Como é chamado o gameta masculino

Existem duas formas principais de reprodução: a reprodução assexuada e a reprodução sexuada. Na reprodução assexuada, um único organismo é capaz de produzir descendentes, não necessitando, portanto, de outro indivíduo. Já na reprodução sexuada, é necessária a troca de material genético para que ela ocorra, mas não necessariamente deve haver dois indivíduos. A troca desse material é feita normalmente pela fusão de gametas.

Quando falamos em gametas, fazemos referência às células especializadas para a reprodução. São essas células que se unem na fecundação e originam um novo ser e são elas, portanto, que carregam as caraterísticas que devem ser passadas para uma nova geração.

→ Quais são os nossos gametas?

Os gametas humanos são os espermatozoides e os óvulos. Os espermatozoides são as células reprodutivas masculinas e são formados nos túbulos seminíferos, uma região dos testículos. Os homens, após a puberdade, produzem espermatozoides de forma contínua até o final da vida. O processo de formação do espermatozoide é chamado de espermatogênese.

Os gametas femininos, por sua vez, são os óvulos, mais corretamente chamados de ovócitos ou oócitos secundários. Essas células são produzidas no ovário feminino, no interior dos folículos ovarianos. Diferentemente dos homens, os gametas femininos são produzidos ainda no desenvolvimento embrionário e, posteriormente, passam por fase de maturação. A mulher libera, normalmente, óvulos na puberdade até a menopausa. O processo de formação do gameta feminino é chamado de ovogênese ou ovulogênese.

→ Somente os animais possuem gametas?

Não só somente os animais possuem gametas, mas também as plantas. No caso das plantas, os gametas femininos são denominados de oosfera e os masculinos são chamados de anterozoides. Nas gimnospermas e angiospermas, os gametas masculinos recebem outro nome: núcleos espermáticos.

Saiba mais sobre a reprodução dos vegetais em: A reprodução das plantas!

Por Ma. Vanessa dos Santos


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Os gametas são células especializadas que, durante o processo de reprodução sexuada, ficam responsáveis pela transmissão dos genes de uma geração para a seguinte. Eles apresentam um único conjunto de cromossomos, com metade da quantidade de cromossomos das outras células presentes no organismo, por isso são denominados de células haplóides.

Na espécie humana, o número haplóide de cromossomos é 23. As demais células, denominadas de células somáticas, apresentam 46 cromossomos e são provenientes da união dos gametas paterno e materno. Para os humanos, os gametas são o ovócito secundário ou óvulo (gameta feminino) e o espermatozóide (gameta masculino).

Gâmetas, gametas ou células sexuais são as células dos seres vivos que, na reprodução sexuada, fundem-se no momento da fecundação ou fertilização (também chamada concepção, principalmente nos seres humanos)[1] para formar um ovo ou zigoto, que dará origem ao embrião, cujo desenvolvimento produzirá um novo ser da mesma espécie. Gâmetas são células haploides, ou seja, têm apenas um conjunto de cromossomas, uma vez que são produzidos por meiose, enquanto que o ovo é diploide. Os órgãos onde são produzidos os gâmetas chamam-se gónadas. O processo de produção de gâmetas chama-se gametogénese.

Os gâmetas têm tipos morfologicamente distintos e o órgão ou o indivíduo que produz o gâmeta de maiores dimensões - o ovócito secundário - tem a denominação de fêmea ou feminino, enquanto que o que produz o gâmeta menor, normalmente móvel, é chamado macho ou masculino.

Nos animais, o gâmeta masculino é chamado de espermatozoide. Nas plantas denomina-se anterozoide.

Nas espermatófitas, o gâmeta masculino reside no grão de pólen.

Nas pteridófitas e briófitas, os gâmetas femininos são denominados oosferas e são produzidas em gametângios ou arquegónios, enquanto os masculinos são produzidos em anterídios.

O espermatozoide é a célula reprodutora masculina. É uma célula leve e a única móvel que pode movimentar-se a uma velocidade que chega aos 4mm/min. O seu corpo diferencia-se em cabeça, peça intermediária e flagelo. Na cabeça encontra-se o núcleo que contém metade dos cromossomas. É ainda na cabeça que se encontram vesículas com enzimas, acrossoma, que facilitam a penetração do espermatozoide no óvulo. Na membrana plasmática dos espermatozoides estão presentes proteínas que, ao entrar em contacto com as proteínas presentes na membrana do gâmeta feminino, fundem-se alterando a permeabilidade da membrana do óvulo. É a peça intermediária a responsável pelo movimento do flagelo, que impulsiona o espermatozoide pelo aparelho reprodutor feminino, uma vez que contém mitocôndrias, produtoras de adenosina trifosfato. Os espermatozoides movimentam-se num fluido produzido nas glândulas seminais e na próstata que é libertado no momento da ejaculação.

O tamanho da célula reprodutora varia muito dependendo das características genéticas do indivíduo. No homem, o máximo é de 64 milésimos de milímetro para o espermatozoide, enquanto que para o ovócito o mínimo é de 92 e o máximo é de 124 milésimos de milímetro.

  1. Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. «Gâmeta». Consultado em 10 de julho de 2015 

  • (em inglês) The Doctor's Lounge
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Gametas são as células sexuais de todos os seres vivos. Todos os organismos com reprodução sexuada precisam produzir gametas, tanto plantas como animais.

Existem gametas masculinos que são chamados espermatozoides (animais) ou anterozoides (plantas) e femininos, chamados óvulos (animais) ou oosferas (plantas).

Essas células são responsáveis por carregar as características genéticas que serão transmitidas de uma geração para outra.

Durante o processo reprodutivo, ocorre a fecundação do gameta feminino pelo masculino e será formado o zigoto, que é a primeira célula do embrião.

O Óvulo

Costumamos chamar o gameta feminino de óvulo, mas é bom salientar que ele é um ovócito secundário, uma vez que não completou todas as fases da meiose II. É bom sempre lembrar desse aspecto importante!

Essa célula possui camadas externas à sua membrana plasmática que formam uma barreira à entrada dos espermatozoides. Desse modo, apenas um consegue penetrar. São elas:

Zona Pelúcida

É formada por uma camada de glicoproteínas que são altamente específicas, impedindo que espermatozoides de outras espécies fecundem o óvulo.

Corona Radiata

Mais externamente são encontradas entre 2 e 3 camadas de células foliculares, cuja função nos animais é a de fornecer proteínas vitais à célula. Essa camada está presente durante o processo de ovulação, mas pode desaparecer após a fertilização.

Como é chamado o gameta masculino
Como é chamado o gameta masculino
Esquema da estrutura do óvulo e do espermatozoide.

O espermatozoide é a menor célula do corpo humano. Possui uma cabeça e uma cauda.

Cabeça e Acrossomo

No topo da cabeça está uma organela chamada acrossoma. Ela contém enzimas digestivas que serão muito importantes para eliminar as células que revestem o óvulo e assim permitir que o espermatozoide consiga penetrar o gameta feminino. Na cabeça está localizado o núcleo celular, onde se localiza o material genético.

Cauda

A cauda é um longo flagelo que o ajuda a se deslocar dentro do corpo da mulher. Como qualquer flagelo é composto de microtúbulos.

A região chamada axonema é onde ocorrem as contrações para movimentar a cauda, o corpo basal é que faz a ligação do flagelo à membrana plasmática que envolve a cabeça.

Há também mitocôndrias na cauda para produzir a energia necessária ao deslocamento do espermatozoide.

Formação dos Gametas Humanos

Os gametas são formados a partir de células especializadas chamadas células germinativas, que passam por várias divisões celulares do tipo mitose que faz com que se multipliquem. O processo de formação dos gametas recebe o nome de gametogênese.

Nas mulheres as células germinativas são chamadas ovogônias ou oogônias e estão localizadas nos ovários. As mitoses que promovem a sua multiplicação acontecem antes mesmo do nascimento, na vida intra-uterina. O processo de formação das ovogônias recebe o nome de ovulogênese, ovogênese ou ainda oogênese.

Nos homens, essas células são denominadas espermatogônias e se localizam nos testículos. As mitoses ocorrem ao longo de toda vida, sendo mais frequentes na época da puberdade e menos intensas na velhice. A formação das espermatogônias é chamada de espermatogênese.

Espermatogênese

As espermatogônias são células diploides (possuem 46 cromossomos), elas crescem e originam os espermatócitos primários (espermatócitos I) que realizam a primeira divisão da meiose, originando 2 células-filhas haploides (23 cromossomos) chamadas espermatócitos secundários (espermatócito II).

Cada espermatócito II passa pela segunda divisão meiótica, originando células-filhas semelhantes denominadas espermátides. Cada espermátide se especializa por meio de um processo onde adquirem o flagelo e perdem citoplasma, assim é formado o espermatozoide.

Como é chamado o gameta masculino
Fases da Espermatogênese e da Ovulogênese.

Ovulogênese

As ovogônias (células diploides, onde 2n=46) cessam a multiplicação e crescem originando os ovócitos primários (ovócito I). Cada ovócito primário realiza a primeira divisão meiótica originando 2 células-filhas diferentes, ambas haploides (n=23).

Uma delas é chamada ovócito secundário (ovócito II) é bem maior pois acumula mais citoplasma e vitelo (que será usado na nutrição do embrião); a outra é denominada corpo polar primário (ou glóbulo polar I) e tem tamanho bem reduzido, uma vez que passou quase todo citoplasma para a célula-irmã. O corpo polar I fica aderido ao ovócito I, mas por não desempenhar nenhuma função acaba por degenerar.

O ovócito secundário inicia a segunda divisão meiótica, que é interrompida durante a metáfase II. Ocorre a ovulação e é liberado um ovócito secundário, que se for fecundado, dará continuidade às fases restantes da meiose II. Portanto, somente quando há penetração do espermatozoide no ovócito secundário que ele se torna verdadeiramente um óvulo, e origina também o corpo polar secundário.

Veja também: mitose e meiose

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