciplinaridade como habilidade do profissional atual e do futuro, costumam pensar a especialização como uma onda superada no século XX ou que será secundarizada com o tempo.

A verdade é que não é bem assim: as empresas ainda querem uma formação sólida e aprofundada em um eixo de conhecimento que garanta mais assertividade nas tomadas de decisões e qualidade de especialista nos resultados.

No cenário atual, as instituições de Pós-graduação são espaços que fomentam a construção desse conhecimento especializado e robusto. Além disso, esses mesmos cursos já têm buscado orientar as suas grades curriculares para atender ao parâmetro transdisciplinar. 

Profissional, construa o seu nome!

Como já foi dito, invista no seu conhecimento técnico, mas também trabalhe e desenvolva competências e habilidades para que o seu perfil profissional atenda às necessidades das empresas.

Por fim, não esqueça: todo profissional é uma marca! Lembre-se sempre de que é o seu nome que está em jogo!

E para você, há outras características que devem compor esta lista? Compartilhe nos comentários! Se você gostou deste artigo, não deixe de conferir também: