A política monetária é um tipo de política econômica para o controle de dinheiro em circulação, para taxas de juros e do crédito de um país. Esta política é feita através de uma autoridade monetária. Show A autoridade responsável por esse controle é o Banco Central, que busca o equilíbrio alterando a oferta de moeda e determina as taxas de juros, estimulando ou reduzindo a economia. A oferta de moeda acontece a partir da liquidez dos ativos, isto é, onde bens e serviços são oferecidos e trocados por dinheiro, sendo sempre maior quando e economia está mais saudável. Em épocas de crescimento do PIB, uma economia possui maior liquidez e nos momentos de recessão ela é menor, por isso, o governo faz o controle da oferta de moeda buscando o equilíbrio entre esses diferentes cenários. Por isso ela é diferencia por políticas expansionistas e contracionistas. Tipos de políticas monetáriasPolítica monetária expansionistaNa política monetária expansionista, o Banco Central aumenta a oferta de moeda ao país e diminui as taxas de juros com o objetivo de crescer a economia e expandir o consumo. Quando isso é feito, a demanda por bens e serviços aumentam e com as taxas de juros mais baixas, as empresas contraem mais empréstimos para atender a procura. Se a oferta não é toda atendida, ocorre um aumento dos preços, ou seja, aumento da inflação. A política expansionista tem como vantagem a expansão da economia, porém, a desvantagem de manter o país sujeito à inflação. A política monetária contracionista é realizada quando acontece o inverso, ou seja, a diminuição do PIB e do consumo dentro de uma economia. O Banco Central aumenta a taxa de juros, reduzindo a moeda dentro do fluxo econômico e, com isso, a redução da inflação devido a diminuição da demanda. Política monetária brasileiraNo Brasil as políticas monetárias são executadas pelo Banco Central (BACEN) e são normalizadas pelo Conselho Monetário Nacional. Já as taxas de juros são controladas pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central (COPOM). Através do COPOM, o governo e o Banco Central determinam metas de controle da inflação e, assim, são executadas políticas expansionistas ou contracionistas, dependentes do comportamento da economia brasileira. A partir da implantação do Real como moeda, o governo brasileiro passou, ainda mais, a ter políticas de controle da inflação, que anteriormente era uma das maiores do mundo. Algumas operações de política monetária adotadas pelo Banco Central no Brasil são:
Política fiscal e política cambialA política monetária em conjunto com as políticas fiscal e cambial são formadas dentro do conjunto de políticas econômicas de um país. A partir destas políticas de controle o Brasil adotou os métodos do chamado "tripé macroeconômico" que as juntam e formam três metas conhecidas como: Metas de inflação: relacionadas às políticas monetárias e o controle das taxas de juros; Câmbio flutuante: política cambial que mantém as taxas de câmbio livres no mercado; Meta fiscal: metas da política fiscal para manter a dívida pública sob controle. Saiba mais sobre o que é a Política Cambial e também o que é a Política Fiscal. Você também pode ter interesse sobre o que é a Macroeconomia, ou ainda, sobre o que é o Keynesianismo. Esta página cita fontes, mas estas não cobrem todo o conteúdo.Agosto de 2019) Política monetária é a atuação de autoridades monetárias sobre a quantidade de moeda em circulação, de crédito e das taxas de juros controlando a liquidez global do sistema econômico.
A procura por moeda consiste na procura total por dinheiro para dois diferentes usos:
A procura por moeda como um ativo decresce com o aumento da taxa de juros. Isso acontece porque quanto maior a taxa de juros, maior é o custo de oportunidade de ter dinheiro líquido em mãos, já que o mesmo poderia estar depositado em alguma instituição financeira ou investido em obrigações do tesouro onde o rendimento dos juros estimularia o indivíduo a investi-lo. A procura por moeda para transações como compra e venda de produtos e serviços é completamente independente da taxa de juros. A oferta de moeda também é ou não independente da taxa de juros e é controlada pelo banco central. Existem dois principais tipos de política monetária a serem adotados pelo governo; a política rigorosa e a política flexível. A política monetária expansiva consiste em aumentar a oferta de moeda, reduzindo assim a taxa de juros básica e estimulando investimentos maioritariamente no setor privado. Essa política é adaptada em épocas de recessão visando aumentar a demanda agregada e gerar novos empregos. Pelo contrário, a política monetária contracionista consiste em reduzir a oferta de moeda, aumentando assim a taxa de juros e reduzindo os investimentos no setor privado. Essa modalidade da política monetária é aplicada quando a economia está a sofrer alta inflação, visando reduzir a procura agregada e, consequentemente, o nível de preços. [carece de fontes] O controle da oferta de moeda é realizado pelo banco central de diferentes formas, sendo a compra e venda de obrigações do tesouro nacional, num mercado de caracter aberto (Open market), a mais comum. Quando o banco central decide reduzir a taxa de juros, a oferta de moeda deve ser aumentada e a operação de mercado utilizada é a compra de obrigações do tesouro nacional. Comprando esses activos dos bancos, o banco central esta, efetivamente, a fornecer moeda à economia, logo, a taxa de juros diminui. Esta prática denomina uma política monetária expansiva. Logicamente, para aumentar a taxa de juros, a oferta de moeda deve ser reduzida e a operação de mercado utilizada é a venda de obrigações do tesouro nacional. Vendendo esses ativos aos bancos, o banco central está, na verdade, reduzindo a quantidade de moeda na economia aumentando assim a taxa de juros, denominando uma política monetária contracionista. A Teoria Quantitativa da Moeda tenta explicar por quais razões as pessoas demandam por moeda.
[carece de fontes] Fórmula: M.V=P.Y onde; M=Volume de meio de pagamento(a quantidade de moeda DVBC e PMPP) Y=Nível de Produção P= Nível de Preço (Inflação/deflação/estabilização) V=Velocidade de circulação da moeda (velocidade-renda da moeda) Esta teoria, desenvolvida pelos economistas chamados "monetaristas", mostra uma relação direta entre volume de moeda em circulação e PIB nominal (lado direito da equação), considerando-se a velocidade do dinheiro constante. Teoricamente, um aumento na quantidade de moeda implica um aumento proporcional no Produto Interno Bruto nominal. Porém, muitos economistas argumentam que o aumento no PIB nominal se deve unicamente à mudança no nível de preço, já que o nível de produção de um pais em um determinado período de tempo depende exclusivamente da produtividade do pais que é uma função da tecnologia empregada. Neste caso, o PIB real se mantém constante apesar de um aumento no PIB nominal. Em outras palavras, a atividade económica do pais não progrediu, não houve geração de novos empregos e, consequentemente, a inflação acelerou afetando o poder de compra da população. O Banco Central Europeu (BCE) tem como principal objectivo controlar o aumento anual do índice harmonizado de preços no consumidor dentro da zona euro, inferior a, mas próximo de, 2%, a médio prazo. Estratégia política monetáriaO BCE controla diretamente as taxas de juro diretoras, esta é a principal estratégia para controlar a inflação na zona euro, incide sobretudo:
O governo tem por obrigação se impor no mercado monetário para que não haja abusos por parte da minoria que está no poder contra a maioria, que é a massa trabalhadora. Ver artigo principal: Guerra das Moedas O termo é usado por diversos governos e economistas para descrever uma suposta disputa entre países envolvendo as suas moedas. O argumento é de que alguns países estariam “forçando” a desvalorização das suas moedas para beneficiar os seus ganhos com exportação. Os governos têm evitado um confronto directo com a China, mas muitos consideram o país asiático como vilão dessa disputa. Além de ser uma das principais economias do mundo, a China é uma das poucas a manter o regime de câmbio fixo.[1]
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