A b c por que

Muitas ferramentas de gestão que foram criadas há séculos continuam extremamente válidas no ambiente corporativo de hoje. É esse o caso, por exemplo, da curva ABC. Você pouco ouviu falar sobre isso e tem a impressão de que, na verdade, nunca testemunhou sua aplicação? Então chegou ao post certo.

Confira os próximos tópicos para entender como a curva ABC está presente no dia a dia tanto de pessoas como de empresas, constatando sua importância e aprendendo a usá-la a seu favor. Veja também exemplos práticos de como se dá o cálculo da curva ABC e como essas análises podem contribuir para o sucesso do seu e-commerce! Vamos lá?

Antes de mais nada, o que é curva ABC?

Trata-se de uma metodologia de segmentação e agrupamento de itens segundo sua ordem de importância para a empresa. Pense, por exemplo, em seus produtos. Você pode ter 3 categorias de produtos: A, B e C. A é o grupo de produtos que geram maior ticket médio, B é o segundo a gerar maior ticket médio e a categoria C inclui aqueles itens que geram menor ticket médio.

Essa metodologia de classificação é baseada na Teoria de Pareto, que diz que 80% dos resultados provêm de 20% das causas. Isso significa dizer que 80% da produtividade do seu e-commerce vem de 20% dos funcionários ou que 80% da receita da loja virtual vem de 20% dos produtos vendidos. Até aqui tudo bem? Então vamos em frente!

Qual a importância da curva ABC para seu negócio?

O intuito de calcular a curva ABC em relação aos negócios é facilitar a tomada de decisão. Afinal, essa metodologia de análise permite identificar aquilo que é mais importante para os resultados e, assim, investir no que realmente gera lucro para o empreendimento.

Imagine se você investe na aquisição de um lote de produtos que têm pouca saída, tendo que ficar com a mercadoria encalhada no estoque. E se você precisa reduzir o quadro de funcionários e corta justamente aquelas pessoas que geram resultados para a loja online? Aí entra a curva ABC! Com essa ajuda, você evita ter que lidar com excesso ou falta de produtos em estoque, mantendo suas finanças equilibradas sem prejudicar as vendas.

Essa metodologia também traz uma maior capacidade de decisão em relação à escolha do mix de produtos da sua loja virtual. Aquelas mercadorias que contribuem pouco para o faturamento, por exemplo, talvez não sejam interessantes. Não seria melhor investir em produtos com grande volume de vendas ou ticket médio mais alto? Continue acompanhando para entender como usar a curva ABC no seu e-commerce!

Como aplicar a curva ABC à gestão de estoques?

O estoque é um dos setores que mais aproveita a curva ABC para a tomada de decisões. E isso vale tanto para a classificação de produtos que geram maior rentabilidade para o negócio quanto para compreender quais têm um giro maior. Nesse caso, você poderia classificar seus produtos da seguinte forma:

  • A: 20% dos produtos correspondem a 80% do estoque;
  • B: 30% dos produtos correspondem a 15% do estoque;
  • C: 50% dos produtos correspondem a 5% do estoque.

Atente para o detalhe: colocando os dados em um gráfico, você perceberá que se forma uma curva.

Os produtos classificados como A são aqueles mais importantes para a loja virtual, pois trazem o maior volume de vendas ou o maior faturamento. Sabendo quais produtos são esses, fica mais fácil negociar valores com fornecedores, conquistando uma redução no custo de aquisição, ou negociar entregas menores e mais frequentes, o que ajuda a reduzir o espaço físico dedicado ao armazenamento.

Lembre-se: quanto mais enxuto é o estoque, menor é o capital de giro comprometido e menor também é o investimento necessário para arcar com sua manutenção.

A classe B de produtos é intermediária, mas continua representando boa parte do seu faturamento. É preciso gerir o estoque desses itens com cuidado, sempre acompanhando a previsão de demandas, pois alguns deles tenderão a entrar na classe A e outros a ocupar a classe C.

Por fim, os produtos classe C são aqueles de menor performance tanto no que se refere ao volume de vendas quanto ao faturamento. É importante prestar atenção a eles para potencializar as estratégias de vendas e fazer com que o estoque gire ou mesmo optar pelo fim de sua comercialização.

Para todas as demais áreas em que a curva ABC pode ser aplicada, o raciocínio deve ser o mesmo, ok?

Como calcular a curva de seus produtos nas vendas?

Agora que você já entendeu a importância da curva ABC no e-commerce e o raciocínio por trás da metodologia, vamos a um exercício prático? Confira como calcular a curva ABC dos seus produtos!

Liste todos os produtos

Comece listando todos os produtos do seu estoque, relacionando valor unitário, volume de vendas e total de faturamento por produto. Considere esses valores para um mês de atividade da loja virtual.

Calcule a porcentagem de contribuição

O passo seguinte é calcular a porcentagem de contribuição de cada produto para o faturamento total. Para isso, é preciso fazer uma simples regra de 3. Digamos que seu faturamento mensal seja de 400 mil reais e que o produto Z corresponde a 136 mil desse faturamento. Nesse caso, a conta fica assim: (136 x 100) / 400 = 34%.

Classifique as mercadorias

Com o cálculo da porcentagem de contribuição de cada produto em mãos, você pode agrupar as mercadorias por sua ordem de importância, como destacamos anteriormente:

  • A: 20% dos produtos correspondem a 80% das vendas;
  • B: 30% dos produtos correspondem a 15% das vendas;
  • C: 50% dos produtos correspondem a 5% das vendas.

Com essa análise, você tem condições de melhorar suas estratégias de marketing e vendas. O segredo está em potencializar ainda mais a comercialização de produtos que estão na classe A, maximizar as vendas dos produtos que se encontram na classe B e buscar formas alternativas de despertar o interesse das pessoas pelos produtos que estão na classe C!

Você também pode construir políticas mais precisas de precificação, levando em conta a margem de contribuição de cada produto para o faturamento total. Com isso, você se torna capaz de gerenciar o ciclo de vida das suas mercadorias e renovar seu portfólio antes que algum item se torne obsoleto.

E agora que aprendeu quase tudo sobre curva ABC e sua importância para o e-commerce, não pare por aqui! Temos muitos outros conteúdos compartilhados nas redes sociais. Siga nossos perfis para conferir!

As cidades que compõem o ABC Paulista são ricas em história e cultura. Confira as principais.

Você com certeza conhece São Paulo, correto? A capital do estado homônimo, possui mais de 13 milhões de habitantes, sendo considerada uma verdadeira metrópole. No entanto, ao seu entorno, existe o ABC Paulista, formado por sete municípios.

Neste artigo, apresentaremos os principais, pontuando quais são os melhores caso você queira conhecer um novo lugar. Despertamos a sua curiosidade até aqui? Ótimo! Basta continuar a leitura para conferir tudo!

O que é o ABC Paulista?

Grande ABC, ABC Paulista, ABC ou ainda ABCD, é uma região considerada industrial, localizada ao entorno de São Paulo. A sigla surgiu a partir dos três municípios que, originalmente, formavam a região, sendo: Santo André, representado pela letra A, São Bernardo do Campo, representado pela letra B e São Caetano do Sul, representado pela letra C. A sigla D também pode aparecer, representando a cidade de Diadema.

Além das cidades citadas, também compõem o ABC: Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra. Juntos, perfazem uma área de 825 km², somando mais de 3,5 milhões de habitantes.

Quais são as cidades diferentes de São Paulo?

Chegamos ao ponto alto deste texto. Confira, abaixo, quais são as cidades diferentes de São Paulo que valem a sua visita:

Diadema

Começamos a lista pela letra D, do ABCD. Diadema é um dos municípios que compõem a região, sendo o mais populoso de todos, com uma população estimada de 420.934 habitantes.

Apesar do aspecto rústico, que remete muito à indústria, Diadema se destaca pela sua cultura, principalmente, pela parte artesanal, se destacando o bordado e peças feitas de madeira.

Quem visita à cidade não pode deixar de conferir os seguintes pontos turísticos: o Borboletário, o Jardim Botânico, o Museu de Arte Popular e o Observatório Astronômico.

Mauá

Distanciando-se, completamente, do que pensamos de São Paulo, o município de Mauá é bem pequeno, com cerca de 7.000 habitantes, e também possui uma arquitetura rústica e histórica.

Sua descoberta ocorreu em meados do Século XVI, pelos portugueses. Isso, inclusive, reflete em alguns dos pontos turísticos da cidade, como é o caso da Igreja da Imaculada Conceição de Mauá, na Matriz.

Mas o que mais se destaca no município são os parques ecológicos, sendo os principais: Parque Ecológico Gruta Santa Luzia, Parque Ecológico Guapituba e o Parque da Juventude.

Ribeirão Pires

Quem visita Ribeirão Pires sabe do Patrimônio Cultural que a cidade guarda. Por ter um acervo arquitetônico e paisagístico muito rico, o município contém três bens culturais estaduais e dois na esfera municipal, sendo eles, respectivamente:

a Capela de Nossa Senhora do Pilar;

o Conjunto Ferroviário de Ribeirão Pires;

o Moinho de Trigo Fratelli Maciotta (Fábrica de Sal);

a Casa de Herbert Richers;

o Bar da Estação,

o Sítio Boa Sorte — apesar desse último patrimônio não ser reconhecido, possui uma grande carga histórica, sendo idealizado por Oswald de Andrade.

Rio Grande da Serra

O último município dessa lista é Rio Grande da Serra, com uma área aproximada de 1.123,9 hab/km², contendo um pouco mais de 42 mil habitantes. Sua formação veio por meio da população indígena, que habitava o lugar durante o século XVI, principalmente a tribo de Jeribatiba. O município é rico no artesanato, contendo mais de 60 artesãos que esculpem madeiras, sementes, folhas desidratadas, entre outros.

Atualmente, o que mais se destaca na cultura de Rio Grande da Serra são as festas e festivais tradicionais, destacando-se: Festival Gastronômico e Cultural do Cambuci, Festa de São Sebastião, Festa de São Francisco de Assis e Festa da Primavera Poluída — que alerta a população sobre os riscos da poluição causada pelas indústrias.