O que gasta mais energia ar-condicionado ou central de ar

O calor histórico só te faz pensa em ligar o ar-condicionado no máximo? Este é um sonho cada vez mais acessível, com aparelhos custando em torno de R$ 1.000. Mas, saiba que esse investimento inicial é apenas uma pequena parte dos gastos que estão por vir.

"Nos meses de verão intenso, em uma residência média, que faz uso intenso do ar-condicionado, sem qualquer preocupação com medidas de redução de consumo, o impacto pode chegar a até 50% de aumento na conta de energia elétrica", explica Roberto Peixoto, professor de Engenharia Mecânica do Instituto Mauá de Tecnologia.

O ar-condicionado tem um consumo de energia similar ao de um chuveiro elétrico, com a diferença de que tende a ficar ligado por muito mais tempo.

"Um aparelho de ar-condicionado de 12.000 BTU consome tipicamente 25 kWh/mês para ficar ligado apenas uma hora por dia. Se ficar ligado quatro horas por dia, dependendo do ambiente, pode consumir 100 kWh/mês", explica Renato Giacomini, coordenador do departamento de Engenharia Elétrica da FEI.

Para você ter uma ideia do que esse número significa, uma residência brasileira consome em média 157,9 kWh/mês, de acordo com o Anuário Estatístico de Energia Elétrica 2018 da EPE (Empresa de Pesquisa Energética, do Governo Federal). Ou seja, um ar-condicionado ligado diariamente por quatro horas consome 63% do consumo total de um mês.

A boa notícia é que dá para reduzir isso se seguirmos alguns procedimentos.

Manutenção em dia

O primeiro passo para evitar que o seu ar-condicionado seja um vilão do consumo de energia elétrica é garantir que ele esteja em boa forma.

"O ideal é limpar os filtros periodicamente, verificar se as saídas de ar não estão obstruídas, evitar que a unidade condensadora [o 'motor' do aparelho] sofra incidência direta do sol e verificar a carga do fluido refrigerante e se há vazamentos desse líquido", diz Peixoto.

Essa seria a manutenção "básica" do aparelho. "O ideal é que um profissional qualificado também faça uma inspeção antes da chegada do verão ou semestralmente, dependendo da intensidade de uso do ar-condicionado", ressalta Giacomini.

Uso econômico

Além da manutenção em dia, algumas práticas podem diminuir um pouco o consumo de energia elétrica do aparelho. O primeiro passo é evitar que haja muita troca de calor entre o ambiente refrigerado pelo ar-condicionado e a sua parte externa. Ou seja: deixe o local com portas e janelas fechadas.

Desligar o ar-condicionado assim que a temperatura desejada é atingida também não é uma boa ideia. "Há dois esforços principais realizados pelo ar-condicionado: diminuir a temperatura de um ambiente e manter ela baixa. Caso o período sem a necessidade de uso do aparelho for longo, de um dia para outro, por exemplo, vale a pena desligar. Se esse período for curto, de uma hora, por exemplo, melhor deixar ligado", diz Giacomini.

Outra solução é não programar o aparelho para gerar temperaturas muito baixas. "Essa é uma medida que tem grande impacto, reduzindo o consumo de energia significativamente", aponta Peixoto.

Os aparelhos de ar-condicionado modernos têm sistemas de controle automático de temperatura, que liga e desliga o compressor de acordo com a necessidade do ambiente. Uma vez que a temperatura escolhida for mais alta, o ar-condicionado se esforçará menos para mantê-la e seu compressor passará mais tempo desligado.

Escolha o equipamento correto

A escolha do aparelho também é relevante. Uma tecnologia que faz o ar-condicionado consumir menos é o chamado "inverter", que ajusta a velocidade do compressor à demanda de resfriamento do ambiente. "Equipamentos com esta tecnologia são mais caros, mas a redução do consumo de energia pode chegar a 40%", avalia Peixoto.

Por fim, há quem coloque um pano ou uma toalha na frente do aparelho para evitar que a corrente de ar frio atinja diretamente o corpo. Além de forçar o funcionamento do aparelho e atrapalhar a climatização do ambiente, o ar-condicionado pode ser danificado.

"Se o bloqueio de ar for significativo e o pano estiver úmido, pode ainda haver congelamento de parte da seção de saída e até a eventual perda do aparelho", explica Joseph Youssif Saab Jr., coordenador do curso de Engenharia Mecânica do Instituto Mauá de Tecnologia.

De qualquer forma, há alguns fatores que afetam o consumo de energia e que não dependem do usuário. O principal deles é o ambiente no qual o ar-condicionado irá funcionar. "Quanto maior a temperatura e a umidade do ambiente, maior o consumo de energia do ar-condicionado", conclui Peixoto.

O que gasta mais energia ar-condicionado ou central de ar

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O que gasta mais energia ar-condicionado ou central de ar

Com o verão e os dias quentes, é normal buscar dicas de como economizar energia com o ar-condicionado. Entre essas sugestões, uma pergunta é frequente: ligar e desligar o ar-condicionado gasta mais energia? Para tirar essa dúvida de uma vez por todas, explicamos nesse artigo o que acontece quando ligamos e desligamos o aparelho frequentemente. Além disso, também elencamos alguns recursos e tecnologias que tornam um ar-condicionado mais econômico. Assim, na hora de comprar um novo modelo, você já está esperto. Confira a seguir!

A gente também te ensina a escolher ar-condicionado com a capacidade certa; dá uma olhada.

O que gasta mais energia ar-condicionado ou central de ar

Mito ou verdade: ligar e desligar o ar-condicionado consome mais energia? Descubra (Imagem: Reprodução/Shutterstock)

Ligar e desligar o ar-condicionado gasta mais energia?

As pessoas têm diferentes hábitos em relação a ligar e desligar o ar-condicionado. Enquanto uns desligam o aparelho quando saem de um determinado cômodo, outros deixam o aparelho ligado o dia inteiro. Há ainda quem desliga o ar quando a temperatura do ambiente fica agradável e volta a ligá-lo quando esquenta. Mas, afinal, como economizar energia com ar-condicionado?

Jennifer Thorne Amann, do Conselho Americano para Economia Eficiente em Energia, afirma que o aparelho deve ser desligado apenas quando não estiver em uso. Ao site da Energy Air (energyair.com), empresa especializada neste tipo de aparelho, ela explicou que o ar-condicionado funciona com mais eficiência quando está em velocidade máxima. Ligado no máximo, o ar também tem melhor capacidade de desumidificar a casa.

A Blair, outra empresa americana especializada em serviços de ar-condicionado, defende em seu site (blairsair.com) que se o aparelho ficar ligado o tempo todo - inclusive quando não tem ninguém em casa -, ele não será usado de forma eficiente. O portal argumenta que é muito desgastante para o equipamento funcionar o dia inteiro de maneira ininterrupta.

Quer que o aparelho tenha boa durabilidade? Então, confira 5 coisas para você nunca fazer com o seu ar-condicionado.

Muito tempo fora vs só uma saidinha

Outra opinião válida e mais ponderada é a da empresa especializada Complete Heating & Air. Em seu site (completeheatingandairutah.com), ela aponta vários fatores que precisam ser levados em conta para determinar se ligar e desligar o ar-condicionado gasta mais energia ou não. O tamanho da casa ou cômodo, quanto tempo a pessoa ficará fora e qual temperatura usada são alguns deles.

Se o proprietário for deixar a casa por muitas horas, a orientação é desligar o ar-condicionado para evitar picos de tensão durante o dia. Agora, se ele for se ausentar por menos de duas horas, mais vale manter o aparelho ligado, porém em uma temperatura mais alta. Assim, o ar gasta menos energia do que resfriando o ambiente inteiro do zero ao ser ligado novamente.

Nesse sentido, outra ideia de como economizar energia com o ar-condicionado é através de um termostato programável. Com o dispositivo, é possível pré-agendar as configurações do aparelho de ar de acordo com seus horários e hábitos. Outra possibilidade é ajustar o termostato para uma temperatura um pouco mais alta. Segundo estudos, os condicionadores de ar usam de 3% a 5% menos energia para cada grau aumentado no dispositivo. Então, a dica é: vai ficar fora? Em vez de desligar o ar-condicionado, mantenha-o ligado e programe o termostato para 29ºC.

Ainda falando em economia, nesse artigo explicamos como calcular o consumo de energia elétrica residencial.

Ar-condicionado mais econômico: Inverter e Dual Inverter

Lá no início do texto, nós mencionamos que existem tecnologias que tornam um ar-condicionado mais econômico. Bem, chegou a hora de explicá-las. Se você não quer se preocupar em ter que ligar e desligar o aparelho de ar ou em programar o termostato toda vez que sai de casa, a dica é investir em um ar-condicionado Inverter ou Dual Inverter.

Basicamente, a tecnologia Inverter impede os picos de tensão durante o funcionamento do ar, os grandes vilões do gasto de energia. Aparelhos Inverter mantém o compressor funcionando constantemente, sem grandes oscilações de temperatura. Com isso, a promessa é de uma economia de 30% em relação aos modelos convencionais, o que já ameniza bastante o impacto na conta de luz mensal. A Consul, referência quando o assunto é refrigeração, ressalta em seu site oficial que, se a intenção é manter o ar-condicionado ligado durante o dia todo, o Inverter é realmente o mais indicado.

E, se o Inverter já é uma boa escolha, o ar-condicionado Dual Inverter é ainda mais avançado. Com um modelo desses, o percentual de economia aumenta para 70% por conta de seu rotor duplo. Para mais detalhes sobre essa opção, vale conferir: O que é Dual Inverter? Entenda como ar-condicionado da LG funciona.

Você sabe para que servem todos os botões do controle do aparelho de ar? Entenda as funções do ar-condicionado.

Conheça os aparelhos de ar-condicionado mais econômicos do mercado

Em linhas gerais, a questão “ligar e desligar o ar-condicionado gasta mais energia?” vai depender de vários fatores. Mas uma coisa é certa: um aparelho vai gastar muita energia se você não souber a melhor forma de utilizá-lo ou se ele for obsoleto. Além das tecnologias Inverter e Dual Inverter, pode-se também procurar equipamentos que contem com funções que promovem uma economia de energia considerável quando acionadas.

A função Sleep ("Dormir" ou "Sono bom", dependendo da marca), por exemplo, diminui a potência do aparelho gradualmente até que a temperatura fique favorável para o relaxamento. Depois, a mantém constante para que o ambiente fique climatizado. Já a função Auto mantém a temperatura média de 23ºC. Por fim, o Timer permite que, com o controle remoto, app ou comando de voz – no caso de aparelhos inteligentes - seja possível programar o horário para ligar ou desligar o aparelho.

Agora que você já está por dentro das tecnologias, separamos algumas dicas de aparelhos de ar-condicionado econômicos. Entre eles, podemos citar o Samsung Wind Free, que traz como grande novidade a climatização do ambiente através de 21 mil microssaídas de ar. Elas ficam espalhadas por todo o aparelho, evitando o jato de ar direto na pessoa. O modelo ainda traz a tecnologia Vírus Doctor, que reduz em até 99,9% os vírus do ambiente. Confira mais detalhes de como funciona a linha Wind Free da Samsung em nosso artigo.

Seu concorrente direto é o modelo Split da LG, o Dual Inverter Voice. Moderno e econômico, ele apresenta funcionalidades para tornar a experiência do usuário ainda melhor. Compatível com assistente virtual, o aparelho tem função Timer, Sleep e ainda apresenta baixo nível de ruído. Nesse artigo, comparamos o Wind Free, da Samsung, com o Dual Inverter, da LG.

Agora, se você está buscando uma opção de ar-condicionado econômico e barato, o Electrolux Ecoturbo é uma ótima escolha. O modelo custa, em média, R$ 1.500 (R$ 2.000 a versão com ciclo Quente/Frio). Além do bom custo-benefício, ele tem características que tornam o seu dia a dia mais prático, como o modo Turbo, Sleep, Timer e o baixo nível de ruído. Ainda tem dúvidas? Analisamos a ficha técnica do Ecoturbo da Electrolux para você conferir antes de comprar.

Por fim, temos o modelo Ecogarden da Gree. Outra opção Inverter da nossa lista, o aparelho é um exemplo de ar-condicionado mais econômico, que acompanha funções que vão levar praticidade e modernidade para o seu ambiente. Além de filtro para poeira, o modelo tem as funções Sleep, Timer, Turbo e Swing, que contribuem para um menor gasto energético.