O que é bom para queda de cabelo por estresse

O que é bom para queda de cabelo por estresse

Admite-se que estresse esteja relacionado a diversas doenças, mas pode haver queda de cabelo por estresse?

É comum ficarmos estressados de vez em quando. Mas o que acontece quando o estresse se torna constante em nossas vidas ou quando passamos por situações altamente estressantes como divórcio, desemprego ou morte de um ente querido?

Estudos científicos têm evidenciado o efeito maléfico do estresse, sobretudo o ligado ao trabalho, no comprometimento de vários aspectos relacionados à saúde, inclusive alguns deles levando a um aumento do risco de morte.

Causas associadas à queda de cabelo por estresse

Um dos sintomas de estresse excessivo pode ser a acentuação da queda dos cabelos.

Quando uma pessoa passa por situações estressantes prolongadas ou intensas, o corpo libera substâncias e hormônios que sinalizam para que os folículos capilares entrem em fase de queda, chamada fase telógena, de forma acentuada e precoce.

Esse processo, conhecido como eflúvio telógeno, costuma ser temporário, com recuperação dos fios após controle dos fatores desencadeantes.

Entretanto, quando o estresse se mantém por períodos prolongados, essa situação pode se tornar crônica, levando à rarefação dos cabelos.

Além do efeito direto no comprometimento capilar, outros aspectos contribuem para agravar o quadro de queda de cabelo por estresse.

Uma rotina estressante geralmente é acompanhada por práticas não saudáveis, como de dietas não balanceadas, falta de exercícios físicos e aumento do consumo de cigarros.

Dieta

Trabalhos com jornadas ou ambientes estressantes tendem a afetar os horários e a qualidade das refeições. Assim, torna-se mais comum fazer refeições mais espaçadas, mais rápidas como “fast food” e menos saudáveis  ou “junk food”.

Dietas não balanceadas, principalmente se mantidas por longos períodos, tendem a gerar deficiências nutricionais que impactam na saúde do indivíduo e no crescimento dos cabelos.

Dessa forma, a alimentação ruim pode agravar a queda de cabelo por estresse.

Sedentarismo 

A jornada extensa de trabalho ou o desgaste provocado pela profissão muitas vezes inviabilizam a prática frequente de atividades físicas.

O exercício físico regular contribui para a manutenção da saúde do organismo, promovendo melhora da circulação e da nutrição dos diversos tecidos, inclusive do couro cabeludo.

Por isso, a falta de exercícios físicos periódicos contribui para a queda de cabelo por estresse.

Cigarro 

Os riscos para a saúde provocados pelo tabagismo são bem documentados, variando desde doenças do coração até câncer de pulmão.

Assim, é de se esperar que o cigarro também afete os cabelos de forma negativa.

Estudos têm mostrado que o tabagismo está relacionado não somente ao aumento da queda, mas também à calvície.

Os mecanismos da queda relacionados ao cigarro são multifatoriais. envolvendo desde danos ao DNA das células da raiz do cabelo até o comprometimento da microcirculação e, portanto, da nutrição dos fios de cabelo.

Como os fumantes tendem a fumar mais quando estão estressados, eles podem ter ampliado os danos provocados por esse hábito.

Assim,  o cigarro se relaciona diretamente à queda de cabelo por estresse.

Dermatite seborreica

A inflamação do couro cabeludo, percebida pela coceira ou caspa, também costuma piorar com o estresse e agravar a queda.

O estresse interfere na modulação das respostas inflamatória e imune do organismo, podendo provocar exacerbação de certas condições como a dermatite seborréica.

O mecanismo do aumento da queda de cabelos por estresse e quadros inflamatórios do couro cabeludo é o encurtamento da fase de crescimento do fio, com evolução precoce para a fase de queda, fenômeno chamado eflúvio telógeno.

Calvície

Estudos científicos têm sugerido a participação do estresse e de agentes relacionados, como o cigarro, no desenvolvimento de alopecia androgenética.

Nesses casos, o estresse atuaria acelerando o aparecimento e a evolução do quadro em pessoas com tendência genética à calvície.

Alopecia areata

A alopecia areata é uma doença autoimune em que há queda repentina de tufos de cabelos.

A queda leva ao aparecimento de falhas circulares no couro cabeludo. Em casos mais graves, pode ocorrer queda de todo o cabelo e até de todo pelo do corpo.

Por interferir na modulação da resposta imune, o estresse é tido como um dos responsáveis pelo aparecimento, manutenção e piora de diversas doenças inflamatórias e autoimunes, dentre elas a alopecia areata.

Apesar dos mecanismos desencadeantes da alopecia areata ainda não serem esclarecidos, acredita-se que o estresse pode ter participação no processo.

Além disso, situações estressantes parecem interferir em aspectos da evolução, como aparecimento de novas lesões e piora das existentes.

Por isso, é muito comum que médicos digam aos pacientes que a alopecia areata é uma queda de cabelo por estresse.

Ainda que seja um quadro abrupto e muitas vezes intenso, o tratamento da alopecia areata costuma ser eficiente, com remissão espontânea em boa parte dos casos.

Medidas de controle do estresse devem ser buscadas, afim de se obter resultados mais satisfatórios e melhor controle da doença.

Como lidar com o estresse e queda de cabelo

Sempre que possível, é importante resolver o assunto que está gerando o estresse ou aprender como lidar com o fator estressante, para que ele cause o menor impacto possível.

Atitudes como estabelecer um tempo da sua rotina para hobbies que você gosta, a prática de exercícios físicos regulares, atividades ao ar livre ou encontro com amigos, junto à adoção de hábitos de vida saudáveis podem contribuir para minimizar os efeitos do estresse no seu cotidiano.

Em situações de estresse mais severo, como divórcio, morte de ente querido ou traumas psicológicos, a ajuda de outros profissionais como terapeutas ou psiquiatras pode ser necessária.

Queda de cabelo por estresse: o que fazer?

Assim como o estresse pode levar ao comprometimento capilar, a queda excessiva de cabelos também costuma gerar ansiedade.

Mas não deixe que os cabelos sejam motivo para seu estresse.

A calvície assim como a queda de cabelo por estresse podem ser controladas, com resultados mais satisfatórios quanto antes forem detectadas.

A Clínica Doppio além de possuir uma estrutura apropriada para avaliação e tratamento da queda de cabelos e calvície, conta ainda com um médico especialista em cabelos e profissionais preparados para ajudar com seu problema.

Faça uma avaliação e obtenha as informações e cuidados para o seu caso.

Se tem algo que assusta não apenas as mulheres, mas também, muitos homens, é a queda de cabelo. No entanto, é importante não confundir o problema com quebra capilar que, em um primeiro momento, podem parecer a mesma situação.

O cabelo pode quebrar em diferentes partes ao longo de sua extensão, por razões como o uso de químicas e a falta de cuidados de hidratação. Por outro lado, a queda de cabelo por estresse e ansiedade significa que o fio se desprendeu do couro cabeludo.

Nesse sentido, pode até ser um sintoma de problemas como anemia, falta de equilíbrio hormonal, além de doenças emocionais. Cuidar da saúde significa prestar atenção a todos os sinais que o corpo emite para dizer que algo não esteja indo bem. Assim, procurando ajuda médica logo no início do problema será mais fácil encontrar tratamentos eficientes.

Para você que tem dúvidas sobre o que pode ocasionar a queda capilar, bem como o que é preciso fazer para evitar a situação, explicamos o que de mais importante você precisa saber. Confira!

A relação entre queda de cabelo e saúde emocional

Dia a dia corrido, inúmeras tarefas que precisam ser cumpridas ao mesmo tempo, trabalho, família e cuidados da casa são algumas das situações mais comuns que homens e mulheres enfrentam atualmente. Como resultado, cada vez mais, precisam lidar com sintomas de depressão, ansiedade e altos níveis de estresse.

Tudo isso ocorre por conta de toda essa sobrecarga de funções, que atrapalham o emocional. É importante destacar que a alopecia, que é a queda capilar, também pode estar associada a problemas psicológicos.

Sintomas de doenças emocionais

Desequilíbrios emocionais que chegam a causar problemas físicos são considerados doenças psicossomáticas. Excesso de trabalho, insatisfações no ambiente profissional, conflitos familiares, traumas e ansiedade são algumas das situações que possibilitam o surgimento dessas doenças de fundo emocional.

Para saber se esse é o seu caso, é importante prestar atenção aos sinais que o próprio corpo emite. Entre os principais sintomas físicos percebidos e que podem estar relacionados a doenças psicossomáticas, podemos listar os seguintes:

  • insônia;
  • queda de cabelo;
  • taquicardia;
  • tensão nos músculos;
  • tremores;
  • transpiração excessiva;
  • dores em diferentes partes do corpo, como costas e cabeça;
  • enjoos e dores no estômago;
  • boca seca;
  • batimentos cardíacos acelerados.

Claro que outros sintomas também podem surgir, mas perceba que a queda de cabelo pode ser um sinal de que o seu emocional pode estar precisando de atenção. Por isso, ao sentir qualquer mudança no seu corpo, mesmo que mínima, identifique se o problema se tornará frequente e, claro, peça ajuda médica sempre que achar necessário.

Diariamente, é normal que aconteça queda de cabelo, pois esse precisa ser renovado. No entanto, quando você verifica que a quantidade de fios caindo está acima do normal, esse é um sinal de alerta que indica a necessidade de investigação da sua saúde.

Estresse e queda de cabelo

Um quadro de estresse por surgir por inúmeros motivos, como a perda de um ente querido, problemas de saúde, sobrecarga emocional e mesmo depressão. Entre os muitos problemas que podem vir acompanhados está a queda capilar.

Isso acontece porque, quando o indivíduo está estressado, muitas vezes, ele não consegue se alimentar direito. Ingerindo menos proteínas do que o recomendado, o cabelo será afetado porque ele é, basicamente, composto por essa cadeia de aminoácidos.

Além do mais, o estresse também é responsável por aumentar a inflamação no corpo, o que também atrapalha o desenvolvimento dos fios. Ao perceber sinais de estresse, o ideal é que você procure um médico para avaliar sua saúde mental e, de acordo com o necessário, iniciar o tratamento mais adequado.

De forma geral, alguns dos sintomas mais comuns de estresse são:

  • dificuldades para se concentrar;
  • ansiedade e pensamento acelerado;
  • excessiva preocupação;
  • dificuldades para dormir;
  • baixa imunidade;
  • mudanças no apetite;
  • queda de cabelos;
  • sensação de cansaço;
  • irritabilidade.

Além da queda de cabelo, o estresse causa todos os problemas listados acima, e muitos outros. Os sintomas variam de acordo com cada pessoa.

Os tipos mais comuns de queda capilar

Há vários tipos de queda capilar, sendo que alguns são mais fáceis de ser tratados do que outros. Entre os mais conhecidos, podemos listar os seguintes:

  • alopecia androgenética — essa pode ser entendida como calvície hereditária, afetando os homens, principalmente. Está relacionada a hormônios e também acomete mulheres, em especial, após a menopausa;
  • alopecia areata — nesse caso, o próprio sistema imunológico da pessoa ataca os folículos capilares. Geralmente, o fio volta a crescer naturalmente depois de um período;
  • alopecia por tração — normalmente, é causada pelo uso excessivo de penteados como rabos-de-cavalo e tranças, quando esses são usados por longos períodos;
  • alopecia cicatricial — é um quadro de queda de cabelo que pode ser causado por doenças autoimunes, inflamações, traumas, infecções e até uso de químicas;
  • eflúvio telógeno — estresse extremo é o maior causador dessa doença que se caracteriza pela queda capilar. Geralmente, acontece no pós-parto, quando o indivíduo faz dietas muitos restritivas e por conta de traumas emocionais.

Dicas para combater a queda de cabelo

O que é bom para queda de cabelo por estresse

Algumas atitudes simples no dia a dia podem ajudar a evitar a queda capilar. Alimentação saudável, manter os cabelos limpos, usar menos químicas, não prender o cabelo enquanto estiver molhado, cuidar da saúde mental e diminuir o estresse são algumas das dicas que você pode seguir.

Lembre-se sempre de manter os cuidados de saúde em dia, visitando o médico regularmente para prevenir situações que podem comprometer a sua rotina e a qualidade de vida. Doenças comuns da atualidade, como infarto ou ansiedade, podem ser evitadas, desde que você se preocupe com o seu bem-estar todos os dias.

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O que é bom para queda de cabelo por estresse