Com quantos anos posso estudar a noite

Estudar à noite pode ser uma excelente opção para quem trabalha durante o dia, não dispõe de tempo ou tem outros afazeres. Porém, para algumas pessoas, o período noturno pode não ser muito produtivo, em função do horário biológico de cada um — o seu relógio interno.

É preciso avaliar os prós e os contras antes de se matricular no curso, e é nesse ponto que vamos ajudar hoje! Siga a leitura e descubra também dicas para estudar à noite e obter melhor rendimento.

Quais são as vantagens de estudar à noite?

O melhor curso é aquele que atende às suas expectativas e necessidades. Por exemplo, se você quer ser advogado, mas precisa trabalhar em período integral, não adianta procurar por um curso de Direito EAD. A solução vai ser estudar à noite.

Esse período também é adequado para quem tem que conciliar filhos e estudo, já que é mais fácil pedir a algum familiar para cuidar das crianças à noite enquanto você for à faculdade.

Outra das vantagens estudar à noite é o deslocamento mais tranquilo. Nesse horário, o trânsito costuma ser mais calmo do que na hora do almoço ou no fim do dia, quando as pessoas estão retornando para casa.

Enfim, há várias vantagens em aproveitar esse período e investir no seu desenvolvimento profissional, não é?

Quais são as desvantagens de estudar à noite?

Como tudo na vida, também há o lado negativo de fazer faculdade à noite. Afinal, não é todo mundo que está com as baterias carregadas no fim do dia. A queixa mais frequente entre os estudantes é o cansaço.

Como se concentrar nos estudos após lidar com estresse no local de trabalho, ter ainda que se deslocar até a faculdade, alimentar-se fora de casa e assistir às aulas presenciais? Cansativo mesmo!

Quem trabalha de dia e estuda à noite precisa organizar muito bem sua agenda. Afinal, como não tem como se dedicar às leituras e tarefas da faculdade durante a semana, pode ter que sacrificar o sábado e o domingo fazendo trabalhos acadêmicos — e deixar a família e os amigos um pouco de lado.

Outra questão negativa é a pouca ou nenhuma folga de horário para quem está em um curso em que precisa fazer estágio obrigatório, como Enfermagem ou Biomedicina.

Mas, em busca de uma colocação melhor no mercado e do emprego dos sonhos, não é preciso transformar o período da faculdade em um completo apagamento da sua vida social.

Veja, a seguir, como conseguir trabalhar, estudar e ainda ter tempo para se divertir!

Como conciliar trabalho e estudo?

Em primeiro lugar, adote uma rotina de estudos compatível com suas reais possibilidades de tempo. Se você não vai render nada na hora do almoço, reserve aquela meia horinha para relaxar mesmo, e mais tarde foque nos estudos.

O mesmo vale para aproveitar o período no ônibus ou no metrô para adiantar uma leitura. Nem todo mundo pode se concentrar nesse ambiente. Tenha em mente que de nada adianta estudar sem parar, porque a mente fica exausta após um breve período, e todo o seu esforço não terá valido.

Isso também inclui virar madrugadas na véspera de uma prova ou não se alimentar direito, viu? Evite esse tipo de prática ao montar um cronograma de estudos.

No seu cotidiano, organize um tempo semanal para fazer atividades físicas, ler um livro que não tenha a ver com a faculdade ou assistir a um bom filme. Com certeza, os períodos de estudo serão muito mais produtivos!

Entre as modalidades da Unopar, você pode escolher 3 tipos de curso:

  • presencial, com aulas na faculdade todos os dias;
  • semipresencial, trata-se da modalidade a distância, com atividades presenciais;
  • 100% online, pelo Ambiente Virtual de Aprendizagem.

As duas últimas opções são outra excelente saída para fugir das desvantagens de estudar à noite e ainda conseguir continuar trabalhando: opte por uma graduação a distância.

Se você acha que a qualidade desse tipo de curso é inferior à da graduação tradicional, está muito enganado! Existem cursos EAD bem-avaliados pelo MEC, e o mercado de trabalho valoriza cada vez mais essa mão de obra –– ainda mais quando tem no currículo o nome da Unopar como parceira do seu aprendizado.

Vantagens da faculdade EAD

Hoje em dia, estudar a distância se tornou algo bastante comum, e muitas pessoas optam por essa modalidade devido a várias vantagens. Veja a seguir.

Menor investimento financeiro

Em cursos EAD, como não há aulas presenciais diariamente, o valor das mensalidades é bem menor do que em um curso presencial. Vamos pegar como exemplo o curso de Administração.

Na modalidade presencial, o investimento é de R$ 318 mensais*. Já para o curso semipresencial, o estudante vai 1 vez por semana à faculdade e precisa arcar com R$ 199*. No 100% online, fazendo seu próprio horário de estudos, são apenas R$ 149*. Tudo isso com a mesma qualidade de ensino!

Organização do tempo

Fazer a própria gestão de tempo, como falamos no tópico anterior, é fundamental para quem é aluno EAD. Nesse formato, a organização é fundamental: sem os professores marcando o dia a dia da sala de aula, é você que tem de estruturar seus horários para cumprir as metas propostas por eles.

Mais autonomia

Fazer uma faculdade EAD pode ser a solução para conseguir ter um ensino de qualidade com a flexibilidade de que você precisa. Já pensou ir à faculdade apenas uma ou duas vezes durante a semana, ou nenhuma, na modalidade 1000% online?

Essa liberdade é a responsável pelo desenvolvimento da autonomia e da proatividade dos estudantes, características muito apreciadas por grandes empresas e empreendedores.

Agora é com você!

Como estudar à noite, seja em um curso presencial ou a distância, também pode ser a opção de muita gente, nada melhor do que buscar as melhores opções de curso e de faculdade para fazer o seu investimento valer a pena.

Porém, pesquise sobre o curso de sua preferência e considere fazer uma graduação EAD! Ainda em dúvida sobre essa modalidade de curso? Então, aproveite para desvendar alguns mitos sobre EAD!

* Valores sujeitos à alteração.

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Nesta quarta (1º), o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que as crianças precisam ter seis anos completos até 31 de março do ano letivo em questão para poderem ingressar no ensino fundamental.


Reportagem da Folha mostra que a idade mínima para entrada no fundamental pressionará a pré-escola, que passará a aceitar alunos com quatro anos completos até a mesma data.

As normas, de autoria do Conselho Nacional de Educação, estavam em vigor desde 2010, mas haviam sido barradas por ordem judicial em alguns estados.Abaixo, veja o que muda com a decisão.

O que foi discutido no STF?

Os ministros decidiram que duas resoluções do Conselho Nacional de Educação, as quais estabeleciam a idade mínima para a criança ingressar na educação infantil e no ensino fundamental, estão de acordo com a Constituição.

Quais são as idades estabelecidas para que a criança entre na escola?
Para a educação infantil (pré-escola), 4 anos completos até 31 de março do ano letivo. Para o ensino fundamental, 6 anos completos até a mesma data. Para o ensino médio não há idade mínima, mas o esperado é que o aluno chegue à etapa com 15 anos.

As resoluções já estavam valendo?
Sim, desde 2010. Em alguns estados, municípios e escolas particulares, porém, elas haviam sido suspensas por ordens judiciais. Com a votação no STF, essas decisões devem ser revistas. Em São Paulo, há uma norma do Conselho Estadual de Educação, divergente ao texto federal, que permite matrícula de alunos mais novos. O órgão deve rediscutir a regra.

Haverá alguma mudança imediata?
Não. Mudanças podem passar a valer a partir do próximo ano, mas dependem, segundo especialistas, da análise do acórdão do STF (ainda não publicado). O CNE deve publicar resolução com caráter de diretriz para orientar sistemas de ensino a se adequarem. Os conselhos estaduais de educação, que normatizam as atividades das escolas públicas e particulares de cada estado, deverão atualizar suas regras, segundo o CNE.

As crianças que finalizarão a pré-escola neste ano mas não terão 6 anos até 31 de março do ano que vem terão que repetir de ano?
Não serão retidas. Elas devem seguir o fluxo escolar normal. Famílias que garantiram na Justiça a matrícula de crianças mais novas também não serão afetadas, segundo especialistas consultados.

Haverá regras de transição?
A decisão do STF deve estender a regra de 31 de março para todo o país, mas conselhos de educação, redes e escolas podem estipular regras de transição. O CNE vai estipular em nova resolução, com caráter de diretriz, normas de transição. A previsão é que o CNE faça isso até dezembro. Enquanto essa resolução não sai, a Fenep, órgão que representa escolas particulares, indicou que as escolas mantenham as regras vigentes em cada cidade e estado.

A decisão do STF deve acabar com qualquer possibilidade de ações judiciais que buscam antecipar matrículas?
Ainda haverá abertura para ações individuais, defende a advogada Claudia Hakim, especialista em direito educacional. Segundo ela, se for provado que uma criança tem capacidade superior à série estipulada para sua idade, o caso deve ser tratado como exceção.

Por que a idade de ingresso é importante?
Pesquisas indicam a importância do aprendizado adequado à faixa etária da criança. Na pré-escola as atividades são mais lúdicas, enquanto no fundamental o trabalho é mais efetivo, especialmente na alfabetização.

Há diferença de rendimento dos alunos que entram no ensino fundamental com idade inferior à estabelecida?
Alguns estudos indicam que os alunos mais velhos têm melhor desempenho em avaliações externas do que aqueles que tiveram a entrada antecipada.

Por que há interesse em matricular alunos mais novos no ensino fundamental?
Algumas famílias acreditam que, caso a criança faça 6 anos após março, ela estaria atrasada se mantida na educação infantil. Para as redes públicas, colocar alunos mais novos no ensino fundamental permite reduzir a pressão da pré-escola, cuja obrigatoriedade de matrícula passou a valer em 2016.

A decisão pode aumentar a fila de crianças à espera de uma vaga na pré-escola?
É possível que isso ocorra, já que há mais crianças na fila do que vagas na educação infantil. A inclusão no ensino fundamental de alunos que completam 6 anos em meados do ano letivo ajudava a desafogar a lista de espera, já que há oferta suficiente de vagas nessa etapa.

Com a decisão, as crianças vão passar menos ou mais anos na escola?
O número de anos obrigatórios da educação básica continua o mesmo: dos 4 aos 17 anos, o que inclui dois anos de educação infantil (pré-escola), nove de ensino fundamental e três de ensino médio.

Fonte: Folha de São Paulo