Uma função f: IR → IR cuja lei de formação é dada por: Show Exemplos: a) f(x) = x2 – 2 x + 1 b) f(x) = – x2 + c) f(x) = x2 – 4 x O motivo pelo qual o real "a" não pode ser zero é que: caso fosse zero, a função não teria o termo de grau 2. f(x) = 0 ⋅ x2 + b x + c, ficaria: f(x) = 0 + b x + cf(x) = b x + c (uma função afim). Observações: "a" é o coeficiente do termo de expoente 2, "b" é o coeficiente de termo de expoente 1, e "c" é o coeficiente independente (sem a variável).Assim, em f(t) = 6 t + 3 – 4 t2, tem-se: a = – 4, b = 6 e c = 3. Raízes ou Zeros da Função do 2° GrauPara se obter os zeros de uma função, o f(x) tem que ser zero. Daí, se tem: f(x) = a x2 + b x + c = 0 0 = a x2 + b x + c (uma equação do 2° grau) Que pode ser resolvida pela fórmula: x = onde Δ = b2 – 4 ⋅ a ⋅ cSe Δ < 0, as raízes não são reais (não tem raiz real). Se Δ = 0, as raízes são reais e iguais (tem uma raiz real). Se Δ > 0, há duas raízes reais e distintas. Exemplo: Obtenha os zeros da função real cuja lei é: f(x) = x2 – 4 x Encontrando Δ:Δ = b2 – 4 ⋅ a ⋅ c Δ = (– 4)2 – 4 ⋅ 1 ⋅ 0 Δ = 16 Como Δ > 0 então há duas raízes distintas. Encontrando as raízes de: f(x) = x2 – 4 x Tomando f(x) = 0:x2 – 4 x = 0 x ⋅ (x – 4) = 0 (com "x" em evidência) Um produto de reais igual a zero, daí: x = 0 ou x – 4 = 0 Em x – 4 = 0 se tem x = 4Portanto, as raízes são x = 0 e x = 4. Representação Gráfica O gráfico de uma função do 2° grau é sempre uma curva, da parábola é voltada para cima e se, a < 0 a concavidade é voltada para baixo. As raízes, se existirem, interceptam o eixo das abscissas. No geral há seis casos possíveis: ① Sendo a > 0 Δ > 0 ② Sendo a > 0 Δ = 0 ③ Sendo a > 0 Δ < 0 ④ Sendo a < 0 ⑤ Sendo a < 0 Δ = 0 ⑥ Sendo a < 0 Δ < 0 Vértice da ParábolaO vértice da parábola é o ponto onde a curva muda de sentido. Esse ponto é representado por V(xV , yV), sendo: xV = – e yV = – NOTA: Logo, o vértice é dado por: Clique para ver a Demonstração A parábola é uma curva simétrica, isto é, a parte crescente é um espelho da parte decrescente. o eixo de simetria é x = xV Por ser simétrica as raízes são equidistantes, e, "xV" é o ponto médio das raízes. A soma das raízes, x′ + x′′, de uma equação do 2º grau é dada por:+ = = – = – O ponto médio das raízes é dado por: = – ⋅ = – O correspondente do vértice de "x" é o vértice de "y", isto é: f(xV) = yV f(x) = a x2 + b x + c f(xV) = a ⋅ (xV)2 + b ⋅ xV + c yV = a ⋅ [ – ]2 + b ⋅ (– ) + c yV = a ⋅ + c MMC(4 a2, 2 a) = 4 a2 yV = yV = Colocando – a em evidência: yV = Simplificando; yV = Portanto, yV = = – Exemplo: Como a = 1, b = – 4, c = 0 e Δ = 16, as coordenadas do vértice são: A abscissa do vértice:xV = – xV = (como é negativo o resultado é positivo) xV = 2 A ordenada do vértice: yV = – yV = – (como é positivo o resultado é negativo) yV = – 4 Então: V(xV , yV) = V(2, – 4) Outra maneira de se obter a ordenada: A ordenada do vértice é o correspondente da abscissa do vértice, ou,f(xV) = yV Assim:f(x) = x2 – 4 x f(2) = 22 – 4 ⋅ 2 (xV = 2) f(2) = 4 – 8 f(2) = – 4 (yV = – 4) Portanto, o vértice é V(2, – 4) Construindo um Esboço GráficoCom três pontos pode-se fazer um esboço gráfico da função do 2º grau. Entretanto, o ideal seria ter cinco para se ter uma visão mais completa: a abscissa do vértice, dois valores menores e dois valores maiores. Exemplo: Faça um esboço gráfico da função dada pela lei: f(x) = x2 – 4 x A abscissa do vértice é o valor de "xV" que é "2". f(x) = x2 – 4 x f(0) = 02 – 4 ⋅ 0 = 0 – 0 = 0 f(1) = 12 – 4 ⋅ 1 = 1 – 4 = – 3 f(2) = – 4 (o par do vértice de "x" é o vértice de "y") f(3) = 32 – 4 ⋅ 3 = 9 – 12 = – 3 f(4) = 42 – 4 ⋅ 4 = 16 – 16 = 0 Construindo uma pequena tabela com esses cinco valores:
A imagem da função do 2° grau depende do sinal de "a", e também do valor do vértice de "y".
Se a < 0 a imagem é dada por: Im(f) = { y ∈ IR ; y ≤ – }
Se a > 0 a imagem é dada por: Im(f) = { y ∈ IR ; y ≥ – } Exemplo: Determine a imagem da função cuja lei é: f(x) = x2 – 4 x Como "a" é positivo e yV = – 4 então, a imagem é dada por: Im(f) = { y ∈ IR ; y ≥ – 4 } = [ – 4, + ∞ [ Crescente e DecrescenteUma função do 2° grau sempre é crescente em um intervalo aberto, e, é decrescente em outro. Assim: Se a > 0, f é decrescente em ] – ∞ ; – [ e crescente em ] – ; + ∞ [ Se a < 0, f é crescente em ] – ∞ ; – [ e decrescente em ] – ; + ∞ [ Observação Exemplo: Determine o intervalo onde a função cuja lei é: f(x) = x2 – 4 x é crescente. Saber se a função é crescente ou decrescente depende,do sinal de "a" e do valor do vértice de "x". Como "a" é positivo e xV = 2 então a função é crescente para x ≥ 2. Portanto, a função é crescente no intervalo ] 2 ; + ∞ [ Ponto de Máximo ou de MínimoA parábola tem um ponto de inflexão que é o vértice V(xV , yV). Quando a > 0 o vértice V é o ponto de mínimo da parábola. Quando a < 0 o vértice V é o ponto de máximo da parábola. Exemplo: Determine o ponto de máximo ou de mínimo onde a função cuja lei é: f(x) = x2 – 4 x é crescente. Como a > 0 o vértice é o ponto de mínimo. xV = 2 e yV = – 4 então V(2, – 4). Portanto, o ponto de mínimo é (2, – 4). Estudo do Sinal da FunçãoPara estudar o sinal da função do 2° grau é necessário encontrar as raízes. Na função f(x) = x2 – 4 x, para encontrar as raízes f(x) tem que ser zero.x2 – 4 x = 0 (equação do 2º grau incompleta) Pode-se encontrar as raízes por fatoração (colocando o "x" em evidência) x ⋅ (x – 4) = 0 (um produto é zero quando um dos fatores for zero) Neste caso, se tem que: x = 0 ou x – 4 = 0 x – 4 = 0 x = 4 Assim, as raízes são 0 e 4.Observando o gráfico da função f(x) = x2 – 4: Embora não estejam marcados, dá para perceber no gráfico que: as raízes são 0 e 4, pois, as raízes são os valores de "x", onde a função "corta" o eixo das abscissas (eixo horizontal) Também dá para perceber que a parábola: está acima do eixo horizontal quando "x" está "fora das raízes", isto é, à esquerda da menor raiz ou à direita da maior raiz. x < "menor raiz" ou x > "maior raiz" (fora das raízes) Assim: se x < 0 ou x > 4 então f(x) > 0 Lê-se: se "x" for menor do que 0, ou, "x" for maior do que 4 então, f(x) é positiva. Que é o mesmo que dizer: f(x) > 0 quando x < 0 ou x > 4Lê-se: a função é positiva quando "x" é menor do que 0, ou, quando "x" é maior do que 4. se 0 < x < 4 então f(x) < 0 Lê-se: a função é negativa quando "x" é maior do que 0, e, "x" é menor do que 4. se x = 0 ou x = 4, então f(x) = 0 Lê-se: a função é nula quando "x" é igual a 0, ou, "x" é igual a 4. Generalizando De maneira geral, o estudo do sinal da função do 2° grau, f, Quando a > 0 Se Δ < 0: f(x) > 0 ∀ x ∈ IR. Lê-se: f(x) é positiva para todo valor de "x" real. Se Δ = 0: f(x) = 0 quando x = raiz. Lê-se: f(x) é nula quando "x" é igual a raiz. f(x) > 0 quando x ≠ raiz. Lê-se: f(x) é positiva quando "x" é diferente da raiz.Se Δ > 0: f(x) > 0 quando x < n ou x > m f(x) < 0 quando n < x < m f(x) = 0 quando x = n ou x = mOnde "n" é a menor raiz e "m" é a maior raiz. Quando a < 0 Se Δ < 0: f(x) < 0 para todo valor de "x".Se Δ = 0: f(x) < 0 quando x ≠ raiz. f(x) = 0 quando x = raiz.Se Δ > 0: f(x) > 0 quando n < x < m f(x) < 0 quando x < n ou x > m f(x) = 0 quando x = n ou x = mOnde "n" é a menor raiz e "m" é a maior raiz. Exemplo: Estude o sinal da função cuja lei é dada por: f(x) = – x2 + 2 x + 3 Encontrando as raízes da função: Fazendo f(x) = 0– x2 + 2 x + 3 = 0 Δ = b2 – 4 ⋅ a ⋅ b Δ = 22 – 4 ⋅ (– 1) ⋅ 3 Δ = 4 + 12 Δ = 16 x = x = x = x′ = x′ = x′ = – 1 x′′ = x′′ = x′′ = 3 Colocando as raízes em uma reta:
Como a < 0 e Δ > 0 então: f(x) < 0 quando x < – 1 ou x > 3 f(x) = 0 quando x = – 1 ou x = 3f(x) > 0 quando – 1 < x < 3 Observações A função do 2º grau sempre tem: o sinal do coeficiente "a" quando os valores estão fora das raízes. E o sinal contrário ao sinal do coeficiente "a" entre as raízes. Se só tiver uma raiz então tem:o mesmo sinal de "a" para todo "x", exceto na raiz (que é nula). Se não tiver raiz real então tem:o mesmo sinal de "a" para qualquer "x" real. Interpretação Gráfica Dado o esboço gráfico abaixo, se pode concluir que: ② O sinal de "a" é negativo, pois a concavidade está para baixo. ③ A função é nula quando x = – 1 ou x = 3, pois é onde "corta" o eixo de x. ④ É positiva em – 1 < x < 3, pois é onde ela está acima do eixo de x. ⑤ É negativa em x < – 1 ou x > 3, pois é onde ela está abaixo do eixo de x. ⑥ O vértice é seu ponto de máximo e suas coordenadas são V(1, 2).⑦ É crescente no intervalo ] – ∞ ; 1 [ ⑧ É decrescente no intervalo ] 1 ; + ∞ [ ⑨ A imagem da função é o intervalo ] – ∞ ; 2 ] ⑩ Há três pontos conhecidos na função:(– 1, 0) = ( – 1, f(– 1) ) (1, 2) = ( 1, f(1) ) ( 3, 0 ) = ( 3, f(3) ) Então, é possível encontrar a sua lei de formação: f(x) = a x2 + b x + c f(– 1) = a ⋅ (– 1)2 + b ⋅ (– 1) + c 0 = a ⋅ 1 – b + c 0 = a – b + c b = a + c f(1) = a ⋅ 12 + b ⋅ 1 + c 2 = a + b + c Como a + c = b tem-se: 2 = b + (a + c) 2 = b + (b) 2 = 2 b = b 1 = b f(3) = a ⋅ 32 + b ⋅ 3 + c 0 = 9 a + 3 b + c 0 = 8 a + a + 3 b + c 0 = 8 a + 3 b + (a + c) 0 = 8 a + 3 b + (b) 0 = 8 a + 4 b 0 = 8 a + 4 ⋅ 1 – 4 = 8 a – = a – = a a + c = b – + c = 1 c = 1 + c = Portanto, a lei de formação de f é dada por; f(x) = – x2 + x +Outra maneiraPode-se obter a equação quando se conhece as raízes, escrevendo na forma fatorada: f(x) = a (x – x′) (x – x′′) Onde x′ e x′′, são os zeros ou raízes da função. As raízes são – 1 e 3 (onde a função corta o eixo dos "x") x – x′ = x – (– 1 ) x – x′ = x + 1 x – x′′ = x – 3 Assim: f(x) = a (x – x′) (x – x′′) f(x) = a (x + 1) (x – 3) f(x) = a (x2 – 3 x + x – 3) f(x) = a (x2 – 2 x – 3) Como V(1, 2) = (1, f(1) ) então: f(x) = a (x2 – 2 x – 3) f(1) = a (12 – 2 ⋅ 1 – 3) 2 = a (1 – 2 – 3) 2 = a (1 – 5) 2 = – 4 a 2 = – 4 a (multiplicando por – 1) – 2 = 4 a – = a – = a Daí: f(x) = a (x + 1) (x – 3) f(x) = a ⋅ (x2 – 2 x – 3) f(x) = – ⋅ (x2 – 2 x – 3) f(x) = – x2 + x + Inequação 2° Grau Uma inequação do 2° grau é uma desigualdade da forma: Resolução: Para se resolver a inequação x2 – 2 x – 3 ≤ 0, encontra-se as raízes. x2 – 2 x – 3 = 0 Δ = b2 – 4 ⋅ a ⋅ c Δ = (– 2)2 – 4 ⋅ 1 ⋅ (– 3) Δ = 4 + 12 Δ = 16 x = x = x = x′ = x′ = x′ = 3 x′′ = x′′ = – x′′ = – 1 Como não se tem o gráfico da função para observar, usa-se o sinal de "a" para a regra dos sinais. Como a > 0, então apenas entre as raízes é negativo.
Como se deseja que x2 – 2 x – 3 seja negativo ou nulo ( ≤ 0 ), a solução é dada por: Na notação de conjunto: S = { x ∈ IR ; – 1 ≤ x ≤ 3 } Na notação de intervalo real:S = [ – 1 ; 3 ] Exercícios Resolvidos R01 — Sendo f: IR → IR uma função definida por: a) Encontrando f(3): f(– 2) = – 2 ⋅ (– 2)2 – 3 ⋅ (– 2) – 2 f(– 2) = – 2 ⋅ 4 + 6 – 2 f(– 2) = – 8 + 6 – 2 f(– 2) = – 4 Encontrando f(3) + f(– 2) f(3) + f(– 2) = – 29 – 4 = – 33 Portanto, f(3) + f(– 2) = – 33. b) Como se deseja que f(x) = – 7 então:f(x) = – 2 x2 – 3 x – 2 – 7 = – 2 x2 – 3 x – 2 2 x2 + 3 x + 2 – 7 = 0 2 x2 + 3 x – 5 = 0 Δ = b2 – 4 ⋅ a ⋅ c Δ = 32 – 4 ⋅ 2 ⋅ (– 5) Δ = 9 + 40 Δ = 49 x = x = x = x′ = x′ = x′ = 1 x′′ = x′′ = x′′ = – Portanto, há dois valores: x = 1 e x = – R02 — Determine os pontos onde as funções reais dadas pelas leis: Para que as funções se encontrem é necessário que f(x) = g(x). Igualando f(x) a g(x): 2 x + 3 = – x2 – 9 x2 + 9 + 2 x + 3 = 0 x2 + 2 x + 12 = 0 Δ = b2 – 4 ⋅ a ⋅ c Δ = 22 – 4 ⋅ 1 ⋅ 12 Δ = 4 – 48 Δ = – 44 Como Δ < 0 não há raízes reais, então: f(x) e g(x) nunca se encontram. R03 — Dada a função f(x) = x2 – 4 x – 5, determine: a) a imagem da função b) o ponto de máximo ou de mínimo c) os zeros da função d) o estudo do sinal a) A imagem depende de "y" do vértice: Encontrando Δ: Δ = b2 – 4 ⋅ a ⋅ c Δ = (– 4)2 – 4 ⋅ 1 ⋅ (– 5) Δ = 16 + 20 Δ = 36 Encontrando "y" do vértice: yV = – yV = – yV = – 9 Como a > 0, então: Im(f) = { y ∈ IR ; y ≥ – 9 } b) O ponto de máximo ou de mínimo é o vértice: Encontrando "x" do vértice: xV = – xV = xV = 2 Como a > 0, então o vértice é o ponto de mínimo: V(2, – 9) c) Os zeros da função são as raízes. f(x) = x2 – 4 x – 5 Δ = 36x = x = x′ = x′ = x′ = 5 x′′ = x′′ = – x′′ = – 1 Os zeros ou raízes da função são x = – 1 e x = 5. d) Como a > 0, então: f(x) > 0 quando x < – 1 ou x > 5 f(x) < 0 quando – 1 < x < 5 f(x) = 0 quando x = – 1 ou x = 5 R04 — (ULBRA) Assinale a equação que representa uma parábola voltada para baixo, tangente ao eixo das abscissas: a) y = x2 b) y = x2 – 4 x + 4 c) y = – x2 + 4 x – 4 d) y = – x2 + 5 x – 6 e) y = x – 3 Como a concavidade é voltada para baixo então a < 0. Como é tangente ao eixo dos "x" então "intercepta" apenas em um ponto. Nas alternativas "a" e "b" o coeficiente a > 0, logo não servem. Na alternativa "e" não se trata de uma função do 2° grau. A alternativa "d" tem duas raízes, x = 2 e x = 3. y = – x2 + 4 x – 4, tem apenas uma raiz que é x = 2 (na verdade raiz dupla). Alternativa "c". R05 — A função do 2° grau f(x) = a x2 – 4 x – 16 tem uma raiz cujo valor é 4. Como 4 é uma raiz então: f(4) = 0 f(x) = a x2 – 4 x – 16 0 = a ⋅ 42 – 4 ⋅ 4 – 16 0 = 16 a – 16 – 16 0 = 16 a – 32 32 = 16 a = a Assim: a = 2 Daí, a lei da função é:f(x) = a x2 – 4 x – 16 f(x) = 2 x2 – 4 x – 16 Δ = b2 – 4 ⋅ a ⋅ c Δ = (– 4)2 – 4 ⋅ 2 ⋅ (– 16) Δ = 16 + 128 Δ = 144 x = x = x = x′ = x′ = x′ = 4 x′′ = x′′ = – x′′ = – 2 Alternativa "e". R06 — UNIFESP (2002) O gráfico da função f(x) = a x2 + b x + c (a, b, c reais), Como (0, – 3) = ( 0, f(0) ) então: f(0) = – 3 tem-se: f(x) = a x2 + b x + c f(0) = a ⋅ 02 + b ⋅ 0 + c – 3 = 0 + 0 + c c = – 3 Como (– 1, – 1) = ( – 1, f(– 1) ) então: f(– 1) = – 1 tem-se: f(x) = a x2 + b x + c f(– 1) = a ⋅ (– 1)2 + b ⋅ (– 1) + (– 3) – 1 = a – b – 3 – 1 + 3 = a – b a – b = 2 Como (1, – 1) = ( 1, f(1) ) então: f(1) = – 1 tem-se:f(x) = a x2 + b x + c f(1) = a ⋅ 12 + b ⋅ 1 – 3 – 1 = a + b – 3 – 1 + 3 = a + b 2 = a + b a + b = 2 Na equação a – b = 2, então: a = b + 2 Substituindo a = b + 2 na equação a + b = 2, então: "a" + b = 2 "b + 2" + b = 2 b + b = 2 – 2 2 b = 0 Logo, b = 0 Alternativa "c'. R07 — UFPA (2008) O vértice da parábola y = a x2 + b x + c é o ponto (– 2, 3). Sabendo que 5 é a ordenada onde a curva corta o eixo vertical, pode-se afirmar que: a) a > 1, b < 1 e c < 4 b) a > 2, b > 3 e c > 4 c) a < 1, b < 1 e c > 4 d) a < 1, b > 1 e c > 4 e) a < 1, b < 1 e c < 4 Como (0, 5) é um ponto da curva e, (0, 5) = ( 0, f(0) ) então: f(0) = a ⋅ 02 + b ⋅ 0 + c 5 = 0 + 0 + c c = 5Como xV = – 2 xV = – – 2 = – 2 = 4 a = b Como (– 2, 3) = ( – 2, f(– 2) ) então: f(x) = a x2 + b x + c f(– 2) = a ⋅ (– 2)2 + b ⋅ (– 2) + 5 3 = a ⋅ 4 – 2 b + 5 3 = 4 a – 2 b + 5 3 – 5 = 4 a – 2 b – 2 = 4 a – 2 b Mas b = 4 a – 2 = 4 a – 4 "b" – 2 = 4 a – 2 ⋅ "4 a" – 2 = 4 a – 8 a – 2 = – 4 a 2 = 4 a = a = a Como b = 4 a, então: b = 4 ⋅ b = b = 2 Assim: a = 1/2, b = 2 e c = 5. Alternativa "d". R08 — Sabe-se que – 2 e 3 são raízes de uma função do 2º grau. Se o ponto (– 1, 8) pertence ao gráfico dessa função, então: a) o seu valor máximo é 1,25 b) o seu valor mínimo é 1,25 c) o seu valor máximo é 0,25 d) o seu valor mínimo é 12,5 e) o seu valor máximo é 12,5 Como a função do 2º grau é da forma f(x) = a x2 + b x + c E quando se conhece as raízes, pode ser escrita na forma fatorada: f(x) = a (x – x′) (x – x′′), onde x′ e x" são os zeros ou raízes da função. x – x′ = x – (– 2 ) x – x′ = x + 2 x – x′′ = x – 3 Assim:f(x) = a (x – x′) (x – x′′) f(x) = a (x + 2) (x – 3) f(x) = a (x2 – 3 x + 2 x – 6) f(x) = a (x2 – x – 6) Como (– 1, 8) = ( – 1, f(– 1) ) então: f(x) = a (x2 – x – 6) f(– 1) = a ( (– 1)2 – (– 1) – 6 ) 8 = a ( 1 + 1 – 6) 8 = a ( 2 – 6) 8 = – 4 a 8 = – 4 a (multiplicando por – 1) – 8 = 4 a – = a – 2 = a Daí: f(x) = a (x + 2) (x – 3) f(x) = a (x2 – x – 6) f(x) = – 2 (x2 – x – 6) f(x) = – 2 x2 + 2 x + 12 Como a = – 2 < 0 a função possui um valor máximo em: yV = – Δ = b2 – 4 ⋅ a ⋅ c Δ = 22 – 4 ⋅ (– 2) ⋅ 12 Δ = 4 + 96 Δ = 100 Logo: yV = – yV = yV = yV = 12,5 Alternativa "e". R09 — Dado o gráfico abaixo, obtenha: as raízes, o intervalo onde, a função é crescente, estude o sinal e determine a sua imagem.
É fácil observar que: A função é crescente no intervalo dado por: ] – ∞ ; 0 [ f(x) > 0 quando – 1 < x < 1 f(x) < 0 quando x < – 1 ou x > 1 f(x) = 0 quando x = – 1 ou x = 1A imagem de f é dada por: Im(f) = ] – ∞ ; 2 ] R10 — Dê o conjunto-solução da inequação: Encontrando as raízes Δ = b2 – 4 ⋅ a ⋅ c Δ = 42 – 4 ⋅ 2 ⋅ (– 5) Δ = 16 + 40 Δ = 56 x = x = x = x = x = x′ = x′′ = Como a > 0 então: f(x) ≥ 0 fora das raízes (incluindo as raízes). Então a solução é: S = { x ∈ IR ; x ≤ ou x ≥ }R11 — Resolva a inequação (x2 + 4 x – 6) (3 x – 2) < 0 Tomando f(x) = x2 + 4 x – 6 e g(x) = 3 x – 2 O zero da função g é encontrado fazendo g(x) = 0 3 x – 2 = 0 3 x = 2 x = Os zeros fa função f são encontrados fazendo f(x) = 0x2 + 4 x – 6 = 0 Δ = b2 – 4 ⋅ a ⋅ c Δ = 42 – 4 ⋅ 1 ⋅ (– 6) Δ = 16 + 24 Δ = 40 x = x = x = x = x = x′ = – 2 + √10 x′′ = – 2 – √10 Representando os sinais em três retas:Colocando, por exemplo, na 1ª reta, os zeros da função do 2º grau. Fora dos zeros da função, o mesmo sinal de a, isto é, positivo. Entre os zeros da função, o sinal contrário. Na 2ª reta, o zero da função do 1º grau. A direita do zero da função, sinal de a, isto é, positivo. A esquerda do zero da função, o sinal contrário. Na 3ª reta, os sinais obdecem a regra de sinais do produto. Como se deseja que (x2 + 4 x – 6) (3 x – 2) seja negativo, observa-se na 3ª reta onde está dando negativo: A esquerda de – 2 – √10 ou entre e – 2 + √10 Então a solução é: S = { x ∈ IR ; x < – 2 – √10 ou < x < – 2 + √10 } R12 — Dada a função f(x) = (– k2 + 3 k – 1) x2 – x – 3. Como se deseja que a concavidade esteja para baixo, a < 0. Logo, – k2 + 3 k – 1 < 0 (uma inequação em função de k) Encontrando as raízes de:– k2 + 3 k – 1 = 0 Δ = b2 – 4 ⋅ a ⋅ c Δ = 32 – 4 ⋅ (– 1) ⋅ (– 1) Δ = 9 – 4 Δ = 5 k = x = x = x = ± x = ± k′ = –k′′ = +Como se deseja que – k2 + 3 k – 1 seja negativo então: a solução está fora das raízes. S = { k ∈ IR ; k < – ou k > + } R13 — Obtenha um valor para "p" de forma que a equação: Para que as raízes não sejam reais, então: Como, a = 2, b = p + 3 e c = p + 1, então: b2 – 4 a c < 0 (p + 3)2 – 4 ⋅ 2 ⋅ (p + 1) < 0 p2 + 2 ⋅ 3 ⋅ p + 32 – 8 (p + 1) < 0 p2 + 6 p + 9 – 8 p – 8 < 0 p2 + 6 p – 8 p + 9 – 8 < 0 p2 – 2 p + 1 < 0 Trata-se de uma inequação do 2º grau em "p" Encontrando as raízes: Como, a = 1, b = – 2 e c = 1, então: Δ = b2 – 4 a c Δ = (– 2)2 – 4 ⋅ 1 ⋅ 1 Δ = 4 – 4 Δ = 0 p = p = p = p = p = 1 Logo, é positiva para valores diferentes de 1, e, é nula quando p for igual a 1. Não dá negativo para nenhum valor de p. Portanto, não existe valor para "p" que faça a equação: 2 x2 + (p + 3) x + p + 1 = 0 não ter raízes reais. Exercícios Propostos P01 — Sendo a função real dada por f(x) = x2 – 3 x + 2 obtenha f(– 2) – f(5) e, P02 — A função f(x) = 4 x2 – 2 x + 3 é crescente em que intervalo? P03 — O ponto (2, – 1) é o vértice da função quadrática que: P04 — Encontre os pontos de intersecção entre as funções: P05 — CEFET - BA) O gráfico da função y = a x2 + b x + c tem, uma só intersecção com o eixo Ox e, corta o eixo Oy em (0, 1). Então, os valores de a e b obedecem à relação: a) b2 = 4 a b) – b2 = 4 a c) b = 2 a d) a2 = – 4 a e) a2 = 4 b P06 — Dado o gráfico abaixo, determine: a lei de formação da função que melhor o representa:
P07 — O gráfico da função f(x) = x2 – 6 x + K passa pelo ponto P(1, 3). Determine: a) o vértice da função b) a imagem da função P08 — O gráfico da função f(x) = a x2 + b x + c passa pelos pontos: A(0, 3), B(1, 0) e C(2, – 1). Determine: a) os coeficientes b) as raízes P09 — Dada a função f(x) = x2 + 6 x + 7 k, determine k para que se tenha: P10 — Dada a função f(x) = (– k2 – 5 k + 6) x2 – 2 x + 1, P11 — Dada a função f(x) = x2 – x + 8, determine: P12 — Faça um esboço gráfico da função f(x) = – x2 – 2 x + 1. P13 — O número – 2 é a raiz da função f(x) = 4 x2 – 5 x – 3 k. P14 — (PUC – SP) A trajetória de um projétil foi representada no plano cartesiano por: Determine a altura máxima que o projétil atingiu. P15 — Considere a função real definida por f(x) = x2 – 2 x + 5. Pode-se afirmar corretamente que: a) o vértice do gráfico de f é o ponto (1, 4) b) f possui dois zeros reais e distintas c) f atinge um máximo para x = 1 d) gráfico de f é tangente ao eixo das abscissas e) nda P16 — Resolva a inequação x – 4 x2 > 0. P17 — Determine o conjunto-solução de ≥ 0.P18 — Calcule k de modo que a função f(x) = k x2 – 2 x + 3 admita 2 como raiz. P19 — Resolva a inequação ≤ 0.P20 — Resolva a inequação – 3 x2 + 2 x – 1 > 0. P21 — Determine "a" e "b" de modo que a função: P22 — Seja f(X) = a x2 + b x + c. Sabendo que f(1) = 4, f(2) = 0 e f(3) = – 2, P23 — Determine o valor de p e q na função quadrática: P24 — O movimento de um projétil, lançado para cima verticalmente, b) o tempo que esse projétil permanece no ar. P25 — Resolva a inequação < 8. |