Na frase o sol ainda produzirá energia (...) o advérbio ainda tem o mesmo sentido que em

Texto para a questão


Olhar para o céu noturno é quase um privilégio em nossa atribulada e iluminada vida moderna. (...) Companhias de turismo deveriam criar “excursões noturnas”, em que grupos de pessoas são transportados até pontos estratégicos para serem instruídos por um astrônomo sobre as maravilhas do céu noturno. Seria o nascimento do “turismo astronômico”, que complementaria perfeitamente o novo turismo ecológico. E por que não?


Turismo astronômico ou não, talvez a primeira impressão ao observarmos o céu noturno seja uma enorme sensação de paz, de permanência, de profunda ausência de movimento, fora um eventual avião ou mesmo um satélite distante (uma estrela que se move!). Vemos incontáveis estrelas, emitindo sua radiação eletromagnética, perfeitamente indiferentes às atribulações humanas.


Essa visão pacata dos céus é completamente diferente da visão de um astrofísico moderno. As inocentes estrelas são verdadeiras fornalhas nucleares, produzindo uma quantidade enorme de energia a cada segundo. A morte de uma estrela modesta como o Sol, por exemplo, virá acompanhada de uma explosão que chegará até a nossa vizinhança, transformando tudo o que encontrar pela frente em poeira cósmica. (O leitor não precisa se preocupar muito. O Sol ainda produzirá energia “docilmente” por mais uns 5 bilhões de anos.)


(Marcelo Gleiser, Retalhos cósmicos)


Na frase “O Sol ainda produzirá energia (...)”, o advérbio ainda tem o mesmo sentido que em:

Na frase o sol ainda produzirá energia (...) o advérbio ainda tem o mesmo sentido que em

a acusá-lo de bárbaro. O único fato alegado neste particular era o de mandar com freqüência escravos ao calabouço, donde eles desciam a escorrer sangue; mas, além de que ele só mandava os perversos e os fujões, ocorre que, tendo longamente contrabandeado em escravos, habituara-se de certo modo ao trato um pouco mais duro que esse gênero de negócio requeria, e não se pode honestamente atribuir à índole original de um homem o que é puro efeito de relações sociais. (Machado de Assis, Memórias póstumas de Brás Cubas) O efeito expressivo obtido em “ferozmente honrado” resulta de uma inesperada associação de advérbio com adjetivo, que também se verifica em: a) sorriso maliciosamente inocente. b) formas graciosamente curvas. c) sistema singularmente espantoso. d) opinião simplesmente abusada. e) expressão profundamente abatida. 25) (Unifesp-2002) Texto I: “O Vale de Santarém é um destes lugares privilegiados pela natureza, sítios amenos e deleitosos em que as plantas, o ar, a situação, tudo está numa harmonia suavíssima e perfeita; não há ali nada grandioso nem sublime, mas há uma como simetria de cores, de sons, de 10 | Projeto Medicina – www.projetomedicina.com.br disposição em tudo quanto se vê e se sente, que não parece senão que a paz, a saúde, o sossego do espírito e o repouso do coração devem viver ali, reinar ali um reinado de amor e benevolência. (...) Imagina-se por aqui o Éden que o primeiro homem habitou com a sua inocência e com a virgindade do seu coração. À esquerda do vale, e abrigado do norte pela montanha que ali se corta quase a pique, está um maciço de verdura do mais belo viço e variedade. (...) Para mais realçar a beleza do quadro, vê-se por entre um claro das árvores a janela meio aberta de uma habitação antiga, mas não dilapidada - (...) A janela é larga e baixa; parece mais ornada e também mais antiga que o resto do edifício, que todavia mal se vê...” (Almeida Garrett, Viagens na minha terra.) Texto II: “Depois, fatigado do esforço supremo, [o rio] se estende sobre a terra, e adormece numa linda bacia que a natureza formou, e onde o recebe como um leito de noiva, sob as cortinas de trepadeiras e flores agrestes. A vegetação nessas paragens ostentava outrora todo o seu luxo e vigor; florestas virgens se estendiam ao longo das margens do rio, que corria no meio das arcarias de verdura e dos capitéis formados pelos leques das palmeiras. Tudo era grande e pomposo no cenário que a natureza, sublime artista, tinha decorado para os dramas majestosos dos elementos, em que o homem é apenas um simples comparsa. (...) Entretanto, via-se à margem direita do rio uma casa larga e espaçosa, construída sobre uma eminência e protegida de todos os lados por uma muralha de rocha cortada a pique.” (José de Alencar, O guarani.) Texto III: “Uma fonte aqui houve; eu não me esqueço De estar a ela um dia reclinado: Ali em vale um monte está mudado: Quanto pode dos anos o progresso! Árvores aqui vi tão florescentes, Que faziam perpétua a primavera: Nem troncos vejo agora decadentes.” (Cláudio Manuel da Costa, Sonetos-VII.) Com referência ao texto III, a correlação entre o advérbio de lugar, o objeto que nele se situa e o tempo de existência (ou vida) deste objeto está correta em a) “Aqui” = “fonte” no presente e “árvores florescentes” no passado. b) “Ali” = “vale” no presente e “monte” no presente. c) “Aqui” = “fonte”, “árvores florescentes”, “troncos decadentes” no passado. d) “Aqui” = “fonte”, “árvores florescentes”, “troncos decadentes” no presente. e) “Ali” = “vale” no passado e “monte” no passado. 26) (Fuvest-2004) Texto para a questão a seguir Olhar para o céu noturno é quase um privilégio em nossa atribulada e iluminada vida moderna. (...) Companhias de turismo deveriam criar “excursões noturnas”, em que grupos de pessoas são transportados até pontos estratégicos para serem instruídos por um astrônomo sobre as maravilhas do céu noturno. Seria o nascimento do “turismo astronômico”, que complementaria perfeitamente o novo turismo ecológico. E por que não? Turismo astronômico ou não, talvez a primeira impressão ao observarmos o céu noturno seja uma enorme sensação de paz, de permanência, de profunda ausência de movimento, fora um eventual avião ou mesmo um satélite distante (uma estrela que se move!). Vemos incontáveis estrelas, emitindo sua radiação eletromagnética, perfeitamente indiferentes às atribulações humanas. Essa visão pacata dos céus é completamente diferente da visão de um astrofísico moderno. As inocentes estrelas são verdadeiras fornalhas nucleares, produzindo uma quantidade enorme de energia a cada segundo. A morte de uma estrela modesta como o Sol, por exemplo, virá acompanhada de uma explosão que chegará até a nossa vizinhança, transformando tudo o que encontrar pela frente em poeira cósmica. (O leitor não precisa se preocupar muito. O Sol ainda produzirá energia “docilmente” por mais uns 5 bilhões de anos.) (Marcelo Gleiser, Retalhos cósmicos) Na frase “O Sol ainda produzirá energia (...)”, o advérbio ainda tem o mesmo sentido que em: a) Ainda lutando, nada conseguirá. b) Há ainda outras pessoas envolvidas no caso. c) Ainda há cinco minutos ela estava aqui. d) Um dia ele voltará, e ela estará ainda à sua espera. e) Sei que ainda serás rico. 27) (FGV-2002) Um cachorro de maus bofes acusou uma pobre ovelhinha de lhe haver furtado um osso. - Para que furtaria eu esse osso - ela - se sou herbívora e um osso para mim vale tanto quanto um pedaço de pau? - Não quero saber de nada. Você furtou o osso e vou levá- la aos tribunais. E assim fez. Queixou-se ao gavião-de-penacho e pediu-lhe justiça. O gavião reuniu o tribunal para julgar a causa, sorteando para isso doze urubus de papo vazio. Comparece a ovelha. Fala. Defende-se de forma cabal, com razões muito irmãs das do cordeirinho que o lobo em tempos comeu. Mas o júri, composto de carnívoros gulosos, não quis saber de nada e deu a sentença: - Ou entrega o osso já e já, ou condenamos você à morte! A ré tremeu: não havia escapatória!... Osso não tinha e não podia, portanto, restituir; mas tinha vida e ia entregá-la em pagamento do que não furtara. 11 | Projeto Medicina – www.projetomedicina.com.br Assim aconteceu. O cachorro sangrou-a, espostejou-a, reservou para si um quarto e dividiu o restante com os juízes famintos, a título de custas… (Monteiro Lobato. Fábulas e Histórias Diversas) Leia atentamente a seguinte frase extraída do texto: “Ou entrega o osso já e já, ou condenamos você à morte!”. Poder-se-ia dispensar uma das formas já dessa frase sem alterar-lhe o sentido? Explique. 28) (UFOP-2001) UM CHORINHO EM MENTE Descompassadamente Taquicardicamente Descontroladamente Eu desejei você Apaixonadamente Lovestoricamente Idolatradamente Eu adorei você Enfeitiçadamente Heliotropicamente Apostolicamente Eu segui você Resignadamente Cristianissimamente Interminavelmente Eu perdoei você Astuciosamente Maquiavelicamente Silenciosamente Você me enredou Insaciavelmente Aracnidicamente Canibalescamente Você me devorou Indecorosamente Despudoradamente Pornograficamente Você me enganou Arrasadoramente Desmoralizantemente Definitivamente Você me aniquilou (Laerte Freire) O texto explora o uso de um mesmo processo de formação de palavras. a) Que processo é esse? Explique-o.] b) Que hipóteses poderiam ser levantadas a respeito das intenções do autor ao usar esse recurso? 29) (UFV-2005) “Mas daqui a trinta anos nós é que vamos fazer coisas e ocupar cargos.” Das alterações processadas abaixo, aquela em que NÃO ocorre substancial mudança de sentido é: a) Por isso daqui a trinta anos nós é que vamos

Na frase o sol ainda produzirá energia (...) o advérbio ainda tem o mesmo sentido que em
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