Por que a febre não passa

27/05/2022

A febre alta é um sintoma comum para muitas doenças e alterações em nosso organismo. Se trata de uma das respostas do sistema imunológico, que altera o limiar térmico no hipotálamo para conservar o calor corporal e combater infecções e outros ataques ao nosso corpo. 

Apesar de sua importância, ela é capaz de causar um grande desconforto para a pessoa doente e, quando ocorre por longos períodos sem ceder, pode provocar situações de maior risco, como quadros de desidratação, convulsões e similares. 

Por conta disso, vamos explicar o que é a febre, quais os tipos e características mais importantes para ter um diagnóstico preciso e como baixar a febre alta, contando com medicamentos antitérmicos e dicas caseiras que podem auxiliar no tratamento desse sintoma. Continue lendo e saiba mais! 

O que é a febre? 

A febre consiste no aumento da temperatura corporal de forma anormal, ficando acima dos 37,5 ºC quando medida com o termômetro na axila, 37,8 ºC com a medição via oral e 38 ºC quando medida por termômetro retal. 

De modo geral, a febre não consiste em uma doença ou mal, trata-se de um sintoma de que algo não está certo no organismo, como a presença de agentes infecciosos, processos inflamatórios ou infecções de qualquer natureza. 

Ao detectar a presença de patógenos ou doenças, o sistema imunológico altera o metabolismo que afeta o hipotálamo, região do cérebro que regula a temperatura do corpo. Nosso organismo passa a trabalhar para produzir e manter o calor. 

Com o aumento da temperatura, a ideia é impedir que microrganismos tenham um ambiente propício para sua proliferação, além de facilitar o transporte de células de defesa para as regiões afetadas. 

Características da febre 

Considerando a febre como o sintoma de uma doença ou anomalia no organismo, é recomendável ficar atento à suas principais características para facilitar o diagnóstico do que está causando essa reação no corpo, para então seguir com o tratamento adequado. 

Nesse caso, é relevante ficar atento aos seguintes fatores: 

  • Como a febre iniciou? 
  • Qual a intensidade da febre? 
  • Quanto tempo a febre dura? 
  • Como a febre está evoluindo? 

A febre pode começar repentinamente ou iniciar em um estado febril e aumentar gradualmente. Em doenças infecciosas, como a gripe, é comum que este seja um dos primeiros sintomas, que surge de repente e derruba o paciente, diferente do que ocorre em processos inflamatórios, onde é comum o aumento gradativo da temperatura. 

Quanto a intensidade, considera-se a seguinte tabela: 

Temperatura  Intensidade 
Até 37,8 ºC  Estado febril ou febrícula 
De 37,8 a 38,5 ºC  Febre leve a moderada 
Acima de 38,6 ºC  Febre alta 

Podemos ver assim qual a temperatura da febre alta, que fica acima dos 38,6 ºC. Vale destacar que em valores contínuos acima de 39 ou 40 ºC, o risco é considerado elevado e recomenda-se a procura por atendimento médico de urgência para avaliar o quadro. 

Acerca da duração, considera-se principalmente a febre curta, por até sete dias, ou prolongada, em períodos superiores a uma semana. Por fim, acompanha-se a evolução do quadro de febre, checando a variação da temperatura ao longo do dia. Em geral, a medição deve ser feita de duas a quatro vezes por dia. 

O tratamento da febre consiste em agir na sua origem, por isso, antes de pensar em como baixar a febre alta, é interessante avaliar essas características, informá-las ao médico e assim obter um diagnóstico adequado para o paciente. 

Como baixar febre alta? 

Depois de acompanhar o quadro e identificar o diagnóstico, o próximo passo é iniciar o tratamento adequado. Para infecções de baixa gravidade, como gripes e resfriados, remédios para aliviar os sintomas, hidratação e repouso são as principais indicações. 

Para doenças mais severas ou inflamações localizadas, pode ser necessário o uso de medicação específica. Além disso, o perfil do paciente influencia no que pode ou não ser recomendado. 

Vejamos então como baixar a febre alta, separando as sugestões em duas categorias principais: 

  • Remédios para febre alta; 
  • Tratamentos caseiros para controlar febre alta. 

Remédios para controlar febre alta 

Quanto a medicação, deve-se procurar aqueles como ação antitérmica, também chamados de antipiréticos. Eles atuam no hipotálamo para inibir os receptores e diminuir os estímulos que levam a contenção de calor corporal. 

Além disso, as mesmas reações que causam a febre também podem provocar outros sintomas, como dor de cabeça ou no corpo. Por isso, é comum que remédios para baixar febre alta também apresentem ação analgésica, para aliviar a dor. 

Quando está procurando como baixar a febre alta em idosos, é recomendado o cuidado para pacientes com hipertensão, problemas cardíacos e que tomam remédios regulares para comorbidades, uma vez que a interação medicamentosa ou condições do paciente podem causar reações adversas com certos princípios ativos. 

Dicas caseiras para baixar febre alta 

Além dos antipiréticos, também temos diversas alternativas de tratamentos caseiro que você pode fazer para controlar a temperatura corporal. De modo geral, as nossas dicas para baixar a febre alta são: 

  • Use roupas leves e folgadas; 
  • Fique em locais bem arejados; 
  • Coloque uma toalha umedecida sobre a testa e pulsos; 
  • Tome banho com água morna; 
  • Beba bastante água e líquidos em geral. 

É importante ficar protegido de correntes de ar e não se expor a banhos frios ou quentes, já que choques térmicos tendem a aumentar o desconforto durante a febre alta e piorar calafrios. No entanto, manter o ambiente fresco e aliviar a sensação de calor são boas ideias para baixar a temperatura do corpo. 

A ingestão de líquidos ajuda muito, pois evita a desidratação, ajuda o corpo a combater a doença que provoca a febre e pode provocar o suor, que tem exatamente essa função. Ainda seguindo o que foi dito, apenas tome o cuidado de trocar as roupas úmidas pelo suor para evitar choques térmicos. 

Viu só como é possível baixar a febre alta? O importante é diagnosticar a causa para esse sintoma e tratá-la corretamente. A partir daí, repouso, nutrição e muita hidratação são as recomendações mais seguras. 

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Há uma definição técnica: elevação da temperatura corporal acima de 37,8°C devido ao crescimento da atividade metabólica diante de uma anormalidade, que vai desde infecções (gripe, pneumonia, febre amarela, Covid-19) até doenças inflamatórias e autoimunes. Ou seja, a febre é um possível sintoma de diferentes enfermidades. A nossa temperatura normal fica entre 36°C e 37,5°C, mais ou menos.

A febre não raro vem acompanhada de sintomas como dor de cabeça e no corpo, mal-estar e enjoo. O infectologista Hélio Bacha, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, explica que o aumento da temperatura é uma consequência das reações do sistema imunológico. “É um fenômeno biológico que não necessariamente tem um objetivo em si. Ele na verdade é o resultado de uma resposta imune”, arremata.

Ainda assim, a febre serve como um sinal de alerta para os médicos.

Como saber se estou com febre e como medir a temperatura corretamente

“A forma correta é com o termômetro”, explica o médico da família Rafael Ornelas, também do Einstein. Há vários tipos desse equipamento, mas os mais comuns são os analógicos de vidro e digitais, que devem ser colocados com a ponta metálica na axila do paciente.

No de vidro, é necessário esperar cerca de cinco minutos para chegar a um resultado confiável. Já o digital emite um sinal sonoro quando a medição está concluída — isso acontece em alguns segundos.

“Ao relatar a febre para um médico, explique como ela foi checada. E siga as orientações do fabricante do aparelho”, orienta Ornelas.

No mais, tenha em mente que outros métodos de aferir a temperatura podem levar a conclusões equivocadas. A história de colocar a mão na testa, por exemplo, não é tão eficaz quanto muitos imaginam — embora possa levantar suspeitas, claro.

Estado febril e febre: como diferenciar os sintomas

De acordo com Ornelas, quando a temperatura fica entre 37,3°C e 37,8°C, configura o estado febril (também chamado de febrícula). “Ele é causado tanto por uma variação normal ao longo do dia quanto por atividades físicas. Mas também pode indicar um quadro anormal”, contextualiza.

Para saber se o estado febril sinaliza um problema de saúde, fique atento ao surgimento de novos sintomas e acompanhe a temperatura. Se ela subir ou não voltar ao normal com o passar do tempo, converse com um profissional de saúde e explique a situação.

Hipotermia e hipertermia

Ornelas explica que hipotermia é o nome empregado para quando a nossa temperatura está baixa demais, normalmente abaixo de 35°C.

Já a hipertermia, como a febre, é associada a valores altos no termômetro. Mas calma que não estamos falando de sinônimos.

A hipertermia é associada a overdose de drogas, reações adversas de certos medicamentos, insolação ou deficiências no organismo. “A febre é gerada por infecções e outras doenças”, diferencia Ornelas.

Tipos de febre

Talvez você tenha ouvido falar de tipos diferentes de febre (contínua, séptica, remitente, intermitente, recorrente…). Esses nomes são usados para distingui-la de acordo com seu padrão.

A contínua, por exemplo, é aquela que não sofre grandes oscilações em um tempo considerável. A intermitente, por sua vez, vai e vem.

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Mas, na prática, o importante é acompanhar a variação da temperatura ao longo do dia e manter um diálogo com especialistas. “O padrão nos ajuda a avaliar as possíveis causas”, aponta Ornelas.

Mas e a tal febre interna? “É um termo que ouvimos muito na prática clínica”, reconhece o médico. Ele se refere a uma pessoa que apresenta sintomas comuns da febre, mas que, ao medir a temperatura, não observa qualquer alteração.

Indivíduos que, com a temperatura em níveis normais, apresentam calafrios, calorão, indisposição ou outros sinais se encaixariam nessa definição. No entanto, a tal febre interna não é considerada febre propriamente. Se sentir algum desconforto, fale com um expert.

Fatores de risco

Como dissemos, a febre pode ser um sintoma de infecções. De acordo com Ornelas, também há doenças autoimunes que provocam aumento da temperatura. Artrite reumatoide, lúpus e esclerose múltipla estão entre essas encrencas.

Tratamento para febre

Em geral, reduzir a febre em si é simples. Antitérmicos como dipirona sódica, paracetamol ou ibuprofeno dão conta do recado. Esses, aliás, são medicamentos isentos de prescrição (MIPs), que podem ser adquiridos sem receita.

Ainda assim, sempre que possível discuta sua situação com um profissional, até porque a febre acusa uma anormalidade no organismo. Ornelas recomenda atenção especial com bebês menores de 3 meses ou quando a alta na temperatura vier junto de pelo menos um dos seguintes sintomas:

  • Dor de cabeça intensa que não melhora
  • Alta sensibilidade à luz (fotofobia)
  • Dificuldade para se alimentar ou ingerir líquidos
  • Manchas ou pontos vermelhos na pele
  • Dor na nuca ou ao movimentar a cabeça
  • Confusão mental
  • Vômito
  • Dor abdominal
  • Mudança no padrão da urina ou desconforto ao fazer xixi
  • Falta de ar
  • Dor no peito
  • Sonolência ou irritabilidade excessiva

“Em outros casos, ela necessita de observação. Se persistir por mais de 48 horas, o profissional de saúde deve ser acionado”, aconselha o profissional. Hidratação e repouso são outros fatores valiosos aqui.

Por que sentimos frio quando estamos com febre

Você provavelmente já passou pela experiência de estar com a pele quente, mas, ao mesmo tempo sentindo frio, ou um calafrio na espinha.

Isso acontece porque o cérebro entende que o calorão é o “novo normal”. Então toda temperatura abaixo disso é interpretada como “frio”, assim por dizer.

O calafrio entra em cena para estimular os tremores, um mecanismo natural que aumenta a temperatura corporal através da contração muscular. “Nessa hora, não é indicado colocar agasalho ou se cobrir com cobertor. Isso só vai elevar ainda mais a temperatura”, informa Bacha.

Para ajudar a aliviar o desconforto, lance mão de compressas frias no tronco, nos braços e nas pernas, tome banho morno, beba bastante líquido e fique em repouso. “Não utilize álcool nem nas compressas, e nem no banho”, alerta Ornelas.

Há complicações da febre?

Em geral, não. Os danos costumam estar associados às enfermidades, e não com a febre em si.

No entanto, altíssimas temperaturas podem gerar desidratação, vômito, alucinações e convulsões (mais comuns na febre em crianças com menos de 5 anos).

Dá para evitar?

De forma indireta, dá sim. “A prevenção está fortemente relacionada aos cuidados contra infecções”, reforça Ornelas.

Lavar as mãos, não compartilhar copos e talheres, evitar o contato com pessoas doentes… Além disso, cuidar da saúde como um todo ajuda a manter o corpo mais resistente. Outro motivo para comer bem, praticar exercícios, dormir o suficiente e não se estressar demais.

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