5 nesse excerto ao mencionar o emprego do sinal grave no título da novela o irreverente colunista

5 nesse excerto ao mencionar o emprego do sinal grave no título da novela o irreverente colunista

Assinale a alternativa que contenha um fragmento poético que apresente o mesmo tipo de preocupação do cartunista.

a)

Goza, goza da flor da mocidade,

Que o tempo trota a toda ligeireza

E imprime em toda flor sua pisada.

Oh, não aguardes que a madura idade

Te converta essa flor, essa beleza

Em terra, em cinza, em pó, em sombra, em nada

(Gregório de Matos)

b)

Gastei uma hora pensando num verso

que a pena não quer escrever.

No entanto ele está cá dentro

inquieto, vivo.

Ele está cá dentro

e não quer sair.

Mas a poesia deste momento

inunda minha vida inteira

(Carlos Drummond de Andrade)

c)

Oh, eu quero viver, beber perfumes,

Na flor silvestre que embalsama os ares,

Ver minha alma adejar pelo infinito

Qual branca vela na amplidão dos mares.

(Castro Alves)

d)

Entre estas Índias de Leste

E as Índias ocidentais

Meu Deus que distância enorme

Quantos Oceanos Pacíficos

Quantos bancos de corais

Quantas frias latitudes!

Ilhas que a tormenta arrasa

Que os terremotos subvertem

Desoladas Marambaias

Sirtes sereias Medeias

Púbis a não poder mais

Altos como a estrela d’alva

Longínquos como Oceanias 

(Manuel Bandeira)

e)

Maior amor nem mais estranho existe

Que o meu, que não sossega a coisa amada

E quando a sente alegre, fica triste

E se a vê descontente, dá risada.

(Vinicius de Moraes)

5 nesse excerto ao mencionar o emprego do sinal grave no título da novela o irreverente colunista

e assim despido, embrulho na mão, parecia executar um ballet 26 grotesco e mal ensaiado. Os passos na escada se aproximavam, e ele sem onde se esconder. Correu para o 27 elevador, apertou o botão. Foi o tempo de abrir a porta e entrar, e a empregada passava, vagarosa, encetando a 28 subida de mais um lanço de escada. Ele respirou aliviado, enxugando o suor da testa com o embrulho do pão. 29 Mas eis que a porta interna do elevador se fecha e ele começa a descer. 30 – Ah, isso é que não! – fez o homem nu, sobressaltado. 31 E agora? Alguém lá embaixo abriria a porta do elevador e daria com ele ali, em pelo, podia mesmo ser algum 32 vizinho conhecido... Percebeu, desorientado, que estava sendo levado cada vez para mais longe de seu 33 apartamento, começava a viver um verdadeiro pesadelo de Kafka, instaurava-se naquele momento o mais autêntico 34 e desvairado Regime do Terror! 35 – Isso é que não — repetiu, furioso. 36 Agarrou-se à porta do elevador e abriu-a com força entre os andares, obrigando-o a parar. Respirou fundo, 37 fechando os olhos, para ter a momentânea ilusão de que sonhava. Depois experimentou apertar o botão do seu 38 andar. Lá embaixo, continuavam a chamar o elevador. Antes de mais nada: "Emergência: parar". Muito bem. E 39 agora? Iria subir ou descer? Com cautela, desligou a parada de emergência, largou a porta, enquanto insistia em 40 fazer o elevador subir. O elevador subiu. 41 – Maria! Abre esta porta! – gritava, desta vez esmurrando a porta, já sem nenhuma cautela. Ouviu que outra 42 porta se abria atrás de si. 43 Voltou-se, acuado, apoiando o traseiro no batente e tentando inutilmente cobrir-se com o embrulho de pão. Era 44 a velha do apartamento vizinho: 45 – Bom dia, minha senhora – disse ele, confuso. – Imagine que eu... 46 A velha, estarrecida, atirou os braços para cima, soltou um grito: 47 – Valha-me Deus! O padeiro está nu! 48 E correu ao telefone para chamar a radiopatrulha: 49 – Tem um homem pelado aqui na porta! 50 Outros vizinhos, ouvindo a gritaria, vieram ver o que se passava: 51 – É um tarado! 52 – Olha, que horror! 53 – Não olha não! Já pra dentro, minha filha! 54 Maria, a esposa do infeliz, abriu finalmente a porta para ver o que era. Ele entrou como um foguete e vestiu-se 55 precipitadamente, sem nem se lembrar do banho. Poucos minutos depois, restabelecida a calma lá fora, bateram na 56 porta. 57 – Deve ser a polícia – disse ele, ainda ofegante, indo abrir. 58 Não era: era o cobrador da televisão. O uso da crase se justifica na oração: “ficou à espera”, referência 14, porque se usa crase a) após verbos no pretérito perfeito. b) antes de verbo. c) quando se faz referências a tempo. d) nas locuções adverbiais que têm como base uma palavra feminina. e) entre dois verbos. Blog do Enem Português – Crase. 20 Questão 27 - (IFCE/2015) De acordo com a norma culta da língua portuguesa, o acento grave indicativo de crase está usado inadequadamente, em a) Minha mãe só faz compras à vista. b) É importante ficar frente à frente com os fatos. c) Dirigiu-se apressado àquele parque. d) Ontem faltou energia no bairro da meia-noite à 1h. e) Ele cortou o cabelo à Neymar. Questão 28 - (IFCE/2015) 1 – Não há quem não saia no Carnaval disposto ao excesso, disposto aos transportes da carne e às maiores 2 extravagâncias. O desejo, quase doentio, é como incutido, infiltrado pelo ambiente. Tudo respira luxúria, tudo tem da 3 ânsia e do espasmo, e nesses quatro dias paranoicos, de pulos, de guinchos, de confianças ilimitadas, tudo é 4 possível. Não há quem se contente com uma... 5 – Nem com um, atalhou Anatólio. – 6 Os sorrisos são ofertas, os olhos suplicam, as gargalhadas passam como arrepios de urtiga pelo ar. É possível 7 que muita gente consiga ser indiferente. Eu sinto tudo isso. E saindo, à noite, para a porneia da cidade, saio como na 8 Fenícia saíam os navegadores para a procissão da primavera, ou os alexandrinos para a noite de Afrodite. 9 – Muito bonito! Ciciou Maria de Flor. 10 – Está claro que este ano organizei uma partida com quatro ou cinco atrizes e quatro ou cinco companheiros. Não 11 me sentia com coragem de ficar só como um trapo no vagalhão de volúpia e de prazer da cidade. O grupo era o meu 12 salva-vidas. No primeiro dia, no sábado, andamos de automóvel a percorrer os bailes. Íamos indistintamente beber 13 champanhe nos clubes de jogo que anunciavam bailes e nos maxixes mais ordinários. Era divertidíssimo e ao quinto 14 clube estávamos de todo excitados. Foi quando lembrei uma visita ao baile público do Recreio. – “Nossa Senhora!” 15 Disse a primeira estrela de revistas, que ia conosco. “Mas é horrível! Gente ordinária, marinheiros à paisana, fúfias 16 dos pedaços mais esconsos da rua de S. Jorge, um cheiro atroz, rolos constantes...” – Que tem isso? Não vamos 17 juntos? (RIO, João do. O bebê de tarlatana rosa. In Dentro da Noite. Fundação Biblioteca Nacional. Obra completa disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bn000064.pdf. Acesso em 01/07/2015) Sobre o uso do acento indicativo de crase, é correto afirmar-se que a) ocorre crase em “E saindo, à noite (...)” (Ref. 7) devido à preposição na regência do verbo “saindo”. b) ocorre crase em “disposto aos transportes da carne e às maiores extravagâncias” (Refs. 1-2) devido à preposição na regência do adjetivo “disposto” e ao artigo feminino. c) ocorre crase em “marinheiros à paisana” (Ref.15) devido à origem estrangeira do vocábulo “paisana”. d) ocorre crase em “disposto aos transportes da carne e às maiores extravagâncias” (Refs.1-2) devido à presença do adjetivo “maiores” que denuncia o gênero feminino. e) a crase em “E saindo, à noite (...)” (Ref. 7) é facultativa, por se tratar de locução adverbial com palavra feminina. Questão 29 - (IBMEC SP/2014) Blog do Enem Português – Crase. 21 (Folha de S. Paulo, 22/05/2013) Nesse excerto, ao mencionar o emprego do sinal grave no título da novela, o irreverente colunista a) ridiculariza o emprego equivocado do sinal indicador de crase no título da novela. b) deixa subentendido que a presença de crase no título da trama é surpreendente. c) refere-se ao fato de o título da trama desconsiderar as regras do novo Acordo Ortográfico. d) defende que o emprego do sinal grave indicador de crase seja uma opção estilística. e) ironiza a controvérsia entre os gramáticos na discussão sobre a ocorrência de crase em tramas populares. Questão 30 - (UNISA SP/2014) Pesquisadores do Instituto Butantan estão testando o uso ___________ de retiradas da polpa de dentes de leite em pacientes que precisam de um implante dentário. As células foram usadas para a recuperação de defeitos ósseos na cavidade bucal. Por enquanto, duas pessoas – de 68 e 45 anos – foram submetidas____________ técnica experimental. Elas receberam um biomaterial___________ base de hidroxiapatita (o mesmo do esmalte do dente) e_____________ injeção das células, retiradas de dentes de leite do neto e da filha dos voluntários. (Folha de S.Paulo, 27.07.2013. Adaptado.) De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas do texto devem ser preenchidas, respectivamente, com a) células-tronco – à – à – a. b) células-tronco – à – a – à. c) células-troncos – a – à – a. d) célula-troncos – à – à – à. e) células-troncos – a – à – à.

5 nesse excerto ao mencionar o emprego do sinal grave no título da novela o irreverente colunista
5 nesse excerto ao mencionar o emprego do sinal grave no título da novela o irreverente colunista
5 nesse excerto ao mencionar o emprego do sinal grave no título da novela o irreverente colunista