Coliformes fecais como a Escherichia coli, são bactérias encontradas geralmente no intestino humano

Coliformes fecais como a Escherichia coli, são bactérias encontradas geralmente no intestino humano

Coliformes fecais são um importante indicador de contaminação fecal para uma caracterização e avaliação geral da qualidade das águas. ... A presença de coliformes fecais em um corpo hídrico sugere que o meio recebeu matéria fecal ou esgotos e portanto pode conter outras bactérias e patógenos.

Qual a quantidade de coliformes fecais na água do mar?

  • Coliformes fecais, como a Escherichia coli, são bactérias encontradas geralmente no intestino humano. A quantidade de coliformes fecais na água das praias costuma ser medida e classificada da seguinte forma: Excelente - máximo de 250 coliformes fecais em 100 mL de água do mar;

Qual a temperatura das bactérias coliformes fecais?

  • As bactérias coliformes fecais reproduzem-se ativamente à temperatura de 44,5 °C, temperatura suficiente que lhes permite também fermentar o açúcar e a lactose, com produção de ácidos e gases .

Qual a presença de bactérias coliformes na água potável?

  • A presença de bactérias coliformes na água potável podem indicar uma possível presença de organismos nocivos, causadores de doenças. A presença de bactérias coliformes fecais em ambientes aquáticos indica que a água tenha sido contaminado com o material fecal de homem ou outros animais.

Qual o critério para a detecção de coliformes?

  • Esse teste, denominado temperatura elevada foi sendo utilizado como critério suficiente para a detecção de coliformes fecais. Estudos mais avançados têm revelado ser esse critério insuficiente para essa finalidade (Duncan,1988).

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Essa Resposta do exercício é de nível Ensino médio (secundário) e pertence à matéria de Biologia.

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Pergunta

Coliformes fecais, como a Escherichia coli, são bactérias encontradas geralmente no intestino humano. A quantidade de coliformes fecais na água das praias costuma ser medida e classificada da seguinte forma: • Excelente – máximo de 250 coliformes fecais em 100 mL de água do mar; • Muito boa – máximo de 500 em 100 mL; • Satisfatória – máximo de 1 000 em 100 mL; • Imprópria – acima de 1 000 em 100 mL; a) Como os coliformes fecais chegam até a água? b) Por que esses coliformes podem ser usados como indicador da qualidade da água?

Resposta

A) Com o descarte inapropriado e má reutilização da água.b) Porque quanto mais coliformes fecais na amostra, mais fezes estão presentes na água..  a) Chegam até a água por descarte incorreto de esgoto ou ausência de sistema de saneamento básico, além do desrespeito ao meio-ambiente de muitos que despejam as necessidades em cursos fluviais.   b) Os coliformes fecais , a sua quantidade na água representa basicamente o quanto aquela água está contaminada com dejetos fecais, isto é, quanto maior a concentração de coliformes fecais, mais “sujeira” tem aquelá água.   Podemos dizer isso pois águas límpidas não deveriam ter contato com os ambientes naturais dessas bactérias, como fezes, material em decomposição, podre e etc. Dessa forma, uma água com grande quantidade de coliformes indica que teve muito contato com esses materiais , degradando a qualidade da água.

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A Escherichia coli é uma bactéria na forma de bastonete, e anaeróbia facultativa. Seu habitat primário é o trato gastrintestinal de humanos e outros animais endotérmicos (“de sangue quente”). É considerada um indicador de qualidade de água e alimentos através da análise de coliformes fecais: nome dado a um grupo de bactérias que habita o intestino dos referidos animais.

Grande parte da população desse grupo é formada pela Escherichia coli e, dessa forma, sua presença sugere a possibilidade de haver, naquele local, micro-organismos intestinais capazes de provocar doenças.

Geralmente a bactéria em questão habita o intestino sem causar problemas de saúde. No entanto, ao se direcionar para a circulação sanguínea ou outras regiões do corpo, é capaz de provocar infecções.

Esse quadro pode também se manifestar pela ingestão de água ou alimentos contendo cepas da bactéria, liberadas juntamente com as fezes de indivíduos contaminados; pelo contato com animais doentes, e com profissionais da saúde ou instrumentais médicos contaminados. Além disso, por algum problema de saúde, o próprio hospedeiro pode permitir que a bactéria desencadeie a doença; como nos diz o professor doutor Alexandre Bella Cruz1.
 

Alguns desses problemas de saúde são:

- Diarreia do viajante, também chamada de gastrenterite, que provoca desarranjos gastrointestinais;

- Cistite, que provoca inflamação da bexiga urinária;

- Meningite (inflamação das meninges) em neonatos;

- Sepse, também chamada de septicemia, que é um quadro grave que une os sintomas de uma infecção generalizada preexistente à resposta inflamatória do organismo;

- Peritonite, que é a inflamação do peritônio: membrana que reveste parte da cavidade abdominal.
 

Bella Cruz acrescenta que as bactérias naturalmente vão evoluindo para superar as condições adversas que encontram, o que justifica a existência de tantas variedades da mesma espécie bacteriana. Elas podem desenvolver a capacidade de produzir substâncias tóxicas, além daquelas que facilitam sua invasão e/ou adesão ao epitélio do hospedeiro. Também têm condições de produzir componentes celulares que dificultam a sua eliminação pelo sistema imunológico do hospedeiro (cápsula); ou que facilitam sua adesão, e transmissão de informações genéticas entre indivíduos (fímbrias). O conjunto destas "habilidades" ajuda na determinação do seu grau de virulência e patogenicidade.

Dentre suas variantes, há a EC Entero-hemorrágica: a responsável pelo surto que está ocorrendo na Europa. Esta, identificada como O104:H4, provoca a colite hemorrágica e a síndrome hemolítico-urêmica. Neste último caso, em virtude da ação de suas toxinas, ela provoca a destruição das células do epitélio do intestino, e o rompimento de vasos encontrados ali e nos néfrons (responsáveis pela filtração de sangue nos rins).

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O quadro pode desencadear insuficiência renal aguda e, em situações ainda mais sérias, convulsões e problemas graves no sistema nervoso. Assim como grande parte das infecções, as crianças e os idosos são naturalmente mais vulneráveis a desenvolver tais sintomas, com incidência um pouco maior em indivíduos do sexo feminino.
 

Diante disso, algumas medidas são muito importantes para prevenir essa e muitas outras infecções:

- Lavar as mãos após ir ao banheiro; - Lavar as mãos antes das refeições; - Lavar as mãos antes e depois de preparar alimentos; - Lavar bem os alimentos que são consumidos crus, como alface e tomate, descascando-os, se possível, ou, pelo menos, desinfetando-os com água sanitária (uma colher de sopa para cada litro de água potável, por quinze minutos); - Cozer carnes e vegetais antes de ingeri-los; - Preparar a carne em separado, não reutilizando os recipientes ou talheres.

Quanto ao tratamento das infecções por E. coli, geralmente a única medida a ser adotada é a reposição de líquidos. No entanto, tratando-se de outras regiões que não pertencem ao trato digestório, outros procedimentos podem ser requeridos. No caso da variante do surto europeu, em razão da hemorragia que pode provocar, há a possibilidade de ser requerida a transfusão de sangue.

1Alexandre Bella Cruz possui graduação em Farmácia pela Universidade Federal de Santa Catarina (1989), mestrado em Ciência dos Alimentos, na área de concentração de Biotecnologia, pela Universidade Federal de Santa Catarina (1992) e doutorado em Tecnologia de Alimentos pela Universidade Estadual de Campinas (2000). Atualmente é professor dos cursos de Farmácia, Medicina e Nutrição da Universidade do Vale do Itajaí. Também é docente do Programa de Mestrado em Ciências Farmacêuticas da mesma instituição, e atua como líder de grupo de pesquisa “Avaliação Biológica de Produtos Naturais e Sintéticos” (cadastrado no Diretório de grupos de pesquisa do CNPq). Tem experiência na área de Microbiologia, com ênfase em Microbiologia Aplicada e Fisiologia Microbiana, atuando principalmente nos seguintes temas: atividade antimicrobiana e genotoxicidade de produtos naturais e sintéticos.

Por Mariana Araguaia Bióloga, especialista em Educação Ambiental

Equipe Brasil Escola