Assinale a alternativa na qual as relações feudais de produção NÃO correspondem ao texto

1. O Feudalismo, conceito: . O que foi: Feudalismo foi o modo de organização da sociedade na Idade Média (séculos V ao XV) na Europa. Sua característica maior é a servidão, relação social de produção onde há dependência e exploração entre o senhor e o servo. Basicamente, o servo trabalhava nas terras do senhor e o senhor tinha que defender o servo. Vejamos outras características do feudalismo. . Descentralização política: Apesar de haver reis e reinos com grandes territórios, quem realmente tinha o controle das diversas regiões da Europa eram os senhores feudais, cada um tendo controle sobre o pequeno senhorio, estando a Europa dividida, portanto, em pequeníssimos estados, cada um com o seu senhor. . Produção para o consumo: Diferentemente do capitalismo, no regime feudal produziam-se bens essencialmente para o consumo dos habitantes do próprio senhorio. Assim, produzia-se apenas o pão que iria ser consumido no senhorio e não mais do que isso, a produção não era feita em função do comércio, apenas o excedente de produção era vendido para o mercado. . Pequeno comércio e pouca movimentação de pessoas: O comércio entre as diversas regiões da Europa era pequeno assim como a movimentação das populações, principalmente na primeira parte da Idade Média, a Alta Idade Média (séculos V ao X). O comércio e a urbanização aumentaram na Baixa Idade Média (XI-XV). . Três ordens sociais: A sociedade medieval poderia ser dividida em três ordens ou grupos. Os que lavram, os camponeses que eram servos; os que guerreiam, a nobreza feudal que lutava nas guerras; e os que oram, o clero, membros da Igreja que, nesse período tinham grande prestígio. Tanto a nobreza – os cavaleiros – como o clero eram proprietários de terra e, portanto, senhores feudais. . Predomínio da Igreja romana e teocentrismo: A Igreja católica era muito poderosa nesse tempo, podendo ser considerada a maior força da Idade Média, mais que os reis e senhores feudais. Tudo nesse período era explicado através da religião, de Deus e a superstição era muito forte entre todas as pessoas. . Condenação do lucro e da usura (juros) pela Igreja: Um ponto importante da doutrina da Igreja nesse período era a condenação do lucro e da usura, que se tornaram empecilhos para o crescimento do artesanato e comércio, tornando-se um ponto de conflito entre a Igreja e a burguesia que estava surgindo na Baixa Idade

Média. Essa condenação do lucro e o fato de a produção não ser voltada para o comércio eram empecilhos para o desenvolvimento da burguesia.

2. Crise e queda do feudalismo: . A Baixa Idade Média (XI-XV): Após o fim das invasões bárbaras da Alta Idade Média, a população na Europa começa a crescer, levando em seguida à expansão do comércio e ao surgimento das cidades, o que iria trazer grandes mudanças para a Europa. . Expansão do feudalismo: As inovações técnicas, o aumento da mão-de-obra e o fim das invasões permitiram a produção de um excedente da produção nos senhorios que era vendido. Isso cria um certo comércio e uma classe mercantil, que transportava e comercializava essa produção. Novas terras começam a ser exploradas e o feudalismo se expande, surgindo grandes movimentos mercantis como o comércio marítimo e as Cruzadas, expansão do feudalismo europeu para o Oriente. . Feiras e burgos: Com o aumento do comércio, surgem as feiras, lugar onde se vendia o excedente de produção dos senhorios. Elas logo cresceram e deixaram de ser temporárias para serem permanentes, virando cidades – ou burgos. Os comerciantes e artesãos que se estabeleciam nessa região compravam as terras dos senhores e faziam burgos livres dos senhores feudais. Para lá fugiriam os servos, reforçando a produção dessas cidades. . Burguesia: O artesanato nas cidades se organizava através das corporações de ofício, que eram as uniões hierarquizadas de artesãos que faziam um mesmo produto. Os chefes dessas corporações, mestres de ofício, e os comerciantes se enquadram no perfil da nova classe que estava surgindo, a burguesia. . Crise do século XIV: Nesse século, uma grande crise de fome, peste e guerras assola a Europa matando um terço da sua população. Essa crise irá acentuar as modificações que já vinham ocorrendo no campo e, principalmente, irá acentuar a fuga de camponeses para as cidades. . Crise final do sistema: Com a fuga de servos para as cidades, a revolta de outros e a morte de mais

camponeses com a peste e a fome, os senhores feudais entram em crise e muitos vão perder seus postos. As relações no campo na Europa Ocidental não vão mais se basear na servidão. Era a decadência do feudalismo e o fim da Idade Média.

QUESTÕES DE VESTIBULARES

Invasões e reinos bárbaros

(UFAM) – Universidade Federal do Amazonas – Questão 1: Entre o Édito de Milão (313), a morte de Teodósio (395) e a coroação de Carlos Magno (800), nascera no Ocidente um mundo novo, resultado da convergência e fusão das estruturas romanas e dos povos germânicos. Com relação a esse momento histórico são feitas as seguintes afirmativas: I. Essa transformação se realiza sob a égide do cristianismo. II. O traço mais óbvio desse novo mundo não é a unidade política, mas a dicotomia e a mobilidade social. III. Mesmo vivendo sob uma concepção teocrática de mundo, os homens dessa época conseguiram adotar uma postura clássica. IV. Durante todo esse período as relações econômicas tinham como principais características a escassez endêmica e o recrudescimento do comércio da produção artesanal. Com base nas afirmações, qual das opções abaixo é a correta? A – A proposição III; B – A proposição I; C – A proposição II; D – A proposição IV;

E – Todas as proposições.

(UFRGS) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul – Questão 2: A Alta Idade Média foi um período marcado por sucessivas invasões do mundo cristão. Assinale a alternativa correta com relação à essas invasões. A – Em meados do século VII, após a batalha de Poitiers, o mundo islâmico avançou por todo o sul da França, penetrando no norte italiano. B – Durante vários séculos, os vikings tentaram sem sucesso pilhar as ricas cidades cristãs. C – No século IX, os francos derrotaram Clóvis, desintegrando o reino merovíngio. D – Em fins do século IX, sob a pressão crescente das invasões normandas e magiares, surgiram na Europa inúmeros castelos privados fortificados.

E – Em 843, o Tratado de Verdun unificou o Império Carolíngio, facilitando sua defesa contra avaros.

(UFPA) – Universidade Federal do Pará – Questão 3: Para o historiador Le Goff “A grandiosa construção carolíngia, com efeito, ia durante o século IX desagregar-se rapidamente sob os golpes conjugados dos inimigos exteriores – novos invasores e dos agentes de fragmentação internos” (LE GOFF, Jacques. A civilização do Ocidente medieval. Lisboa: Estampa, 1984, p. 71). O processo de fragmentação interna do império carolíngio, aludido pelo historiador, refere-se à própria forma de governo e às relações de poder do império instauradas por Carlos Magno, fundadas em razão de vários fatores, entre os quais, a A – doação de terras a seus vassalos como forma de retribuição pelo auxílio militar prestado na conquista da Germânia e da Lombardia; o que esfacelou o poder do imperador nos territórios conquistados. B – distribuição de foros e tenças aos seus vassalos, em troca da participação das guerras de reconquista da França do poder dos muçulmanos, que haviam ocupado a região no início de seu reinado. C – doação de terras em sesmarias aos marqueses, responsáveis pela segurança militar das fronteiras do Império (as marcas) ensejou a desagregação da autoridade do imperador nas mãos desses indivíduos cada vez mais poderosos. D – distribuição de benesses e favores na Corte carolíngia, que se constituiu como espaço de negociação política entre os poderosos do reino, tornando-se Terceiro Estado francês.

E – doação de terras e benefícios a indivíduos de quem o imperador esperava fidelidade, o que incitou, por sua vez, a multiplicação das redes de vassalagem com vistas à garantia de ajuda militar.

(UEPB) – Universidade Estadual da Paraíba – Questão 4: Um dos reinos germânicos que mais se destacaram no território do antigo império romano foi o dos francos. Sobre os francos é correto afirmar: A – Pepino, o breve, foi o principal perseguidor do cristianismo da dinastia carolíngea. B – Carlos Magno incentivou a atividade intelectual nos mosteiros e procurou cercar-se de religiosos conhecidos pela erudição. C – Clóvis, da dinastia merovíngea, recebeu o apoio do islamismo no projeto de unificação do território. D – Carlos Martel foi derrotado pelos árabes em 732, na batalha de Poitiers.

E – Os condes não podiam legislar, nem administrar a justiça, limitando-se à função de fiscalizar os condados.

(UEM/PR) – Universidade Estadual de Maringá – Questão 5: O fundador do Reino Franco foi: A – Clóvis; B – Carlos Magno; C – Meroveu; D – Pepino o Breve;

E – Ludovico Pico.

(UFPR) – Universidade Federal do Paraná – Questão 6: As invasões germânicas têm início no século IV d.C. e promovem importantes transformações no panorama mediterrâneo, as quais atingem as estruturas do mundo clássico. Identifique, dentre as transformações abaixo, a que corresponde à raiz da protofeudalização da Europa Ocidental: A – Substituição do cristianismo pelos cultos celtas e godos nos reinos germânicos. B – Ruralização e fragmentação do poder político. C – Desaparecimento do latim como língua escrita e falada, substituída pelos dialetos germânicos. D – Imposição da maneira de viver dos povos germânicos e consequente destruição da cultura do povos dominados.

E – Substituição do Direito Romano pelos costumes dos povos invasores.

(UFMS) – Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – Questão 7: Acerca da história do Império Carolíngio, é correto afirmar que: A – o Papa Leão III coroou Carlos Magno como Imperador do “Novo Império Romano do Oriente”, cuja capital passou a ser Constantinopla; B – o chamado “Renascimento Carolíngio” também significou um reflorescimento das Letras e das Artes. C – após a morte de Carlos Magno, o governo foi exercido por seu filho Luís, o Piedoso, que intensificou ainda mais as expedições de conquista; D – Carlos, o Calvo, e Luís, o Germânico, somaram esforços no sentido de manter a unidade imperial estabelecida por Luís, o Piedoso;

E – o “Novo Império Romano do Oriente” foi desmantelado pelos exércitos mulçumanos que se estabeleceram na Península Ibérica.

(UFES) – Universidade Federal do Espírito Santo – Questão 8: O conceito de realeza sagrada e maravilhosa atravessou toda a Idade Média sem nada perder de seu vigor, muito pelo contrário: todo esse tesouro de legendas, de ritos curativos, de crenças meio eruditas, meio populares, que constituía grande parte da força moral das monarquias não cessou de crescer […] À primeira vista, o que parece estar em oposição à marcha geral dos acontecimentos é – no reinado dos primeiros capetíngeos, por exemplo – o caráter sagrado correntemente reconhecido à pessoa do rei, pois, na verdade a força da monarquia era então muito pequena é, na prática, os próprios reis eram frequentemente pouco respeitados pelos súditos. Ademais, o que deve surpreender o historiador dos séculos X e XI não é a fraqueza da realeza francesa, o surpreendente é que essa realeza tenha-se mantido e tenha conservado suficiente prestígio para poder mais tarde, a partir de Luís VI, com a ajuda das circunstâncias, desenvolver rapidamente suas energias latentes e, em menos de um século, transformar-se em grande potência dentro e fora da França. (BLOCH, M. Os reis taumaturgos. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. 187-188.) Dentre os fatores que propiciaram o fortalecimento da autoridade real, na França, durante a dinastia dos Capeto (987-1328), é correto afirmar que: A – a aliança de Luís VI com o soberano plantageneta João Sem Terra garantiu-lhe o apoio da nobreza inglesa contra o imperador do Sacro Império Romano-Germânico; B – a criação do Parlamento de Paris, em substituição aos Estados Gerais, sob o reinado de Hugo Capeto, permitiu à realeza controlar de modo estrito a concessão de títulos de nobreza a membros do clero e da burguesia; C – o abandono do direito romano, em prol das concepções jurídicas islâmicas, reforçou as pretensões dos capetíngeos em livrar o papado da tutela dos juristas italianos; D – a atuação de Carlos Magno, membro mais ilustre da dinastia, imprimiu ao Império Capetíngeo estruturas administrativas eficazes, por intermédio dos condes e marqueses;

E – a crença nos poderes sobrenaturais dos monarcas capetíngeos, especialmente na sua capacidade de curar certos tipos de tumores, integrava uma mentalidade segundo a qual o rei era tido como uma entidade sagrada e inviolável.

(UEPG/PR) – Universidade Estadual de Ponta Grossa – Questão 9: A invasão dos bárbaros na Europa provocou: A – pleno desenvolvimento comercial; B – maior ruralização; C – maior urbanização; D – o incremento industrial;

E – nda.

(UFPR) – Universidade Federal do Paraná – Questão 10: Conquistador da Itália que procurou fazer a fusão dos ostrogodos com os romanos: A – Átila; B – Teodorico; C – Odoacro; D – Justiniano;

E – Aécio.

Questão 11: Na Alta Idade Média, período que se segue à desintegração do Mundo Antigo, houve o surgimento de vários reinos germânicos no Ocidente, como o dos visigodos, o qual ocupava: A – o sudoeste da França e grande parte da Península Ibérica; B – a região do Reno, o leste da França e parte da Suíça; C – o território sul da atual Alemanha e a Alsácia e Lorena; D – a Península da Itália e parte da atual Iugoslávia;

E – o norte da África, do estreito de Gibraltar à Tunísia.

GABARITO:
questão 1: B – questão 2: D – questão 3: E – questão 4: B – questão 5: A – questão 6: B – questão 7: B – questão 8: E – questão 9: B – questão 10: B – questão 11: A

Arte, Ciência, Filosofia e Literatura

(UEPA) – Universidade do Estado do Pará – Questão 1: – “A Idade Média equipou a Europa. Mostrou-se conquistadora e inovadora no domínio da tecnologia, sabendo aperfeiçoar e difundir técnicas que muitas vezes lhe eram anteriores. Se é um exagero falar da revolução tecnológica, houve uma forte aceleração de um processo tecnológico até então muito lento. A Idade Média continuou a ser um mundo de madeira, mas aumentou seriamente a utilização da pedra e do ferro. […] Os transportes terrestres foram aperfeiçoados pelo arranjo e conservação das estradas, pela construção de carroças maiores e mais sólidas, pelo arranjo da atrelagem de animais de cargas […], pela construção de pontes e pela abertura de novas vias, a mais célebre das quais foi a Via Alpina de S. Gotardo, no século XIII.” (Le GOFF, Jacques. A velha e nova Europa. Lisboa: Gradiva, 1994, IN MOCELLIN, Renato e Camargo, Rouvane. Passaporte para a História. S. Paulo: Editora do Brasil, 2007, pag.13). A partir da leitura do texto e dos seus estudos históricos, é correto afirmar que a Idade Média: A – é ainda considerada por muitos historiadores como a “Idade das Trevas” devido à ausência de instrumentos e/ou realizações que identificassem alguma tecnologia. B – é um período em que houve um desenvolvimento tecnológico, e nele se identifica o aperfeiçoamento de transportes e a construção de pontes e aberturas de vias. C – hoje está sendo renomeada como o “período das luzes”, visto muitos estudiosos terem descoberto que nele ocorreu uma verdadeira revolução tecnológica no campo das construções. D – no campo das construções arquitetônicas, registra mudanças significativas, como por exemplo, a substituição do uso da madeira pela pedra e pelo ferro.

E – aperfeiçoou diversas técnicas herdadas do mundo antigo, ao mesmo tempo que promoveu uma aceleração do processo tecnológico dos meios de transporte, substituindo a tração animal pela utilização do vapor.

(UFPA) – Universidade Federal do Pará – Questão 2: Sobre a Cavalaria Medieval, leia o enunciado abaixo: “O escudeiro, antes de entrar na Ordem da Cavalaria durante a Idade Média europeia, deve confessar-se das faltas que cometeu contra Deus […]”. Libro de La Orden de Caballeria apud PEDRERO-SANCHEZ, Maria Guadalupe. HISTÓRIA DA Idade Média: textos e testemunhas. São Paulo: UNESP, 2000. p. 102. Sobre esse primeiro “mandamento” que regia o ingresso do jovem na Cavalaria, é importante observar que a A – estrutura original da Cavalaria era de natureza guerreira e religiosa, demasiado próxima das ordens monástico-religiosas, o que ameaçava o poder terrenal da nobreza e a unidade espiritual e física da instituição. B – obrigação para com os preceitos religiosos forjou nos cavaleiros uma moral militar que se sobrepunha à defesa de Deus, da Igreja e da nobreza, quebrando a unidade da Cristandade consolidada desde os tempos imperiais de Roma. C – Igreja gerou no seio da Cavalaria um sentimento de fraternidade militar, despojando-a de seu papel guerreiro, visando apenas ao combate àqueles que não seguissem os ensinamentos evangélicos, conforme determinavam os príncipes. D – religiosidade dos cavaleiros determinará o fim da prática dos torneios e das guerras justas, sendo a Cavalaria mais tarde absorvida pelos Estados Absolutistas, servindo apenas para o aparato das cortes reais europeias.

E – Igreja teve um papel fundamental em relação à Cavalaria, incutindo a fé e cristianizando-lhe os rituais, tanto que na oração da Investidura era pedido a Deus que abençoasse a espada do cavaleiro para que ele pudesse defender a Igreja, as viúvas, os órfãos e todos os servidores de Deus.

(UFC) – Universidade Federal do Ceará – Questão 3: Na sociedade medieval, vigorava uma ideologia que considerava as mulheres inferiores aos homens, resultando em um cotidiano marcado pela hegemonia da autoridade masculina. Ainda que a Igreja pregasse que homens e mulheres eram objetos do amor de Deus, não eram poucos os religiosos que percebiam as mulheres como agentes do demônio. Com base nas informações acima e em seus conhecimentos, assinale a alternativa correta sobre a cultura e a sociedade europeias, no período classicamente conhecido como Idade Média. A – As mulheres eram consideradas inferiores aos homens por serem incapazes de trabalhar com as técnicas tradicionais de cura por meio do uso de plantas medicinais. B – A mentalidade era profundamente marcada pelo ideário católico, que preconizava, inclusive, o papel que homens e mulheres deveriam desempenhar na sociedade. C – A submissão feminina à autoridade masculina caracterizou a sociedade daquele tempo como uma organização tipicamente matriarcal. D – A mulher, ainda que posta em uma condição submissa em relação ao homem, tinha grande poder e influência sobre a Igreja Católica.

E – A condição feminina era fruto da grande influência que o racionalismo científico exercia sobre a cultura daquele período.

(PUC-PR) – Pontifícia Universidade Católica do Paraná – Questão 4: Facilitando o comércio e evitando os perigos do transporte do dinheiro amoedado, surgiram os títulos de crédito, como cheques, letras de câmbio, conhecimentos de depósito, e outros, marcando inclusive o nascimento do direito comercial. Esses progressos comerciais tiveram origem: A – no livro da autoria de Marco Polo, que revelava idênticas práticas dos chineses; B – durante a Primeira Cruzada, que conquistou Jerusalém; C – na iniciativa dos monarcas ingleses do final da Guerra dos Cem Anos; D – nas feiras medievais;

E – na Corte portuguesa dos monarcas da dinastia de Avis.

(FUVEST/SP) – Fundação Universitária para o Vestibular – Questão 5: Segundo o historiador Robert S. Lopez (A Revolução Comercial da Idade Média, 950-1350), “o estatuto dos construtores das catedrais medievais representava um grande progresso relativamente à condição miserável dos escravos que erigiram as Pirâmides e dos forçados que construíram os aquedutos romanos”. As catedrais medievais foram construídas por: A – artesãos livres e remunerados; B – citadinos voluntários trabalhando em mutirão; C – camponeses que prestavam trabalho gratuito; D – mão-de-obra especializada e estrangeira;

E – servos rurais recompensados com a liberdade.

(CESUPA/PA) – Centro Universitário do Estado do Pará – Questão 6: “[…] E as principais bases que os Estados têm, sejam novos, velhos ou mistos, são boas leis e boas armas. […] não podem existir boas leis onde não há armas boas, e onde há boas armas convém que existam boas leis […]. […] As forças com que um príncipe mantém o seu Estado são próprias ou mercenárias, auxiliares ou mistas. As mercenárias e auxiliares são inúteis e perigosas […] não são unidas aos príncipes, são ambiciosas e indisciplinadas […].” MAQUIAVEL, Nicolau. O Príncipe. São Paulo: Abril Cultural, 1979. P. 49. (Os Pensadores). O Príncipe, obra escrita de 1513 a 1516, foi publicada postumamente, em 1532 A partir das informações apresentadas acima, é correto considerar que: A – Ao príncipe caberia conservar seu Estado mediante o recurso da guerra travada por soldados mercenários, pois as armas seriam “as principais bases que os Estados têm”. B – A obra referida é uma análise política sobre como deve agir um soberano perante um governo já estabelecido ou a conquistar. Daí a alusão às “boas leis” e às “boas armas”. C – Para Maquiavel, nas repúblicas democráticas, os conflitos deveriam ser controlados e regulados pelo príncipe e suas forças mais leais: as mercenárias e as auxiliares.

D – O pensamento de Maquiavel respaldou-se na ruína imposta à Itália por outras nações no século XV. Devido a isso, defendia a organização de Estados dissociados da guerra.

(UFV/MG) – Universidade Federal de Viçosa – Questão 7: Considerada por muitos como a “Idade das Trevas”, a Idade Média foi arcada por uma intensa transformação cultural, pois aos poucos a deterioração da herança cultural do Império Romano foi abrindo espaço para o surgimento de um outro tipo de cultura, baseada no poder crescente da Igreja Católica. Com relação à cultura Medieval, é INCORRETO afirmar: A – A proliferação das universidades retardou o fortalecimento do Renascimento Cultural Europeu, visto que estas seguiam fielmente os desígnios do Papa e do Catolicismo. B – Durante a Alta Idade Média, a Igreja adquiriu o controle sobre a educação, dominando o ensino através das escolas religiosas e sendo o clero a elite intelectual. C – Os mosteiros funcionaram como depositários da cultura e os monges atuavam, em grande parte, como copiadores de manuscritos antigos.

D – Na Baixa Idade Média, a filosofia escolástica buscava a harmonia entre a razão e a fé, afirmando que o progresso dependia também do esforço do homem.

(UFPA) – Universidade Federal do Pará – Questão 8: Para o historiador Jacques Le Goff: “Os homens da Idade Média entram em contato com a realidade física por intermédio das abstrações místicas e pseudo-científicas”. LE GOFF, Jacques. A civilização do Ocidente medieval. Bauru. SP: Edusc, 2005. p. 131. Isto quer dizer que o misticismo e o cristianismo dos homens medievais interferiam na sua forma de entender o mundo que os cercava e a natureza. Sobre a forma medieval de conceber o mundo natural, é correto afirmar que aqueles homens A – eram incapazes de entender a natureza e as leis que a governavam, decretando assim o atraso da época medieval em relação aos tempos de hoje. B – tinham uma interpretação simbólica do mundo natural, pela qual a fauna e a flora valiam pelo que significavam, não pelo que podemos apurar pela experiência científica. C – eram herdeiros do mundo grego fundado na primazia de um Deus onipotente e onipresente, o que marcava a percepção medieval sobre o ambiente, tido como uma manifestação do poder de Deus. D – tinham uma concepção mecanicista da natureza, entendida como uma máquina perfeita, governada por leis e iluminada por Deus.

E – desenvolveram o processo de matematização da realidade natural, fundamentado na ciência moderna e exata.

(UFCG/PB) – Universidade Federal de Campina Grande – Questão 9: A cultura medieval é marcada por diversos movimentos artísticos que ganharam visibilidade mediante diversas práticas. Na composição dessa identidade cultural medievalista, emergiram, na baixa Idade Média, os goliardos.

Assinale a alternativa na qual as relações feudais de produção NÃO correspondem ao texto

A partir da leitura da imagem acima e dos seus conhecimentos sobre a temática, é correto afirmar que os goliardos. I – Identificados como clérigos itinerantes ou estudantes boêmios, desenvolviam a arte musical cantando poemas sobre bebidas, amor e fortunas. II – Diabolizavam o riso e sacralizavam a seriedade e a introspecção como fundamento da cultura e da etiqueta na Baixa Idade Média. III – Compunham poemas que celebravam a sexualidade e criticavam tanto a tirania ideológica quanto as práticas religiosas e morais da Igreja. IV – Identificavam-se com a cultura dos charivaris, ocasiões em que era comum incinerar sacos cheios de gatos, associados à Feitiçaria. V – Recepcionavam os códigos culturais dos povos árabes, copiando destes o gosto pela música, dança e vestimentas orientais. Estão corretas: A – I e III. B – IV e V C – I e II D – I, II e III.

E – III, IV e V.

(UFCG/PB) – Universidade Federal de Campina Grande – Questão 10: Desde a Antiguidade, a cultura atlético-esportiva ganhou visibilidade, nos quais as disputas e o cuidado do corpo recebiam conotações político-culturais e religiosas. Sobre a prática esportiva nas experiências Antiga e Medieval, é incorreto afirmar que: A – As olimpíadas exerceram forte influência sobre a construção da identidade grega, consideradas, juntamente com as letras e a música, um dos três pilares da educação do cidadão. B – As festividades atlético-religiosas, associadas às corridas de bigas, foram oficializadas pelo imperador Teodósio no século IV, após a sua conversão ao cristianismo. C – As corridas de carros em Bizâncio colocavam em lados opostos dois grupos rivais – os “azuis” e os “verdes” – cujos partidários funcionavam como torcidas organizadas. D – Os exercícios físicos foram a base da preparação militar dos soldados na Idade Média, destacando-se, entre os nobres, a prática da esgrima e da equitação como requisitos para a participação nas Justas e Torneios.

E – As lutas corporais entre os gladiadores romanos eram práticas que adquiriam conotações cívicas e político-religiosas.

(UEPB) – Universidade Estadual da Paraíba – Questão 11: “No cruzamento do material e do simbólico o corpo fornece ao historiador da cultura medieval um lugar de observação privilegiado neste mundo em que os gestos litúrgicos e o ascetismo, a força física e o aspecto corporal, a comunicação oral e a lenta valorização do trabalho contavam tanto, era importante conferir valor, além do escrito, à palavra e gestos.” (Le Goff, A civilização do Ocidente, 2005, p. 14) Considerando a mentalidade do ocidente medieval, é correto afirmar: A – As regras monásticas estimulavam ao máximo o banho e a higiene corporal, porque estas atividades não eram vistas como luxo e volúpia. B – A Igreja proibia toda e qualquer técnica de embalsamamento dos cadáveres, porque o corpo era concebido como lepra do homem. C – O ideal cristão rebaixava o corpo enquanto o ideal guerreiro o exaltava. A vida do cavaleiro é exaltação física. A caça, a guerra e os torneios são paixões. D – A moral cristã estimulava os prazeres carnais e a sexualidade, porque era fonte de procriação.

E – Não existia casa de banho nas cidades medievais, porque não podia haver lugares de prazer e de libertinagem.

(UP/PR) – Universidade Positivo – Questão 12: “Rematemos. A ciência médica europeia tem suas raízes teóricas e práticas na Grécia, o que vem confirmar o anexim: ex Oriente lu. Libertada da antiga magia, a medicina revestiu-se, no medievo, de caráter racional e aprofundou o estudo empírico, chegando a desvendar alguns dos mistérios do corpo humano. Pari passu, a Igreja, desvencilhada de prejuízos, posicionou-se, favoravelmente. À criação de faculdade de ars medicanalis, conquanto proibisse aos futuros sacerdotes seguir a carreira médica, por causa do perigo de se afastarem de sua vocação, aliciados pelo dinheiro. Tal como o direito, a medicina, ciência lucrativa era procurada com espírito de carreirismo, de fama e de fortuna. “Galeno distribui riqueza” era o mote inspirador dos clerici. Fundamentada na medicina medieval, a Renascença ampliou-lhe os horizontes, com novas técnicas e novos recursos.” ULLMANN, Reinholdo: BOHEN, Aloysio. A Universidade das origens à Renascença. São Leopoldo. Editora Unisinos, 1999. p. 140 Sobre a cultura medieval, assinale a alternativa INCORRETA: A – As universidades eram corporações de professores e alunos. A autonomia das universidades era garantida por diversos privilégios: seus membros elegiam seu reitor, tomavam suas decisões em assembleias gerais, decidiam internamente as promoções e tinham uma série de privilégios jurídicos, fiscais, econômicos e sociais. Qualquer prejuízo dos privilégios tinha como consequência imediata a cessatio, a greve de aulas. B – Na Idade Média, as ciências eram classificadas com base nas sete artes liberais. Definidas na Antiguidade Greco-latina como sendo as disciplinas apropriadas ao home livre, englobava o trivium (Gramática, Retórica e Lógica) e o quadrivium (Astronomia, Geometria, Aritmética e Música). C – A Igreja era a principal protetora das universidades, mas também sua instância controladora. O Chanceler, representante do bispo, era o guardião da veracidade e da qualidade do ensino, e o verificador do valor dos diplomas. Juridicamente, os homens da escola eram associados a clérigos, devendo vestir-se como tal. D – Do ponto de vista geográfico, o recrutamento, tanto dos professores como dos alunos das universidades do medievo, tinha caráter internacional. Possibilitava-o o idioma universal – o latim. Era, pois, fácil o estudante frequentar várias universidades sucessivamente, sem o empecilho da língua.

E – A Universidade de Paris era totalmente independente em relação ao poder civil e clerical. Os alunos pagavam pelo ensino. Contudo, possuíam privilégios jurídicos, fiscais, econômicos e sociais. A cessatio (a greve de aulas) era terminantemente proibida.

(UNIFOR/CE) – Universidade de Fortaleza – Questão 13: Considere o texto. “O príncipe” atormentou a humanidade durante quatro séculos. E continuará a atormentá-la. (Jean-Jacques Chevalier. As grandes obras políticas − de Maquiavel a nossos dias. Rio de Janeiro: Agir, 1980. p. 48) Dentre as ideias de Maquiavel, que foram explicitadas durante o contexto da formação dos Estados Nacionais, destacam-se A – “os fins justificam os meios” e “a razão do Estado deve sobrepor-se a tudo”. B – “a força é justa quando necessária” e “cabe ao Parlamento a decisão final”. C – “o governante deve ser amado e não temido” e “o poder está na força de Deus”. D – “um déspota deve ser deposto” e “os três poderes garantem o equilíbrio de poder”.

E – “é mais seguro ser temido do que amado” e “a legitimidade é fruto do contrato social”.

(UFG/GO) – Universidade Federal de Goiás – Questão 14: Leia o fragmento. “O ingresso das sociedades ocidentais na cultura escrita foi uma das principais evoluções da era moderna”. CHARTIER, Roger. As práticas de escrita. In: História da vida privada no Ocidente. São Paulo: Companhia das Letras, 2006. p. 114. [Adaptado]. O fragmento acima menciona uma transformação nas sociedades ocidentais. Progressivamente, a partir do início da Idade Moderna, observa-se a disseminação da cultura escrita. No século XVI, essa transformação se expressa por meio: A – das novas formas de devoção que afirmam a importância das relações pessoais e diretas do fiel com a Bíblia. B – do processo inicial de escolarização das sociedades graças à ampliação de estabelecimentos de ensino. C – da disseminação do uso de diários íntimos e da troca de correspondências. D – da criação e multiplicação de jornais diários e da difusão de sua leitura.

E – do crescimento do número de monastérios, lugar onde os textos manuscritos eram reproduzidos pelos copistas.

(UFG/GO) – Universidade Federal de Goiás – Questão 15: Leia o texto. “Somos anões carregados nos ombros de gigantes. Assim vemos mais, e vemos mais longe do que eles, não porque nossa visão seja mais aguda ou nossa estatura mais elevada, mas porque eles nos carregam no alto e nos levantam acima de sua altura gigantesca”. LE GOFF, Jacques. Os intelectuais na Idade Média. Rio de Janeiro: José Olímpio, 2003. p. 36. As Universidades nasceram no Ocidente, nos séculos XII e XIII, no cenário do renascimento urbano, ligadas ao desenvolvimento da escolástica e sob o peso da contribuição greco-árabe. O texto apresentado acima é uma citação do mestre Bernard, professor do principal centro científico do século XII, a Escola de Chartres, e expressa uma nova concepção do que é a ciência e o conhecimento. Nesse período, conhecer significava: A – desenvolver a tradição por meio do comentário dos textos herdados da cultura antiga. B – produzir um saber singular, que se diferenciasse da tradição clássica. C – utilizar instrumentos científicos, que permitissem alcançar a verdade. D – observar os fenômenos naturais para encontrar as leis que regiam seu funcionamento. E – cultivar o espírito racional por meio da refutação da autoridade dos textos teológicos. (UFJF/MG) – Universidade Federal de Juiz de Fora – Questão 16: Leia, atentamente, o trecho a seguir. “Para os filósofos da idade média, o fato de o cristianismo significar a verdade era um dado praticamente irrefutável. A questão era saber se tínhamos que simplesmente acreditar na revelação cristã.” (GAARNER, J. O mundo de Sofia.) Sobre o pensamento filosófico da Baixa Idade Média, é correto afirmar que: A – o estudo da filosofia se restringia aos mosteiros, não estando presente nas discussões universitárias dos centros urbanos. B – as mais importantes ideias filosóficas negavam a validade das obras dos pensadores da Antiguidade, por exemplo, Aristóteles. C – o estudo dos problemas relativos aos fenômenos da natureza passou a ser compreendido através de mitos que narravam a atuação direta dos deuses. D – um dos principais autores do período foi São Tomás de Aquino, que defendia a necessidade de conciliação entre a fé e a razão.

E – a perda de poder da Igreja Católica e a diminuição da autoridade papal se manifestavam na falta de controle sobre as obras produzidas.

(UFV/MG) – Universidade Federal de Viçosa – Questão 17: O direito medieval se desenvolveu lentamente, apesar da influência do direito romano bizantino e do direito canônico, uma das razões pelas quais os historiadores designam a Idade Média Ocidental como o “império do costume”. Um fator que contribuiu para que o período ficasse conhecido como o “império do costume” foi: A – o fortalecimento do poder real. B – o aniquilamento da cultura romana pelos bárbaros. C – o poder da igreja Católica.

D – o predomínio da cultura oral.

(UFMS) – Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – Questão 18: A partir do século XII, em algumas regiões da Europa, nas cidades em crescimento, comerciantes, artesãos e bispos aliaram-se, para a construção de catedrais com grandes pórticos, vitrais e rosáceas, produzindo uma “poética da luz”, abóbadas e torres elevadas que dominavam os demais edifícios urbanos. Dentre as alternativas abaixo, assinale aquela que corresponde ao estilo de arte da época. A – Renascentista B – Gótico C – Românico D – Bizantino

E – Barroco

(UPE) – Universidade de Pernambuco – Questão 19: Leia as afirmativas abaixo acerca da análise histórica sobre a Idade Média. 1. A descentralização política marcou o período medieval, impedindo a existência de monarquias e reforçando o poder da nobreza. 2. Na Idade Média, o fim das atividades comerciais trouxe o declínio das cidades que praticamente desapareceram da vida social europeia. 3. As corporações de ofício dinamizaram as atividades econômicas medievais com seu combate ao justo preço. 4. As teorias de Tomás de Aquino foram importantes para renovação religiosa e suas relações com a filosofia de Aristóteles. 5. A cultura muçulmana trouxe contribuições para o Ocidente, com suas descobertas em vários campos do saber. Estão corretas apenas as afirmativas: A – IV e V B – III e IV C – II e III. D – I e III

E – II e V

(UNIFESP/SP) – Universidade Federal de São Paulo – Questão 20: Terminada a Antiguidade, havia à disposição do Ocidente medieval duas concepções filosóficas fundamentais e distintas: a visão grega (resumida por Aristóteles) de que o homem foi formado para viver numa cidade, e a visão cristã (resumida por Santo Agostinho) de que o homem foi formado para viver em comunhão com Deus. Nos últimos séculos da Idade Média, com relação a essas duas filosofias, é correto afirmar que: A – foram reconciliadas por São Tomás de Aquino ao unir razão (livre-arbítrio) com revelação (fé); B – entraram em conflito e deram lugar a uma nova visão, elaborada por frades beneditinos e dominicanos; C – continuou a prevalecer a visão grega, como se pode ver nos escritos de Abelardo a Heloísa; D – sofreram um processo de adaptação para justificar a primazia do poder temporal ou secular;

E – passou a predominar a visão cristã, depois de uma longa hegemonia da visão grega.

GABARITO:
questão 1: B – questão 2: E – questão 3: B – questão 4: D – questão 5: A – questão 6: B – questão 7: A – questão 8: B – questão 9: A – questão 10: B – questão 11: C – questão 12: E – questão 13: A – questão 14: A – questão 15: B – questão 16: D – questão 17: D – questão 18: B – questão 19: A – questão 20: A

Feudalismo

(UEMS)- Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul – Questão 1: A Idade Média ocorreu aproximadamente entre os séculos V e XV. Sobre esse período pode-se afirmar que A – o seu início foi precipitado pela queda do Império Romano do Oriente com as invasões bárbaras. B – tem como fator primordial o surgimento do Cristianismo. C – nele, a sociedade feudal pode ser caracterizada como de classes distintas: oratores, belatores e laboratores, com a supremacia da primeira sobre as demais. D – nele, Carlos Magno invadiu o Império Romano, causando sua queda.

E – nele, a economia era baseada no comércio e exploração das especiarias vindas do Oriente.

(UFAM) – Universidade Federal do Amazonas – Questão 2: O triunfo do cristianismo e o estabelecimento de reinos germânicos em terras que antes eram romanas representaram uma nova fase na história ocidental: o ocaso do mundo antigo e o prelúdio dos tempos medievais, período que se estendeu por mais de dez séculos. Ao longo desse período se desenvolveu uma civilização comum que integrou elementos cristãos, greco-romanos e germânicos. Sobre o período medieval, podemos fazer a seguinte afirmação: A – O feudalismo, do ponto de vista político, representou uma pulverização do poder real em detrimento dos grandes mercadores, que aliados aos proprietários rurais garantiram o desenvolvimento urbano e comercial. B – No início do medievo os reinos germânicos, além de aderirem ao cristianismo romano, continuaram com a vitalidade das instituições urbanas, elemento mais marcante da civilização clássica; C – A servidão foi a relação de trabalho predominante no mundo medieval, que através da vassalagem, estabelecia uma série de compromissos e obrigações entre o produtor direto e o proprietário da terra; D – Entre as obrigações devidas pelos servos destaca-se a corveia ou a prestação de serviço na reserva senhorial, além da homenagem ou o serviço militar, requisitado pelo senhor em época de guerra;

E – Hegemônico ao longo do medievo, o sistema feudal caracterizou-se no plano sociojurídico pelas relações pessoais e no plano mental pela valorização dos ideais guerreiros;

(UCSAL/BA) – Universidade Católica de Salvador – Questão 3: Leia as afirmações sobre a Idade Média. I. A produção se realizava, fundamentalmente, nos feudos ou domínios e a exploração das terras era realizada através do trabalho servil. II. Os camponeses estavam submetidos à servidão e eram obrigados a pagar impostos e taxas, que variavam de região para região. III. A Igreja forjou a mentalidade da época, reforçando o predomínio dos senhores feudais (clero e nobreza), justificando os privilégios estabelecidos e oferecendo ao povo, em troca, a promessa do paraíso. IV. O comércio regional de matérias-primas e produtos artesanais é um reflexo da divisão do trabalho que se operou no interior da sociedade feudal. V. A monarquia nacional garantiu durante esse período o desenvolvimento do mercantilismo e a grande concentração de trabalhadores nas oficinas. Estão corretas apenas as afirmações A – II, III, IV e V. B – I, II, III e IV. C – I, II e V. D – III e IV. E – IV e V. (UEMS)- Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul – Questão 4: Georges Duby com sua obra As três ordens (que se tornou uma referência e hoje é corriqueiramente citada nos livros didáticos) procurou sintetizar a forma como estava dividida a sociedade feudal em: A – ricos e pobres. B – os da cidade, os do campo e os estrangeiros. C – os aristocratas, os burgueses e os operários. D – bons e maus.

E – os que rezam, os que guerreiam e os que trabalham.

(UEM/PR) – Universidade Estadual de Maringá – Questão 5: “Na Idade Média, o processo de produção predominante – o feudal – teve relações sociais e uma ordem política e cultural específicas.” VICENTINO, C. História Geral. São Paulo: Scipione, 2002. p. 111. Sobre o feudalismo na Europa Ocidental, assinale a alternativa correta: A – No feudalismo, a principal fonte de poder dos barões feudais se assentava nas manufaturas e nas companhias de comércio criadas e administradas por eles. B – Politicamente, o feudalismo pode ser caracterizado como um regime amplamente democrático, no qual servos e senhores participam igualmente da direção política e econômica da sociedade. C – O feudalismo é um sistema político e social caracterizado pela centralização do poder nas mãos do rei e pela ausência de poder nas mãos dos integrantes do clero e da nobreza. D – O comércio e as manufaturas contribuíram para o fim do feudalismo europeu ocidental na medida em que possibilitaram a ascensão social e política do Terceiro Estado e o enfraquecimento da servidão.

E – No feudalismo, a ciência e a cultura letrada se desenvolveram fora do raio de influência da Igreja Católica e dos ensinamentos bíblicos.

(MACKENZIE/SP) – Universidade Presbiteriana Mackenzie – Questão 6: Compreende-se feudalismo como um sitema de organização econômica, política e social, que vigorou na maior parte da Europa, entre os séculos IX e XV, e que se fundou essencialmente na propriedade da terra e nas relações de vassalagem. Das características apresentadas abaixo, assinale aquelas que são próprias desse sistema: I. Hierarquização da sociedade em ordens ou estados: clero, nobreza e terceiro estado. II. Grande mobilidade social, proporcionada pelas oportunidades frequentes de enrique-cimento, sobretudo graças ao comércio. III. Predominância do trabalho escravo sobre o servil, e recorrência ao emprego de mão-de-obra assalariada, nas épocas de crise. IV. Relações suserano-vassálicas baseadas nos juramentos de fidelidade e obediência. V. Atividades artesanais organizadas e regulamentadas por grêmios e corporações. A – Apenas I, II e III. B – Apenas I, II e IV. C – Apenas I, IV e V. D – Apenas III, IV e V.

E – Apenas II, III e IV.

(IFTO) – Instituto Federal do Tocantins – Questão 7: Assinale a alternativa incorreta sobre o Feudalismo: A – As principais características são: o retorno ao campo e o abandono do comércio como principal atividade econômica; a concentração de terras, ou o predomínio de grandes propriedades; e o predomínio do trabalho servil. B – A estrutura política fundamentava-se na relação de suserania e vassalagem, caracterizada pela dependência e pelo compromisso de fidelidade firmado entre dois senhores. C – A economia feudal baseava-se na atividade agrícola e a terra era o principal fator de riqueza. D – Os servos realizavam o trabalho que sustentava a estrutura feudal e estavam presos à terra em que viviam. Pagavam diversos e pesados impostos, como a corveia, talha, tostão de Pedro, banalidades e o quinto. E – A sociedade era composta por dois grupos: os proprietários e os trabalhadores que, em geral, eram servos da gleba. UNIR/RO) – Fundação Universidade Federal de Rondônia – Questão 8: A figura abaixo mostra os principais grupos sociais existentes no Ocidente feudal.

Assinale a alternativa na qual as relações feudais de produção NÃO correspondem ao texto

A partir da ilustração e de seus conhecimentos, assinale a afirmativa correta. A – A base da sociedade feudal eram os camponeses que, com seu trabalho, sustentavam os clérigos e os senhores feudais. B – A Igreja, no seu papel de defensora dos mais pobres, combatia os abusos dos senhores feudais em relação aos camponeses. C – A cavalaria, que tinha a função de proteger a sociedade, era a principal aliada dos camponeses que lutavam contra os poderes eclesiásticos. D – O rei atuava no sentido de minimizar os conflitos entre a Igreja e a cavalaria.

E – Os principais grupos sociais do Feudalismo eram os burgueses, os clérigos e os cavaleiros.

(UFG/GO) – Universidade Federal de Goiás – Questão 9: Na Baixa Idade Média (séc. XI-XV), o juramento de fidelidade e reciprocidade compunha um ritual que estabelecia uma associação central para a constituição do Feudalismo, que se caracteriza A – pelo estabelecimento de uma autoridade equânime sobre o feudo, por parte do senhor e do servo. B – pela defesa do cristianismo por parte do senhor feudal, ameaçado pelas guerras religiosas. C – pelo acordo entre os membros da nobreza senhorial, que assegurava um pacto hierárquico. D – pela manutenção dos princípios do Direito Romano, que reforçavam os laços de parentesco nos feudos.

E – pela proteção do senhor feudal aos desvalidos, que estavam expostos às epidemias recorrentes.

(UFRN/RN) – Universidade Federal do Rio Grande do Norte – Questão 10: As imagens e o fragmento textual a seguir abordam elementos essenciais do feudalismo medieval. Figura 1 – Camponês arando a terra

Assinale a alternativa na qual as relações feudais de produção NÃO correspondem ao texto


Assinale a alternativa na qual as relações feudais de produção NÃO correspondem ao texto
“O feudalismo foi constituído pela articulação entre dois eixos de relações: as relações feudo-vassálicas e as relações servis de produção. As relações feudo-vassálicas estabeleciam-se entre membros da aristocracia militar e territorial e baseavam-se no feudo, na fidelidade e na reciprocidade. As relações servis de produção estabeleciam-se entre o senhor da terra e o trabalhador e estavam baseadas na desigualdade de condições e na exploração do trabalho.” PEDRO, Antonio; LIMA, Lizânias de Souza; CARVALHO, Yvone de. História do mundo ocidental: ensino médio. São Paulo: FTD, 2005. p. 97. A partir da análise das imagens e do fragmento textual, sobre a sociedade medieval na Europa Ocidental é correto afirmar: A – A reciprocidade típica das relações entre suseranos e vassalos também estava presente nas relações servis de produção, devido às desigualdades sociais existentes entre nobres e servos. B – As relações de produção predominantes no mundo feudal estavam assentadas na exploração do trabalho dos vilões, que viviam nas comunas, base política e econômica de suseranos e vassalos. C – As relações servis de produção adquiriram importância e serviram de sustentáculo para a manutenção da aristocracia feudal, no interior da qual se estabeleceram relações de suserania e de vassalagem.

D – O desenvolvimento das relações servis de produção, graças a sua alta produtividade no final do período medieval, reforçou, ainda mais, os vínculos entre suseranos e vassalos em toda a Europa.

(UCS/RS) – Universidade de Caxias do Sul – Questão 11: A servidão e a vassalagem constituem as duas instituições fundamentais do sistema feudal, tal como ele se formou e se desenvolveu na Idade Média Ocidental. Considere as seguintes afirmativas sobre a origem e o funcionamento da servidão e da vassalagem. I. A servidão consistia no vínculo do camponês à propriedade e na sua submissão aos senhores feudais, consubstanciada no pagamento de tributos e obrigações. II. A origem da servidão remonta à crise do escravismo antigo, ocorrida na fase final do Império Romano (séculos III-V), quando gradualmente o trabalho escravo foi substituído pelo colonato (exploração do trabalho em troca de subsistência e proteção militar). III. Originária das relações militares germânicas baseadas na lealdade pessoal (“comitatus”), a vassalagem era um vínculo entre nobres em que um deles (o suserano) concedia um feudo a outro (o vassalo), que, em troca, devia prestar-lhe ajuda militar (“auxilium”) e participar dos tribunais feudais (“concilium”), entre outras obrigações (que poderiam incluir, por exemplo, o pagamento do resgate do suserano, se ele fosse capturado em guerra). Das afirmativas acima, pode-se dizer que A – apenas I está correta. B – apenas II está correta. C – I e II estão corretas. D – II e III estão corretas.

E – I, II e III estão corretas.

(UFRGS) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul – Questão 12: Uma das características do sistema feudal foi A – a conquista da terra pelo camponês, incluindo o direito de propriedade sobre ela. B – a existência de uma economia monetária, ligada à aceleração do comércio entre as diversas regiões. C – o despovoamento dos campos, em razão da fuga dos camponeses para as cidades provocada pelo agravamento do Nível de exigência no trabalho. D – a pluralidade, a descentralização e a fragmentação do poder político.

E – o confisco dos bens da Igreja e a concentração da riqueza nos grandes proprietários.

(FUVEST/SP) – Fundação Universitária para o Vestibular – Questão 13: “A instituição das corveias variava de acordo com os domínios senhoriais, e, no interior de cada um, de acordo com o estatuto jurídico dos camponeses, ou de seus mansos [parcelas de terra].” Marc Bloch. Os caracteres originais da França rural, 1952. Esta frase sobre o feudalismo trata A – da vassalagem. B – do colonato. C – do comitatus. D – da servidão.

E – da guilda.

(UFRR/RR) – Universidade Federal de Roraima – Questão 14: Com a decadência do Império Romano, a Europa se ruralizou. As atividades comerciais estavam reduzidas e concentradas em algumas regiões. O poder político estava pulverizado nas mãos de nobres e de proprietários rurais, que também controlavam os exércitos locais, as fortificações e os castelos. Na Europa feudal a vida girava em torno da grande propriedade rural, o feudo, que tendia para a autossuficiência, tendo em vista que produzia quase tudo que precisava. Sobre o Feudalismo é correto afirmar: A – Na sociedade feudal os servos, como os escravos, não tinham qualquer direito, viviam presos à terra e dela não podiam sair. B – O Feudalismo desenvolveu-se da mesma forma e com as mesmas características em toda a Europa. C – Na época feudal, a Igreja era uma instituição fraca, pois não tinha uma influência significativa nas relações entre senhores e servos. D – A sociedade feudal era estamental, ou seja, era fundamentada na origem e nas funções sociais exercidas pelas pessoas.

E – Ainda que o poder local fosse controlado pela nobreza, no sistema feudal a autoridade absoluta era exercida pelo rei.

(UNAMA/PA) – Universidade da Amazônia – Questão 15: Feudo é um termo que possivelmente veio do latim (feodum, ou do latim vulgar feudum). Ele designa a terra que o senhor feudal outorgava a seus servos ou vassalos em contrato de vassalagem. Por este contrato, comum no mundo feudal europeu da Idade Média, as obrigações eram: A – desiguais, pois o vassalo poderia plantar e ter proteção na terra feudal, em contrapartida devia cumprir uma série de obrigações como a corveia, a talha e deveres militares e de hospitalidade para com os nobres, tornando-se seu servo. B – parcialmente desiguais, pois os servos moravam nas terras senhoriais, pagavam impostos e deviam obrigações aos senhores, mas estavam livres para trocarem de senhores caso ocorressem abusos dos donos das terras. C – relativamente igualitárias, porque – tanto os senhores se beneficiavam com o trabalho e impostos dos servos – como estes recebiam terra de graça, roupa, alimentos e proteção senhorial em uma relação de trabalho livre.

D – desigual e de trabalho obrigatório e gratuito do servo para com o senhor feudal, já que este vassalo não apenas pagava impostos e tinha obrigações como a corveia, mas era tido como escravo ou propriedade de seu senhorio.

(UEPA) – Universidade do Estado do Pará – Questão 16: Ao compararmos as condições de trabalho de servos e vilões, vigentes no sistema socioeconômico feudal da Idade Média da Europa Ocidental, destaca-se, como elemento diferenciador entre ambos: A – o fato dos vilões serem pequenos proprietários de terras, mesmo que mantendo algumas obrigações para com os senhores feudais, mas sendo esta relação diferente da condição dos servos como camponeses presos à terra concedida pelo senhor feudal. B – o livre acesso dos vilões às terras comunais, enquanto que aos servos era estritamente proibido o seu uso, por conta das obrigações assumidas do servo para com o senhor feudal. C – a presença dos vilões como um fator de desequilíbrio do ordenamento estamental feudal, na medida em que se impunham como exemplos de camponeses livres frente à situação de obrigação/obediência do servo em relação ao senhor feudal. D – a condição de escravidão a que estavam submetidos os servos nos ambientes domésticos dos senhores feudais, diferenciada da situação de trabalho livre dos camponeses vilões.

E – a relação de vassalagem exclusiva dos servos em relação aos senhores proprietários de terra, enquanto os vilões permaneciam como camponeses livres.

(UEPA) – Universidade do Estado do Pará – Questão 17: “Voltei no tempo, presenciava cenas medievais. Ao fundo dessa paisagem, campos agrícolas […] e pasmem, agricultores lavrando a terra com arados manuais […]”.

Adaptado de http://www.venturas.com.br/destinos/diadia.eviajante.uol.com.br/diamong.htm. (diário de um mochileiro).


Assinale a alternativa na qual as relações feudais de produção NÃO correspondem ao texto
O cenário acima se relaciona com a descrição da paisagem medieval narrada pelo mochileiro, no excerto acima, na medida em que: A – recria o cenário descrito no diário, inserindo-o na paisagem natural do medievo, caracterizada pela utilização maciça do arado manual e presença dominante da mão de obra feminina no campo de cultivo. B – se refere à descrição dos trabalhadores, do arado manual, que auxiliava os camponeses no plantio e cultivo em feudos medievais pertencentes aos servos da gleba. C – ela completa as informações sobre o cenário medieval, contrastando as condições rudimentares do trabalho dos camponeses com as construções arquitetônicas da época. D – os trabalhadores aparecem arando a terra sem o arado manual, o que indica a inexistência desse tipo de instrumento de trabalho na sociedade medieval.

E – destaca trabalhadores realizando atividades agrícolas com técnicas e instrumentos rudimentares associando-as a um cenário exclusivamente medieval.

(UFT/TO) – Universidade Federal do Tocantins – Questão 18: Em relação ao feudalismo, assinale a alternativa errada: A – Na economia feudal a terra era a principal fonte de riqueza. Tudo que era produzido nos feudos era destinado ao consumo imediato. B – Sistema econômico, social e político que caracterizou boa parte da vida europeia no período medieval, alcançou grande expressão entre os séculos IX e XIII. C – Nesse sistema, a sociedade era estratificada, isto é, composta de estratos (camadas sociais), onde a mobilidade de uma classe para outra era extremamente difícil. D – O sistema feudal entrou em crise, de fato, no século XIV, quando observamos a chamada peste negra e a gripe espanhola, que levaram à morte praticamente 1/3 da população europeia, forçando a passagem para a idade moderna.

E – Na sociedade feudal, os laços entre o suserano e o vassalo eram celebrados por meio da homenagem.

(UFAL) – Universidade Federal de Alagoas – Questão 19: Considere a ilustração abaixo.

Assinale a alternativa na qual as relações feudais de produção NÃO correspondem ao texto

In: SERIACOPI, Gislene Campos Azevedo e Reinaldo. História – Vol. único. São Paulo: Ática, 2005 p. 110. A ilustração acima revela aspectos marcantes de um determinado contexto histórico. Com base no seu conhecimento e na ilustração, pode-se afirmar que se trata de uma A – comunidade classista com possibilidade de ascensão social. B – sociedade feudal baseada na existência de dois grupos (senhores e servos) caracterizada como estamental. C – sociedade dividida em castas, permitindo a mobilidade social. D – comunidade na qual os senhores deviam obrigações aos servos.

E – sociedade primitiva na qual o poder era exercido pelos anciãos.

(UNCISAL/AL) – Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas – Questão 20: Assinale a alternativa que caracteriza corretamente a sociedade feudal. A – Havia uma grande mobilidade social, apesar das rígidas tradições e vínculos jurídicos determinando a posição social de cada indivíduo. B – Os suseranos deviam várias obrigações aos seus vassalos, por exemplo, o serviço militar. C – A honra e a palavra tinham importância fundamental, sendo os senhores feudais ligados por um complexo sistema de obrigações e tradições. D – Os servos, como os escravos, não tinham direito à própria vida, viviam presos à terra e eram vendidos para membros do clero e senhores feudais.

E – Os vilões constituíam maior parcela da população e procuravam por outros senhores mais poderosos, jurando-lhes fidelidade e obediência.

GABARITO:
questão 1: C – questão 2: E – questão 3: B – questão 4: E – questão 5: D – questão 6: C – questão 7: B – questão 8: A – questão 9: C – questão 10: C – questão 11: E – questão 12: D – questão 13: D – questão 14: D – questão 15: A – questão 16: C – questão 17: E – questão 18: D – questão 19: B – questão 20: C