O processo de provisão possui um objetivo sobre qual é esse objetivo assinale a alternativa CORRETA

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1. Processos de RH

Gestão de negócios, gestão da informação, gestão do conhecimento, processos de RH, gestão de pessoas é cada vez mais necessário desenvolver habilidades de gestão na atualidade.

Independente da formação específica de cada profissional, muitos destes processos de gestão são comuns às diversas áreas do conhecimento.

O processo de provisão possui um objetivo sobre qual é esse objetivo assinale a alternativa CORRETA

É o caso da gestão de pessoas, que se tornou importante não somente para os profissionais de Recursos Humanos, mas para todos aqueles que ocupam algum cargo de liderança, em que necessariamente precisam desenvolver habilidades para lidar, liderar, conviver, gerenciar as pessoas.

O presente artigo traz algumas reflexões sobre os processos de RH num modelo de gestão estratégica de pessoas.

2. Gestão estratégica de pessoas e os processos de RH

A área de RH evoluiu ao longo dos anos de um modelo de gestão de departamento de pessoal, burocrático, preocupado em gerir a folha de pagamento e contratações, para um modelo de gestão estratégica de pessoas, em que as pessoas são vistas como ativos pertencentes a organização e fundamentais para o sucesso desta.

Se antes, esta área se envolvia apenas com os processos administrativos, formais, hoje, ela tem um papel muito importante nas organizações, um papel estratégico.

“A área de recursos humanos passou a ter a função estratégica de atrair, reter e motivar as pessoas necessárias à realização dos negócios da empresa” (PEREIRA, 2008, p.48).

O RH estratégico busca o envolvimento das pessoas no alcance dos objetivos organizacionais e ao mesmo tempo, no de seus próprios (DUTRA, 2006).

É uma via de mão dupla, em que as pessoas contribuem para que a organização prospere, e esta ajuda no desenvolvimento das pessoas.

Para Dutra (2006) a gestão estratégica de pessoas é um processo estruturado de interação das pessoas, entre si, e com a organização e/ou negócio de forma a construir um projeto coletivo de desenvolvimento.

Na gestão estratégica de pessoas os funcionários são considerados partes integrantes da empresa são valorizados e comprometidos com os objetivos da organização. Há um sentimento de pertencimento, cria-se uma relação de compromisso mútuo, no qual o empregador trata o funcionário, não como um custo a ser controlado, mas como um ativo a ser desenvolvido.

De acordo com Chiavenato (1999) as organizações são constituídas de pessoas e dependem delas para atingir seus objetivos e cumprir suas missões. Para as pessoas, as organizações constituem o meio pelo qual elas podem alcançar vários objetivos pessoais com um mínimo de tempo, esforço e conflito.

É fundamental que as estratégias organizacionais sejam claras, objetivas, fáceis de compreender para que tenham sentido para às pessoas.

Como já dizia Ulrich (2000), visões estratégicas podem ser de tal forma amplas, que transmitem pouco significado e orientação às pessoas da organização. Estabelecer estratégias não garante o sucesso, pessoas comprometidas e competentes são quem farão as estratégias evoluírem.

O modelo de gestão estratégica de pessoas é aquele em que a área de RH busca fazer um elo entre as pessoas e a estratégia da organização. É o alinhamento do planejamento do RH com o planejamento estratégico da organização.

O RH estratégico participa da elaboração do planejamento estratégico da organização, para com base neste planejamento, desenvolver o planejamento da área de RH. Segundo Girardi (2008) um planejamento estratégico adequado conduz a organização é a eficiência operacional e à eficácia dos seus negócios.

Busca-se, na gestão estratégica, desenvolver um conjunto de ações em cada processo envolvido no RH visando os objetivos da organização e o bem estar das pessoas.

Pensar o que o Recursos Humanos é e o que pode desenvolver com ou para as pessoas, de forma a motivá-las a trazerem resultados positivos para a organização. Propiciar o comprometimento das pessoas com a missão, a visão, os valores e a estratégia da organização.

O processo de recursos humanos estratégicos revela o poder das táticas de RH em levar em conta não apenas o desempenho individual, mas também o da empresa, oferecendo estratégias possíveis que produzam resultados palpáveis desde a produção até a sala da diretoria. (ULRICH, 2000).

Os profissionais de RH da atualidade devem estimular a construção de relacionamentos confiáveis; conhecer os negócios o bastante para se engajar nas discussões; certificar-se de que os sistemas operacionais básicos de sua área estão desenhados corretamente; participar dos processos tanto de elaboração como de execução das estratégias; conhecer a teoria e as ferramentas necessárias para identificar e administrar um talento; possibilitar que, nas empresas, as coisas aconteçam de maneira certa, no momento correto. (ULRICH, 2008).

Conforme Chiavenato (1999), a área de RH envolve os seguintes processos:

1. Provisão: recrutamento e seleção;

2. Aplicação: orientação, modelagem de cargos, avaliação de desempenho;

3. Remuneração: remuneração, programas de incentivos, benefícios;

4. Desenvolvimento: treinamento e desenvolvimento;

5. Manutenção: relações trabalhistas, higiene, segurança, qualidade de vida no trabalho;

6. Monitoração: banco de dados e sistemas de informações de RH.

Nos tópicos a seguir, procurou-se abordar estes processos num modelo de RH estratégico.

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2.1. Provisão

O processo de provisão refere-se ao recrutamento e seleção das pessoas.

O RH deve ter critérios de seleção bem definidos, para que este processo ocorra da melhor forma possível. Uma seleção mal realizada traz consequências sérias para a organização, que têm impactos diretos no desempenho da mesma.

No processo de seleção e recrutamento, geralmente realiza-se o recebimento de currículos, dinâmicas de grupos, entrevistas, provas seletivas, dentre outras atividades, de acordo com os critérios estabelecidos pela organização.

Uma seleção estratégica é essencial e começa por conhecer os valores, as crenças, da pessoa que se está pleiteando para o cargo.

Obviamente que não se conhece uma pessoa numa simples conversa de alguns minutos. Mas, se o profissional de RH souber valer-se de algumas táticas neste processo, certamente poderá coletar informações estratégicas que ajudarão na tomada de decisão.

Além da formação profissional e das competências, cada vez mais deve-se observar aspectos relacionados à personalidade das pessoas, o modo de vida, seus sonhos e expectativas. É necessário que haja uma identificação das crenças da pessoa com os valores da organização, para que aquela possa se comprometer com os objetivos organizacionais.

É fundamental recrutar pessoas que se identifiquem com o negócio da empresa, para que estas não venham deixar a organização meses mais tarde.

No mercado de trabalho, o currículo por si só, já não é mais um diferencial competitivo. Nos últimos anos houve uma proliferação de universidades, proporcionando o acesso à graduação e pós-graduação a muitas pessoas.

Neste sentido, o que fará a diferença numa competição são os aspectos relacionados a personalidade das pessoas, como a facilidade de comunicação, a pró-atividade, a iniciativa, o bom relacionamento interpessoal, dentre outros.

Sabe-se que é muito mais fácil transmitir o conhecimento e desenvolver competências nas pessoas, do que desenvolver atitudes. Atitude é uma característica própria da personalidade da pessoa. As organizações empreendedoras precisam de pessoas com iniciativa, pró-atividade e atitude.

Realizada a seleção, é importante que o RH desenvolva atividades de integração deste novo funcionário. Nesta etapa, o gestor de RH deve proporcionar à pessoa contratada, que ela conheça a missão, a visão, os valores, os objetivos e estratégias organizacionais, para que este tenha clareza da razão pela qual a sua empresa existe, onde ela está querendo chegar, quais são suas metas, sua visão de futuro, e que meios ela está empregando para alcançar o que almeja.

Conforme Chiavenato (1999) quando todos os funcionários conhecem a missão e os valores que norteiam seu fluxos de trabalho, tudo fica mais fácil de entender, inclusive saber qual o seu papel e como contribuir eficazmente para a organização.

Algumas empresas entregam cartas de boas vindas aos novos funcionários, apresentam a estrutura da empresa, seus departamentos, seus colaboradores, a gerência. Este primeiro contato do novo funcionário com seu local de trabalho, com seus colegas, seus superiores é muito importante para deixá-lo mais à vontade para realizar suas atividades.

2.2. Aplicação

O processo de aplicação envolve a orientação, a modelagem de cargos e a avaliação de desempenho.

Este processo é fundamentalmente estratégico para a organização, pois refere-se aos ajustes que são necessários de se fazer e imprescindíveis para um bom desempenho dos funcionários e da organização como um todo.

Aqui o gestor de RH verifica se o trabalho está evoluindo, da forma como estão distribuídas as pessoas em seus respectivos cargos, se há necessidade de alguma intervenção, de ajustes, de movimentação de pessoal, troca de cargos, funções, ou de remodelar determinado cargo, rever as atribuições, ou ainda de orientar melhor as pessoas para um desempenho mais eficiente.

É necessário que o gestor de RH esteja atento as necessidades, não somente da organização, mas, principalmente das pessoas. Se alguma pessoa não está rendendo o que deveria é porque algo está errado. Cabe ao gestor conversar com esta pessoa e verificar o que está acontecendo.

diálogo neste processo é imprescindível. Para isso, os colabores precisam confiar no gestor precisam vê-lo como um parceiro, alguém que poderá ajudá-los a resolver os problemas.

Percebe-se ainda hoje, em muitas organizações, certo temor, dos colaboradores, em relação ao gestor de RH. Talvez pelo poder de decisão que este detenha e pela própria atitude de muitos gestores, que fazem questão de mostrar o que podem fazer. O gestor de RH em organizações empreendedoras deve ser a voz dos funcionários na diretoria, e não o contrário.

Esta relação de líderes e liderados quando bem construída, pode ser a solução de muitos problemas na organização.

Pode-se exemplificar a importância de se criar uma relação de confiança entre líderes e liderados, num caso de sucesso, vivenciado por Joaquim Antônio Artuzo Lopes – na década de 80, quando da aquisição da empresa Climax pela Refripar – relatado no site Noticenter em Jun. 2006. Lopes, na época, era diretor da Refripar, atualmente é consultor da De Bernt Entschev Human Capital.

Na década de 80, a Refripar, uma empresa de refrigeração de Curitiba, no Paraná, adquiriu a Climax de São Carlos, interior de São Paulo. Hoje, estas empresas fazem parte do grupo Electrolux. Os diretores da Climax não conseguiam, por maior que fossem os seus esforços, transmitir a cultura organizacional, os valores da empresa Paranaense para a Climax.

produtividade da empresa estava caindo, os funcionários desmotivados. Então, a Refripar decidiu transferir um diretor da fábrica de Curitiba para a Climax. Ao chegar na Climax este diretor deparou-se com um ambiente de expectativa, um clima organizacional muito ruim, as pessoas achavam que ele iria transferir alguns processos de produção para a Refripar e consequentemente isto ocasionaria muitas demissões.

De fato, estudos realizados em Curitiba apontavam possibilidades de redução de custos e melhores resultados, se fossem transferidos para Curitiba alguns dos produtos fabricados em São Carlos.

Os produtos e processos da fábrica de São Carlos eram tecnologicamente defasados, os custos fixos eram altos, a produtividade dos ativos e do quadro de pessoal era muito baixa.

Todos sabiam que esta transferência poria em risco a continuidade da existência da própria fábrica. A atitude daquele diretor, foi essencialmente conversar com as pessoas, expondo-lhes os problemas com franqueza, num relacionamento honesto e respeitoso entre adultos, desenvolvendo um processo de credibilidade e confiança mútua.

Alguns resultados obtidos: elevado clima organizacional e preparo para mudanças; ganhos de produtividade da mão de obra e dos ativos superiores a 40% e 30% respectivamente; programa de educação dando acesso a complementação dos estudos de 1º e 2º grau a mais de 400 pessoas; estabelecimento de uma liderança com credibilidade; melhoria de salários e benefícios aos funcionários; maior estabilidade no emprego; redução de custos com banco de horas, grandes ganhos sociais com a manutenção de mais de 1.500 empregos; resolvidos os problemas ambientais de qualidade e capacidade de produção, com a aprovação de investimentos; dentre outros.

Verifica-se, neste exemplo, que os colaboradores entenderam os problemas pelo qual a empresa estava passando e ajudaram a empresa a se reerguer, e esta, por sua vez, manteve os empregos e implantou muitas melhorias, benefícios aos seus funcionários. Isto só foi possível pela postura do diretor que viu nas pessoas a solução para os problemas, ele precisava das pessoas para fazer com que a Climax desse certo.

Há ainda no processo de aplicação, a avaliação de desempenho, que é realizada em algumas organizações, tanto pelo supervisor de área e pelo gestor do RH, quanto pelo colaborador.

É uma espécie de feedback onde o colaborador terá uma avaliação do seu superior sobre o seu desempenho no trabalho, bem como poderá fazer o mesmo com o seu chefe.

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O gestor de RH deve ter sensibilidade para perceber qual o momento certo de fazer esta avaliação, para não comprometer os resultados. Por exemplo, quando a empresa está passando por problemas, está em momento de crise, certamente que não será a melhor ocasião para se fazer avaliação de desempenho.

Da mesma forma, quando se está em épocas festivas, como festas de final de ano, as pessoas estão muito envolvidas e certamente vão falar somente coisas positivas.

Esta avaliação deve ser periódica, mas num espaço de tempo razoável para que se possa verificar a evolução do funcionário.

2.3. Remuneração

Outro processo envolvido na gestão de pessoas diz respeito a remuneração, e refere-se aos salários, aos programas de incentivos, benefícios.

A remuneração é um dos processos de RH. Tem muito haver com a valorização do trabalhador. Os colaboradores precisam receber um salário digno, para suprir suas necessidades.

Quando um funcionário recebe um bom salário, ele se sente motivado para o trabalho, e, mais ainda, quando ele recebe elogios do gestor. As pessoas têm necessidade não somente de uma boa remuneração, mas também de elogios, de serem lembradas, notadas. E este é um papel fundamental do gestor, não apenas chamar a atenção quando saiu algo errado, mas principalmente parabenizar o funcionário quando realizou algo bom.

Além da remuneração, propriamente dita, há ainda, uma série de outros benefícios que podem ser implantados nas organizações, como prêmios por mérito, quando o funcionário consegue bons resultados; planos de saúde; auxílio alimentação; descontos em farmácias, faculdades, comércio em geral, por meio de convênios firmados com a empresa; programas de saúde e qualidade de vida; remuneração variável, dentre outros.

Tudo isso, são formas de estimular a motivação das pessoas para com o trabalho, o comprometimento com a organização, além de serem importantes estratégias para reter talentos. Um dos maiores problemas da gestão de pessoas é a questão da rotatividade, a oferta de benefícios, além do salário, é uma estratégia que pode favorecer as políticas de valorização e retenção de profissionais.

Muitas organizações possuem ainda o Plano de Cargos, Carreiras e Salários, onde estão descritas as atribuições de cada cargo, bem como a remuneração respectiva. Este documento como o nome já diz, é um planejamento da evolução da carreira das pessoas nas organizações.

E é muito importante que estas conheçam o mesmo para avaliarem quais suas perspectivas de carreira na empresa e compararem com as suas visões de futuro. Assim como as organizações tem um conjunto de objetivos que pretendem alcançar num determinado período, as pessoas também os têm.

Quando estes objetivos não coincidem, então talvez seja o momento certo de mudar de empresa. Ou buscar novas oportunidades de crescimento profissional, novas parcerias. “As pessoas têm expectativas de crescimento e é fundamental elas saberem onde estão e o que precisam agregar em termos de atitudes, conhecimento e qualificação para terem oportunidades dentro da organização” (SIEVERS apud PEREIRA, 2008, p. 45).

O RH estratégico, em organizações empreendedoras, procura fazer com que seus colaboradores sejam felizes com seus empregos. Por isso, investe em muitas ações para proporcionar o bem estar de seus funcionários. Além das ações já descritas anteriormente, o gestor de RH pode-se valer ainda de algumas ferramentas estratégicas, como as pesquisas. Pode-se citar como exemplo, o diagnóstico motivacional que é uma pesquisa de clima organizacional.

Que serve para medir o grau de satisfação dos colaboradores em relação ao horário de trabalho, a liderança, aos colegas, a remuneração e aos benefícios. Há também a pesquisa socioeconômica, em que a empresa pode contratar os serviços de um assistente social para visitar as residências dos colaboradores e verificar como eles vivem, quais são as suas necessidades e como a empresa pode ajudá-los.

Estas pesquisas trazem indicadores estratégicos para que a organização possa melhorar a vida de seus funcionários, e assim conseguir um melhor desempenho dos mesmos no trabalho, um ambiente organizacional sadio, aberto à mudanças, profissionais mais criativos, dentre outras vantagens.

A organização precisa estar atenta às necessidades de seus colaboradores. Muitas vezes a empresa está tão ‘voltada para fora’, realizando ações sociais e internamente não faz nada.

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2.4. Desenvolvimento

O mercado de trabalho no Brasil, desde o ano 2000 vem apresentando crescimentos constantes na geração de empregos. Em contrapartida a falta de mão-de-obra qualificada é um dos grandes problemas do mercado na atualidade. Com foco na produtividade, as empresas passaram a procurar profissionais mais qualificados.

Para reverter este problema, muitas organizações têm investido no desenvolvimento de seus colaboradores, com ações de treinamento, formação e educação. No entanto, a falta de cursos adequados e o custo elevado para ampliar o investimento são algumas dificuldades apontadas pelas empresas (PEREIRA, 2008). Porém, para que a organização seja competitiva é necessário investir na qualificação das pessoas. Pois são elas que trazem os resultados esperados.

Mas, esta questão não é tão simples assim, muitas organizações não têm esta visão, acham que a questão da qualificação é responsabilidade de outros atores sociais, do poder público, das universidades, do sistema “S”, das escolas técnicas e profissionalizantes.

Há também o problema da jornada de trabalho. A maioria dos trabalhadores cumpre uma jornada de 40 a 44 horas semanal. Não tendo tempo, nem disposição, para realizar cursos de capacitação para o trabalho. O empresariado, por sua vez, resiste em fazer formação continuada, dentro da jornada de trabalho. Mesmo sendo efetivamente uma qualificação para o aumento da produtividade. É um direito muito difícil de ser conseguido.

Cabe ao gestor negociar isso da melhor forma possível, e propiciar aos colaboradores além de cursos funcionais (de capacitação, treinamentos, voltados às práticas das funções), os comportamentais, de conscientização, como seminários, palestras, workshops sobre temas diversos de interesse comum. Tais como: drogas, AIDS, desenvolvimento sustentável, economia, dentre outros.

Existe ainda, receio por parte dos empresários, em investir na qualificação do colaborador, e posteriormente as empresas concorrentes o contratarem. É um risco mesmo, levando em consideração a rotatividade do mercado de trabalho brasileiro, isto pode acontecer. Porém, organizações empreendedoras são autoconfiantes assumem este risco, e investem nas pessoas para o seu próprio desenvolvimento.

2.5. Manutenção

O processo de manutenção refere-se às relações trabalhistas, a questões de higiene, segurança e qualidade de vida no trabalho.

Estes são aspectos muito importantes que precisam de atenção especial do RH. Que deve buscar o apoio de profissionais especializados nestas questões.

As atividades envolvidas neste processo são essencialmente preventivas, por isso, há uma tendência em não priorizar estas questões. Além disso, os custos são onerosos. O que dificulta ainda mais conscientizar a direção da organização da importância de se realizar estes investimentos.

Cabe ao gestor de RH saber argumentar para negociar estas questões. Sobre esta resistência por parte dos líderes nas empresas, Ferreira (apud BISPO, 2007) afirma:

As empresas são criações humanas e, a rigor, não são elas que resistem, mas seus dirigentes e gestores.

Tal resistência resulta da combinação de diversos fatores. Dentre eles, merecem destaque: ausência de uma visão social e histórica do papel da organização no contexto contemporâneo; despreparo gerencial, sobretudo, porque faltam teoria, método e ética nas práticas de gestão; mentalidade centrada no lucro, produtividade, resultados; concepção empobrecida do sentido do trabalho humano que tende a pensar o trabalhador como peça de engrenagem; receio de perder o poder de decisão, dentre outros.

É responsabilidade da organização, zelar pela saúde e bem estar de seus colaboradores.

2.6. Monitoração

Este processo é muito importante. Nele estão inseridas as atividades de registros, de manutenção dos bancos de dados e dos sistemas de informações de RH, controles, frequência, produtividade, balanço social e auditoria em recursos humanos.

Estes registros servem de subsídios para a tomada de decisão na área de RH. Por meio do processo de monitoração se define também os critérios de avaliação e adequação permanentes das políticas, normas e procedimentos de recursos humanos. (FERRARI, 2008).

Veja mais: Banco de currículos: qual a vantagem e como estruturá-lo nas empresas?

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3. Conclusão

A gestão estratégica de pessoas em organizações empreendedoras busca o envolvimento dos colaboradores na estratégia da organização. Por meio de um conjunto de ações envolvidas nos processos de RH. Voltadas para o desenvolvimento e a valorização das pessoas.

Neste artigo, procurou-se descrever brevemente cada processo de RH num modelo de gestão estratégica de pessoas.

Por ser um assunto bastante abrangente torna-se impossível esgotar todas as questões envolvidas em cada processo, em tão poucas páginas. No entanto, o objetivo foi levantar algumas questões para reflexão, e instigar a elaboração de novos trabalhos sobre o tema.

REFERÊNCIAS

BISPO, Patrícia. QVT: modismo ou novo modelo de gestão do trabalho?. RH.com.br. Entrevista com Mário César Ferreira. 6 ago. 2007. Disponível em: <http://www.rh.com.br>. Acesso em: 29 ago. 2008.

CANAL RH. Disponível em: <http://www.canalrh.com.br>. Acesso em: 12 ago. 2008.

CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro: Campus, 1999.

DUTRA, Joel Souza. Gestão de pessoas: modelo, processos de RH, tendências e perspectivas. São Paulo: Atlas, 2006.

FERRARI, Ricardo. Administração de recursos humanos: a importância de privilegiar as pessoas. 28 abr. 2008. Disponível em: <http://www.minaspos.com.br/>. Acesso em: 31 ago. 2008.

GIRARDI, Dante. Da seção de pessoal a gestão estratégica de pessoas: consultoria interna de recursos humanos. Florianópolis: Pandion, 2008.

LOPES, Joaquim Antônio Artuzo. Diálogo, respeito, confiança: fatores que podem fazer a diferença na gestão de uma empresa. Noticenter. Disponível em: <http://www.noticenter.com.br>. Acesso em: 27 jun. 2006.

PEREIRA, Adriane Alice. De empregados a colaboradores. In: Anuário Expressão, Florianópolis, 153, 2008.

ULRICH, Dave. Recursos humanos estratégicos: novas perspectivas para os profissionais de RH. São Paulo: Futura, 2000.

Joana Carla de Souza Matta Felicio | Bacharel em Biblioteconomia | Aluna especial Disciplina EGC 9002-02 | Gestão de pessoas em organizações empreendedoras | Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Gestão do Conhecimento | Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) |

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