1 – (ELEVA). É um conceito fundamental para o pensamento de Caio Prado Júnior: a) o homem cordial. b) a democracia racial. c) o sentido da colonização. d) o “jeitinho” brasileiro. Resposta: C. 2 – (ELEVA). Em suas análises sobre o Brasil colonial, Caio Prado Júnior destaca o poder político dos latifundiários e sustenta que: a) tal poder decorre diretamente do poder econômico que esses latifundiários possuíam. b) o referido advém da conquista do poder por meio de revoluções implementadas contra a Metrópole. c) esse poder vem da força do povo, que preferia se submeter ao controle dos senhores de engenho a se submeter aos ditames de Portugal. d) esse poder permaneceu constante durante toda a evolução econômica brasileira. Resposta: A. 3 – (UFPR-2020). Aqui no Brasil tratou-se desde o início de aproveitar o índio, não apenas para obtenção dele, pelo tráfico mercantil, de produtos nativos, ou simplesmente como aliado, mas sim como elemento participante da colonização. Os colonos viam nele um trabalhador aproveitável; a metrópole, um povoador para a área imensa que tinha de ocupar, muito além de sua capacidade demográfica. Um terceiro fator entrará em jogo e vem complicar os dados do problema: as missões religiosas. (PRADO JÚNIOR, Caio. A formação do Brasil Contemporâneo. São Paulo: Brasiliense, 1963, p. 91.) Baseando-se no trecho acima sobre o trabalho indígena no Brasil Colônia, assinale a alternativa correta. a) Os indígenas serviram como um elemento ativo e fundamental na colonização da região Nordeste, enquanto na região Centro-Sul sua mão de obra foi utilizada de maneira escassa b) Os jesuítas segregavam os indígenas em aldeias, para evitar a escravização da mão de obra nativa durante a colonização portuguesa. c) Os colonizadores espanhóis, ao contrário dos portugueses, não utilizaram a mão de obra indígena, constituindo uma sociedade baseada na colonização de povoamento. d) O tipo de trabalho executado pelos indígenas era bastante rudimentar, e a dependência da metrópole em relação a essa mão de obra provocou atraso econômico e cultural para a colônia brasileira. e) Com o início do tráfico de escravos africanos, a mão de obra indígena deixou de ser utilizada no processo de colonização. Resposta: B. 4 – (ENEM, 2009). Para Caio Prado Jr., a formação brasileira se completaria no momento em que fosse superada a nossa herança de inorganicidade social ― o oposto da interligação com objetivos internos ― trazida da colônia. Este momento alto estaria, ou esteve, no futuro. Se passarmos a Sérgio Buarque de Holanda, encontraremos algo análogo. O país será moderno e estará formado quando superar a sua herança portuguesa, rural e autoritária, quando então teríamos um país democrático. Também aqui o ponto de chegada está mais adiante, na dependência das decisões do presente. Celso Furtado, por seu turno, dirá que a nação não se completa enquanto as alavancas do comando, principalmente do econômico, não passarem para dentro do país. Como para os outros dois, a conclusão do processo encontra-se no futuro, que agora parece remoto. (SCHWARZ, R. Os sete fôlegos de um livro. Sequências brasileiras. São Paulo: Cia. das Letras,1999, adaptado). Acerca das expectativas quanto à formação do Brasil, a sentença que sintetiza os pontos de vista apresentados no texto é: a) Brasil, um país que vai pra frente. b) Brasil, a eterna esperança. c) Brasil, glória no passado, grandeza no presente. d) Brasil, terra bela, pátria grande. e) Brasil, gigante pela própria natureza. Resposta: B. 5 – (UEL). Caio Prado Júnior, Gilberto Freyre e Sérgio Buarque de Holanda são intelectuais da chamada “Geração de 30”, primeiro momento da sociologia no Brasil como atividade autônoma, voltada para o conhecimento sistemático e metódico da sociedade. Sobre as preocupações características dessa geração, considere as afirmativas a seguir: I. Critica o processo de modernização e defende a preservação das raízes rurais como o caminho mais desejável para a ordem e o progresso da sociedade brasileira. II. Promove a desmistificação da retórica liberal vigente e a denúncia da visão hierárquica e autoritária das elites brasileiras. III. Exalta a produção intelectual erudita e escolástica dos bacharéis como instrumento de transformação social. IV. Faz a defesa do cientificismo como instrumento de compreensão e explicação da sociedade brasileira. Estão corretas apenas as afirmativas: a) I e III. b) I e IV. c) II e IV. d) I, II e III. e) II, III e IV. Resposta: C. 6 – (FAFI-MG). Analisando as estruturas econômicas coloniais, o historiador Caio Prado Jr., assim se referiu ao tema da escravidão: “É aliás esta exigência da colonização que explica o renascimento, na civilização ocidental, da escravidão em declínio desde os fins do Império Romano e já quase extinta de todo neste século XVI em que se inicia aquela colonização”. A qual exigência da colonização o autor está se referindo? a) Ao fato de o litoral brasileiro apresentar imenso potencial mineral e somente os escravos africanos terem a necessária técnica de extração. b) À definição de uma colonização baseada na plantation, dentro dos padrões mercantilistas da época moderna. c) À impossibilidade de se utilizar o trabalho escravo dos indígenas, visto que não se adaptaram de forma conveniente ao trabalho compulsório. d) À especialidade própria das regiões americanas, que estavam a exigir a implantação de um amplo sistema de feitorias destinadas ao comércio dos produtos tropicais. Resposta: B. 7 – (UEL-PR). “Como não se tratava de regiões aptas para a produção de gêneros tropicais de grande valor comercial, como o açúcar ou outros, foi-se obrigado para conseguir povoadores (…) a recorrer às camadas pobres ou médias da população portuguesa e conceder grandes vantagens aos colonos que aceitavam irem-se estabelecer lá. O custo do transporte será fornecido pelo Estado, a instalação dos colonos é cercada de toda a sorte de providências destinadas a facilitar e garantir a subsistência dos povoadores; as terras a serem ocupadas são previamente demarcadas em pequenas parcelas, (…) fornecem-se gratuitamente ou a longo prazo auxílios vários (instrumentos de trabalho, sementes, animais, etc)”. (PRADO JÚNIOR, C. História econômica do Brasil. 27 ed. S. Paulo: Brasiliense, 1982. p. 95-6). Com base no texto, é possível afirmar que o autor se refere: a) à colonização do sertão nordestino através da pecuária. b) à ocupação da Amazônia através das drogas do sertão. c) à expansão para o interior paulista pelas entradas e bandeiras. d) à colonização do sul através da pecuária. e) ao povoamento das Capitanias Hereditárias. Resposta: D. |