Mlg por bioimpedancia o que é

Existem várias equações para o cálculo da composição da massa magra livre de gordura (MLG) pela bioimpedância: Uma delas, a de Baumgartner- pessoas de 64 a 94 anos, homens: MLG (kg)= 0,28 (estatura2/resistência) +0,27 (peso) + 0,31 (circunferência da coxa) + 2768.

Como fazer o cálculo do TMB?

A TMB de homens e mulheres é calculada a partir de equações diferentes por razões meramente genéticas. Para os homens, podemos usar a fórmula: TMB = 66 + (13,8 x peso em kg.) + (5 x altura em cm) - (6,8 x idade em anos). Para as mulheres, usa-se a fórmula: TMB = 655 + (9,6 x peso em kg.)

Quanto devo ter de massa magra?

Acima de 30% é considerado um valor muito bom. Quanto mais massa muscular, mais saudável o organismo está, e mais fácil é manter esse peso estável. Em homens adultos saudáveis o percentual de gordura adequado é entre 15 e 19%, e o de massa magra deve ser acima de 33%.

Como calcular gordura corporal e massa magra?

Para calcular a gordura corporal se usam equipamentos de bioimpedância, como balanças, que conseguem avaliar de forma simples o peso, a quantidade de água, músculo e gordura do corpo e, a medição deve ser feita em jejum ou no mínimo 1 hora após uma refeição leve, como uma salada.

Como saber a quantidade de gordura no corpo?

É bem simples, você vai dividir o seu peso pelo valor da sua altura ao quadrado. O resultado deverá ser conferido em uma tabela padrão, que irá te mostrar se você está bem, acima do peso, ou mesmo, abaixo do peso.

Como calcular a massa livre de gordura?

Já a massa livre de gordura é a soma da massa muscular (massa magra) + peso ósseo + peso residual. É tudo subtraindo-se o peso da gordura essencial.

O que é peso livre de gordura?

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Como calcular o meu peso ideal?

Podemos ver como calcular o Peso Ideal na equação abaixo: Índice de Massa Corporal – IMC = Massa (kg) ÷ Altura (m)². Dessa forma, uma pessoa que meça 1,65 m e pese 60 kg, por exemplo, deve fazer o cálculo da seguinte forma: 60 ÷ (1,65 x 1,65) = 60 ÷ 2,7225 = 24,04.

A espessura do tecido adiposo subcutâneo é medida a partir das dobras cutâneas, esses dados são usados para avaliar e acompanhar as modificações de gordura corporal e massa magra.

Mlg por bioimpedancia o que é
Foto: Anush Gorak/ Fonte: pexels.com

Por meio da antropometria ou da BIA é possível acompanhar desportistas e/ou atletas que se submetem a programas de exercício físico e dietas alimentares. As avaliações são rápidas e práticas, o que propicia intervenção nutricional e física precoce para alcançar os objetivos preestabelecidos.

Além disso, a avaliação do total de #gorduracorporal serve para:

  • Identificar riscos à saúde associados à níveis excessivamente altos ou baixos de gordura corporal total

  • Identificar riscos à saúde associados ao acúmulo excessivo de gordura intrabdominal

  • Levantar dados que sirvam de argumentos para o trabalho de educação nutricional

  • Formular prescrições dietéticas e elaborar o #planoalimentar

  • Monitorar mudanças na #composiçãocorporal devido a alterações clínicas e patologias

  • Avaliar a eficiência de intervenções nutricionais e de exercícios físicos na alteração da composição corporal

  • Estimar o peso e a composição corporal ideal mais adequado em atletas e não-atletas

  • Monitorar mudanças na composição corporal associadas ao crescimento, desenvolvimento, maturação e idade

E como calcular a gordura corporal de um indivíduo?

A quantidade de gordura corporal é determinada avaliando-se a #massagorda (MG) e a massa livre de gordura (MLG) do indivíduo. A MG inclui todos os lipídios que podem ser extraídos do tecido adiposo e outros tecidos. Já a MLG consiste em todos os tecidos e substâncias residuais, incluindo água, músculos, ossos, tecidos conjuntivos, entre outros.

Apesar da massa livre de gordura e massa corporal magra (MCM) serem, às vezes, utilizadas como sinônimo, há uma diferença entre elas. Ao contrário da MLG, que não contém nada de lipídios, a MCM inclui uma pequena quantidade de lipídios essenciais, necessários para a formação das membranas celulares.

O padrão ouro de avaliação da composição corporal é a pesagem hidrostática. Porém hoje vamos falar dos resultados obtidos através da predição do percentual de gordura com as medidas de dobras cutâneas e também da bioimpedância elétrica, métodos conhecidos como duplamente indiretos.

Mlg por bioimpedancia o que é
Foto: Pixabay/ Fonte: pexels.com

Equações de percentual de gordura

A #dobracutânea mede, indiretamente, a espessura do tecido adiposo subcutâneo. Ela é a medida da espessura de duas camadas de pele mais a gordura subcutânea adjacente a elas. Devido à existência de uma relação direta entre a #gordurasubcutânea e a #gorduracorporaltotal, a soma de várias dobras cutâneas pode ser utilizada para estimar a gordura corporal total. Assim os estudiosos chegaram às equações de determinação do total de gordura corporal, com base nas medidas de dobras cutâneas.

Seguem alguns exemplos de protocolos:

  • Faulkner (1968): estima o percentual de gordura corporal segundo estudo feito em homens norte americanos brancos, jovens e nadadores

  • Jackson e Pollock (1978) e (1980): estima a densidade corporal segundo estudo feito em mulheres de 18 a 55 anos e homens de 18 a 61 anos

  • Guedes (1985): estima a densidade corporal segundo estudo feito com pessoas do sul do Brasil (crianças, adolescentes e adultos)

  • Lohman (1986): estima o percentual de gordura corporal segundo estudo feito com crianças e adolescente de 7 a 16 anos

  • Petroski (1995): estima a densidade corporal segundo estudo feito com pessoas do sul do Brasil

  • Pires Neto e Petroski (1996): propuseram correções nas equações de Lohman, considerando a faixa etária e etnia dos avaliados

Você percebeu que alguns protocolos fornecem resultados diretos da porcentagem de gordura corporal, enquanto outros revelam a densidade corporal (DC)? Nesses casos, a equação de Siri (1956) ou de Brozek (1963) é utilizada para calcular o percentual de gordura corporal. Outras equações para cálculo de #densidadecorporal em populações específicas vêm sendo desenvolvidas: mulheres, índias americanas, negros, hispânicos, japoneses ativos, brancos, mulheres com anorexia e homens obesos.

Somatório de dobras cutâneas

Ainda pouco utilizado na prática clínica, o somatório das dobras cutâneas é outra forma de analisar o comportamento da gordura corporal, de maneira absoluta, sem considerar a porcentagem de gordura corporal. Nesse protocolo utiliza-se o somatório de nove ou cinco #dobras e compara-se o resultado com uma tabela de percentis, classificados por sexo e idade. É indicado também quando o objetivo não é avaliar a proporção de gordura, mas simplesmente, se houve ganho ou perda ao longo do acompanhamento nutricional.

#Bioimpedânciaelétrica (BIA)

A análise de #impedância bioelétrica (#BIA) é um método rápido, não invasivo e relativamente barato, utilizado para avaliar a composição corporal de indivíduos, tanto sadios quanto #enfermos. Este método baseia-se na condução de uma corrente elétrica de baixa intensidade através do corpo. A impedância (Z) ou resistência à corrente elétrica é medida pela BIA.

Ex.: a massa magra é um bom condutor de energia (devido a sua alta concentração de água e eletrólitos) e a massa gorda é um mal condutor de energia. Dessa forma, a impedância varia de acordo com o tecido que está sendo medido. Os valores encontrados são analisados pelo software do aparelho, que dá o resultado de composição corporal do avaliado.

A validade e a precisão do método de BIA são influenciadas por vários fatores, como modelo do aparelho, posição de colocação do eletrodo, nível de hidratação do paciente (ingestão de água, #edema, diuréticos ou suplementos retentores de água, como a creatina), alimentação e prática de exercícios físicos anteriores ao teste, ciclo menstrual, temperatura ambiente e equação do software. Várias equações de BIA também foram desenvolvidas para crianças, idosos, índios americanos, hispânicos, brancos, #obesos e #atletas.

Apesar da exatidão relativa do método de BIA ser similar ao das dobras cutâneas, a BIA pode ser preferida em algumas situações, porque:

  • não requer um alto grau de habilidade do avaliador

  • geralmente é mais confortável e não invade tanto a privacidade do indivíduo

  • pode ser usada para estimar a composição corporal de indivíduos obesos

Enfim... Qual protocolo ou método escolher?

É muito importante que o #Nutricionista saiba quais foram as populações em que as equações foram desenvolvidas, bem como a especificidades de idade, sexo, etnia e nível de aptidão física de cada grupo estudado, antes de escolher o protocolo a ser utilizado. Procure saber também se a mesma foi validada para a população brasileira, a fim de minimizar erros, seja subestimando, seja superestimando o percentual de gordura corporal.

No Brasil, os protocolos de Jackson e Pollock (tanto de 3 dobras cutâneas, quanto de 7 dobras cutâneas) são amplamente utilizados por avaliadores e pesquisadores, para avaliar adultos (homens e mulheres) saudáveis. Algumas ressalvas seriam para a população de etnia negra e asiática, além de #obesos, indivíduos que apresentam #anorexia e #atletas profissionais.

Diante da importância da composição corporal sobre o aspecto de saúde dos indivíduos, é necessário conhecer a validade desses métodos antes de aplicá-los, com objetivo de obter estimativas mais precisas da gordura corporal e acertar na prescrição dietética.

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Bibliografia Consultada:

BUSCARIOLO, F.F.; CATALANI, M.C.; DIAS, L.C.G.D.; NAVARRO, A.M. Comparação entre os métodos de bioimpedância e antropometria para avaliação da gordura corporal em atletas do time de futebol feminino de Botucatu/SP. Revista Simbio-Logias, v. 1, n. 1, 2008.

DEMINICE, R.; ROSA, T.F. Pregas cutâneas vs impedância bioelétrica na avaliação da composição corporal de atletas: uma revisão crítica. Revista Brasileira de Cineantropometria e Desempenho Humano, v. 11, n. 3, p. 334-340, 2009.

FAGUNDES, M.M.; BOSCAINI, C. Perfil Antropométrico e comparação de diferentes métodos de avaliação da composição corporal de atletas de futsal masculino. Revista Brasileira de Nutrição Esportiva, v. 8, n. 44, p. 110-119, 2014.

REZENDE, F.A.C.; ROSADO, L.E.F.P.L.; PRIORE, S.E.; FRANCESCHINI, S.C.C. Aplicabilidade de equações na avaliação da composição corporal da população brasileira. Revista de Nutrição, v. 19, n. 3, p. 357-367, 2006.