Quantas vezes você já ficou em dúvida sobre qual gráfico usar nos seus trabalhos e apresentações? Não se sinta mal, isso acontece com muita frequência. Afinal, o Excel 2007 possui várias opções de gráficos para você criar. Porém não são todos os gráficos que podem ser usados em uma determinada situação. Neste artigo você vai ver quais gráficos são recomendados para cada necessidade que você possa ter.Mas antes de começarmos, você precisa saber de três conceitos importantes que constituem os gráficos do Excel 2007. O primeiro deles é o “ponto de dados”. Este elemento é representado pela combinação de dados obtidos da sua tabela e é o resultado da correlação do valor em X e Y. O segundo é a “série de dados”. Uma série de dados é composta por uma tabela de valores listados em colunas ou linhas. Cada coluna ou linha com valores é chamada de série. O terceiro e último conceito é o “marcador de dados”. Os marcadores de dados são elementos gráficos usados para representar os pontos de dados. Sabendo destas informações, vamos aos tipos de gráfico: Colunas Sem dúvida este é um dos tipos de gráfico mais usados no Excel desde as suas primeiras versões. Este gráfico é bastante simples afinal, compara os valores em diferentes séries. Isto é, cruza as informações de acordo com a quantia presente em determinada categoria. Se você precisa informar seus recursos para a realização de uma tarefa durante a reunião para a liberação de verbas da sua empresa, este gráfico pode ajudar bastante. Afinal, ele separa em colunas verticais a quantidade de acordo com a categoria em que o valor foi colocado. Este tipo de gráfico permite que a coluna seja mista. Isto significa que os valores de cada categoria podem ficar no mesmo elemento gráfico. O que os diferencia é a cor da legenda, que sempre vai destacar um elemento do outro para que não haja confusões. Nem sempre os elementos gráficos serão colunas retangulares inseridas verticalmente, muitas vezes pode ser cones, cilindros e pirâmides seguindo o mesmo esquema do modelo original. Pizza Na segunda posição dos gráficos mais utilizados pelos usuários vem o modelo “Pizza”. O nome já é bastante explicativo, mas para quem nunca teve contato com este tipo de gráfico, ele funciona da seguinte maneira: é preciso ter duas ou mais categorias e um valor correspondente para cada uma delas. Nesta nova edição do Excel, o gráfico “Pizza” ganhou uma novidade, a opção “Pizza de pizza” e “Barra de pizza”. Quando há um grande valor secundário, este passa a ser exibido em uma barra ou pizza logo ao lado da principal, de maneira que o dado complemente a primeira de demonstração. Este modelo de gráfico torna mais fácil a visualização dos dados, afinal consegue dividir bem cada pedaço para uma determinada proporção. Assim, qualquer pessoa consegue dimensionar as quantidades referentes às categorias inseridas na tabela de origem. Os gráficos “pizza” ainda permitem que você enfatize alguma fração, porém só é possível fazê-lo em gráficos “pizza” em 3D. Para destacar um pedaço, clique sobre ele e arraste. Os gráficos secundários “pizza de pizza” e “barra de pizza” são resultado da extração de dados da primeira “pizza” e têm a finalidade de destacá-los. Normalmente a primeira “pizza” apresentará grupos bem distintos, sendo que um deles será destacado – normalmente, é o que possui o maior número dentro da sequência de dados. A especificação dos valores que compõem a fatia maior da “pizza” primária estarão na barra ou na “pizza” secundária. Barras Os gráficos de barra assim como os de coluna e “pizza” são os mais utilizados. Isso porque os três possuem uma disposição que facilita muito na compreensão dos dados ali representados. O funcionamento deste tipo de gráfico pouco difere do gráfico em colunas. Isto porque os dois trabalham com informações lineares que podem ser compreendidas horizontalmente – no caso dos gráficos em barras. O uso deste tipo de gráfico é aconselhado quando é preciso trabalhar com rótulos muito longos ou então os eixos utilizados estão relacionados ao tempo de duração de alguma experiência. O gráfico em barras é bastante utilizado em apresentações de pesquisa de intenção de votos ou opinião pelas redes de televisão. Este tipo de gráfico também possui subtipos, que, aliás, são os mesmos do gráfico em colunas. Os subtipos são:
($paginacao$) Ainda existem outros dois subtipos de gráficos de dispersão: o dispersão com linhas retas e o dispersão com linhas retas e marcadores. Os dois têm a mesma função dos subtipos anteriores, porém as linhas deste modelo são mais fortes e destacadas. Assim, a ligação entre os pontos fica mais evidente a partir da conexão das linhas angulosas e retas. Rosca Gráficos rosca não são fáceis de ler. Muitas vezes, os dados podem parecer confusos principalmente quando se usa mais de uma série (ou sequência) para produzi-lo. Sempre que houver mais de uma sequência no gráfico rosca, as subsequentes ficarão na parte interna do anel principal ou primeira sequência. É por esta razão que o gráfico torna-se confuso, quanto mais séries na parte interior, mais difícil fica organizar a leitura dos dados. O funcionamento dele é muito semelhante ao do gráfico “pizza”, uma vez que existem fatias para relacionar todas as partes do inteiro. É importante lembrar que cada anel fecha o valor de 100%, caso você opte por exibir as porcentagens junto aos rótulos de cada valor e categoria. O anel vai se dividir de acordo com o número de categorias que você inserir na sua tabela de origem. O gráfico rosca também possui um subtipo que é o Rosca destacada. Assim como o “pizza”, ele permite enfatizar determinados valores dentro do círculo de maneira manual, ou seja, clicar e arrastar.
Os gráficos em área são ótimos para destacar mudanças e oscilações de uma categoria de acordo com o tempo, por exemplo. Se você precisa demonstrar a evolução das vendas de um produto ou então o tempo de desenvolvimento de um projeto, este é o modelo que pode representar melhor as suas informações. Por mais que pareça impossível, este gráfico tem um ponto em comum com o “pizza” e o rosca – os três representam partes de um todo. Assim como todas as outras opções de gráfico, o este tipo também conta com diversos subtipos em duas ou três dimensões, empilhados e 100% empilhados. Porém se você for trabalhar com um gráfico de apenas uma série, pode ser mais adequado utilizar o gráfico de linhas para que todas as informações apareçam sem interferência de outras categorias. Este problema já não ocorre com os gráficos de área empilhada e 100% empilhada em 2D ou 3D. Assim como as barras e as colunas que podem ser empilhadas, o gráfico de área exibirá as séries ou categorias umas sobre as outras em que uma fique oculta. Linhas Os gráficos de linha são aqueles que aprendemos a fazer no colégio e costumamos ver em filmes, desenhos e até revistas em quadrinhos. Isto porque eles são ótimos para representar sequências de dados em uma escala de tempo dividida em períodos iguais. Normalmente, no eixo horizontal temos a divisão do tempo em dias, meses ou qualquer unidade de tempo (em casos em que se está trabalhando com assuntos que envolvam tempo); e no eixo vertical os valores. As linhas deste gráfico são ideais para representar várias séries, porém se você estiver trabalhando com apenas uma, prefira usar um gráfico que exiba as categorias com mais exatidão como barras ou colunas. Os rótulos são bem evidentes neste tipo de gráfico quando a quantidade deles é inferior a dez. Caso você tenha um número superior a este, prefira gráficos de dispersão, assim seus pontos poderão ser vistos sem interferências. Este tipo de gráfico também conta com subtipos que podem ajudar na exibição de dados individuais, tendências temporais, categorias e outros elementos. No caso dos dados individuais ou pontos, as linhas ajudam muito para guiar o observador pelo trajeto que os pontos descrevem, caso sejam muitos. Assim, pode-se escolher entre os subtipos linha empilhada e linha empilhada com marcadores, linha 100% empilhada e linha 100% empilhada com marcadores. Todos eles compartilham da mesma finalidade do gráfico de linhas normal. Ainda existe o gráfico linha em 3D. Este gráfico trabalha com três eixos (vertical, horizontal e profundidade) que podem ser alterados manualmente. ($paginacao$) Já os gráficos de ações são específicos para o controle e movimentação deste tipo de flutuação de valores. Entretanto, ele não é restringe seu funcionamento apenas para questões financeiras e mercadológicas. É possível utilizar o gráfico de ações para detalhamentos científicos. Para isso, as informações que você deseja representar devem estar na ordem correta, ou seja, atendendo à sequência: Alta-Baixa-Fechamento ou os dados necessários para completar as variáveis dos outros subtipos deste modelo de gráfico. É importantíssimo saber que se os dados não forem inseridos em colunas nomeadas corretamente, o gráfico não poderá ser feito. Assim, você deve colocar os dados em sequência de cima para baixo em cada tópico como no exemplo abaixo.
Os gráficos radares adquirem a sua forma de acordo com a quantidade de categorias que você enumera. Cinco categorias resultarão em um pentágono, três, em um triângulo e assim por diante. Este tipo de gráfico ficou conhecido entre os jovens a partir de jogos de RPG (Role Playing Games) e do famoso game Winning Eleven. Pois bem, este gráfico cabe tanto para os jogos quanto para a vida profissional. Isso porque ele é capaz de comparar várias séries de dados ao mesmo tempo. Quanto mais próxima a linha fica do vértice, maior o valor do dado que o usuário inseriu. Nos jogos, o usuário está acostumado a ver a forma geométrica (geralmente um pentágono), porém nos gráficos do Excel é possível inserir quantas categorias (vértices) for necessário. As linhas também são normalmente apenas o traçado simples, porém no editor de planilhas e gráficos é possível preenchê-las e inclusive posicionar marcadores ao longo das linhas. Fique ligado para os próximos artigos do Baixaki! Cupons de desconto TecMundo: |