Os índios são descendentes de quem segundo a Bíblia

São 4.000 anos de história, literatura, cultura, dança, folclore, música e gastronomia. Trajetória que começa com Abraão e seus descendentes, se confunde com a própria história da humanidade e tem como referência "um Deus que não se apresenta como Criador, nem a primeira causa, mas aquele que realiza a intervenção na história e se envolve com os seres humanos, a liberdade e a ética", relembra o rabino Leonardo Alanati a saga do povo judaico, diante de um auditório lotado na abertura do ciclo de palestras Religiões do Mundo: Fontes de Sabedoria e Humanização, promovido pelo Centro Loyola. Segundo o rabino, o povo e a terra de Israel têm origem histórica com Jacó, que recebe também o nome de Israel e é neto de Abraão. Dele se originam as 12 tribos e o Estado. O rabino explica a enorme confusão que se faz entre israelita e israelense. "Israelense é um termo moderno para o Estado de Israel, fundado em 1948 e abriga não apenas judeus, mas árabes muçulmanos (15 a 20% da população) e um pequeno percentual de cristãos. Cerca de 20% da população é israelense cristã ou israelense árabe muçulmana." Segundo o rabino, já no tempo de Jesus, os judeus viviam conflitos em relação ao seu território. "Mais da metade do povo judeu vivia fora de Israel. A convivência com os romanos se mostrava às vezes difícil e, por volta do ano 66 da era cristã, os judeus se revoltaram, mas foram derrotados e o segundo templo, reformado por Herodes, foi destruído. Durante 2.000 anos os judeus vivem no exílio na Babilônia e em outras regiões. É um tempo difícil em que eles quase perdem sua terra natal. Até a Segunda Guerra Mundial, dois terços dos judeus estariam vivendo na Europa", pontua Alanati. Com todos esses enfrentamentos, o judaísmo vai se modificando. "Com a ausência do templo, não existem mais as cerimônias com oferendas de animais e alimentos, os cultos aos sacerdotes desapareceram e o rabino, que não é sacerdote, assume nova liderança. E dessa sabedoria oral surge o Talmude, vasta enciclopédia que examina as diversas questões bíblicas mais a fundo e que depois foi colocada na forma escrita. Ele molda o judaísmo muito mais que o texto bíblico. Cremos que Deus continuou a revelar sua vontade de forma indireta através do Talmude", diz o rabino.Os judeus acreditam em um Deus onisciente, onipresente, onipotente, único e radicalmente diferente de qualquer coisa por ser do mundo, abstrato. "Por isso somos contra qualquer representação de Deus. Nas sinagogas não existem imagens nem na forma de escultura ou desenho. Cremos que esse Deus revelou aos profetas a sua palavra, sendo o maior deles, Moisés. As palavras da Torá ou Pentateuco (os cinco primeiros livros da Bíblia) são consideradas mais puras e sagradas dentro da tradição judaica", ensina Alanati. O povo judeu acredita em um Deus justo, bondoso e essa justiça se revela através de recompensa para os justos e punição para os transgressores, dependendo do julgamento desse juiz misericordioso. "Na nossa dimensão, a justiça divina não é totalmente compreensível, porque ainda vivemos a realidade de um mundo imperfeito criado por Deus. E somos nós, os seres humanos, seus parceiros, que vamos ajudá-lo no processo de recriação de um mundo melhor", acentua o rabino.

Torá

Ou Pentateuco é formado de cinco livros: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio

Luciana Pajecki

É a segunda rabina brasileira e a primeira a voltar para servir sua comunidade natal.

Peculiaridades

O judeu pode ser ateu, Sigmund Freud é um exemplo

Os meninos são circuncidados no oitavo dia após o nascimento

Aos 13 anos acontece a cerimônia de maioridade dos meninos e aos 12 para as meninas

Crença na reencarnação faz parte do misticismo

O sabá é celebrado no sábado, dia sagrado de descanso Os judeus usam um tipo de solidéu para cobrir a cabeça ao ler a Torá

Números


1939 nesse ano eram 18 milhões de judeus no mundo, sendo 12 milhões na Europa

6 milhões de judeus foram exterminados pelos nazistas

14 milhões é o número estimado de judeus hoje (6 milhões em Israel e 8 milhões no mundo)

130 mil judeus aproximadamente vivem no Brasil nos dias de hoje

4.000 é o número aproximado de judeus que vivem em Belo Horizonte

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Os índios são descendentes de quem segundo a Bíblia
Há 12 mil anos, aproximadamente, o homem já ocupava toda a extensão da América, estando presente ao longo dos 15 mil quilômetros que separam o Canadá, no extremo norte, e a Terra do Fogo, nos confins sul-americanos. Essas populações deram origem às atuais comunidades indígenas americanas, e, por isso, muito acreditam que eles tinham a aparência semelhante ao nativos de hoje. Contudo, essa impressão é falsa no caso da porção do continente que fica abaixo do Equador, sugere estudo publicado na revista especializada Plos One por pesquisadores brasileiros. Segundo o artigo, os índios sul-americanos de hoje são resultado de pelo menos duas ondas migratórias vindas da Ásia em períodos diferentes, o que explica por que as tribos da América do Sul remanescentes apresentam traços tão distintos quando comparadas umas às outras ; e também aos seus ancestrais.[SAIBAMAIS]A dúvida em saber se a aparência dos nativos modernos se assemelhava com a dos ancestrais surgiu quando, ainda no século 19, o pesquisador Peter Lund encontrou os primeiros crânios na região de Lagoa Santa, sítio arqueológico em Minas Gerais onde foram descobertos os restos mortais de Luzia, mulher que viveu no Brasil 11 mil anos atrás. Desde então, quase 100 outras ossadas foram escavadas na área. O próprio Lund reparou que os crânios encontrados tinham traços distintos dos já conhecidos ancestrais americanos.

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Os índios são descendentes de quem segundo a Bíblia
Desde então, o tema tem sido alvo de diversas pesquisas. ;Nós somos a mais recente geração de pesquisadores explorando o tema. Para nós, entretanto, a questão é explicar a origem dessa população tão diferente no continente;, conta Mark Hubbe, principal autor do novo estudo e professor da Universidade Estadual de Ohio (OSU, em inglês), nos Estados Unidos.

Apesar do nome estrangeiro, Hubbe é brasileiro. Fez doutorado na Universidade de São Paulo (USP) e trabalhou em Lagoa Santa com Walter Neves, arqueólogo e professor da USP que batizou Luzia, e André Strauss, hoje no Departamento de Evolução Humana do Instituto Max Planck de Antropologia Evolucionária, na Alemanha. Strauss, que assina o artigo com Hubbe, desenvolve pesquisas sobre os rituais mortuários dos contemporâneos de Luzia. Além da OSU e do Max Planck, a USP e a Universidade Federal da Bahia participaram da pesquisa.

Comparações

Strauss explica que, ao contrário do que pode parecer, existe uma enorme variabilidade de tipos e morfologias cranianas na América do Sul. ;Alguns são muito parecidos com os de povos asiáticos, caso dos guaranis. Outros, no entanto, como os botocudos, nem tanto. O objetivo do estudo foi justamente estabelecer se essa alta variabilidade já estava presente no Holoceno Inicial;, conta o cientista.

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A Tabela das Nações ou simplesmente Filhos de Noé, é uma extensa lista de descendentes de Noé que aparecem em Gênesis 10, da Bíblia hebraica, o que representa uma etnologia de uma perspectiva Idade do Ferro. O significado de Noé, neste contexto, é que, de acordo com Gênesis, a população da Terra foi completamente destruída durante o Dilúvio por causa da maldade dos seus habitantes, e Noé e sua família foram os únicos sobreviventes de oito para continuar a raça humana. A Visão da história apresentada pela Bíblia, portanto, que todos os seres humanos da Terra são descendentes da Família de Noé, e, assim, relacionados.

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Este mapa com as letras T e O, abstrai o mundo conhecido da sociedade para uma cruz inscrita num orbe, refaz a geografia a serviço do cristão, e identifica os três continentes conhecido como povoados pelos descendentes de Sem, Cam, e Jafé

Os índios são descendentes de quem segundo a Bíblia

O mundo de acordo com os Hebreus (mapa de 1854)

 

Sem, Cam e Jafé. Ilustração de James Tissot, 1904.

De acordo com Gênesis 10, Noé teve três filhos:

  • Sem, antepassado dos povos do Médio;
  • Cam, antepassado dos povos do sul;
  • Jafé, antepassado dos povos do norte.

Os nomes desses filhos são pensados para ter um significado relacionado às raízes semitas; Cam significa "quente". Sem significa apenas "nome" ou "fama", "prosperidade". Jafé significa "abrir". A identificação de diversos descendentes da primeira geração é ajudada pela inclusão da segunda, apesar de que várias de suas identificações são menos certas. (A cópia da tabela no livro bíblico de 1 Crônicas, Capítulo 1, tem variações ocasionais na segunda geração, provavelmente causada pela similaridade de letras hebraicas, como Resh e Dalet). Formas que terminam em ‘’im’’, são plurais, provavelmente indicando os nomes dos povos, e não o nome de uma única pessoa.

Descendentes de Sem

Sem é tradicionalmente considerado o ancestral do povo semita; religiosos judeus e árabes se consideram filhos de Sem através de Arpachade (assim, semitas). Na opinião de alguns estudiosos europeus do século XVII (por exemplo, John Webb), o povo da China e da Índia descendeu dele também. Porém essa afirmação se revelou sem base científica séculos mais tarde.

  • Elão, Filho de Sem. Os elamitas chamavam o de Haltamti e tinham um império (capital Susa), no que é agora o Cuzistão, no Irã moderno. Elamita, no entanto, é uma língua não-semítica. Que tem sido controversamente agrupada com as línguas modernas dravídicas, em "Elamo-Dravídicas".
  • Assur, Filho de Sem. Os assírios o consideravam o pai-deus Assur, e fundaram uma cidade com esse nome no Rio Tigre. O nome desta cidade serviu de base etimológica para a nação da Síria, séculos mais tarde.
  • Arpachade (também dito Arfaxade), filho de Sem. Ele ou seus descendentes imediatos são creditados na tradição judaica com a fundação da cidade de Ur dos Caldeus, possivelmente Urfa, sudeste da Turquia moderna, embora também tenha sido identificada por alguns (após o arqueólogo Wooley) com a cidade Suméria de Ur, a margem sul do Rio Eufrates.
  • Lud, filho de Sem. A maioria das autoridades antigas atribuem este nome à Lídia, do leste da Anatólia (na atual Turquia) (Luddu em inscrições assírias de ca. 700 A.C.).
  • Arã, filho de Sem. Há referências a uma campanha contra "Arã" tão cedo quanto 2300 A.C. nas inscrições de Narã-Sim. Seus descendentes se estabeleceram na cidade de Harã. Havia um número de lugares chamado Arã, incluindo um lugar em Damasco e outro chamado Arã-Naharaim, ou Arã de dois rios, situado entre os rios Tigre e Eufrates. Há também Arã-Tzova, que é mencionado em Salmos 60.
    • Uz, filho de Arã. Possivelmente, os antepassados dos nabateus, que se estende do sul da Jordânia, até o noroeste da Arábia Saudita, também mencionado no Livro de Jó.
    • Hul, filho de Arã. Desconhecido; pode ter uma possível conexão com o lago conhecido como Hula.
    • Geter, filho de Arã. Pai de Tamude na tradição árabe.
    • Más, filho de Arã. Desconhecido; sugestões incluem Mashu, uma região desconhecida dos cedros, mencionada na epopeia de Gilgamexe (possivelmente Líbano), e E-Mash Mash, o principal templo de Nínive na Assíria.

Família de Arpachade (genealogia de Abraão) e linhagem de Joctã

A genealogia, neste ponto, lista de várias gerações de descendentes de Arpachade, por conta de sua ligação com o povo hebreu e no resto do Gênesis:

  • Cainan é listado como o filho de Arpachade e irmão de Selá em algumas fontes antigas. O nome é omitido no Texto massorético hebraico da Bíblia Hebraica, mas a Septuaginta Grega e a genealogia de Jesus em Lucas 3:36 inclui o nome.
  • Selá (também dito Salah), filho de Arpachade (ou Cainã).
    • Eber ou Héber filho de Selá, implicitamente, indicado como o ancestral epônimo dos hebreus.
      • Pelegue, filho de Eber. Às vezes, ligado a Phalgu, uma antiga cidade situada onde o Rio Eufrates e Chaboras passam. Na tabela, é dito que a terra foi dividida nos dias de Pelegue. A divisão tripla entre Cam, Sem e Jafé anterior ao incidente da Torre de Babel, é elaborado em algumas fontes antigas; outros assumem que a 'divisão' ocorreu imediatamente após ele, com a dispersão das nações.
      • Joctã, filho de Eber. Às vezes, identificado com Jectã, uma antiga cidade perto de Meca. Considerado como Catã, por ser o antepassado dos "árabes".

Filhos de Joctã

  • Almodá, filho de Joctã. "Segundo o Easton's Bible Dictionary" (Dicionário Bíblico Easton’s), “Almodá” significa "incomensurável", no entanto, também tem sido traduzida como "não se mede", "medidor", "medida de Deus", "o amado", ou "Deus é amado", "Deus é amor", e "Deus é um amigo".
  • Selefe, filho de Joctã. Selefe significa "desenho para fora" ou "que tira" (Dicionário da Bíblia de Hitchcock).
  • Hazarmavé, filho de Joctã. Hazarmave, transcrito Hazarmaueth, significa "morada da morte" (Dicionário da Bíblia de Hitchcock).
  • Jerá, filho de Joctã.
  • Hadorão, filho de Joctã. De acordo com notas Rabino Aryeh Kaplan: "Hadorão: Alguns interpretam isso como denotando " o sul ".
  • Uzal, filho de Joctã.
  • Dicla, filho de Joctã.
  • Obal, filho de Joctã.
  • Abimael, filho de Joctã. Abimael significa que meu pai é Deus.
  • Sebá, filho de Joctã.
  • Ofir, filho de Joctã. Ofir significa “Homem de ouro”
  • Havilá, filho de Joctã. Literalmente, significa “trecho de areia”
  • Jobabe, filho de Joctã.

Descendentes de Cam

  • Cuxe, filho de Cam. O Reino de Cuxe, ao sul do Egito é conhecido, pelo menos, 1970 a.C., mas este nome também tem sido associado por alguns com os Cassitas que habitavam a região da Mesopotâmia cordilheira de Zagros, a cidade Suméria de Kish.
    • Seba, filho de Cuxe. Tem sido relacionado com o Iêmen e a Eritreia, com muita confusão com Sheba abaixo. (A divisão "xibolete" entre os Sabeus em Sabá e Seba é reconhecido em outros lugares, por exemplo, no Salmo 72, levando pesquisadores a suspeitar que esta não seja uma duplicação errada de mesmo nome, mas uma verdadeira divisão histórica. O significado dessa divisão ainda não está completamente esclarecido, embora ele possa simplesmente refletir que cada um foi para um lado do mar
    • Havilá, filho de Cuxe. Geralmente considerado como uma parte da Península Arábica, perto do Mar Vermelho.
    • Sabtá, filho de Cuxe. Às vezes, relacionados com hadramitas (sua antiga capital sendo Saubata) no Iémen Oriental.
    • Raamá, filho de Cuxe. Tem sido relacionado com Ramanitas mencionado por Estrabão no sudoeste da Península Arábica, e com uma cidade árabe de Regmah na cabeça do Golfo Pérsico.
      • Sebá, filho de Raamá. Tem sido relacionado com os sabeus e os povos de ambos os lados da parte mais estreita do Mar Vermelho, em ambos os sítios de Iémen do Sul / Saudita e Eritreia / Etiópia / Somália.
      • Dedã, filho de Raamá. Aparentemente, uma região da província Tabuk da Arábia Saudita.
    • Sabtecá, filho de Cuxe. Possivelmente Sabaiticum Óstio, sabeus que vivem em torno de um porto específico na Eritreia.
    • Ninrode, filho de Cuxe, também identificado como um poderoso caçador diante de Deus, e fundador da antiga Babel, Acádia , Suméria, as cidades e, possivelmente, na Assíria. O texto hebraico de Gênesis 10:11 levou a uma certa ambiguidade quanto à Assíria.
  • Mizraim, filho de Cam . Mizraim é um nome para Alto e Baixo Egito e traduz-se literalmente como Ta-Wy no Antigo Egito ("As Duas Terras"). O objetivo em Mizraim representa o número dual. Falantes da Língua árabe egípcia moderna referem-se a seu país como Misr.
    • Ludim, descendentes de Mizraim. Às vezes, considerado um erro de escriba para Líbios, uma referência ao Lebou do Leste da Líbia.
    • Anamim, descendentes de Mizraim. Há uma referência em uma inscrição assíria de tempo de Sargão II, Anami, uma tribo localizada em Cirene (cidade), na Líbia.
    • Leabim, descendentes de Mizraim. Identificação incerta, possivelmente na Na-Ptah .
    • Naftuim, descendentes de Mizraim. Tem sido relacionado com Na-Ptah, a forma egípcia de Mênfis.
    • Pathrusim, descendentes de Mizraim. Possivelmente relacionados com palavra egípcia Pa-To-Ris significado sulistas.
    • Casluim (de quem vieram os filisteus), descendentes de Mizraim.
    • Caftorim, descendentes de Mizraim, associada Caftor , provavelmente em Creta, Chipre ou ambos.
  • Pute, filho de Cam. Autoridades antigas são bastante universal na identificação de Pute com os líbios (Lebu e Pitu), os primeiros vizinhos do Egito , a oeste. (Embora as teorias mais recentes tenham tentado contato com Phut Fenícia, ou a Terra de Pute, atualmente não identificado).
  • Canaã, filho de Cam. Este é conhecido por ser o nome de uma nação e os povos que colonizaram a costa oriental do Mediterrâneo, em que é agora chamado Israel e Líbano.
    • Sidom, filho primogênito de Canaã, e o nome de uma das mais antigas cidades-estados na costa fenícia.
    • Hete, filho de Canaã, considerado ancestral dos "hititas", um povo de Canaã, possivelmente relacionados com Hati, uma poderosa entidade na Anatólia (localizada na atual Turquia).
    • "O jebuseu", descendentes de Canaã, uma tribo que vivia nos arredores de Jerusalém, que antigamente era conhecida como Jebus, de acordo com o Livro dos Reis.
    • "O amorita" descendentes de Canaã, um povo que vive entre os rios Jordão e Eufrates, pelo menos, 2000 a.C., conhecido como Amurru pelos acádios e egípcios.
    • "O girgaseu", descendentes de Canaã, conhecida pelos egípcios como Kirkash .
    • "O heveus", descendentes de Canaã
    • "O arqueu", descendentes de Canaã, provavelmente, cidade-estado de Arqa na Fenícia.
    • "O Sineus", descendentes de Canaã, possivelmente ligados ao deserto de Sin, ou o rio Sinn na Síria.
    • "O arvadeu", descendência de Canaã. Refere-se à cidade-estado fenícia de Arwad.
    • "O zemareu", descendentes de Canaã. Refere-se à cidade-estado fenícia de Zemar.
    • "O hamateu", descendentes de Canaã. Refere-se à cidade síria de Hamate.

Descendentes de Jafé

  • Gomer, filho de Jafé. Geralmente identificados como Gimirru migratórios (cimérios) da Assíria, atestado de cerca de 720 a.C.
    • Asquenaz, filho de Gomer. Foi suspeitado de que esse nome surgiu de um erro de impressão em hebraico para "Ashkuz", lendo um nun e um vav. Ashkuz e ishkuz eram nomes utilizados para os citas, que aparecem pela primeira vez nos registros assírios no século VII na região do Cáucaso, e às vezes ocupou vastas áreas da Europa e da Ásia. E, em hebraico medieval, a Alemanha era conhecida como Asquenaz, e é a origem do termo judeus asquenazitas.
    • Rifate, filho de Gomer. Muitos possivelmente ancestral dos Celtas. A identificação com Plafagónia da Antiguidade foi proposta.
    • Togarma, filho de Gomer. Algumas tradições da Arménia e da Geórgia celebram a descida de Togarma, mais alguns autores tentaram contato com os povos turcos:
  • Magogue, filho de Jafé. Este nome aparece nos textos assírios como o Rei Gugu, da Terra do Gugu, e tem seu nome muitas vezes junto à Lídia. É conhecido em textos gregos como Giges ou Gogue. É reivindicado como um ancestral tanto irlandesa e húngara em tradições medievais. Flávio Josefo, seguido por Jerônimo de Estridão e Nênio, torna-o ancestral dos citas, que habitavam o norte do Mar Negro.
  • Madai, filho de Jafé. Os medos do Noroeste do Irã aparecem pela primeira vez em inscrições assírias como Amadai em cerca de 844 a.C.
  • Javã, filho de Jafé. Esse nome é dito ser conectado com os Jônios, uma das tribos de origem grega.
    • Elisá, filho de Javã. As identificações foram propostos com vários povos do mar Egeu, como Elisá, noroeste do Peloponeso, ou de Phthia Ellis.
    • Társis (Tarshishah em Chronicles), filho de Javã. Possui diversas relações com Tarso, na Anatólia, ou Tartessus no sul da Espanha.
    • Quitim, filho de Javã. Geralmente relacionado com Kition em Chipre, mas o nome aparece em outros textos, com uma variedade de interpretações.
    • Dodanim, filho de Javã. Geralmente relacionadas com ilha de Rodes, Egeu grande perto da costa da Ásia Menor.

Nota: o grego Septuaginta (LXX), do Gênesis inclui um filho adicional de Jafé, "Elisa", entre Javã e Tubal; no entanto, este nome não é encontrado em nenhuma outra fonte antiga, nem em I Crônicas, e é quase universalmente aceito para ser uma duplicata de Eliseu, filho de Javã. Mas a presença de Elisa (assim como a do filho Cainã de Arfachade) nas contas gregas bíblicas para a enumeração tradicional entre fontes cristãs primitivas de 72 famílias e idiomas, a partir de 72 nomes deste capítulo, ao contrário do 70 nomes, famílias e idiomas normalmente encontrados em fontes judaicas.

  • Tubal, filho de Jafé. Ele está conectado com Tabal, um reino da Anatólia, e por meio da antiga tribo dos tibarenos, tanto com os iberos do Cáucaso quanto os da Península Ibérica (Espanha e Portugal). No livro dos Jubileus, ele foi doado a três línguas da Europa.
  • Meseque, filho de Jafé. Ele é considerado como o epônimo da tribo Mushki da Anatólia. O povo Mushki é, por vezes, considerado um dos ancestrais dos Georgianos, mas também tornou-se conectado com os Povos do Mar que vagueavam no Mar Mediterrâneo. Alguns o consideram o pai de Moscou, combinando seu nome Meseque (Msc) e nome de sua mulher, Kva (Cwa).
  • Tiras, filho de Jafé. Este nome é geralmente relacionado com o dos Trácios, um povo antigo, primeiro aparecendo em registros escritos por volta de 700 a.C.. Ele também tem sido associado com alguns dos Povos do Mar, como Tursha e Tyrsenoi, com o rio Tiras (Dniestre) , com os nativos americanos e também com os Trácios, e aparece às vezes com a região da Anatólia de Trôade, datando o último do século XIII a.C..
  • Bíblia Sagrada Edição ARA - Almeida Revista e Atualizada, SBB

1.Gênesis 10:

2.Mungello, David E. (1989). Curious Land. Jesuit accomodation and the origins of sinology. EUA: University of Hawaii Press. ISBN 0824812190 

3.Stabnow, David K. (2006). "Almodad". The Comprehensive Dictionary of English & Hebrew First Names. USA: Jonathan David Company 

4.Noorbergen, Rene (2001). Secrets of the Lost Races. New Discoveries of Advanced Technology in Ancient Civilizations. Washington: TEACH Services. ISBN 1572581980 

5.Sabbag, David C. (2007). Dicionário Bíblico. [S.l.]: DCL 

6.Kolatch, Alfred J. (2002). "Almodad". Ancient Faiths Embodied in Ancient Names Part 1. USA: Kessinger Publishing. pp. 231 

7.Inman, Thomas (2006). "Almodad". HCSB Super Giant Print Dictionary and Concordance. London: Broadman & Holman. pp. 201,208 

10.Nathaniel West, Roswell Dwight Hitchcock (1870). Hitchcock's. New and Complete Analysis of the Holy Bible. EUA: A.J. Johnson. pp. 201,208 

11.Block, Daniel I. (1997). Comment Genesis 10. Estudos Evangélicos no alvorecer da nova história. London: InterVarsity Press 

  • Latin Vulgate and English Douay-Rheims
  • English Septuagint
  • King James Version and Revised Standard Version
  • Jewish Encyclopedia: Entry for "Genealogy" - a 1901/6 view (the early days of comparative linguistics and the documentary hypothesis).
  • The connection of modern nations to the table according to a creationist source (with Europe as descended from the tribes of Israel, and the UK and USA from Joseph (but by different sons)).
  • Custance, Arthur C., The Roots of the Nations. A more standard creationist account that associates Japheth with Europe.

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