Apresente dois possíveis finalidades dos produtos agropecuários produzidos na Região Sul

A agropecuária é uma das atividades econômicas mais rentáveis do país, gerando uma série de oportunidades de trabalho no ramo. A capacidade de crescimento e as perspectivas para o futuro são grandes, muito devido à expansão das áreas de cultivo e dos produtos agrícolas no mercado.

De acordo com o Ministério da Agricultura, o valor da produção agropecuária no Brasil em 2019 foi estimado em R$ 603,4 bilhões, configurando a segunda maior marca registrada pelo setor nos últimos 30 anos. Ou seja, quem deseja atuar na área e aproveitar as vagas deve buscar por especialização quanto antes, de preferência optando por estudar em uma instituição de ensino superior de excelência.

Para isso, continue acompanhando e veja quais são as regiões do país que mais geram oportunidades de emprego no ramo agropecuário. Confira a seguir!

Região Sul

No Sul, a produção agrícola é voltada sobretudo para o cultivo da soja, da carne, do milho, da cana-de-açúcar e do algodão. Nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, o arroz e o trigo também ganham destaque. Todos os produtos são valiosos para a exportação, sendo vendidos para o Oriente Médio, a China, os Estados Unidos e, ainda, para os países que compõem o Mercosul.

Para ter uma ideia da proporção do crescimento, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estima que a produção de soja no Paraná chegue a R$ 19,8 milhões de toneladas em 2020. Isso resulta, por exemplo, em maior interesse em relação ao grão, o que pode expandir tanto a safra anual quanto as exportações.

Região Sudeste

Os agrônomos brasileiros também podem buscar por vagas de trabalho na região Sudeste, um local onde a mecanização e o uso de procedimentos de alta tecnologia na Agronomia é predominante. Mesmo que muito da economia da região esteja voltada para a indústria, a produção de café, carne, feijão, mandioca e laranjais apresenta índices significativos para o setor agrícola.

De acordo com dados do IBGE, São Paulo é o estado com maior valor da produção, apresentando 15,5% de participação nacional no mercado agropecuário. Assim, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo são considerados estados com grande potencial de oportunidades, oferecendo excelentes vagas para quem apresentar diferencial.

Região Nordeste

O Nordeste é uma das regiões com maior pluralidade de biomas, tendo áreas semiáridas, úmidas e secas para o cultivo dos produtos agrícolas. As culturas mais expressivas são de hortifrúti, como melão, uva, manga e abacaxi. A cana-de-açúcar também tem grande representatividade no Nordeste, movimentando grande parte da economia.

São Desidério, uma cidade localizada no oeste da Bahia, por exemplo, liderou o ranking nacional de produtividade, de acordo com um estudo do Departamento de Financiamento e Informação da Secretaria de Política Agrícola, do Ministério da Agricultura. Isso porque o município apresentou o valor de R$ 3,6 bilhões em 2018, representando uma alta significativa de 54,4% em relação ao ano anterior.

Apresente dois possíveis finalidades dos produtos agropecuários produzidos na Região Sul

Região Norte

Na região Norte, são produzidas culturas mais tradicionais, como mandioca, milho e arroz. Do mesmo modo, a soja, como um importante item de exportação, apresenta um alto índice na comercialização e no mercado agropecuário.

A pecuária também vem apresentando crescimento, com cada vez mais áreas reservadas à pastagem. As principais criações são de bovinos e de bubalinos, sendo que, atualmente, os estados do Norte comportam grande parte do rebanho do Brasil.

Em 2018, por exemplo, dados da Secretaria de Política Agrícola (SPA) indicaram um volume financeiro das lavouras na faixa de R$ 16,6 bilhões. Assim, em 10 anos, o crescimento da produtividade no Norte foi de 39%, superando até mesmo as taxas de evolução de importantes regiões brasileiras, como Centro-Oeste e Sudeste. O Pará é o estado que atualmente lidera o setor, apresentando uma receita de R$ 7 bilhões.

Região Centro-Oeste

A região Centro-Oeste, composta pelos estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal, tem uma economia essencialmente agropecuária. Juntos, eles representam os maiores produtores de grãos do Brasil, como a soja, o milho e o arroz. A produção de algodão também recebe destaque nacional, assim como a criação de gado, considerada a mais significativa do país.

Segundo um levantamento do Ministério da Agricultura, o Centro-Oeste passou a liderar a produção agropecuária em 2018, sendo que as lavouras apresentaram o segundo melhor resultado desde 1989. Isso teve consequências positivas tanto para o mercado de trabalho quanto para a economia da região, que vem passando por uma verdadeira expansão em suas fronteiras agrícolas.

Para aproveitar ao máximo as boas perspectivas e as oportunidades de emprego no setor, é imprescindível buscar por qualificação, entendendo quais são as profissões em alta na área. Uma ótima dica é optar por um curso de ensino superior, como Agronomia e Engenharia Ambiental.

Aqui na Uniderp, oferecemos um sistema de ensino dinâmico e interativo que prepara os graduandos para a realidade das diferentes profissões. O apoio personalizado também faz toda a diferença na experiência acadêmica, pois a avaliação continuada da Uniderp permite que o estudante acompanhe o seu desempenho e esforço em cada atividade desenvolvida ao longo dos semestres.

Assim, cursar uma graduação é o caminho mais indicado para quem deseja obter os conhecimentos e as técnicas para o setor agrícola. Com isso, é possível transformar o aprendizado em prática, tanto por meio de atividades de pesquisa quanto de produção. Tudo isso visando, é claro, constituir uma carreira de sucesso e de destaque no mercado.

A agropecuária no Brasil é, sem dúvidas, um campo bastante promissor, não é mesmo? O cenário atual aponta excelentes possibilidades de atuação para quem obtiver qualificação profissional. Sendo assim, lembre-se de que optar por uma faculdade de qualidade e de excelência é o passo mais recomendado para iniciar os estudos na área. Com isso, você estará apto e preparado para encarar os desafios e as boas oportunidades de crescimento do ramo agrícola.

Gostou do conteúdo? Aproveite a visita, conheça também as profissões mais bem pagas do país e capacite-se quanto antes!

Apresente dois possíveis finalidades dos produtos agropecuários produzidos na Região Sul

Apresente dois possíveis finalidades dos produtos agropecuários produzidos na Região Sul

Principais cultivos, 2005[1]
Produto Participação
Arroz 6,68%
Batata 0,31%
Fumo 2,45%
Milho 21,84%
Soja 45,51%
Trigo 11,42%

A agricultura na Região Sul do Brasil é uma das principais atividades econômicas dessa região brasileira. A maioria do território da Região Sul do Brasil tem na pecuária a sua atividade primária ocupante, porém, a atividade econômica mais rentável e maior empregadora de trabalhadores é a agricultura. A atividade agrícola é distribuída em dois setores de maior amplitude e diversificação. São eles: a policultura e a monocultura comercial.[2]

  • Policultura: Se desenvolve em pequenas fazendas pertencentes às famílias. A introdução da policultura foi realizada por imigrantes vindos da Europa, principalmente aqueles que vieram da Alemanha, na área onde as florestas antigamente ocupavam. São cultivados principalmente milho, feijão, mandioca, batata, frutas e fumo.[2]
  • Monocultura comercial: Se desenvolve em fazendas de maior porte. A monocultura tem frequência nas áreas campestres localizadas no Rio Grande do Sul, onde são cultivados soja, trigo e, algumas vezes arroz.[2]

A região que se diferencia desses ambos setores é o Norte do Paraná, localizado entre São Paulo e a parte subtropical e fria do Sul. Naquela área onde anteriormente a floresta tropical do planalto ocupava, as monoculturas comerciais predominantes são as de algodão, cana-de-açúcar e, principalmente, soja, laranja e café. A erva-mate, produzida por extrativistas, também se cultiva.[2]

Em 2020, o Sul produziu 32% do total nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas. Foram 77,2 milhões de toneladas, perdendo apenas para o Centro-Oeste. Paraná (14,9%) e Rio Grande do Sul (14,3%) são o 2º e 3º maior produtores do país.[3]

O Rio Grande do Sul é maior produtor de arroz do País, com 70,5% da produção do Brasil, perto de 7,3 milhões de toneladas em 2020 (Santa Catarina é o segundo maior produtor nacional).[4]

O Rio Grande do Sul é, ainda, o maior produtor de tabaco no país que, por sua vez, é o maior exportador mundial.[5] O Brasil é o segundo maior produtor mundial e líder em exportação de tabaco desde os anos 90, com 98% da produção brasileira sendo realizada na Região Sul. [6]

A região Oeste do Paraná é hoje o principal polo transformador de grãos em proteína animal do País. [7]

Na soja, o Paraná e o Rio Grande do Sul estão entre os maiores produtores do país, com cerca de 16% da produção nacional para cada um, perdendo apenas para o Mato Grosso que tem 27% da produção. O Paraná produziu, em 2020, 19,8 milhões de toneladas, e o Rio Grande do Sul, 19,3 milhões de toneladas. [8]

Sobre a cana-de-açúcar, o Paraná era, em 2017, o quinto maior produtor de cana, terceiro de açúcar e quinto de álcool do país. Colheu cerca de 46 milhões de toneladas de cana neste ano. O setor sucroalcooleiro do Estado tem 25 usinas e emprega cerca de 55 mil pessoas. As regiões de Umuarama, Paranavaí, Maringá e Jacarezinho concentram a produção.[9] O Brasil é o maior produtor mundial, com 672,8 milhões de toneladas colhidas em 2018. [10]

A Região Sul é a maior produtora de cevada do Brasil. Na década de 1990, o estado do Rio Grande do Sul foi o maior produtor (66,8% da produção total do país), no entanto, na década seguinte o Paraná passou a ocupar esta posição (49,8% da produção). No período de 2007-2011, 55,0% da área de cultivo concentrou-se no Paraná (62,6% da produção), 42,4% no Rio Grande do Sul (34,9% da produção) e 2,6% em Santa Catarina (2,5% da produção). [11] O estado do Paraná colheu 219,2 mil toneladas em 2019, 60% da produção nacional. Além do clima mais frio exigido pela cevada, a vantagem dos produtores do Paraná é a proximidade com a maior maltaria da América Latina, pois a cevada é cultivada em escala comercial exclusivamente para uso na fabricação de malte, principal matéria prima da indústria cervejeira. Porém, o Brasil está longe de ser auto-suficiente na produção de cevada para malte. O mercado brasileiro consome, em média, 1,5 milhão de toneladas por ano. O Brasil produz 335 mil toneladas, próximo de 22%. A maior parte do produto, 73%, vem da Argentina e Uruguai. [12]

O Rio Grande do Sul também é o maior produtor nacional de trigo, outra cultura que exige climas frios, com 2,3 milhões de toneladas em 2019. [13] O Paraná é o 2º maior produtor, com uma produção quase idêntica ao Rio Grande do Sul. Em 2019, os 2 estados colheram juntos cerca de 85% da safra do Brasil, mas mesmo assim, o país é um dos maiores importadores globais do cereal, tendo importado cerca 7 milhões de toneladas neste ano, para atender a um consumo de 12 milhões de toneladas. [14] A maior parte do trigo que o Brasil importa vem da Argentina. [15]

A Região Sul também é a maior produtora de aveia do Brasil. Em 2019, a produção nacional foi próxima de 800 mil toneladas, sendo quase toda realizada no Sul (Paraná e Rio Grande do Sul), havendo ainda uma pequena produção no Mato Grosso do Sul. [16][17]

Em 2017, o Paraná era o 2º maior produtor de milho do país com 41,5 milhões de toneladas; em terceiro, o Rio Grande do Sul, com 35,3 milhões. [18]

Desde 2006, o Paraná lidera a produção de feijão no Brasil. [19] O Brasil é o 3º maior produtor de feijão do mundo, com uma safra anual de cerca de 3 milhões de toneladas, 11% da produção mundial. Em 2018, a Região Sul foi o principal produtor de feijão com 26,4% do total, seguida pela Centro-Oeste (25,4%), Região Sudeste (25,1%), Nordeste (20,6%) e Norte (2,5%). O Estado do Paraná lidera o ranking dos principais produtores nacionais com 18,9% do total produzido. [20]

O Rio Grande do Sul é responsável por 90% da produção nacional de uvas, e elabora 90% do vinho produzido no país, 85% do espumante, e 90% do suco de uva, principalmente na área de Caxias do Sul e arredores. [21]

Os três Estados do Sul do país são responsáveis por 95% da produção nacional de maçã, e Santa Catarina aparece no topo da lista de produção, disputando com o Rio Grande do Sul. A região de São Joaquim é responsável por 35% do plantio nacional de maçã[22] O Rio Grande do Sul colhe 45% das maçãs brasileiras, e é o maior exportador de maçãs do país. A região dos Campos de Cima da Serra, no entorno de Vacaria, é o grande destaque: concentra 88% da produção gaúcha e 37% da nacional.[23]

O Rio Grande do Sul é o maior produtor de pêssego do Brasil, com metade do volume colhido no Brasil em 2018. O restante da produção brasileira ocorre em Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Minas Gerais. [24]

Rio Grande do Sul também é o maior produtor de figo do país, segundo dados de 2018. [25]

No café, o Paraná é o estado produtor localizado mais ao sul do país. Já foi o maior estado produtor do Brasil: em 1962, o Paraná respondeu por 58% da produção nacional, mas em 2017, teve só 2,7% do total produzido no país. A cultura do café foi substituída por outras culturas de plantio, e o foco do Estado atualmente tem sido investir em grãos de café especiais, mais caros. [26][27]

Em 2018, Rio Grande do Sul e Paraná foram os 3º e 4º maiores produtores de tangerina do Brasil. [28] O Rio Grande do Sul também é responsável por 19% da produção de caqui do Brasil, sendo o 2º maior produtor nacional. [29]

Em 2019, no Brasil, havia uma área total produtora em torno de 4 mil hectares de morango. Rio Grande do Sul e Paraná eram o 3º e 4º maiores produtores do país, com área aproximada de 500 ha plantados.[30]

  • Agricultura no Paraná
  • Agricultura em Santa Catarina
  • Agricultura no Rio Grande do Sul
  • Agricultura na Região geoeconômica Centro-Sul do Brasil
  • Agricultura no Brasil
  • Agricultura na América do Sul
  • Agricultura na América Latina
  • Agricultura

  1. IBGE, Produção Agrícola Regional 2005
  2. a b c d Antunes, Celso (1996). Geografia e participação: as regiões do Brasil. 2. São Paulo: Scipione. p. 100 
  3. IBGE prevê safra recorde de grãos em 2020
  4. IBGE prevê safra recorde de grãos em 2020
  5. «Notícia: Região Sul deverá produzir 760 mil toneladas de fumo em 2008/2009». Portal do Agronegócio. Consultado em 3 de setembro de 2009 
  6. Região Sul é responsável por 98% da produção de tabaco no Brasil
  7. REGIÃO SUL DO BRASIL É O MAIOR CENTRO PRODUTIVO DE PROTEÍNA ANIMAL DO MUNDO
  8. IBGE prevê safra recorde de grãos em 2020
  9. Paraná deve colher até 46 milhões de toneladas de cana-de-açúcar
  10. Produção de cana de açúcar no Nordeste
  11. A Cevada no Brasil
  12. Maior produtor de cevada, Paraná registra alta de 32% na safra
  13. IBGE prevê safra recorde de grãos em 2020
  14. Rio Grande do Sul deve superar Paraná na produção de trigo em 2019
  15. BRASIL - IMPORTAÇÃO DE TRIGO 2019 (POR PAÍS)
  16. Em abril, IBGE prevê alta de 2,2% na safra de grãos de 2019
  17. Alternativa ao trigo, cevada ganha espaço no Sul e projeta produção recorde
  18. Quatro estados concentram quase 70% da produção de grãos do país
  19. Paraná é líder na produção de feijão no País
  20. Feijão - Análise da Conjuntura Agropecuária
  21. Região Sul é responsável por mais de 90% das uvas produzidas para processamento no Brasil
  22. Safra da maçã deve render 600 mil toneladas em Santa Catarina
  23. Qualidade da fruta marca abertura da colheita da maçã e da uva no RS
  24. Como plantar pêssego
  25. Conheça o caminho do figo brasileiro, do campo ao Canadá
  26. O café brasileiro na atualidade
  27. A Reivenção da cafeicultura no Paraná
  28. Produção brasileira de tangerina em 2018
  29. Caqui – Panorama nacional da produção
  30. Qual o panorama da produção de morango no Brasil?

  • Antunes, Celso (1996). «A agricultura». Geografia e participação: as regiões do Brasil. 2. São Paulo: Scipione. p. 100. 168 páginas 
  • Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (1977). «Atividade agrária». Geografia do Brasil: Região Sul. 5. Rio de Janeiro: SERGRAF. p. 341-345. 534 páginas 

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