A propósito do anúncio, responda quem é o anunciante

Lógica, 15.08.2019 02:50, alves1250

17 || adaptação enade 2012u contador de tea relação entre as variáveis receita e custo de atendimento na figura abaixo é: ovalor realvalor estratégico- custo de atendimentofor6%grupo 1 grupo 2 grupo 3 grupo 4 grupo s.$ clientes 1%10%35%48%receitaceita 24% 44% 21% 19%peppers & rogers, crm séries: marketing 1 to 1.22 edição são paulo, makron books,2001. (adaptado)2xo custo cresce em alguns grupos enquanto a receita decresce.o custo de atendimento é em média alto demais.as duas estão positivamente relacionadas.​

Total de respostas: 2

1.

a) O anunciante é o resort Ocean Palace.

b) Como o nome da revista é Luxo, provavelmente o anúncio se destina a um público rico, com grande poder de compra.

c) O anúncio promove o resort Ocean Palace e seu principal objetivo é convencer seu público-alvo se se hospedar nele.

2.

a) A nova voz é a de uma criança chamada Pedrinho, que demonstra empolgação e alegria ao ter passado as férias nesse resort.

b) Como essa nova voz é a de uma criança, ela ajuda a atrair o público infantil e a convencer os país que o resort pode ser uma ótima opção de lazer para seus filhos.

3.

a) O gênero do texto de Pedrinho é um relato de memórias.

b) Provavelmente, a professora havia pedido aos alunos um texto com o tema "Minhas férias", pois Pedrinha relata como foram suas férias no resort.

c) Os aspectos gráficos que reforçam a ideia de que o texto é uma produção textual escolar é a folha rasgada no canto (lembra um caderno) e a letra manuscrita.

4.

a) adjetivos: gigantona, maiorzão e grandes

locução adjetiva: de areia.

b) O que justifica o uso desses adjetivos é a tentativa de Pedrinho de descrever com detalhes como eram as atrações do resort onde passou as férias.

Leia mais sobre anúncios em:


A propósito do anúncio, responda quem é o anunciante

A propósito do anúncio, responda quem é o anunciante

Nayadirocha @Nayadirocha

October 2019 2 2K Report

1. A propósito do anúncio, responda: a.Quem é o anunciante? b. Observe o nome da revista em que o anúncio foi publicado. levante hipóteses: Qual é o perfil do público que ele se destina? c. O que o anúncio promove e qual o seu principal objetivo? 2. Assim como no cartaz estudado, há nesse ambiente uma nova voz, além da voz do anunciante. a. De quem é essa nova voz? que sentimentos esse enunciador tem em relação ao anunciante? b. A introdução dessa Nova Voz pode ser considerada uma estratégia da linguagem publicitária para persuadir seus interlocutores. justifique essa afirmação, tendo em vista o perfil do público-alvo do anúncio. 3. "Observe a redação do Pedrinho", no alto da página. a. No capítulo anterior, você estudou alguns gênero de relato de experiências vividas. Com base nos estudos que fez, identifique o gênero do texto de Pedrinho. b. Infira: Qual foi a proposta de produção textual apresentada à classe de Pedrinho? Justifique sua resposta. c. Além do título, que aspectos gráficos reforçam a ideia de que o texto é uma produção textual escolar? 4. O texto "redação de Pedrinho" faz o uso de adjetivos e de uma locução adjetiva. a. Identifique-os.

b. Considerando o tema e a finalidade desse texto, O que justifica o emprego desses adjetivos e da locução adjetiva?



Leia este anúncio publicitário de um resort:

A propósito do anúncio, responda quem é o anunciante

FONTE: (Revista Luxo, junho de 2014.) CRÉDITOS: TOPDEZ

1. A propósito do anúncio, responda:

a. Quem é o anunciante?

b. Observe o nome da revista em que o anúncio foi publicado. Levante hipóteses: Qual é o perfil do público a que ele se destina?

c. O que o anúncio promove e qual o seu principal objetivo?

2. Assim como no cartaz estudado, há nesse anúncio uma nova voz, além da voz do anunciante.

a. De quem é essa nova voz? Que sentimento esse enunciador tem em relação ao anunciante?

b. A introdução dessa nova voz pode ser considerada uma estratégia da linguagem publicitária para persuadir seus interlocutores. Justifique essa afirmação, tendo em vista o perfil do público-alvo do anúncio.

3. Observe a "Redação de Pedrinho", no alto da página.

a. No capítulo anterior, você estudou alguns gêneros de relato de experiências vividas. Com base no estudo que fez, identifique o gênero do texto de Pedrinho.

b. Infira: Qual foi a proposta de produção textual apresentada à classe de Pedrinho? Justifique sua resposta.

c. Além do título, que aspectos gráficos reforçam a ideia de que o texto é uma produção textual escolar?

4. O texto "Redação de Pedrinho" faz uso de adjetivos e de uma locução adjetiva.

a. Identifique-os.

b. Considerando o tema e a finalidade desse texto, o que justifica o emprego desses adjetivos e da locução adjetiva?

5. Os adjetivos "gigantona" e "maiorzão" estão no aumentativo.

a. Que tipo de aumentativo foi utilizado: comparativo ou superlativo?

b. Por que esse uso é, aparentemente, redundante?

c. Que efeito de sentido o emprego dos aumentativos produz no texto?

6. O anúncio não estimula o leitor a fazer uma reserva no resort diretamente, com mensagens como "Venha para cá", "Faça uma reserva agora", etc., mas faz uso de alguns elementos que aguçam o desejo do público-alvo.

a. Com base nas respostas das questões anteriores, conclua: Quais são os elementos que o anúncio utiliza a fim de persuadir seus interlocutores?

b. Se o anunciante tivesse optado por caracterizar explicitamente o seu produto - o resort -, quais adjetivos poderia ter empregado?


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a. Quem é o anunciante?

Resposta: O resort Ocean Palace.

b. Observe o nome da revista em que o anúncio foi publicado. Levante hipóteses: Qual é o perfil do público a que ele se destina?

Resposta: Foi publicado na revista Luxo, que provavelmente se destina a um público de alto poder aquisitivo.

c. O que o anúncio promove e qual o seu principal objetivo?

Resposta: Promove o próprio resort Ocean Palace, e seu principal objetivo é incentivar pessoas de alto poder aquisitivo a se hospedar nele.

2. Assim como no cartaz estudado, há nesse anúncio uma nova voz, além da voz do anunciante.

a. De quem é essa nova voz? Que sentimento esse enunciador tem em relação ao anunciante?

Resposta: A voz é de Pedrinho, uma criança em idade escolar. Ele se mostra extremamente empolgado com o período que passou no resort anunciado.

b. A introdução dessa nova voz pode ser considerada uma estratégia da linguagem publicitária para persuadir seus interlocutores. Justifique essa afirmação, tendo em vista o perfil do público-alvo do anúncio.

Resposta: Essa nova voz faz o leitor adulto pensar no lazer dos filhos. Pode também atrair a atenção das crianças, que vão tentar convencer seus pais a se hospedar no resort.

67

3. Observe a "Redação de Pedrinho", no alto da página.

a. No capítulo anterior, você estudou alguns gêneros de relato de experiências vividas. Com base no estudo que fez, identifique o gênero do texto de Pedrinho.

Resposta: É um relato de memórias.

b. Infira: Qual foi a proposta de produção textual apresentada à classe de Pedrinho? Justifique sua resposta.

Resposta: Provavelmente, a proposta de produção de um relato com o tema Minhas férias, pois o menino conta na redação como foram suas férias no resort.

c. Além do título, que aspectos gráficos reforçam a ideia de que o texto é uma produção textual escolar?

Resposta: A impressão que é dada de o texto ter sido escrito em uma folha arrancada de um caderno e a letra manual.

4. O texto "Redação de Pedrinho" faz uso de adjetivos e de uma locução adjetiva.




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A propósito do anúncio, responda quem é o anunciante
A propósito do anúncio, responda quem é o anunciante
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Todos os direitos reservados

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Cereja, William Roberto

Português contemporâneo : diálogo, reflexão e uso, vol. 2 / William Roberto Cereja, Carolina Assis Dias Vianna, Christiane Damien Codenhoto. -- 1ª ed. -- São Paulo : Saraiva, 2016.

Suplementado pelo manual do professor.

Bibliografia.

ISBN 978-85-472-0509-6 (aluno)

ISBN 978-85-472-0510-2 (professor)

1. Português (Ensino médio) I. Vianna, Carolina Assis Dias. II. Codenhoto, Christiane Damien. III. Título.

16-02228 CDD-469.07




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Page 3

LITERATURA: O REALISMO, O NATURALISMO E O PARNASIANISMO, p. 188

Foco na imagem: O ateliê do pintor - Alegoria real, que resume um período de sete anos da minha vida artística e moral, de Gustave Courbet, p. 188

O contexto de produção e recepção do Realismo, p. 191

Meios de circulação, p. 191

O Realismo, o Naturalismo e o Parnasianismo em contexto, p. 192

Foco no texto: capítulo de Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, p. 193

Entre saberes, p. 195

LÍNGUA E LINGUAGEM: O VERBO (I), p. 197

Foco no texto: anúncio do Greenpeace, p. 197

Reflexões sobre a língua, p. 198

O tu e o vós, p. 199

Os tempos verbais, p. 200

Os modos verbais, p. 200

Formas compostas e locuções verbais, p. 202

Texto e enunciação, p. 205

PRODUÇÃO DE TEXTO: A NOTÍCIA, p. 206

Foco no texto: notícia do jornal Folha de S. Paulo, p. 206




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Page 4

a. Quantas pessoas aparecem na tela?

Resposta: Cinco pessoas.

b. Que idade elas aparentam ter?

Resposta: As duas crianças aparentam ter menos de 10 anos. O homem de cartola e a mulher no chão são adultos e aparentam ter entre 20 e 40 anos; o homem de costas e de bengala na mão parece ser mais velho e aparenta ter mais de 60 anos.

2. A tela foi pintada por Caspar Friedrich cinco anos antes de sua morte. Segundo especialistas, as duas crianças retratadas são seu filho Gustav Adolf e sua filha Agnes Adelheid; a garota mais velha, provavelmente, é sua filha Emma; o homem de cartola, seu sobrinho Johann Heinrich.

a. Conclua: Quem possivelmente é o homem que está de costas para o observador? Justifique sua resposta.

Resposta: Possivelmente é o próprio pintor, que, quando pintou a tela, já estava entrando em uma fase de velhice.

b. Que relação as personagens têm com o título da obra?

Resposta: As personagens representam as fases da vida, ou seja, a infância, a fase adulta e a velhice.

3. Observe os barcos que há na tela. Note que alguns ainda estão em águas rasas, iniciando a viagem.




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Page 5

Aimorés: inimigos da tribo tupi.

alarma: grito para chamar às armas.

alborotar: alvoroçar, agitar.

assaz: muito, bastante.

cingir: agarrar, abraçar.

estertor: agonia.

exaurido: esgotado, exausto.

falaz: enganador.

imprecação: impropério, xingamento.

mister: necessário, preciso.

Tupã: na mitologia dos índios tupis, deus do trovão, cultuado como divindade suprema.

vaga: multidão.

Fim do glossário.

1. As estrofes do canto VIII descrevem a reação do ancião tupi diante de seu filho e da tribo dos timbiras.

a. Qual é essa reação? Justifique sua resposta com elementos do texto.

Resposta: O ancião renega o filho ("meu filho não és") e passa a rogar-lhe maldições, como não ser amado pelas mulheres, não ter amigos confiáveis ("Tenham alma inconstante e falaz"), não ter sepultamento digno e viver como um "maldito" e "sozinho na terra".

b. Por que o pai reage dessa forma? Justifique sua resposta com elementos do texto.

Resposta: Ele acredita que o filho é um covarde, que temeu a morte ("Tu choraste em presença da morte") e, por isso, não era digno de pertencer a "uma tribo de nobres guerreiros".

2. Em outra parte do poema, no canto IV, no início do ritual antropofágico, o guerreiro tupi canta assim seu canto de morte:

"Então, forasteiro,

Cai prisioneiro

De um troço guerreiro

Com quem me encontrei:

O cru dessossego

Do pai fraco e cego,

Enquanto não chego,

Qual seja, - dizei!

Eu era o seu guia

Na noite sombria,

A só alegria

Que Deus lhe deixou:

Em mim se apoiava,

Em mim se firmava,

Em mim descansava,

Que filho lhe sou."

(In: Gonçalves Dias, cit.)

Logo em seguida, ele chora e pede que lhe poupem a vida. De acordo com os versos acima, qual foi o motivo de o guerreiro tupi ter pedido clemência aos timbiras? Justifique sua resposta com elementos do texto.

Resposta: O guerreiro pediu clemência porque estava preocupado com a subsistência do pai, um ancião cego e fraco ("Em mim se apoiava, / Em mim se firmava, / Em mim descansava").

3. O canto IX retrata a atitude do jovem guerreiro tupi ao ver que o pai não tinha compreendido o motivo de seu retorno.

a. Qual é essa atitude? O que ela revela? Justifique sua resposta com elementos do texto.

Resposta: O jovem tupi entra em combate contra os timbiras e os vence ("Quantas vagas de povo enfurecido / Contra um rochedo vivo se quebravam"); tal atitude revela sua bravura e destreza na luta.

b. No final do canto IX, o ancião chora e afirma: "Estas lágrimas, sim, que não desonram". Por que, nesse contexto, tais lágrimas não desonram?

Resposta: Não desonram porque não são lágrimas derramadas por causa de uma suposta covardia do filho, mas, sim, em razão da emoção de perceber a coragem e a bravura dele.

c. Conclua: De acordo com o canto IX, pode-se dizer que o jovem guerreiro será levado ao sacrifício? Justifique sua resposta com elementos do texto.

Resposta: Provavelmente sim, pois ele provou que é um guerreiro valoroso e o chefe dos timbiras afirma: "Basta, guerreiro ilustre! assaz lutaste, / E para o sacrifício é mister forças".

Boxe complementar:




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Page 6

b. O que o anúncio ironiza ao empregar esses termos?

Resposta: O jornal ironiza a pobreza de vocabulário dos brasileiros.

c. O anúncio sugere que a falta de memória linguística dos brasileiros pode ter uma causa. Qual é essa causa?

Resposta: Essa causa pode ser lapso de memória ou até a falta de familiaridade com a leitura e com palavras de uso menos corriqueiro.

d. Que efeito o uso desses termos causa no leitor?

Resposta: O anúncio provoca o humor e, assim, aproxima o leitor do produto anunciado.

4. Nos quadrinhos de Nik, no texto II, Gaturro está se preparando para ir à escola.

FONTE: Gaturro, Nik © 2008 Nik/Dist. by Universal

a. As palavras avental, mochila, livros, estojo e maçã nomeiam o quê?

Resposta: Essas palavras nomeiam as coisas que Gaturro leva à escola.



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Page 7

- Quero saber qual é o capital da empresa hoje. (patrimônio)

- A capital de Minas Gerais é Belo Horizonte. (cidade que é sede da administração estadual ou federal)

Que sentidos os substantivos grama, moral e caixa têm quando são empregados no masculino e no feminino? Dê exemplos.

Resposta: quinhentos gramas de queijo (unidade de peso) - É preciso cortar a grama. (capim) / Vamos levantar o moral da equipe. (ânimo) - Vivem agredindo a moral da sociedade. (ética) / Dirija-se ao caixa. (funcionário/a) - Pegue a caixa que está sobre a mesa. (recipiente)

Número

Como falante nativo do português, você sabe que, em nossa língua, o plural se faz com o acréscimo de -s às palavras. Veja:

dente - dentes

álbum - álbuns

mãe - mães

Agora, no ensino médio, convém que você amplie seus conhecimentos sobre o assunto. Para isso, resolva os exercícios propostos a seguir.

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APLIQUE O QUE APRENDEU

1. Alguns substantivos terminados em r, s ou z, por não apresentarem a vogal temática na forma do singular, formam o plural de maneira especial.




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Page 8

b. A repetição de palavras - normalmente vista como indesejável na construção dos textos - é um problema no conto?

Resposta: Não.

c. Compare o início e o fim do conto. Considerando-se os dois trechos, por que há a repetição de várias palavras?

Resposta: Porque o começo e o fim do conto reúnem ações que, pela manhã e à noite, são quase iguais.

d. O texto apresenta coerência e coesão textual? Se sim, de que modo elas são construídas?

Resposta: Sim. A coerência e a coesão textual são construídas com base na sequência de nomes, que se sucedem de forma lógica, mostrando uma sucessão progressiva e coerente de fatos.

5. O texto é intitulado "Circuito fechado" e, nele, não há referência explícita ao convívio da personagem com outras personagens. Ela está cercada de coisas. a. Veja alguns dos sentidos da palavra circuito:

1 linha fechada que limita uma superfície, um espaço; contorno, perímetro

Ex.: o agrônomo demarcou o c. do terreno

2 a parte periférica que cerca alguma coisa; cinto, cinturão

Ex.: o c. de muralhas da velha fortaleza

3 movimento mais ou menos circular; giro, volta

Ex.: ciclistas perfizeram o c. da lagoa

(Dicionário eletrônico Houaiss da língua portuguesa 1.0.)

Com base nesses sentidos da palavra circuito, explique o título do conto.

Resposta: A rotina mostrada no conto expressa a ideia de uma vida circular, que sempre volta ao ponto de partida (a casa, o sono), compondo um circuito. O emprego do adjetivo fechado dá ideia de uma situação opressora e que não tem saída.

b. Você acha que a personagem do conto se relacionou, durante o dia, com outras personagens? Se sim, levante hipóteses: Por que elas não foram mencionadas?

Resposta: Provavelmente sim. Elas não foram mencionadas porque há, na narrativa, a intenção de destacar as coisas que circundam a personagem, criando uma rotina desumanizada, coisificada.

c. A personagem do conto representa uma única pessoa ou um conjunto maior de pessoas?

Atenção professor: Abra a discussão com a classe. Espera-se que os alunos percebam que todos nós, menos ou mais, estamos presos a uma rotina. Portanto, o conto provoca uma reflexão sobre a condição de vida do homem contemporâneo, no geral. Fim da observação.

6. Considerando que o substantivo é a classe das palavras que nomeiam as coisas, responda: Qual é a importância, para o sentido global do conto, do emprego predominante de substantivos em sua construção?

Resposta: Esse emprego, pela constância e repetição, cria a sensação de um mundo coisificado, em que as pessoas, misturando-se às coisas, se desumanizam.

Atenção professor: Chame a atenção dos alunos para o fato de que não há referência a sentimentos (nem presença de substantivos abstratos) no texto, o que reforça a ideia de desumanização do homem e de um modo de viver eminentemente materialista. Fim da observação.

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PRODUÇÃO DE TEXTO

O relato de experiências vividas

PROJETO


O CONTEXTO DE PRODUÇÃO E RECEPÇÃO DOS TEXTOS

Quais textos você produzirá nesta unidade? Com que finalidade? Quem vai ler ou ver seus textos?

Nesta unidade, desenvolveremos o projeto Mostra de cinema - Memórias em documentário. Nessa mostra, você e os colegas exibirão vídeos documentários que produzirão na unidade, a partir dos gêneros que estudaremos no decorrer dos capítulos: relato de memória, depoimento, diário de campo, anúncio publicitário, cartaz e documentário.

O público da mostra deverá ser definido conjuntamente por você, seus colegas e o professor, e o tema central dos vídeos poderá variar conforme os interesses de vocês e as orientações dadas para a produção de texto em cada capítulo.

Quando contamos oralmente ou por escrito um episódio que fez parte de nossa vida, estamos produzindo um relato. Neste capítulo, você começou a estudar o Romantismo, movimento artístico que teve início na primeira metade do século XIX, período no qual houve numerosas viagens de expedição no Brasil, feitas tanto por estrangeiros que aqui vieram como por brasileiros. Os autores românticos Gonçalves Dias e Visconde de Taunay, no decorrer de expedições de que participaram, produziram diários e relatos que se tornaram documentos históricos, uma vez que, neles, são descritos hábitos, costumes, paisagens, vegetações, arquitetura e outras características do Brasil da época. Além de relatos, também são exemplos de documentos históricos pinturas como as que você viu na seção Literatura deste capítulo.

O caráter histórico e documental é apenas uma das nuances que os relatos podem ter. No mundo contemporâneo, as formas de relatar são múltiplas e estão presentes em diversas situações do nosso dia a dia: ao contarmos fatos cotidianos que vivenciamos; ao narrarmos acontecimentos específicos de uma viagem; ao rememorarmos episódios da infância; ao registrarmos nossas experiências em um diário ou em um blog; ao detalharmos nossa experiência profissional em um currículo. Neste capítulo, trataremos algumas delas.

Relato de memória

O relato de memória nos possibilita compartilhar com outras pessoas experiências que vivenciamos e que, de alguma maneira, tiveram um significado especial em nossa vida.

FOCO NO TEXTO

Leia o texto a seguir.

Macambúzio

Eu tinha seis anos e uma timidez paralisante. Morava no Tatuapé e era alfabetizado na Penha, na zona leste de São Paulo. Ia e voltava num ônibus escolar, daqueles que tinham uma porta só, na frente, ao lado do motor barulhento. Não os vejo mais nas ruas. Foram fracionados em vans coreanas.

Num trajeto de ida, eu já estava num banco, quieto como uma ostra, quando entrou no ônibus um garoto branquinho e sardento, do meu tamanho. Sentou-se ao meu lado e começou a tagarelar. Contou uma piada e eu sorri. Contou outra, sorri de novo. Contou uma terceira piada que eu nem ouvi, enquanto revirava a memória, à procura de algo engraçado para retribuir.

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Ele terminou a terceira história e eu emendei, orgulhoso, o que me ocorreu de mais hilariante. Tinha ouvido de minha irmã mais velha:

- Meu amor, minha vida, minha privada entupida!

O garoto ergueu as sobrancelhas, arregalou os olhos e levou uma das mãos à boca. Ele, escandalizado. Eu, petrificado. O ronco do ônibus, amplificado, ensurdecedor.

- Eu vou contar para a Diretora que você disse isso!

Entrei em pânico. Ele notou.

- Se você não me der uma bala eu vou contar para a Diretora! - ameaçou.

A chantagem foi enfática e imediata. Eu não tinha a bala. Nem o dinheiro. Prometi entregar o produto extorquido no dia seguinte. E cumpri. Fiz isso mais vezes, nos dois ou três dias que vieram depois.

Mas, em casa, à noite, aos olhos de meu pai, minha introspecção tornou-se um mistério que nem a timidez explicava. Eu não contei nada, constrangido com a barbaridade que tinha proferido a um colega. E das consequências desastrosas que aquilo teria se chegasse aos ouvidos da Diretora. Meu pai:

- Cuco (é como me chama), você anda meio macambúzio (é como se refere ao sentimento de tristeza). O que aconteceu? Por vergonha, tentei disfarçar. Mas ele insistiu e eu contei. Foi a primeira vez na vida em que experimentei a sensação física de "botar os demônios pra fora". No dia seguinte, quando o ônibus da escola se aproximou da casa do menino chantageador, não me vieram a taquicardia, a angústia. Ao me estender a mão, em cobrança da bala extorquida, ele ouviu meu primeiro discurso de improviso. Duas frases, apenas:

- Meu pai me disse que hoje não tem bala. E que eu e você vamos contar tudo isso para a Diretora.

A extorsão acabou. E começou um novo ciclo de minha infância. Todos os que ouviram essa história, nos últimos 40 anos, dividem a perplexidade entre minha ingenuidade e a precocidade do menino chantagista.

Para mim, hoje, pai de três crianças, o mais relevante ainda é o olhar de meu pai.

(William Bonner. In: Luís Colombini. Aprendi com meu pai. São Paulo: Saraiva. p. 235.)

FONTE: Nelson Provazi

1. O texto lido é o relato de um episódio vivido pelo narrador.



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- Enumere de antemão todos os detalhes que julga importante contar.

- Tenha em mente um interlocutor que não conheça as pessoas que aparecerão no relato; portanto, elas devem ser apresentadas e descritas de modo breve e objetivo.

- Situe cronologicamente os fatos.

- Mencione o(s) local(is) onde os fatos ocorreram.

- Verifique se há necessidade de especificar, com menor ou maior detalhamento, os dias e os horários dos acontecimentos.

- Empregue uma linguagem em conformidade com a norma-padrão.

- Defina se utilizará uma linguagem menos ou mais formal, de acordo com o contexto de circulação do seu relato.

ANTES DE PASSAR A LIMPO

Antes de dar seu texto por terminado, verifique:

- se há menção aos detalhes mais significativos do fato relatado;

- se as personagens envolvidas nos acontecimentos foram apresentadas e descritas de maneira breve e objetiva;




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Álvares de Azevedo

Manuel Antônio Álvares de Azevedo nasceu em 1831, na cidade de São Paulo. Mudou-se com a família para o Rio de Janeiro, onde passou a infância e realizou os estudos básicos. Originário de uma família abastada, deu continuidade aos estudos em São Paulo, onde ingressou na faculdade de Direito em 1848. Em sua vida estudantil, além de se destacar como aluno brilhante, revelou-se um talento literário precoce. Toda a obra do autor, constituída por poemas, contos, ensaios, cartas e uma peça de teatro, foi produzida enquanto ele cursava Direito. Nesse período, integrou grupos boêmios e participou da Sociedade Epicureia, associação dos estudantes de Direito que tinha como principal fonte de inspiração os textos literários e o modo de vida do poeta inglês Lorde Byron.

Em 1852, em decorrência da queda de um cavalo, morreu aos 21 anos, sem ter visto sua obra reunida e publicada em livros.

FONTE: Biblioteca Nacional

Fim do complemento.

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Em relação à prosa e ao teatro, seus contos de Noite na taverna e a peça Macário manifestam, principalmente, a influência de Byron, com a presença de elementos como a noite, o vício, a orgia, a morte, o macabro e o satânico.

FOCO NO TEXTO

Leia, a seguir, um dos poemas de Álvares de Azevedo que compõem a segunda parte da Lira dos vinte anos.

Meu anjo

Meu anjo tem o encanto, a maravilha

Da espontânea canção dos passarinhos;

Tem os seios tão alvos, tão macios

Como o pelo sedoso dos arminhos.

Triste de noite na janela a vejo

E de seus lábios o gemido escuto.

É leve a criatura vaporosa

Como a frouxa fumaça de um charuto.

Parece até que sobre a fronte angélica

Um anjo lhe depôs coroa e nimbo...

Formosa a vejo assim entre meus sonhos

Mais bela no vapor do meu cachimbo.

Como o vinho espanhol, um beijo dela

Entorna ao sangue a luz do paraíso.

Dá morte num desdém, num beijo vida,

E celestes desmaios num sorriso!

Mas quis a minha sina que seu peito

Não batesse por mim nem um minuto,

E que ela fosse leviana e bela

Como a leve fumaça de um charuto!

(In: Álvares de Azevedo. Seleção de textos, notas, estudo biográfico, histórico e crítico por Bárbara Heller, Luís Percival Leme de Brito, Marisa Philbert Lajolo. São Paulo: Abril, 1982. p. 40. Literatura Comentada.)

Glossário:

arminho: mamífero de pequeno porte nativo de regiões da Europa, Ásia e América do Norte; sua pelagem é vermelhoacastanhada no verão e branca no inverno.




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Page 11

Classificação dos adjetivos

Tradicionalmente, as gramáticas normativas classificam os adjetivos em subcategorias. Não há necessidade de memorizar esses conceitos, mas é interessante conhecê-los, em caráter de informação complementar. Os adjetivos se classificam em:

- simples: os que apresentam um único radical. Ex.: verde.

- compostos: os que apresentam dois ou mais radicais. Ex.: verde-abacate.

- uniformes: os que apresentam uma única forma para os dois gêneros. Ex.: inteligente.

- biformes: os que apresentam uma forma para cada gênero. Ex.: bonito, bonita.

Fim do complemento.

57

2. Em cada tijolo que Ágatha utiliza, há uma palavra.

a. O que são essas palavras?

Resposta: São características de Gaturro, segundo o ponto de vista de Ágatha, ou juízos de valor que ela faz sobre ele.

b. De que classe são essas palavras?

Resposta: Todas são adjetivos. Algumas delas também podem ser substantivos, dependendo do contexto, como é o caso de palhaço, maluco e estúpido.



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- Esse carro é caro pra chuchu.

- Meu tio ficou podre de rico vendendo soja.

- Essa gíria é mais velha do que andar para a frente.

- Fiquei chateado pra caramba com o que ele disse.

- Essa blusa é chique no último.

- Estou cansado pacas com toda essa correria.

Que palavras ou expressões são responsáveis pela intensificação do sentido do adjetivo, em cada enunciado?

Resposta: pela ordem: pra chuchu; podre de; mais ... do que andar para a frente; pra caramba; no último; pacas

8. Leia:


- Seu vestido é um pouco cheguei.

- A noiva do Carlos é família demais para o meu gosto.

- Esse menino é muito galinha.

- Essa banda faz um som animal.

Há, nos enunciados acima, palavras ou expressões que exercem a função de adjetivo, porém não pertencem a essa classe gramatical. Identifique a palavra ou a expressão que, em cada enunciado, está nessa situação e indique o adjetivo correspondente a ela.

Resposta: pela ordem: um pouco cheguei: extravagante; família: bem-comportada, tradicional; galinha: volúvel, inconstante; animal: maravilhoso

Boxe complementar:



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a. Identifique-os.

Resposta: Os adjetivos são gigantona, maiorzão e grandes, e a locução adjetiva é de areia.

b. Considerando o tema e a finalidade desse texto, o que justifica o emprego desses adjetivos e da locução adjetiva?

Resposta: Como Pedrinho relata as suas férias, ele procura descrever com detalhes suas atividades, caracterizando a piscina, o castelo que fez com o pai e as outras piscinas.

5. Os adjetivos gigantona e maiorzão estão no aumentativo.

a. Que tipo de aumentativo foi utilizado: comparativo ou superlativo?

Resposta: Gigantona está no superlativo sintético, e maiorzão está no superlativo relativo.

b. Por que esse uso é, aparentemente, redundante?

Resposta: Porque o emprego de sufixos -ona e -zão são desnecessários, uma vez que a palavra gigante já dá a ideia de "muito grande" e maior já é uma forma superlativa.

c. Que efeito de sentido o emprego dos aumentativos produz no texto?

Resposta: Essas formas reforçam a ideia de que Pedrinho se divertiu muito em suas férias no resort e, além disso, fazem com que o texto pareça escrito, de fato, por uma criança pequena, para quem, a partir de sua perspectiva, tudo parece exageradamente grande.

6. O anúncio não estimula o leitor a fazer uma reserva no resort diretamente, com mensagens como "Venha para cá", "Faça uma reserva agora", etc., mas faz uso de alguns elementos que aguçam o desejo do público-alvo.

a. Com base nas respostas das questões anteriores, conclua: Quais são os elementos que o anúncio utiliza a fim de persuadir seus interlocutores?

Resposta: Um relato de uma criança que se hospedou no resort e tem boas lembranças de lá; várias imagens do resort, mostrando as atividades e piscinas oferecidas; o anúncio de hospedagem gratuita, como cortesia, para duas crianças de até 10 anos.

b. Se o anunciante tivesse optado por caracterizar explicitamente o seu produto - o resort -, quais adjetivos poderia ter empregado?

Resposta pessoal. Entre outras possibilidades: amplo, divertido, aconchegante, relaxante, acessível, único.

Boxe complementar:




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Page 14

- "É isso mesmo que você leu."

- "Carrego em mim uma gota de sangue"

- "nem de longe"

- "você pode conviver comigo e com qualquer pessoa soropositiva numa boa"

- "talvez você nem tivesse notado"

- "ser soropositivo não determina quem você é"

Respostas corretas: "É isso mesmo que você leu."; "nem de longe"; "você pode conviver comigo e com qualquer pessoa soropositiva numa boa".

6. Os tamanhos das letras que compõem o enunciado em destaque e o trecho central são perceptivelmente desiguais.

a. Em geral, quais são os tamanhos adequados para letras que compõem os textos de cartazes?

Resposta: Tamanhos que possibilitem uma leitura confortável, que possa ser feita sem a necessidade de o leitor chegar muito perto do texto, pois se pressupõe que ele estará de pé e disporá de pouco tempo para fazer a leitura.

b. Discuta com os colegas e o professor: É possível considerar que, no cartaz em estudo, o uso de letras pequenas se deu por descuido e que o texto central ficou muito longo e, por isso, inadequado?

Resposta: Não.



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Page 15

Castro Alves

Antônio de Castro Alves nasceu em 1847, na cidade de Curralinho, hoje Castro Alves, na Bahia. Ainda muito jovem, mudou-se com os pais para Salvador, onde fez seus estudos básicos. Em 1864, começou a cursar Direito, em Recife. Ali frequentou a vida intelectual e boêmia, participou de grupos abolicionistas e republicanos e teve seu talento reconhecido com a declamação e a publicação de seus poemas na imprensa.

Dos 19 aos 21 anos relacionou-se com a atriz portuguesa Eugênia Câmara, a quem dedicou vários poemas. Sob a influência da atriz, escreveu a peça Gonzaga, que foi elogiada por José de Alencar e Machado de Assis. Além do reconhecimento de importantes autores da época, Castro Alves arrebatou calorosos aplausos pela intensa expressividade de sua poesia amorosa e social, no meio acadêmico, nos teatros, nos púlpitos e nos salões de Salvador, Rio de Janeiro e São Paulo.

Em 1868, em São Paulo, feriu-se acidentalmente com um tiro no pé esquerdo, amputado um ano depois. Debilitado pela cirurgia e pelo agravamento da tuberculose, regressou a Salvador, onde publicou, em 1870, Espumas flutuantes. No ano seguinte, aos 24 anos, morreu vitimado pela tuberculose. Postumamente, foram publicados Gonzaga ou a revolução de Minas, A cachoeira de Paulo Afonso e Os escravos.

FONTE: Biblioteca Nacional

Fim do complemento.

70

Castro Alves

O poeta cultivou a poesia lírica, a épica social e o drama.

As imagens impactantes e o tom eloquente, vibrante e declamatório de seus poemas renderam-lhe uma grande popularidade. Em sua poesia social, abordou temas que despertavam discussões acaloradas na época, como o da escravidão, o da liberdade e o do progresso. Mas o grande tema de sua poesia social foi, notadamente, o abolicionismo, que, por seu caráter humanitário, atingiu um grande público, indo além das camadas cultas de seu tempo. Esse foi um dos motivos pelos quais Castro Alves ficou conhecido como o "poeta dos escravos".

Na poesia épica, reunida na obra Os escravos, os poemas, concebidos com a finalidade de emocionar e convencer o ouvinte/leitor, apresentam poderosa sonoridade e imagens de grande efeito, produzidas pelo emprego de figuras de linguagem como hipérboles, comparações, antíteses, metáforas, apóstrofes, aliterações, entre outras.

Na poesia lírica, reunida na obra Espumas flutuantes, os poemas expressam um novo retrato da mulher e uma nova concepção do amor. Diferentemente da figura feminina etérea e vaporosa de Álvares de Azevedo, a mulher retratada por Castro Alves é um ser de corpo e alma, situado no tempo e no espaço. Essa representação integral da mulher não exclui, portanto, a sexualidade. O poeta apresenta, então, uma nova concepção do amor na poesia: ele reúne na figura feminina os planos espiritual e físico do amor e, assim, vai além da concepção de amor sublime, sem cair na visão oposta, a de um amor puramente carnal.

Na peça teatral Gonzaga ou a revolução de Minas, de caráter político e sentimental, o autor evoca acontecimentos em torno da Inconfidência Mineira e das principais figuras envolvidas no episódio, como Cláudio Manuel da Costa, Tiradentes e Tomás Antônio Gonzaga.

Boxe complementar:




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Page 16

O anúncio publicitário e suas variações

Há diferentes formas de produzir um anúncio publicitário, e o que determina qual é a melhor são tanto a intenção de quem produz quanto, principalmente, o perfil do público a que ele se destina. Como a intenção é persuadir os interlocutores, é importante estar atento às preferências desse público. A partir daí, não há limites para a criatividade. Veja os exemplos a seguir e observe que todos os anúncios apresentam imagens e cores chamativas, bem como o nome e o logotipo do anunciante em destaque. Como, na maioria, eles circulam em jornais e revistas, as letras não necessariamente têm tamanho muito grande e os textos em geral exploram efeitos de humor, ambiguidades, polissemia, ironia, entre outros recursos.

FONTE: Grey India

FONTE: Y &R Brasil

FONTE: Greenpeace/AlmapBBDO

FONTE: Jaepel

Fim do complemento.

68

HORA DE ESCREVER

Para divulgar a mostra de cinema que a classe realizará no final da unidade, você e seus colegas deverão produzir cartazes e anúncios publicitários.

PROJETO


Dê continuidade aos preparativos para a realização da Mostra de cinema que você e os colegas começaram a desenvolver no capítulo anterior, produzindo cartazes e anúncios para a divulgação do evento.

ANTES DE ESCREVER

Planejem o cartaz ou o anúncio, lembrando-se de:




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Page 17

c. Entre os trechos abaixo, qual deles comprova que o uso de letras pequenas no cartaz foi intencional?

- "Minhas medidas são 40 x 60 centímetros. Fui impresso em papel Alta Alvura e minha gramatura é 250."

- "Neste momento, você pode estar dando um passo para trás se perguntando se eu ofereço algum perigo."

- "E arrisco dizer que, se eu não tivesse revelado que tenho HIV, talvez você nem tivesse notado."

Resposta correta: "Neste momento, você pode estar dando um passo para trás se perguntando se eu ofereço algum perigo."

d. Com base nas respostas das questões anteriores e considerando o objetivo do cartaz, conclua: Quais efeitos o contraste entre as letras muito grandes e as letras muito pequenas tem nesse contexto?

Resposta: As letras grandes chamam a atenção do leitor para um fato inusitado e despertam sua curiosidade, enquanto as letras pequenas o obrigam a chegar perto do cartaz para ler. A proximidade do leitor com o cartaz, por sua vez, faz com que ele se envolva mais com a leitura e, em certa medida, se dê conta de que ele próprio pode ter preconceito.

Boxe complementar:




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Page 18

O "Navio negreiro" em diálogo

O grupo O Rappa, na canção "Todo camburão tem um pouco de navio negreiro", dialoga com o poema do poeta condoreiro. Veja, a seguir, um trecho da letra da canção e, se possível, ouça a música na Internet.

[...]

É mole de ver

Que em qualquer dura

O tempo passa mais lento pro negão

Quem segurava com força a chibata

Agora usa farda

Engatilha a macaca

Escolhe sempre o primeiro

Negro pra passar na revista

Pra passar na revista

Todo camburão tem um pouco

de navio negreiro

Todo camburão tem um pouco

de navio negreiro

[...]

(Alexandre Monte de Menezes/ Marcelo Lobato/Falcão/Marcelo Yuka/ Nelson Meireles. © Warner Chappell Edições Musicais Ltda.)

FONTE: Diego Matheus/Tumulto Comunicação

Fim do complemento.

FOCO NO TEXTO

Você vai ler, a seguir, um trecho da 5ª parte de "O navio negreiro - Tragédia no mar", um dos poemas da obra Os escravos, de Castro Alves. Nesse poema, publicado pela primeira vez em 1868, o poeta retrata o transporte de negros escravos ao Brasil, prática comercial proibida em 1850, com a Lei Eusébio de Queirós.

V

Senhor Deus dos desgraçados!

Dizei-me vós, Senhor Deus!

Se é loucura... se é verdade

Tanto horror perante os céus...

Ó mar! por que não apagas

Co'a esponja de tuas vagas

De teu manto este borão?...

Astros! noite! tempestades!

Rolai das imensidades!

Varrei os mares, tufão!

Quem são estes desgraçados,

Que não encontram em vós,

Mais que o rir calmo da turba

Que excita a fúria do algoz?

Quem são?... Se a estrela se cala,

Se a vaga à pressa resvala

Como um cúmplice fugaz,

Perante a noite confusa...

Dize-o tu, severa musa,

Musa libérrima, audaz!

71

São os filhos do deserto

Onde a terra esposa a luz.

Onde voa em campo aberto

A tribo dos homens nus...

São os guerreiros ousados,

Que com os tigres mosqueados

Combatem na solidão...

Homens simples, fortes, bravos.

Hoje míseros escravos

Sem luz, sem ar, sem razão...

São mulheres desgraçadas

Como Agar o foi também,

Que sedentas, alquebradas,

De longe... bem longe vêm...

Trazendo com tíbios passos,

Filhos e algemas nos braços,

N'alma - lágrimas de fel.

Como Agar sofrendo tanto

Que nem o leite do pranto

Têm que dar para Ismael...

[...]


Ontem a Serra Leoa,

A guerra, a caça ao leão,

O sono dormido à toa

Sob as tendas d'amplidão...

Hoje... o porão negro, fundo,

Infecto, apertado, imundo,

Tendo a peste por jaguar...

E o sono sempre cortado

Pelo arranco de um finado,

E o baque de um corpo ao mar...

Ontem plena liberdade,

A vontade por poder...

Hoje... cúm'lo de maldade

Nem são livres p'ra... morrer...

Prende-os a mesma corrente

- Férrea, lúgubre serpente -

Nas roscas da escravidão,

E assim roubados à morte,

Dança a lúgubre coorte

Ao som do açoite... Irrisão!...

[...] (In: Castro Alves. Seleção de textos, notas, estudo biográfico, histórico e crítico por Marisa Lajolo e Samira Campedelli. São Paulo: Abril, 1980, p. 61-3. Literatura comentada).

Glossário:



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Page 19

- definir qual será o público-alvo;

- ter em mente os locais onde os textos irão circular (se serão afixados em paredes da escola ou em muros do bairro, ou se serão publicados em algum jornal ou revista a que vocês tenham acesso);

- decidir quais estratégias serão utilizadas para persuadir o público-alvo;

- decidir se no cartaz ou no anúncio será utilizado algum outro gênero, como depoimento, relato de memória, poema, etc.;

- escolher uma imagem impactante e uma ou mais cores para destacá-la;

- criar um enunciado principal objetivo e atraente, que leve os leitores a se interessarem pelo evento;

- definir as informações essenciais que deverão constar no cartaz ou anúncio (datas, horários, programação, etc.);

- encontrar uma linguagem que fique adequada ao objetivo de vocês, escrevendo em um registro menos ou mais formal, usando figuras de linguagem, brincando com as palavras, etc.;

- utilizar tamanhos de letras adequados aos possíveis meios de circulação e aos objetivos de vocês;

- criar um logotipo ou uma assinatura que indique quem são os responsáveis pelo cartaz ou os anunciantes.

ANTES DE PASSAR A LIMPO

Antes de dar o cartaz ou o anúncio por terminado, verifiquem:

- se ele ficou adequado ao público-alvo e ao objetivo em vista;

- se foram utilizadas estratégias para chamar a atenção dos leitores;

- se ele contém uma imagem impactante e, caso tenha havido o uso de cores, se elas combinam;

- se ele contém um enunciado principal objetivo e interessante;




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Page 20

O cartaz e suas variações

Há diferentes formas de produzir um cartaz, e o que determina qual é a melhor são o objetivo e as intenções de quem o produz. Esses são também os fatores que devem influir na escolha das informações que deverão constar no cartaz. Veja os exemplos a seguir. Perceba que todos os cartazes apresentam imagens, cores chamativas e letras grandes em pelo menos um trecho. No mais, alguns divulgam eventos, outros, campanhas; alguns contêm uma data, outros, uma programação inteira; alguns fazem brincadeiras com palavras, outros são mais diretos; alguns contêm textos mais longos e em letras menores, outros, não; alguns nomeiam instituições que os apoiam, outros, apenas a instituição responsável.

FONTE: Senac

FONTE: Museu da Justiça do Estado do Rio de Janeiro

FONTE: Greenpeace/ATB Comunicações

FONTE: Associação Cultural de Capoeira São Jorge

Fim do complemento.

66

O anúncio publicitário

FOCO NO TEXTO

Leia este anúncio:

FONTE: (Revista Luxo, junho de 2014.) CRÉDITOS: TOPDEZ

1. A propósito do anúncio, responda:



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Page 21

a. um trecho em tom de apresentação pessoal;

Resposta: O trecho que vai de "Minhas medidas são" até "De verdade".

b. um trecho com informações objetivas e de utilidade pública;

Resposta: O trecho que vai de "O HIV não sobrevive" até "seringas com sangue contaminado".

c. dois trechos em tom de conversa informal.

Resposta: Os trechos que vão de "Neste momento, você pode estar" até "nem de longe" e de "Sim, você pode conviver comigo" até "talvez você nem tivesse notado".

65

5. O texto do cartaz segue as regras da norma-padrão e foi escrito em um registro que pode ser considerado pouco formal.

a. Levante hipóteses: Por que houve opção por um registro pouco formal nesse texto?

Resposta: Para simular uma conversa entre o cartaz e o leitor, aproximando-os.

b. Entre os termos e expressões a seguir, indique em seu caderno aqueles que permitem identificar o texto como pouco formal.



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Page 22

- se constam nele as informações essenciais;

- se a linguagem está adequada aos objetivos em vista;

- se o tamanho das letras e dos textos é adequado aos meios de circulação;

- se apresenta um logotipo ou uma assinatura que indique quem são os responsáveis ou os anunciantes.

69

CAPÍTULO 3 - O Romantismo no Brasil (II) - O artigo - O documentário

LITERATURA

A poesia de Castro Alves

A terceira geração romântica

No Brasil, na segunda metade do século XIX, a extinção do tráfico negreiro, ocorrida em 1850, e a emergência de novas forças econômicas - como o desenvolvimento da economia cafeeira e o crescente comércio nos centros urbanos - fomentavam mudanças de concepções, de visões de mundo e do homem. Progressivamente, ideias republicanas e abolicionistas conquistavam a intelectualidade e desafiavam os redutos conservadores (imperialistas e escravocratas) da sociedade brasileira. Foi nesse contexto que os poetas da terceira geração romântica exerceram, entre as décadas de 1860 e 1870, um importante papel na divulgação dessas novas ideias.

Tais poetas, influenciados principalmente pelo escritor francês Victor Hugo, voltaramse para os problemas sociais, deslocando o centro de atenção do "eu" para o "outro", ou seja, do mundo interior para o mundo exterior.

A terceira geração romântica foi chamada condoreira ou hugoana, em razão da influência que recebeu de Victor Hugo. O condor, ave de grande porte e altos voos, é representativo da visão que os poetas tinham de si: detentores de anseios nobres, elevados, que viam longe. Portanto, a poesia que produziram, vigorosa e retumbante, de voo alto, era o reflexo de tais anseios e um meio que acreditavam ser capaz de suscitar mudanças na mentalidade e, assim, interferir no processo social.

Castro Alves é a principal expressão poética do condoreirismo. Além dele, destacam-se também Pedro Luís (1839-1884) e Sousândrade (1833-1902), autor cuja obra se distancia, em certos aspectos, da estética romântica.

LEGENDA: Cena de 12 anos de escravidão (2013), filme baseado na vida real de Solomon Northup, um negro livre norte-americano que é feito escravo.

FONTE: Christophel Collection/Regency Enterprises/River Road Entertainment AGB Photo/Keystone Brasil

Boxe complementar:



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Page 23

a. Quem é o anunciante?

Resposta: O resort Ocean Palace.

b. Observe o nome da revista em que o anúncio foi publicado. Levante hipóteses: Qual é o perfil do público a que ele se destina?

Resposta: Foi publicado na revista Luxo, que provavelmente se destina a um público de alto poder aquisitivo.

c. O que o anúncio promove e qual o seu principal objetivo?

Resposta: Promove o próprio resort Ocean Palace, e seu principal objetivo é incentivar pessoas de alto poder aquisitivo a se hospedar nele.

2. Assim como no cartaz estudado, há nesse anúncio uma nova voz, além da voz do anunciante.

a. De quem é essa nova voz? Que sentimento esse enunciador tem em relação ao anunciante?

Resposta: A voz é de Pedrinho, uma criança em idade escolar. Ele se mostra extremamente empolgado com o período que passou no resort anunciado.

b. A introdução dessa nova voz pode ser considerada uma estratégia da linguagem publicitária para persuadir seus interlocutores. Justifique essa afirmação, tendo em vista o perfil do público-alvo do anúncio.

Resposta: Essa nova voz faz o leitor adulto pensar no lazer dos filhos. Pode também atrair a atenção das crianças, que vão tentar convencer seus pais a se hospedar no resort.

67

3. Observe a "Redação de Pedrinho", no alto da página.

a. No capítulo anterior, você estudou alguns gêneros de relato de experiências vividas. Com base no estudo que fez, identifique o gênero do texto de Pedrinho.

Resposta: É um relato de memórias.

b. Infira: Qual foi a proposta de produção textual apresentada à classe de Pedrinho? Justifique sua resposta.

Resposta: Provavelmente, a proposta de produção de um relato com o tema Minhas férias, pois o menino conta na redação como foram suas férias no resort.

c. Além do título, que aspectos gráficos reforçam a ideia de que o texto é uma produção textual escolar?

Resposta: A impressão que é dada de o texto ter sido escrito em uma folha arrancada de um caderno e a letra manual.

4. O texto "Redação de Pedrinho" faz uso de adjetivos e de uma locução adjetiva.




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Page 24

A cabana do pai Tomás

Considerado um dos clássicos da literatura universal, o livro A cabana do pai Tomás, da norte-americana Harriet Beecher Stowe, publicado em 1852, narra a emocionante história de um velho escravo negro, pai Tomás. Os sofrimentos pelos quais ele e os demais escravos que são personagens do romance passam comoveram a opinião pública norte-americana e serviram de inspiração para o movimento abolicionista do Norte dos Estados Unidos. O impacto produzido pela obra foi tão grande que o presidente Lincoln, ao conhecer a escritora, disse: "Então é a senhora a mulher que escreveu o livro que causou essa grande guerra". Ele se referia à Guerra de Secessão, travada entre os Estados escravocratas do Sul e os abolicionistas do Norte.

No Brasil do século XIX, A cabana do pai Tomás teve uma repercussão significativa no meio literário, conforme se observa em registros de escritores como José de Alencar, Machado de Assis, Joaquim Manuel de Macedo, Joaquim Nabuco e Bernardo Guimarães, autor da conhecida obra Escrava Isaura.

FONTE: Coleção Elefante

Fim do complemento.

72

Boxe complementar:




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Page 25

Agar: escrava que foi a segunda mulher do patriarca bíblico Abraão e mãe de Ismael.

alquebrado: que anda curvado, devido a cansaço, doença, etc.

coorte: conjunto numeroso de pessoas.

irrisão: escárnio, zombaria.

libérrimo: superlativo de livre.

lúgubre: que inspira grande tristeza.

mosqueado: que tem o corpo salpicado de pintas ou manchas.

musa: na mitologia da Grécia antiga, cada uma de nove deusas representadas por jovens belas e virginais, protetoras das artes e das ciências.

resvalar: passar, deslizar.

Serra Leoa: país localizado na região oeste do continente africano.

tíbio: sem vigor, sem força.

Fim do glossário.

1. O eu lírico de um poema pode-se dirigir a alguém ou a algo que esteja presente ou ausente, que seja animado ou inanimado, concreto ou abstrato, para exprimir lamentos, pedidos, censuras. Esse recurso retórico é uma figura de linguagem, chamada apóstrofe.

a. Identifique as apóstrofes empregadas nas duas primeiras estrofes do poema.

Resposta: "Senhor Deus dos desgraçados", "Senhor Deus", "Ó mar", "Astros, noites, tempestades", "tufão", "severa musa", "musa libérrima, audaz"

b. Nessas duas estrofes, que pedidos o eu lírico faz aos seus interlocutores?

Resposta: Primeiramente, pede a Deus que diga se é "loucura" ou "verdade" todos os horrores vistos no navio; depois, solicita aos elementos da natureza que reajam a tais horrores; por fim, pede à "severa musa" que lhe diga quem são os "desgraçados" a bordo do navio.

c. Que efeito o emprego das apóstrofes produz no texto?

Resposta: Maior expressividade, emoção e ênfase no tema da escravidão.

2. A partir da terceira estrofe, há uma mudança de voz no poema.

a. De quem é essa voz?

Resposta: Da "severa musa".

b. Que informações essa nova voz introduz no poema? Justifique sua resposta com elementos do texto.

Resposta: Informações sobre o passado livre e vigoroso dos negros ("Homens simples, fortes, bravos", "Ontem plena liberdade") e sobre a atual condição de escravidão, degradação e miséria deles ("Hoje míseros escravos", "São mulheres desgraçadas").

Boxe complementar:




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Page 26

Selma - Uma luta pela igualdade

Baseado em fatos reais, o filme se passa em 1965. Na conservadora cidade de Selma, o líder Martin Luther King Jr. organiza uma campanha pelo direito de voto da população negra norte-americana, até então não garantido plenamente. A trama, além de retratar um episódio da vida do líder negro, mostra também a atuação de outros heróis da luta pelo direito à igualdade entre os homens.

LEGENDA: Cena do filme Selma - Uma luta pela igualdade, de Ava DuVernay.

FONTE: Collection Christophel/Other Images

Fim do complemento.

3. Na terceira estrofe, há o retrato dos escravos negros.

a. Nessa estrofe, o poeta associa a ideia de liberdade a imagens que evocam luminosidade e movimento. Que palavras ou expressões sugerem luminosidade? Quais sugerem movimento?

Resposta: A luminosidade é sugerida em "a terra esposa a luz" e o movimento em "Onde voa em campo aberto / A tribo dos homens nus" e em "Combatem".

b. No último verso dessa estrofe, o poeta emprega uma gradação. Que efeito de sentido o uso dessa figura de linguagem produz no texto?

Resposta: Ela enfatiza o contraste vivido pelos negros, que, diferentemente do que experimentavam em liberdade, agora, na escravidão, vivenciam uma situação de grande despojamento: "Sem luz, sem ar, sem razão...".

c. Nessa gradação, aparece a expressão sem razão. De acordo com o contexto, que sentidos podem ser atribuídos a essa expressão?

Atenção professor: Abra a discussão com a classe, pois pode haver mais de uma resposta. Sugestão: Pode significar sem perspectivas de vida, sem senso lógico, como também sem consideração por parte daqueles que lhes tiram a liberdade. Fim da observação.

4. Na quarta estrofe, o poeta emprega, para retratar a figura da escrava negra, simultaneamente, uma comparação e uma hipérbole.

a. Identifique e explique tais figuras de linguagem nessa estrofe.

Resposta: Primeiramente, há comparação entre as escravas negras e a escrava Agar; a seguir, há emprego da hipérbole, em "nem o leite do pranto / Têm que dar para Ismael", ou seja, o sofrimento e a penúria de tais escravas eram tamanhos, que tudo dentro delas, até mesmo as lágrimas, acabou, secou, não restando nada para alimentar os filhos.

b. Que efeito de sentido a hipérbole produz no texto?

Resposta: A ênfase no tom trágico da cena descrita pela musa.

5. Para retratar o navio negreiro, o poeta cria também imagens que associam, simultaneamente, movimento e sonoridade.

a. Identifique na quinta estrofe palavras ou expressões que representam tais imagens.

Resposta: "arranco de um finado" e "baque de um corpo ao mar"



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