O uso das vírgulas atende ao que é preconizado pela norma-padrão da língua portuguesa em:

Academia.edu no longer supports Internet Explorer.

To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.

O uso das vírgulas atende ao que é preconizado pela norma-padrão da língua portuguesa em:

Como Aprender Português – O guia definitivo Como Aprender Português – O guia definitivo ©2018 Todos os direitos reservados. 101 Questão 09. O uso das vírgulas atende ao que é preconizado pela norma-padrão da língua portuguesa em: (A) A retirada de madeira para uso doméstico é pontual e, portanto não deve ser comparada com os impactos, do desmatamento da Amazônia. (B) Os principais benefícios dos fogões ecológicos são: o menor consumo de lenha e a utilização, de restos de madeira de demolição. (C) É preciso reduzir o consumo de lenha para que se consiga controlar, na Mata Atlântica, o processo de desmatamento. (D) Segundo a OMS, a exposição à fumaça dos fogões a lenha, é a causa da morte prematura de quase dois milhões de pessoas no mundo. (E) Algumas atividades, provocam o desmatamento na Mata Atlântica: a caça, a abertura de trilhas, a criação de pequenas roças. Questão 10. No trecho do Texto I “onde restam apenas cerca de 10% da vegetação nativa original” (. 6-7), a palavra destacada foi empregada de acordo com as exigências da norma-padrão da Língua Portuguesa. Do mesmo modo, o emprego de onde atende a essas exigências em: Como Aprender Português – O guia definitivo Como Aprender Português – O guia definitivo ©2018 Todos os direitos reservados. 102 (A) Alguns estudos parecem atender a uma preocupação bastante pertinente onde se podem traçar estratégias de proteção ambiental. (B) A dependência de biomassa ocorre porque não há oferta de fontes industriais de energia nas regiões onde as populações mais pobres vivem. (C) É preciso combater o desmatamento, onde fica evidente o processo de destruição da natureza para a criação de gado. (D) Os anos de 2009 a 2011 correspondem ao período onde a pesquisa foi realizada por meio de entrevistas em vários estados do Nordeste. ( E) Esses estudos devem ser complementados por estratégias onde possa ser evitado o desmatamento provocado pelo uso doméstico da madeira. Texto II Feliz por nada Geralmente, quando uma pessoa exclama “Estou tão feliz!”, é porque engatou um novo amor, conseguiu uma promoção, ganhou uma bolsa de estudos, perdeu os quilos que precisava ou algo do tipo. Como Aprender Português – O guia definitivo Como Aprender Português – O guia definitivo ©2018 Todos os direitos reservados. 103 Há sempre um porquê. Eu costumo torcer para que essa felicidade dure um bom tempo, mas sei que as novidades envelhecem e que não é seguro se sentir feliz apenas por atingimento de metas. Muito melhor é ser feliz por nada. Feliz por estar com as dívidas pagas. Feliz porque alguém o elogiou. Feliz porque existe uma perspectiva de viagem daqui a alguns meses. Feliz porque você não magoou ninguém hoje. Feliz porque daqui a pouco será hora de dormir e não há lugar no mundo mais acolhedor do que sua cama. Mesmo sendo motivos prosaicos, isso ainda é ser feliz por muito. Feliz por nada, nada mesmo? Talvez passe pela total despreocupação com essa busca. Particularmente, gosto de quem tem compromisso com a alegria, que procura relativizar as chatices diárias e se concentrar no que importa pra valer, e assim alivia o seu cotidiano e não atormenta o dos outros. Mas não estando alegre, é possível ser feliz também. Não estando “realizado”, também. Estando triste, felicíssimo igual. Porque felicidade é calma. Consciência. É ter talento para aturar o inevitável, é tirar algum proveito do imprevisto, é ficar debochadamente assombrado consigo próprio: como é que eu me meti nessa, como é que foi acontecer comigo? Como Aprender Português – O guia definitivo Como Aprender Português – O guia definitivo ©2018 Todos os direitos reservados. 104 Pois é, são os efeitos colaterais de se estar vivo. Benditos os que conseguem se deixar em paz. Os que não se cobram por não terem cumprido suas resoluções, que não se culpam por terem falhado, não se torturam por terem sido contraditórios, não se punem por não terem sido perfeitos. Apenas fazem o melhor que podem. Se é para ser mestre em alguma coisa, então que sejamos mestres em nos libertar da patrulha do pensamento. De querer se adequar à sociedade e ao mesmo tempo ser livre. Adequação à sociedade e liberdade simultaneamente? É uma senhora ambição. Demanda a energia de uma usina. Para que se consumir tanto? A vida não é um questionário. Você não precisa ter que responder ao mundo quais são suas qualidades, sua cor preferida, seu prato favorito, que bicho seria. Que mania de se autoconhecer. Chega de se autoconhecer. Você é o que é, um imperfeito bem-intencionado e que muda de opinião sem a menor culpa. Ser feliz por nada talvez seja isso. MEDEIROS, Martha. Feliz por nada. Porto Alegre: L&PM, jul. 2011. Como Aprender Português – O guia definitivo Como Aprender Português – O guia definitivo ©2018 Todos os direitos reservados. 105 Questão 11. Todas as palavras estão grafadas corretamente em (A) locomoção, intersessão (B) abolissão, estagnação (C) comissão, excurção (D) abreviação, obseção (E) aclamação, emissão Questão 12. A posição do pronome se destacado atende às exigências da norma-padrão da língua portuguesa em: (A) É preciso que os estados em que há maior degradação ambiental não neguem-se a tomar as providências necessárias para enfrentar o problema. (B) Há uma grande pressão social para que as pessoas mantenham-se felizes e sintam-se realizadas permanentemente. (C) Se os órgãos responsáveis pela proteção ambiental dedicarem-se mais a sua missão, as matas brasileiras poderão sobreviver à degradação. Como Aprender Português – O guia definitivo Como Aprender Português – O guia definitivo ©2018 Todos os direitos reservados. 106 (D) Quando os institutos de pesquisa se preocuparem em analisar o grau de felicidade da população, descobrirão que os índices são muito baixos. (E) Livros de autoajuda fazem muito sucesso atualmente porque ensinam as pessoas a nunca sentirem-se infelizes ao enfrentarem dificuldades. Questão 13. O Texto II estabelece uma oposição entre as seguintes ideias: (A) “patrulha do pensamento” (. 38-39) e “adequação à sociedade” (. 40) (B) “conseguir uma promoção” (. 2-3) e “ganhar uma bolsa de estudos” (. 3-4) (C) “ficar assombrado consigo próprio” (. 27-28) e “aturar o inevitável” (. 26) (D) “atingimento de metas” (. 8) e “despreocupação com essa busca” (. 18) (E) “relativizar as chatices diárias” (. 20-21) e “tirar proveito do imprevisto” (. 27) Como Aprender Português – O guia definitivo Como Aprender Português – O guia definitivo ©2018 Todos os direitos reservados. 107 Questão 14. O trecho do Texto II que resume a visão de felicidade defendida pela autora é (A) “Feliz por nada, nada mesmo? Talvez passe pela total despreocupação com essa busca.” (. 17-18) (B) “Geralmente, quando uma pessoa exclama “Estou tão feliz!”, é porque engatou um novo amor [...] Há sempre um porquê.” (. 1-5) (C) “Feliz porque daqui a pouco será hora de dormir e não há lugar no mundo mais acolhedor do que sua cama.” (. 13-15) (D) “Eu costumo torcer para que essa felicidade dure um bom

O uso das vírgulas atende ao que é preconizado pela norma-padrão da língua portuguesa em:
O uso das vírgulas atende ao que é preconizado pela norma-padrão da língua portuguesa em:
O uso das vírgulas atende ao que é preconizado pela norma-padrão da língua portuguesa em:

O uso das vírgulas atende ao que é preconizado pela norma-padrão da língua portuguesa em:

como um adjunto adverbial de tempo (perceba que ele retoma um tempo passado), o qual está deslocado para o início da frase e separado por vírgula. Alternativa correta. c) Neste caso, a vírgula também não separa nenhuma circunstancia de tempo. Observe que ela separa um aposto, ou seja, um termo da oração cuja função é explicar o que foi dito anteriormente, explicar “fatores”. d) Neste trecho, a vírgula está separando orações coordenadas, ou seja, orações autônomas no que se refere à questão semântica. e) Por fim, nota-se a vírgula separa uma circunstância, porém ela não está antecipada. Gabarito letra B. 75. (CESGRANRIO / TRANSPETRO / 2016) No trecho “Por ele passam pernas portentosas, reluzentes cabeleiras adolescentes e os bíceps de jovens surfistas. Mas ele permanece sentado olhando o mar a distância.”, a opção pelo ponto final antes do vocábulo “Mas” a) aponta a posição do velho em referência ao narrador. b) enfatiza a surpresa do narrador em relação ao que vê. c) contrapõe a posição do velho à posição dos motoristas. d) marca o registro de uma cena corriqueira para o enunciador. e) assinala a importância do velho para os demais transeuntes. Comentários: a) Em nenhum momento se pode falar que a colocação do ponto final antes da conjunção adversativa “mas” projeta, no leitor, uma imagem da real posição do velho em relação ao narrador. Lembre-se que a principal função do ponto final é marcar o final de um período, ou seja, uma pausa absoluta. Incorreta. b) De fato, esse recurso dá ênfase ao trecho e, de certa forma, o leitor percebe que naquele 63 momento o narrador se surpreende com a atitude do velho. Tal interpretação também reside no seguinte aspecto: não se recomenda iniciar oração com “mas” após o ponto final. Sendo assim, percebe-se que o autor faz uso dessa construção para criar uma pausa mais forte e, consequentemente, iniciar um trecho que mostre o real sentimento do narrador em relação ao velho. Alternativa correta. c) O ponto final antes da conjunção “mas” não contrapõe a posição do velho à posição dos motoristas, ou seja, a opção do autor por esse tipo de pontuação apenas cria um efeito linguístico no texto. Cuidado com a palavra “contrapõe”, afinal a conjunção adversativa “mas” tem essa função. No entanto, a alternativa fala sobre a posição espacial do narrador em relação ao velho e não sobre o contraste de ideias. MUITO CUIDADO. Incorreta. d) Novamente, essa afirmação não é verdadeira, de modo que tanto o ponto final quanto a conjunção “mas” não funcionam como marcadores de cenas do cotidiano. Lembre que a questão aborda os aspectos gramaticais e os valores semânticos de tais palavras. Incorreta e) Outra vez uma afirmativa que não corresponde ao real funcionamento do ponto final e da conjunção “mas”, ou seja, não se pode falar que o simples fato de inserir um ponto final na frase cria um teor de importância do velho para os demais transeuntes. Incorreta. Gabarito letra B 76. (CESGRANRIO / TRANSPETRO / 2016) Uma reescritura que mantém o sentido original do trecho “Por isso, paradoxalmente, fixei-me por um instante naquele corpo que parecia ancorado do outro lado das coisas.” considerando-se a pontuação, a clareza as ideias e a norma-padrão, é: a) Por isso, paradoxalmente, fixei-me, por um instante, naquele corpo que parecia ancorado do outro lado das coisas. b) Por isso, paradoxalmente, fixei-me por, um instante naquele corpo, que parecia ancorado do outro lado das coisas. c) Por isso, paradoxalmente, fixei-me por um instante naquele corpo que parecia, ancorado, do outro lado das coisas. d) Por isso, paradoxalmente, fixei-me por um instante naquele corpo que parecia ancorado do outro, lado das coisas. e) Por isso, paradoxalmente, fixei-me por um instante naquele corpo que, parecia ancorado, do outro lado das coisas. Comentários: a) “Por isso, paradoxalmente, fixei-me, por um instante, naquele corpo que parecia ancorado do outro lado das coisas”. Os três adjuntos, os quais indicam circunstância adverbial, estão corretamente separados por vírgulas, ou seja, não houve separação sujeito/verbo e verbo/complemento. Alternativa correta. b) Aqui, o adjunto “por um instante” está fragmento, pois a vírgula está empregada de forma errada (por (,) um instante). Além desse aspecto, pode-se citar que a virgula também separa 64 incorretamente o verbo do seu complemento (...fixei-me por, um instante naquele corpo, que ...). Incorreta. c) Novamente, o verbo está separado do seu complemento pela presença da vírgula após “parecia”. (... naquele corpo que parecia (,) ancorado, do outro lado...). Incorreta. d) Como no item B, o adjunto adverbial de lugar está fragmentado pelo uso da vírgula após “outro” (...do outro (,) lado das coisas). Incorreta e) Neste caso, o pronome relativo “que” refere-se ao substantivo “corpo” e, portanto, tem função de sujeito. Logo, a vírgula após a partícula “que” separa o sujeito do verbo. Incorreta. Gabarito letra A. 77. (CESGRANRIO / IBGE / 2016) A vírgula foi utilizada de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa em: a) O homem dependia antes do domínio do fogo, totalmente da luz natural para poder realizar suas tarefas do dia a dia. b) Ao contrário das ondas mecânicas as ondas eletromagnéticas, apresentam a capacidade de se propagar no vácuo. c) A lâmpada incandescente é um dispositivo elétrico que, transforma energia elétrica em energia luminosa e energia térmica. d) A tecnologia compreende um conjunto de conhecimentos científicos que se aplica, à utilização de um equipamento em determinado tipo de atividade. e) Em termos de durabilidade e economia, a substituição das lâmpadas tradicionais pela iluminação LED representa um avanço das novas tecnologias. Comentários: a) Observa-se a falta de uma vírgula após o verbo “dependia” para separar o adjunto adverbial deslocado. “O homem dependia, antes do domínio do fogo, totalmente da luz natural para poder realizar suas tarefas do dia a dia.” Incorreta. b) Erro muito grave nesta alternativa. A vírgula, após a palavra “eletromagnéticas”, está separando o sujeito do verbo, ou seja, isso não é possível na norma culta. A vírgula deveria estar após “mecânicas”, isolando adjunto adverbial. Incorreta. c) Neste caso, a vírgula está após o pronome relativo “que”, o qual se refere à “lâmpada incandescente”. Logo, o “que” desempenha o papel de sujeito e está separado do verbo. Dessa maneira, há um “fatiamento” da oração adjetiva. Incorreta. d) Nesta frase, a vírgula está separando o verbo do seu complemento. Incorreta e) “Em termos de durabilidade e economia, a substituição das lâmpadas tradicionais pela iluminação LED representa um avanço das novas tecnologias”. O termo destacado estabelece uma circunstância e está deslocado para o início da frase. Nesse sentido, a vírgula após “economia” está de acordo com a norma padrão. Alternativa correta. Gabarito letra E. 65 78. (CESGRANRIO / IBGE / 2016) O uso das vírgulas atende ao que é preconizado pela norma-padrão da língua portuguesa em: a) Os principais benefícios dos fogões ecológicos são: o menor consumo de lenha e a utilização, de restos de madeira de demolição. b) Segundo a OMS, a exposição à fumaça dos fogões a lenha, é a causa da morte prematura de quase dois milhões de pessoas no mundo. c) Algumas atividades, provocam o desmatamento na Mata Atlântica: a caça, a abertura de trilhas, a criação de pequenas roças. d) É preciso reduzir o consumo de lenha para que se consiga controlar, na Mata Atlântica, o processo de desmatamento. e) A retirada de madeira para uso doméstico é pontual e, portanto não deve ser comparada com os impactos, do desmatamento da Amazônia. Comentários: a) A vírgula após “utilização” está separando o substantivo do seu complemento nominal. Incorreta. b) A presença da vírgula após o substantivo “lenha” separa o sujeito do verbo. Incorreta.