Por que temos pensamentos ruins

Tentar dominar a mente para fazer dela um campo de bons pensamentos tem se tornado fonte de angústia, medo e culpa para muitas pessoas. Uma batalha que se trava consigo mesmo que precisa ser desmistificada.

Eles e elas sofriam de um mesmo medo: o medo do estrago que seus pensamentos podiam fazer. Achavam que o mal que desejavam aos outros em pensamento, se voltaria contra eles – e pior, em dobro. Ficavam em pânico e rezavam sem parar para extirpar aquela suposta erva daninha de dentro de si.

Outras e outros acreditavam que o pensamento tinha certos poderes de atrair justamente aquilo que estavam pensando e por isso passavam o dia tentando dominá-lo para somente terem em suas mentes aquilo que desejavam. E quando não conseguiam, ficavam ansiosos com medo de atrair o oposto do que queriam que se realizasse.

Tinha ainda quem se achasse uma má pessoa, errada, impura, por flagrarem em si mesmos pensamentos egoístas, raivosos, hostis, invejosos, tristes, ciumentos, dominadores. Praticavam rituais de purificação para se curar dessa “energia ruim” na desumana busca por serem deuses imaculados, perfeitos, santos, bonzinhos, corretos.

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E muitos saíam de casa com medo de que algo lhes acontecesse porque naquele dia tinham acordado de mau humor, nervosos, com pensamentos terríveis e, por isso, deviam estar com uma aura ou um campo de energia péssimos que poderia colocá-los em contato com pessoas ou situações ruins que lhe fariam algum mal.

Não ter pensamentos bondosos, amorosos, pacíficos com relação aos outros não nos torna desumanos. Pelo contrário, aceitar que temos também esses pensamentos é aceitar nossa condição de humanos, com nossa bondade e egoísmo, amor e indiferença, paz e ódio morando lado a lado dentro de nós.

Autoconhecimento

Por que temos pensamentos ruins

Em vez de gastar tempo orando para acabar com algo que é seu, travando uma guerra consigo mesmo, se auto punindo por ter pensado tal coisa, que tal fazer aquele trabalhinho lindo de autoconhecimento se perguntando: por que estou me sentindo assim? Quando começou? Quem falou o quê que me fez sentir assim? Isso já tinha acontecido antes?

Normalmente quem gasta muito tempo tentando fazer em si uma “lavagem cerebral” se torna procrastinador, não assume responsabilidades porque substitui a ação pelo pensar. Ou se torna uma pessoa excessivamente controladora, vivendo para se controlar e, com isso, perde tanto das ricas experiências que somente podem ser vividas quando saímos do controle exagerado.

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Dá para sair de casa mesmo com ciúme, mesmo com inveja, mesmo com raiva, mesmo com revolta porque isso faz parte de ser gente. Idealizar uma vida com bons pensamentos e bons sentimentos o tempo todo é negar a realidade.

Claro que, muito provavelmente, a maioria das pessoas não gosta de ter uma mente povoada de pensamentos “negativos” e quer fazer algo para mudar isso. Ótimo! Mas tenha cuidado com práticas que, em vez de ajudar, atrapalham, causando medo, culpa e ansiedade. O nosso mundo interno precisa ser conhecido, aceito e não dominado.

Conforme vamos entendendo por que pensamos aquilo, quais experiências criaram em nós, por exemplo, os pensamentos de insegurança, inveja, desamparo, complexo de inferioridade e rejeição, aumenta o nosso prazer de ficar com nós mesmos – mesmo com tudo isso vivendo em nós. A partir daí, temos condições de não alimentar ou de não ficarmos reféns de pensamentos que nos puxam para baixo, porque nos fortalecemos, vemos as questões de outra forma e aquele pensamento, que antes parecia uma verdade absoluta, perde a força.

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Pensar não faz mal a ninguém. O que faz mal é a ação.

Keila Bis é jornalista de bem-estar, terapeuta floral e psicanalista. Há alguns anos vem se dedicando a estar mais próxima do seu mundo interior. Além disso, escreve na primeira terça-feira de cada mês aqui no Portal. Para entrar em contato, mande seu e-mail para:

Ter pensamentos intrusivos é algo mais comum do que se imagina. Enquanto seres humanos, nossa mente fabrica milhares de pensamentos ao longo dos dias que surgem para nós de maneiras bem diferentes. Podem ser reflexões e ideias que nos trazem frutos, assim como pensamentos distintos e estranhos ao que consideramos ser normal.

Todos temos pensamentos intrusivos em alguma medida. Alguns podem fazer sentido, outros não. Mas a verdade é que tê-los faz parte das experiências humanas que vivemos e lidar bem com ela pode ser um meio importante de resguardar nossa saúde mental, dependendo das circunstâncias em que surgem e de que maneira enxergamos essa vivência.

Por que temos pensamentos ruins

Diante desses pensamentos, normalmente se constroem cenários imaginários e passamos a reproduzir mentalmente algumas preocupações ou ideias que podem ou não se manifestar. Quando não sabemos bem o que fazer com pensamentos intrusivos, passamos a dedicar grande parte de nosso tempo a essas idealizações, sejam elas boas ou ruins.

Mas esse aparecimento em si não é algo negativo, podendo servir inclusive como forma de comunicação do nosso inconsciente. No entanto, se torna um transtorno, quando passa a dificultar nosso bem estar e a desestabilizar nossa estabilidade emocional. Falaremos sobre essas e outras esferas que envolvem os pensamentos intrusivos no artigo de hoje.

O que são pensamentos intrusivos?

Pensamentos intrusivos são pensamentos que surgem em nossa mente sem que tenhamos conscientemente pensado em algo no momento em que emergiram. Eles são considerados intrusivos porque acontecem espontaneamente e aparentam ser difíceis de se afastar a medida em que se instalam uma primeira vez.

Normalmente, os pensamentos intrusivos se relacionam com níveis de ansiedade mais elevados, mas essa condição não necessariamente precisa existir para que surjam. Algumas das características que mais os definem são a recorrente sensação de falta de controle sobre quem os tem e seus conteúdos, que podem demonstrar origens diferentes.

Quando são estritamente negativos, essa experiência pode estar vinculada a algum medo individual que reside na vida da pessoa, talvez em alguma vivencia atual ou do passado, em algo que a pessoa tenha visto. São pensamentos que causam estranheza e normalmente não se alinham com os valores de quem os tem.

Por que temos pensamentos ruins

Quando se tornam obsessivos (falaremos mais abaixo), podem fomentar um ciclo que traz desordens maiores a saúde mental desse sujeito, na medida em que esse medo e os níveis de angústia e ansiedade aumentam e não são bem compreendidos para serem desconstruídos e ressignificados em suas experiências históricas de vida.

As manifestações desses pensamentos são infinitas e podem assumir representações temáticas que fazem ou não sentido imediato para as pessoas que os têm. Algumas lidam com imagens negativas da realidade, outras com ideias aterrorizantes; uma variedade ilimitada de temas é possível.

Às vezes, pensamentos intrusivos como esses surgem em nós precisamente porque não queremos agir ou pensar desta forma, pois eles são simplesmente a coisa mais inadequada que a nossa mente pode imaginar. Mas ter esse tipo de pensamento é algo possível e normal em algum momento de nossas vidas (Lucas, 2016).

Por que temos pensamentos ruins

Em relação a pensamentos intrusivos positivos, consideramos as ideias e reflexões espontâneas que temos ao longo da vida e que também podem persistir em nossas mentes. Nesses casos, os temas também podem ser diversos, mas ao não nos agredirem, não nos despertam nada além de prazeres e indagações saudáveis.

Situações do cotidiano, conversas com amigos, com um companheiro de vida, ambientes diferentes, uma viagem; esses e outros exemplos de acontecimentos podem despertar insights cheios de benefícios em nossas mentes, que se prendem a ela até que os entendamos e tiremos seus frutos. Esses também seriam pensamentos intrusivos.

Pensamentos intrusivos e realidade: eles se tornam verdade?

Uma das coisas mais importantes que precisamos saber sobre pensamentos intrusivos é que ter tais pensamentos não significa que a realidade que descrevam seja verdadeira, que suas predições irão acontecer ou que seríamos capazes de concretizar suas ideias. Pensamentos intrusivos, como quaisquer outros pensamentos, são apenas pensamentos.

Uma das principais dificuldades que existem quando falamos sobre a relação entre a realidade e nossos pensamentos se encontra exatamente na maneira como os enxergamos, considerando sua existência algo que necessariamente deveria beirar sempre a perfeição e a representação constante de ideias livres de conflitos e dificuldades (Barbosa, 2004).

Quando falamos sobre pensamentos intrusivos negativos, por exemplo, uma pessoa se incomoda justamente porque sente essa necessidade e valida seus conteúdos como sendo reais de alguma maneira. É uma lógica de legitimação dos pensamentos que se rompe apenas com a conscientização de que quem pode fazer deles a realidade seria apenas ela mesma.

Em casos como esses, a distinção entre certo e errado também surge para as pessoas, que felizmente acostumadas a serem responsáveis, conscientes e preocupadas com seu bem estar e dos outros, ao se depararem com pensamentos dessa natureza, se assustam, devido ao habito de pensarem ter sempre certo controle sobre suas ações e sobre suas ideias.

Por que temos pensamentos ruins

A respeito de pensamentos positivos, os insights e ideias constantes que temos também dependeriam somente de nós mesmos para alcançarem sua concretização na forma de boas iniciativas, cabendo a nós construir um bom fim aos pensamentos que de início poderiam ter surgido como algo estranho ou diferente.

Ter uma ideia é algo que muitas vezes é intrusivo, mas por não oferecer nenhum risco ou malefício, poucas pessoas notam ou se incomodam com isso. Dizemos a mesma coisa sobre pensamentos intrusivos positivos. Quando surgem, nós temos o poder de tirar o melhor de sua aparição e concretizar seu conteúdo, caso queiramos.

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Nesse sentido, a regra, tanto para pensamentos positivos quanto para pensamentos negativos, seria sempre a mesma. Ao entendermos que não temos o controle absoluto que pensamos ter sobre tudo que se passa em nossa mente, entendemos que os limites entre o pensar e o agir somos apenas nós mesmos quem estabelecemos e que, na realidade, deveríamos nos preocupar menos com seus conteúdos.

Pensamentos obsessivos também são pensamentos intrusivos

É natural para os seres humanos que queiram manter certo controle sobre certas coisas na vida, ainda que esse desejo se mostre minimamente para alguns. Muitas dessas coisas, no entanto, se encontram fora do nosso controle, sendo o conteúdo de uma boa parte de nossos pensamentos certamente uma delas.

Entrar em uma batalha na qual a derrota está garantida é ter a certeza de que se está caminhando em direção a desordem e ao enfraquecimento em todos os sentidos. Quando tentamos manter estrito controle sobre nossos pensamentos, estamos realizando exatamente isso, estamos nos expondo ao risco de vê-los transformados em obsessões.

Para que pensamentos sejam considerados obsessivos, eles devem ser intrusivos, constantes, desagradáveis e indesejáveis. Quem os tem não os quer ter e, embora saiba que jamais concordaria com o conteúdo desses pensamentos ou faria aquilo que eles sugerem, sente uma pesada culpa por tê-los (Barbosa, 2004).

Por que temos pensamentos ruins

Pensamentos obsessivos se distanciam de pensamentos intrusivos comuns quando sua frequência de aparecimentos aumenta, quando a pessoa em questão não consegue dissocia-los de sua vida cotidiana e quando passam a trazer níveis de desordem incomuns a vida e a saúde mental desse sujeito.

É um momento em que a pessoa normalmente tenta controla-los e acaba não tendo sucesso, se sentindo na obrigação de mudar seu comportamento para aliviar aquilo que sente, algo bastante impactante em sua realidade. Um contexto em que os níveis de angústia e ansiedade se elevam, e algumas situações se tornam extremamente difíceis de se viver.

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Pensamentos dessa natureza estão intimamente ligados ao medo, que apesar de ser um sentimento absolutamente natural e saudável, cuja função é nos resguardar de maiores problemas e dificuldades, acaba se tornando algo irracional e destrutivo, limitando nossa capacidade de pensar, de agir e de sentir livremente aquilo que queremos.

Os medos causados por esses pensamentos podem representar até mesmo alguns medos bastante comuns, mas ganham uma dimensão muito maior quando são erroneamente avaliados pela pessoa como tendo uma probabilidade maior de acontecerem, dando continuidade ao desenvolvimento das obsessões e das dificuldades que normalmente as acompanham (Barbosa, 2004).

Por que temos pensamentos ruins

Entendendo cada um como um universo único e caracterizando esses medos, devemos entender também que seus conteúdos podem ser bem diferentes de uma pessoa para outra, não havendo uma cartilha única que define seus temas, suas formas de aparecimento ou a maneira como servem de fomento ao desenvolvimento desses pensamentos obsessivos.

Normalmente, algo que as pessoas de fato compartilham nesses casos são as origens desses medos, que na maioria das vezes estão vinculadas a acontecimentos do passado, como traumas e eventos traumáticos não compreendidos ao longo da vida, e que acabariam surgindo dessa maneira perturbadora, dentre uma gama de outras formas recorrentes e bastante possíveis de manifestação.

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Mais abaixo falaremos sobre boas formas de se lidar com pensamentos intrusivos, mas nos casos em que chegam aos níveis de uma obsessão – e cada indivíduo pode definir isso autonomamente de acordo com seu sofrimento –, além de coloca-las em prática, talvez seja bastante interessante também buscar a ajuda de um psicoterapeuta profissional.

Pensamentos intrusivos são apenas pensamentos

Como entender que a experiência humana é diversa e que os pensamentos intrusivos fazem parte dela, assim como uma música que teima em aparecer em nossa mente quando não queremos? Começar entendendo que sempre temos pensamentos, bons e ruins, todos os dias, é um grande passo para isso.

Muitas vezes nem estamos conscientes deles, e outras vezes, nos incomodam, pois não condizem com nosso modo de ser, de pensar e de agir. Assim, acreditamos que não deveríamos tê-los ou que é errado tê-los, como se isso fosse indicativo de alguma falha de caráter escondido (Barbosa, 2004).

Grande mentira, pois mesmo pensamentos incômodos não são anormais. Nosso inconsciente, por exemplo, está sempre se comunicando conosco, e os próprios pensamentos intrusivos podem significar que devemos olhar para nós mesmos; mas não que sejam um problema. Dissemos isso acima e reiteramos nesse momento.

Por que temos pensamentos ruins

O problema está em imaginar que não deveríamos tê-los de modo algum, que é proibido tê-los ou que eles podem trazer consequências graves, tornando-se realidade. No fundo, pensamentos intrusivos são apenas pensamentos, e como explicaremos a seguir, existem boas formas para que lidemos com eles.

Quanto mais evitamos tais pensamentos ou nos preocupamos com eles, mais presentes e insistentes eles se tornam em nossa mente. Não querer pensar em algo já nos faz pensar neste algo. E, por dar tal importância a esses pensamentos, aumentamos muito o risco de tê-los repetidamente (Barbosa, 2004).

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Novamente, pensamentos intrusivos são apenas pensamentos. Mas claro, pensamentos devem ser analisados e seus conteúdos, obviamente, tem algum significado. Ao longo do artigo fizemos essa relação com nossos medos, por isso devemos ficar atentos, mas nunca deixar, e assim concluímos, que dominem e controlem nossa vida.

Como lidar com pensamentos intrusivos de maneira positiva?

Em primeiro lugar, como dissemos ao longo do texto, é muito importante entendermos que pensamentos intrusivos são apenas pensamentos, e que termos tais pensamentos não significa que a realidade que descrevam seja verdadeira, que suas predições irão acontecer ou mesmo que seríamos capazes de concretizar suas ideias.

Ainda que possamos entender que um determinado pensamento tenha elementos do real, eles moram apenas em nossa mente e fazem parte de um processo natural da vida humana. Em um momento ou outro, as pessoas entram em contato com pensamentos intrusivos, mas isso não significa, como bem explicamos, um sinal de alguma possível anomalia.

Aceitar os pensamentos intrusivos é outro ponto fundamental para que lidemos bem com eles. Sejam pensamentos bons ou ruins, diversas pessoas tentam reprimi-los ou evita-los  como se significassem algo negativo, e não conseguindo encontrar a resolução que esperavam, acabam sentindo bem mais do que deveriam diante do acontecimento dessa experiência.

Por que temos pensamentos ruins

Aceitar, no entanto, não significa ficar à mercê desses pensamentos e não fazer nada em relação a eles. Na realidade, a aceitação deve existir junto da capacidade em percebermos que podemos sempre retomar o andamento de nossa mente, e que para isso seja feito de forma eficaz, faz parte também deixar com que esses pensamentos intrusivos se manifestem no momento em que bem entenderem (Lucas, 2016).

Além desses dois meios, dialogar com nossos pensamentos intrusivos também pode ser uma excelente forma de aceita-los e de entende-los como o algo natural que realmente são, entendendo que no momento em que retiramos de seus conteúdos e de seu surgimento alguns estigmas, eles deixam de nos instigar o medo – especialmente quando negativos – que nos instigavam antes.

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Como dissemos ao longo do texto, muitos de nossos pensamentos estão vinculados a sentimentos e emoções que ainda temos que descobrir e que entender, e essa conversa pode significar também uma grande abertura de oportunidades para isso. São pensamentos que falam e que podem nos ajudar bastante no descobrimento de alguns elementos importantes ainda não descobertos sobre a nossa própria história.

Por que temos pensamentos ruins

Dessa lista, um quarto e último meio também interessante para que se lide bem com essa experiência está em desafiar nossos pensamentos intrusivos, nos propondo a encara-los de frente e irmos em busca de algumas boas reflexões. Seja com uma ideia ou com algo aparentemente negativo, a tentativa está em refletir sobre os próprios pensamentos.

Igualmente ao que acontece por meio do diálogo, os desafios diminuem alguns possíveis medos e quebram alguns estigmas que permitem com que olhemos para essa experiência de forma ampla e integral. É como uma dúvida inspirada no consciente; só conseguimos entende-la e assim resolver seu enigma, se pararmos um pouco e olharmos atenciosamente para o conteúdo que ela nos propõe.

Não devemos temer os pensamentos intrusivos, assim como não devemos temer outras experiências humanas, como o ouvir de vozes. Devemos entender e dialogar, sem medos, sem estigmas, e perceber que essas vivências querem dizer algo sobre nós e sobre nossa vida. Pensamentos intrusivos são nossos amigos, somente a linguagem deles é que é algo mais difícil de se entender.

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